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A macrofauna fital de Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex. Silva e sua influência na taxa de crescimento da alga em um cultivo em Ubatuba, SP. / The phytal macrofauna of Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex. Silva and its influence on the algal growth rate field cultivation at Ubatuba, SP.

Lopes Filho, Euro Silva 27 March 2007 (has links)
O presente estudo visa avaliar a influência das densidades populacionais da macrofauna vágil e semi-séssil fital sobre o crescimento da Macroalga Kappaphycus alvarezii em um cultivo experimental localizado em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Quatro talos de cada um dos morfotipos de cor verde, vermelho e marrom foram analisados nas estações de verão e inverno. Diferenças quanto às taxas de crescimento dos talos foram testadas para os fatores morfotipos de cor dos talos, estação do ano e densidades das populações da macrofauna fital, organizada em táxons e guildas por diferentes critérios. A taxa de crescimento dos talos de K. alvarezii foi significativamente diferente para o fator estação de ano, mas não para os morfotipos. As densidades das variáveis populacionais também foram testadas por diferenças entre as estações de verão e inverno. A macrofauna total se apresentou significativamente diferente para o fator estação do ano. Na análise das densidades das variáveis populacionais em separado, algumas das variáveis, entre elas a guilda dos mesoherbívoros, não apresentaram diferenças significativas para o fator estação do ano. A queda na densidade desta guilda sugere que ela não afetou a redução da produtividade entre as estações do ano. Anfípodos foram os mais abundantes, predominando organismos comedores de partículas. As correlações parciais entre as densidades de táxons e guildas da macrofauna e a taxa de crescimento dos talos dentro de cada estação do ano apontaram a densidade dos anfípodos tubícolas como a maior previsora das variações no crescimento dos talos na estação de inverno. / The present study aims to assess the influence of population densities of mobile and semi-sessile phytal macrofauna on the growth of the seaweed Kappaphycus alvarezii in field experimental cultivation at Ubatuba, northern coast of São Paulo State. Four thalli of each green, red and brown color morphotypes were analyzed in summer and winter seasons. Their growth rates were assessed and tested for differences to the factors color morphotypes, season and macrofaunal population densities, the latter being analyzed through organization of taxa and guild variables. The growth rate was significantly different for the factor season, but returned no significant differences for the morphotypes. Also, the total macrofauna was significant different for the factor season. When population densities were treated in separate, some variables, including the mesoherbivorous guild showed no significant differences through season. The drop in the density of this group suggests no effects on the growth drop between seasons. Amphipods represented the dominant group. The detritivorous-suspensivorous guild dominated the macrofauna. Partial correlations between macrofaunal taxa and guild variables and thalli growth rate within each season showed tubicolous amphipods as the most effective group accounting for the differences in algal growth rate in winter season.
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Seleção de habitat e natureza polimórfica em populações do camarão Hippolyte obliquimanus Dana, 1852 (Decapoda; Caridea) / Habitat selection and polymorphic nature in populations of the shrimp Hippolyte obliquimanus Dana, 1852 (Decapoda: Caridea)

Duarte, Rafael Campos 05 October 2011 (has links)
O polimorfismo cromático é bastante comum em diversos grupos animais, podendo ser determinado geneticamente ou induzido por pistas ambientais. A existência de padrões de cor distintos em uma espécie pode variar de acordo com o tamanho e o sexo dos indivíduos na população. Além disso, os mesmos podem se diferenciar em suas características morfológicas e reprodutivas, as quais, por sua vez, estão associadas a aspectos comportamentais, ecológicos ou fisiológicos distintos. Dessa forma, diferentes estratégias de vida, caracterizadas por custos/benefícios específicos, podem ser selecionadas para cada padrão de cor. O camarão carídeo Hippolyte obliquimanus é um membro importante da fauna de águas costeiras tropicais, vivendo em associação com bancos de algas. Apresenta dois padrões de cor distintos: o primeiro é formado por animais com coloração homogênea marrom-esverdeada (M-E), rosa (R) ou preta (P); e o segundo por animais de coloração disruptiva (D), caracterizados por indivíduos com uma listra longitudinal transparente no abdômen ou por bandas circulares coloridas ao longo do corpo. O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar possíveis mecanismos reguladores da condição polimórfica em H. obliquimanus. Para isso, foram estabelecidos três objetivos específicos, sendo que o primeiro visava quantificar a distribuição espacial dos padrões de cor entre as macroalgas Sargassum spp. e Galaxaura marginata. As algas foram coletadas em praias no Canal de São Sebastião (SP) e seguidamente processadas em laboratório, onde foram agitadas em água do mar para o desprendimento dos camarões. A densidade total de camarões (ind.kg-1 de fital) foi maior em Sargassum spp. que em G. marginata, e os morfótipos de cor se distribuíram diferentemente entre as algas. Os animais de coloração homogênea marrom-esverdeada foram mais abundantes em Sargassum spp., e os de coloração homogênea rosa e preta em G. marginata, enquanto que os animais de padrão disruptivo distribuíram-se igualmente entre as duas algas. Esses resultados indicam que a distribuição dos morfótipos está relacionada ao padrão de cor do substrato ao qual se assemelham, tornando-os possivelmente mais crípticos contra a predação. O segundo objetivo proposto foi testar em laboratório se os padrões de distribuição dos morfótipos observados em campo seriam resultado de seleção de habitat por parte dos camarões ou por um processo de alteração cromática dos mesmos, uma vez em contato com a alga hospedeira. Para testar a primeira hipótese, foram realizados experimentos de múltipla-escolha com os padrões de cor homogêneos M-E e R, sendo oferecidos