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Itinerários de uma identidade territorial na invenção do ser tocantinense / Itineraries of a territorial identity in the invention of being tocantinense

Brito, Eliseu Pereira de 07 November 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-02T17:19:13Z No. of bitstreams: 2 Tese - Eliseu Pereira de Brito - 2016.pdf: 7408438 bytes, checksum: 213b9f2628c43354743987f391be8a02 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-12-13T15:31:09Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Eliseu Pereira de Brito - 2016.pdf: 7408438 bytes, checksum: 213b9f2628c43354743987f391be8a02 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-13T15:31:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Eliseu Pereira de Brito - 2016.pdf: 7408438 bytes, checksum: 213b9f2628c43354743987f391be8a02 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-11-07 / This thesis has as its central theme the identity forged in the territorial relations, discussed under the bias of Human Geography. Territory and identity were analyzed in order to seek answers to the central research problem on the existence of a “territorial tocantinense identity”. This study aimed to analyze the constitution of territorial identity in the interface with territory formation as identification and differentiation of/in the spaces by multiple tocantinenses subjects. The approach proposed in the thesis is a qualitative study, using primary and secondary sources, interviews, historical documents and census information. We used techniques from Diagnóstico Rural Participativo – DRP for data collection through interviews and description of Tocantins’ landscapes in fieldwork. Such data were read by means of discourse analysis based on Nogueira (2001), and the territory was interpreted with basis on geosymbolism proposed by Bonnemaison (1987). It was considered that the first rupture of the territory of Goiás was in 1736, and it was the main framework of the territorial differentiation process. Ruptures in 1809 and 1821 were the result of a non-unified goiana identity. The subjects of the north of Goiás started to be called the nortenses by those from the south, who, in turn, were called the goianos. The territorial singularities created in the midst of a different world in the north of Goiás intensified over the XIX and XX centuries, and in 1956, under the Feliciano Braga command in Porto Nacional, the nortenses became the tocantinenses, which resulted in the creation of the state of Tocantins, in 1988. The mobility through the territory, the paths, places of work and leisure had their importance identified within in the formation of Tocantins’ territorial identity. Therefore, the Tocantins territorial identity is multiple and open to new territorial content, which forms a diachrony in the process. But also, there is a temporal duration of the identity process, which we identified as a persistence / Esta tese tem como temática central a identidade forjada nas relações territoriais, discutida sob o viés da Geografia Humana. Território e identidade foram analisados a fim de buscar respostas ao problema central da pesquisa sobre a existência de uma “identidade territorial tocantinense”. Objetivou-se analisar a constituição da identidade territorial na interface da formação do território enquanto identificação e diferenciação dos/nos espaços por múltiplos sujeitos tocantinenses. A abordagem proposta na tese é de uma pesquisa qualitativa, com uso de fontes primárias e secundárias, entrevistas, documentos históricos e informações censitárias. Utilizou-se de técnicas do Diagnóstico Rural Participativo – DRP para coletas de informações por meio de entrevistas e para descrição da paisagem tocantinense, em campo. Essas informações foram lidas por meio da análise do discurso em Nogueira (2001) e o território foi interpretado como uma trama geossimbólica, conforme proposto por Bonnemaison (1987). Considerou-se que a primeira cisão do território goiano foi em 1736, sendo esta o marco principal do processo de diferenciação territorial. As rupturas de 1809 e 1821 foram resultado de uma não identidade goiana unificada. Os sujeitos do norte de Goiás passaram a ser chamados de nortenses em relação aos do sul, chamados, por sua vez, de goianos. As singularidades territoriais criadas no bojo de um mundo diferenciado no norte de Goiás se intensificaram ao longo dos séculos XIX e XX e, em 1956, sob o comando de Feliciano Braga, em Porto Nacional, os nortenses foram denominados de tocantinenses, intento que permaneceu com a criação do Tocantins, em 1988. A mobilidade espacial, os caminhos, os lugares do trabalho e do ócio foram identificados sua importância na formação da identidade territorial tocantinense. Para tanto, a identidade territorial tocantinense é múltipla e aberta a novos conteúdos territoriais, o que forma uma diacronia no processo. Mas, também, há uma duração temporal do processo identitário, identificado na tese como identidade de persistência.

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