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Fatores associados ao reganho de peso após 24 meses de gastroplastia redutora em Y-de-RouxSilva, Fernanda Bassan Lopes da 13 June 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição Humana, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-11-20T11:34:55Z
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2012_FernandaBassanLopesSilva.pdf: 1940035 bytes, checksum: bd7e1570d11077df239ad32fc845b8a0 (MD5) / Introdução: A cirurgia bariátrica tem como resultados esperados a perda de peso massiva e a remissão de comorbidades. No entanto, o reganho de peso é uma realidade no pós-operatório, podendo comprometer os benefícios alcançados com a cirurgia. O presente estudo teve como objetivo investigar os fatores associados ao reganho de peso após a gastroplastia redutora em Y-de-Roux (GRYR). Métodos: Estudo transversal, que avaliou 80 indivíduos com mais de 24 meses de GRYR em um programa multiprofissional de cirurgia bariátrica. Estimou-se a prevalência de indivíduos com reganho de peso (aumento de pelo menos 10% em relação ao menor peso pós-operatório) e
foram coletadas informações sobre qualidade da dieta e consumo alimentar,
prática de atividade física, assiduidade aos serviços no pós-operatório e evolução antropométrica. Para investigar associação entre variáveis independentes sócio-econômicas, comportamentais e história antropométrica
com o desfecho reganho de peso, foi empregada regressão logística múltipla,
com cálculo da Odds Ratio (OR), com p significativo <0,05. Resultados: Entre
os pacientes avaliados, 23% apresentaram reganho de peso. O maior tempo
de cirurgia (p<0,0001), pior qualidade da dieta (p=0,005), perda de seguimento
às consultas de psicologia (χ2=5,21; p=0,02) no pós-operatório e a presença de
vômitos recorrentes (χ2=5,18; p=0,023) apresentaram associação significativa
com reganho de peso na etapa bivariada. Após controle das variáveis na etapa
multipla, apenas o tempo de cirurgia (OR 1,08; p<0,001) e a qualidade da dieta
(OR 0,95; p=0,04) foram preditores independentes deste reganho. Conclusão:
Os dados do estudo sugerem que o risco de reganho de peso aumenta com o maior tempo cirúrgico e, por isso, a cirurgia não deve ser considerada um tratamento definitivo para a obesidade. A qualidade da alimentação, identificada como fator protetor do reganho, deve ser foco de monitoramento antes e na vigência do reganho de peso. São necessários, ainda, mais estudos que esclareçam os mecanismos envolvidos no reganho de peso, para orientar o estabelecimento da intervenção mais adequada na vigência do reganho de peso. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The results expected from bariatric surgery are massive weight loss and improve or remission of comorbidities. However, weight regain is a reality in the postoperative period, which could compromise the benefits achieved after surgery. This study aimed to investigate the factors associated
with weight regain after Roux-en-Y gastric bypass (RYGB). Methods: In this
cross-sectional study, 80 subjects were evaluated after 24 months of RYGB in a
multidisciplinary bariatric surgery program. Prevalence of weight regain
(increase of at least 10% related to the lower weight achieved in post-operative)
was observed, and information about eating behavior, food intake, physical
activity, maintenance of follow-up, anthropometric evolution were evaluated.
Logistic regression was used to investigate the association between the
independent variables (socio-economic, behavioral and anthropometric history)
and weight regain, with calculation of odds ratio (OR) and using significant p <0.05. Results: Among patients, 23% had weight regain. Higher time since
surgery (p<0,0001), poorer quality of the diet (p=0,005), loss of follow-up in the
psychology appointments during postoperative period (χ2=5.21, p=0.022) and the presence of recurrent vomiting (χ2= 5.18, p =0.023) were associated with
regain in bivariate analysis. After control of variables, only time since surgery surgery (OR 1.08, p <0.001) and diet quality (OR 0.95, p = 0.04) were independent predictors of weight regain. Conclusion: These data suggest that
the risk of weight regain increases with the time after surgery and, therefore, the
operation should not be considered a definitive treatment for obesity. The diet
quality was identified as being protective against weight regain, and should be
the focus of monitoring and treatment. However, more studies are needed to
clarify the mechanisms involved, in order to guide the establishment of the most
appropriate intervention for weight regain.
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Apoio social e reganho de peso pós cirurgia bariátrica : efeitos de intervenção comportamental com cuidadoresRodrigues, Marcela Abreu 30 April 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-30T18:23:25Z
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2014_MarcelaAbreu-Rodrigues.pdf: 1117564 bytes, checksum: 0f2685fc80feb4fc32d59c926409fc8d (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-10-31T15:10:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2014_MarcelaAbreu-Rodrigues.pdf: 1117564 bytes, checksum: 0f2685fc80feb4fc32d59c926409fc8d (MD5) / A obesidade acomete cerca de 12% da população mundial, sendo uma das principais causas de internações e problemas de saúde em países desenvolvidos e no Brasil. Pesquisas na área têm concentrado esforços para promover perda e posterior manutenção do peso dos pacientes acometidos, sendo a cirurgia bariátrica um tratamento muito usado na atualidade. Entretanto, sabe-se que a possibilidade de reganho de peso atinge cerca de 30% dos pacientes operados. O apoio social tem sido diretamente relacionado com a diminuição da morbimortalidade ao promover melhora da adesão ao tratamento dos pacientes acometidos por doenças crônicas. O presente estudo, com delineamento quase experimental, com grupos experimental e controle, teve como objetivo geral: implementar procedimento de intervenção e investigar seus efeitos para o desenvolvimento do apoio social de cuidadores de pacientes bariátricos com reganho de peso, com vistas à adesão ao tratamento e perda do excesso de peso. Os objetivos específicos foram: identificar as características do suporte social de pacientes bariátricos antes e após a intervenção, em integrantes do grupo experimental (GE) e do grupo controle (GC); elaborar e implementar procedimento de intervenção com uso de técnicas comportamentais para pessoas da rede de apoio de pacientes bariátricos,visando à adequação do suporte social disponibilizado; verificar a adesão de cuidadores a comportamentos de suporte social compatíveis com as necessidades dos pacientes do grupo experimental; comparar as diferenças entre as variáveis peso e apoio social no grupo experimental e no grupo controle logo após (Momento 2 - M2) e um mês (Momento 3 - M3) depois da intervenção. Participaram do estudo seis pacientes adultos com mais de 18 meses de operados sendo um homem e cinco mulheres. A intervenção foi realizada em três cuidadores do GE, pré-selecionados pelos pacientes e consistiu em cinco sessões individuais, uma por semana, com duração de 90 minutos cada. O comportamento dos cuidadores foi avaliado pelo número de respostas autorrelatadas de fornecimento de apoio social em relação a quatro categorias comportamentais (alimentação, uso de suplementação, prática de atividade física e controle do estresse). Foram utilizados questionários sociodemográficos e da situação clínica, construídos para o estudo, e a Escala de Suporte Social, esta respondida apenas pelos pacientes. A análise de dados incluiu técnicas estatísticas descritivas e inferenciais. Os resultados revelaram que na linha de base todos os pacientes relataram níveis baixos de apoio social (M=2,3 no GE; M=2,5 no GC). Ao final da intervenção, em geral, os três cuidadores apresentaram melhora na frequência de respostas de apoio social nas categorias comportamentais trabalhadas. Para os participantes do GE houve aumento significativo dos escores médios do apoio social, se comparados aos resultados da linha de base com os momentos 2 (p =0,05) e 3 (p =0,05), o que não ocorreu com o GC. Quanto aos pesos médios, houve uma perda de peso para pessoas do GE entre a LB e o M3 (- 3,97 kg), alcançando diferença estatística significativa (p=0,05), sendo que no grupo controle houve aumento do peso médio no mesmo intervalo de tempo (+1,17kg). Os resultados indicaram a pertinência da aplicação da intervenção comportamental, dos instrumentos e das técnicas utilizadas tendo em vista os objetivos do estudo. O reduzido número de participantes e o intervalo curto da fase de seguimento levam à necessidade de parcimônia quanto à generalização dos resultados desse trabalho. Os resultados do estudo, no entanto, têm implicações práticas e científicas relevantes, podendo ser aplicadas na área de obesidade e cirurgia bariátrica. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Obesity affects about 12% of the world population, being one of the major causes of hospitalizations and health problems in developed countries and in Brazil. Research in the area has focused efforts to promote weight loss and maintenance among patients, being the bariatric surgery one the most effective treatments nowdays. However, it is known that the possibility of weight regain reaches about 30 % of the patients. Social support has been directly associated with decreased mortality since it improves treatment adherence of patients affected by chronic diseases.The present quasi-experimental design study, with experimental and control groups, had as its overall aim: to implement intervention procedures and investigate their effects on the development of social support for caregivers of bariatric patients with weight regain, aiming at treatment adherence and loss of excess weight. Specifically, the study aims to identify the characteristics of social support among bariatric patients, members of the experimental (EG) and control (CG) group, before and after the intervention; develop and implement an intervention procedure using behavioral techniques among bariatric patients’ social network, aiming at adapting the technique to the available social support; check caregivers’ adherence to social support behaviors consistent with the patients needs in the EG; compare the differences between weight loss and social support variables between experiment and control group immediately ( Moment 2 - M2 ) and one month (Moment 3 - M3 ) after the intervention . The participants were six adult patients with more than 18 months of surgery, being one man and five women. The intervention was conducted in three caregivers (GE), pre selected by patients and consisted of five 90 minute individual sessions. The behavior of caregivers was assessed by the number of self-reported responses related social support in four behavioral categories (eating behaviors, supplement use, physical activity, and stress management).Sociodemographic and clinical situation were constructed for the study, and a Social Support Scale was used and answered only by patients. Data analysis included individual and group descriptive and inferential statistical techniques. The results revealed that at baseline, all patients reported low levels of social support (M = 2.3 in EG; M = 2.5 in CG). At the end of the intervention, in general, the three caregivers showed improvement in the frequency social support responses in the four behavioral categories. For participants of GE there was a significant increase of social support mean scores between baseline, Moment 2 (p ≤ 0.05) and 3 (p ≤ 0.05), which did not occur with GC patients. As for the average weight loss for people in the EG between the LB and M3 (- 3.97 kg), achieving a statistically significant difference (p ≤ 0.05), whereas in the control group there was an increase in the average weight (+1.17 kg).The results indicated the appropriateness of the application of behavioral intervention, the instruments and techniques responding aim of the study. The small number of participants, the short interval follow-up phase, leads to the need for parsimony in the generalization of data from this work. The study results have practical and scientific implications and can be applied in the field of obesity and bariatric surgery.
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Efeito de uma mistura de cereais, sementes e grãos (“Ração Humana”) no estado nutricional de ferro e zinco, na composição corporal e na saúde óssea / Effect of the consumption of a mixture of cereals, seeds and grains (“Human Ration”) in the nutritional status of iron and zinc, body composition and bone healthEnes, Bárbara Nery 15 February 2012 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-08-11T15:09:15Z
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Previous issue date: 2012-02-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A epidemia de obesidade tem atingido todo o mundo e as prevalências têm crescido principalmente em áreas urbanas de países com renda média ou baixa. No Brasil, a prevalência é maior para o sexo feminino, atingindo cerca de 16,5% das mulheres. Ainda existem muitas dúvidas quanto aos efeitos do excesso de peso na saúde óssea. Entretanto, acredita-se que durante a redução ponderal, possíveis perdas ósseas sejam ocasionadas. Dentre os tratamentos para o excesso de peso, o uso de alimentos ricos em fibras tem sido muito orientado e utilizado. Dentro desse contexto, a indústria de alimentos tem lançado no mercado diversos produtos que visam colaborar com a perda de peso, dentre os quais está a “Ração Humana”. Trata-se de uma mistura de cereais, sementes e grãos (MC), ingredientes esses de origem vegetal, e que, isoladamente apresentam benefícios à saúde. Tais ingredientes veiculam fibra alimentar à alimentação, entretanto, a presença de fatores antinutricionais/fitoquímicos como fitatos e taninos, podem prejudicar a biodisponibilidade de minerais, como ferro e zinco. Devido à escassez de estudos na literatura sobre os reais efeitos da “Ração Humana” na saúde, este trabalho objetivou avaliar a biodisponibilidade de ferro de três versões de uma mistura de cereais, sementes e grãos (“Ração Humana”) em ratos Wistar, além de seu efeito no peso, na composição corporal, na saúde óssea, no controle da saciedade e no estado nutricional referente aos minerais ferro e zinco em mulheres com excesso de peso. O primeiro experimento teve como objetivo avaliar a biodisponibilidade de ferro em três versões de uma mistura de cereais sementes e grãos (“Ração Humana”), light (MCL), regular (MCR) e caseira (MCC) por meio do método de depleção/repleção, utilizando um nível de ferro 12mg·kg -1 . Os grupos MCL e grupo controle (GC) não diferiram quanto ao ganho de hemoglobina, eficiência de regeneração de hemoglobina e valor biológico relativo. Consequentemente apresentaram biodisponibilidade de ferro similar, 80,02 ± 36,63 e 99,99 ± 27,62, respectivamente. Os demais grupos apresentaram valores inferiores. O grupo MCR apresentou maior teor de ferro (23,2 mg·100 -1 ), contudo, o elevado teor de tanino (12,45 ± 1,2 mg·100 -1 ) pode explicar sua menor biodisponibilidade. O grupo MCL apresentou maior consumo de fibra solúvel (21,15 ±0.92 g), além de maior teor de propionato no conteúdo fecal (65,49 ± 11,08 μmol/g), e ambas as variáveis se correlacionaram positivamente (r= 0,5712; P= 0,0018). O grupo MCL apresentou menor consumo de tanino e maior consumo de fibra solúvel, o que possivelmente favoreceu a maior solubilidade e biodisponibilidade de ferro sendo fonte comparável ao sulfato ferroso. O segundo estudo teve como objetivo avaliar o efeito de consumo de MC no peso, na composição corporal, na pressão arterial, na saúde óssea, no controle da saciedade e no estado nutricional de ferro e zinco em mulheres com excesso de peso. Foi realizado um ensaio clínico em delineamento crossover, onde foram realizados dois tratamento, restrição energética de 15% associada ao consumo de MC (teste) ou consumo de um placebo (controle). Cada um deles apresentou duração de cinco semanas e houve uma semana de washout entre os tratamentos. Não houve diferença significativa em relação ao peso, composição corporal, pressão arterial e na saúde óssea. Da mesma forma, não foi possível observar diferenças entre os tratamentos quanto ao controle da saciedade. A redução ponderal foi maior no primeiro período para o tratamento controle (P= 0,0434) e para o tratamento teste no segundo período do estudo (P= 0,0086). Houve associação positiva entre densidade mineral óssea e índice de massa corporal (r=0,3956, P=0,0127). Quanto ao estado nutricional dos minerais, houve aumento significativo da hemoglobina durante o consumo de MC (P= 0,0001) e não houve prejuízos quanto à absorção de zinco. Esse trabalho permitiu a confirmação dos dados de biodisponibilidade de ferro em animais e em humanos, o que nos permite concluir que, apesar da origem vegetal dos componentes da MC, ela pode ser considerada uma boa fonte de ferro, e seu consumo diário não foi capaz de prejudicar o estado nutricional de zinco. O consumo diário de MC, entretanto, não alterou o peso, a composição corporal, a pressão arterial e o controle de saciedade de mulheres com excesso de peso. / The obesity epidemic has been a worldwide issue and the prevalence has increased mainly in urban areas of countries with medium or low income. In Brazil, the prevalence is higher for females, reaching about 16.5% of women. There are still many doubts about the effects of overweight on bone health. However, it is believed that during the weight reduction, potential bone loss may be caused. Among the treatments for overweight, the use of food rich in dietary fiber has been widely suggested and used. In this context, the food industry has launched several products on the market designed to help in weight loss, such as “Human Ration”. This is a mixture of cereals, seeds and grains (MC), composed by vegetable ingredients which present health benefits. These ingredients convey dietary fiber to the diet, however, the presence of antinutritional factors/phytochemicals such as phytate and tannins may impair the mineral bioavailability such as iron and zinc. Given the scarcity of studies addressing the actual effect of “Human Ration”, this study aimed to evaluate the iron bioavailability of a mixture of grain, seeds and grains (“Human Ration”) in Wistar rats, as well as its effect on body weight, body composition, bone health, the control of satiety and nutritional status related to iron and zinc minerals in overweight women. The first experiment aimed to evaluate the iron bioavailability in three types of a mixture of cereals, seeds and grains (“Human Ration”), light (LMC), regular (RMC) and homemade (HMC) through the depletion/repletion method, using a 12 mg·kg -1 iron level. The LMC and control group (CG) did not differ from hemoglobin gain, hemoglobin regeneration efficiency and relative biological value. Consequently it showed similar iron bioavailability, and 80.02 ± 36.63 99.99 ± 27.62, respectively. The other groups showed lower values. The RMC group showed a higher content of iron (23.2 mg·100 -1 ), however, the high tannin content (12.45 ± 1.2 mg·100 - ) may explain its lower bioavailability. The LMC group had a higher intake of soluble fiber (21.15 ± 0.92 g), and higher levels of propionate in fecal content (65.49 ± 11.08 μmol/g), and both variables were positively correlated (r= 0.5712, P = 0.0018). The LMC group had lower tannin intake and higher intake of soluble fiber, which probably favored the higher solubility and bioavailability of iron – a source similar to ferrous sulfate. The second study aimed to evaluate the effect of consumption of MC in body weight, body composition, blood pressure, bone health, control of satiety and nutritional status of iron and zinc in overweight women. It was conducted a randomized crossover clinical trial and two treatments were performed: a 15% energy restriction associated with the consumption of MC (test) or consumption of a placebo (control). Each treatment had a five-week period with a washout week between both. There were no significant difference in body weight, body composition, blood pressure and bone health. Likewise, we could not observe differences between treatments for the control of satiety. The weight loss was higher in the first period for control treatment (P = 0.0434) and for the test treatment in the second study period (P= 0.0086). There was a positive association between bone mineral density and body mass index (r= 0.3956, P= 0.0127). There was a significant increase in hemoglobin during the consumption of MC (P= 0.0001) and no losses on the absorption of zinc regarding the nutritional status of minerals. This work allowed the confirmation of data for iron bioavailability in animals and humans, which allows us to conclude that despite the vegetable components of the MC, it can be considered a good source of iron, and their daily consumption was not able to affect the nutritional status of zinc. The daily intake of MC, however, did not affect body weight, body composition, blood pressure and the control of satiety in overweight women.
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