ao mesmo tempo volumes iguais das algas Sargassum spp. e G marginata. Os animais marrom-esverdeados selecionaram Sargassum spp., enquanto que os de coloração rosa não mostraram preferência entre as algas. A hipótese de alteração cromática foi testada através de um experimento com os padrões de cor M-E e R, os quais foram confinados em volumes iguais e individuais das mesmas algas utilizadas anteriormente, bem como de mímicas confeccionadas com fita plástica. Em apenas cinco dias, os camarões de ambos os padrões de cor modificaram a sua coloração quando em contato com a espécie de alga cuja coloração não correspondia à sua. Nenhuma alteração cromática consistente foi observada nos animais confinados às algas mímicas, sugerindo que para os padrões de cor homogêneos, a mudança de cor é obtida através da alimentação. Dessa forma, a distribuição natural dos morfótipos é parcialmente mediada pela seleção de um habitat específico e por um processo de alteração cromática. Tal plasticidade aparentemente contribui para a redução do risco de predação na espécie. Por fim, o terceiro objetivo proposto foi caracterizar cada um dos padrões de cor de acordo com o seu tamanho, razão sexual e respectivos parâmetros reprodutivos, a fim de testar a existência de possíveis custos adicionais na manutenção da condição polimórfica na espécie. Os padrões de cor homogêneos e disruptivos não variaram quanto ao tamanho da carapaça, mas as suas frequências foram diferentes entre os sexos, sendo que os padrões homogêneos prevaleceram nas fêmeas e o padrão disruptivo nos machos. Além disso, não foram detectados custos reprodutivos adicionais associados à condição polimórfica na espécie, uma vez que nenhum dos parâmetros reprodutivos medidos foi diferente entre os padrões de cor. A manutenção de uma coloração disruptiva pelos machos, não correspondente a qualquer uma das algas, é consistente com o sistema de acasalamento por busca simples sugerido para a espécie. Nesse sistema, os machos são móveis e acasalam com o maior número de fêmeas possível, não investindo tempo e energia na guarda da mesma. Dessa forma, é provável que os custos associados à reprodução sejam diferentes para machos e fêmeas, em conformidade com a Hipótese do Nicho Dimórfico. Análises de morfometria geométrica, realizadas em camarões machos disruptivos e homogêneos, mostraram a existência de diferenças morfológicas entre os mesmos. Machos disruptivos são mais hidrodinâmicos, o que, conjuntamente com os demais resultados, sugere que estes camarões têm maior mobilidade e exercem uma função diferenciada na população. / Color morphs are commonplace in a variety of animals, and may be either genetically constrained or induced by environmental cues. They are often associated to size or sex of individuals in a given population, and may signal different behavioral, ecological or physiological attributes. Hence, alternative morph-specific strategies, involving particular cost/benefit ratios, can be selected. The tropical caridean shrimp Hippolyte obliquimanus is an important species in coastal habitats, usually associated to macroalgal beds. Two main different color morphs are easily distinguished: homogeneous, either greenish-brown (G-B), pink (P) or black (B); and disruptive (D), characterized by a transparent longitudinal band, or circular colored bands, along the body. The purpose of this study was to evaluate possible mechanisms regulating the polymorphic condition in H. obliquimanus. For that, three specific objectives were set up. First, the distribution of color morphs in two dominant shallow subtidal macroalgae, Sargassum spp. and Galaxaura marginata, was assessed. Algal samples were obtained at different sites in the São Sebastião Channel (SP), and processed shortly after to sort out shrimps. The total shrimp density was highest in Sargassum spp. and color morphs were unevenly distributed between the two algae. G-B homogeneous individuals were more abundant in Sargassum spp., while P and B ones were more abundant in G. marginata. Disruptive shrimps were equally distributed. These results indicate that distribution of color morphs is related to the color of the substrate, making these shrimps more cryptic, and hence less susceptible to predators. Second, laboratory trials were conducted to test whether field observations are due to (i) habitat selection or (ii) chromatic alteration upon contact with the host alga. To test the first hypothesis, multiple-choice experiments were run using G-B and P individuals, offering the same volume of both Sargassum and Galaxaura. G-B shrimps did select Sargassum, while P animals did not show any preference. The same morphs were used to test the second hypothesis, but now confined with equal volumes of each of the algae above and their respective plastic ribbon-tape mimics, matching their color as close as possible. In just 5 d, both morphs changed their color upon contact with natural algae of unmatched coloration. No consistent color change was observed for shrimps in contact with algal mimics, suggesting that, for homogeneous morphs, chromatic change is achieved through feeding. Therefore, the natural distribution of color morphs is at least partially explained by these two processes combined. Such plasticity apparently contributes to reduce predation risk. Lastly, color morphs were characterized according to size, sex-ratio and key reproductive parameters to verify if polymorphism in this species implies in added costs. Size of homogeneous and disruptive morphs did not differ, but homogeneous shrimps were predominantly females and disruptive individuals mostly males. No morph-specific reproductive costs were identified, since reproductive parameters did not change between morphs. The maintenance of disruptive males, lacking substrate-matching coloration, is consistent with the simple-search mating system, in which highly mobile males mate with the highest possible number of females, not investing in time or energy in guarding. If so, reproductive costs of males and females are expected to be different, in accordance with the Dimorphic Niche Hypothesis. Geometric morphometric analysis comparing disruptive and homogeneous males evidenced significant differences in body shape. Disruptive shrimps are more streamlined, further suggesting they may in fact be more mobile and play a differential role in the population.
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A macrofauna fital de Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex. Silva e sua influência na taxa de crescimento da alga em um cultivo em Ubatuba, SP. / The phytal macrofauna of Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex. Silva and its influence on the algal growth rate field cultivation at Ubatuba, SP.

Euro Silva Lopes Filho 27 March 2007 (has links)
O presente estudo visa avaliar a influência das densidades populacionais da macrofauna vágil e semi-séssil fital sobre o crescimento da Macroalga Kappaphycus alvarezii em um cultivo experimental localizado em Ubatuba, litoral norte do Estado de São Paulo. Quatro talos de cada um dos morfotipos de cor verde, vermelho e marrom foram analisados nas estações de verão e inverno. Diferenças quanto às taxas de crescimento dos talos foram testadas para os fatores morfotipos de cor dos talos, estação do ano e densidades das populações da macrofauna fital, organizada em táxons e guildas por diferentes critérios. A taxa de crescimento dos talos de K. alvarezii foi significativamente diferente para o fator estação de ano, mas não para os morfotipos. As densidades das variáveis populacionais também foram testadas por diferenças entre as estações de verão e inverno. A macrofauna total se apresentou significativamente diferente para o fator estação do ano. Na análise das densidades das variáveis populacionais em separado, algumas das variáveis, entre elas a guilda dos mesoherbívoros, não apresentaram diferenças significativas para o fator estação do ano. A queda na densidade desta guilda sugere que ela não afetou a redução da produtividade entre as estações do ano. Anfípodos foram os mais abundantes, predominando organismos comedores de partículas. As correlações parciais entre as densidades de táxons e guildas da macrofauna e a taxa de crescimento dos talos dentro de cada estação do ano apontaram a densidade dos anfípodos tubícolas como a maior previsora das variações no crescimento dos talos na estação de inverno. / The present study aims to assess the influence of population densities of mobile and semi-sessile phytal macrofauna on the growth of the seaweed Kappaphycus alvarezii in field experimental cultivation at Ubatuba, northern coast of São Paulo State. Four thalli of each green, red and brown color morphotypes were analyzed in summer and winter seasons. Their growth rates were assessed and tested for differences to the factors color morphotypes, season and macrofaunal population densities, the latter being analyzed through organization of taxa and guild variables. The growth rate was significantly different for the factor season, but returned no significant differences for the morphotypes. Also, the total macrofauna was significant different for the factor season. When population densities were treated in separate, some variables, including the mesoherbivorous guild showed no significant differences through season. The drop in the density of this group suggests no effects on the growth drop between seasons. Amphipods represented the dominant group. The detritivorous-suspensivorous guild dominated the macrofauna. Partial correlations between macrofaunal taxa and guild variables and thalli growth rate within each season showed tubicolous amphipods as the most effective group accounting for the differences in algal growth rate in winter season.
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Ecologia de ofiuroides associados a microhabitats biologicos / Ecology of brittle stars associated with biological microhabitat

Majer, Alessandra Pereira 31 January 2008 (has links)
Orientadores: Luiz F. L. Duarte, Jose R. Trigo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T12:31:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Majer_AlessandraPereira_D.pdf: 3030551 bytes, checksum: c6e4365a950d0e0b881c6e1fb0773cf6 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: A associação de ofiuróides com outras espécies marinhas é uma estratégia comum, entretanto, a influência das características do microhabitat sobre parâmetros populacionais e respostas comportamentais dos ofiuróides ainda é pouco conhecida. Este trabalho teve como objetivo investigar esta influência sobre as espécies de ofiuróides associadas às algas Amphiroa beauvoisii, Dictyota cervicornis, Galaxaura stupocaulon e Sargassum furcatum, às esponjas Amphimedon viridis e Mycale angulosa e à ascídia Phalusia nigra. