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Itinerários de uma identidade territorial na invenção do ser tocantinense / Itineraries of a territorial identity in the invention of being tocantinenseBrito, Eliseu Pereira de 07 November 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-11-07 / This thesis has as its central theme the identity forged in the territorial relations, discussed
under the bias of Human Geography. Territory and identity were analyzed in order to seek
answers to the central research problem on the existence of a “territorial tocantinense
identity”. This study aimed to analyze the constitution of territorial identity in the interface
with territory formation as identification and differentiation of/in the spaces by multiple
tocantinenses subjects. The approach proposed in the thesis is a qualitative study, using
primary and secondary sources, interviews, historical documents and census information. We
used techniques from Diagnóstico Rural Participativo – DRP for data collection through
interviews and description of Tocantins’ landscapes in fieldwork. Such data were read by
means of discourse analysis based on Nogueira (2001), and the territory was interpreted with
basis on geosymbolism proposed by Bonnemaison (1987). It was considered that the first
rupture of the territory of Goiás was in 1736, and it was the main framework of the territorial
differentiation process. Ruptures in 1809 and 1821 were the result of a non-unified goiana
identity. The subjects of the north of Goiás started to be called the nortenses by those from the
south, who, in turn, were called the goianos. The territorial singularities created in the midst
of a different world in the north of Goiás intensified over the XIX and XX centuries, and in
1956, under the Feliciano Braga command in Porto Nacional, the nortenses became the
tocantinenses, which resulted in the creation of the state of Tocantins, in 1988. The mobility
through the territory, the paths, places of work and leisure had their importance identified
within in the formation of Tocantins’ territorial identity. Therefore, the Tocantins territorial
identity is multiple and open to new territorial content, which forms a diachrony in the
process. But also, there is a temporal duration of the identity process, which we identified as a
persistence / Esta tese tem como temática central a identidade forjada nas relações territoriais, discutida
sob o viés da Geografia Humana. Território e identidade foram analisados a fim de buscar
respostas ao problema central da pesquisa sobre a existência de uma “identidade territorial
tocantinense”. Objetivou-se analisar a constituição da identidade territorial na interface da
formação do território enquanto identificação e diferenciação dos/nos espaços por múltiplos
sujeitos tocantinenses. A abordagem proposta na tese é de uma pesquisa qualitativa, com uso
de fontes primárias e secundárias, entrevistas, documentos históricos e informações
censitárias. Utilizou-se de técnicas do Diagnóstico Rural Participativo – DRP para coletas de
informações por meio de entrevistas e para descrição da paisagem tocantinense, em campo.
Essas informações foram lidas por meio da análise do discurso em Nogueira (2001) e o
território foi interpretado como uma trama geossimbólica, conforme proposto por
Bonnemaison (1987). Considerou-se que a primeira cisão do território goiano foi em 1736,
sendo esta o marco principal do processo de diferenciação territorial. As rupturas de 1809 e
1821 foram resultado de uma não identidade goiana unificada. Os sujeitos do norte de Goiás
passaram a ser chamados de nortenses em relação aos do sul, chamados, por sua vez, de
goianos. As singularidades territoriais criadas no bojo de um mundo diferenciado no norte de
Goiás se intensificaram ao longo dos séculos XIX e XX e, em 1956, sob o comando de
Feliciano Braga, em Porto Nacional, os nortenses foram denominados de tocantinenses,
intento que permaneceu com a criação do Tocantins, em 1988. A mobilidade espacial, os
caminhos, os lugares do trabalho e do ócio foram identificados sua importância na formação
da identidade territorial tocantinense. Para tanto, a identidade territorial tocantinense é
múltipla e aberta a novos conteúdos territoriais, o que forma uma diacronia no processo. Mas,
também, há uma duração temporal do processo identitário, identificado na tese como
identidade de persistência.
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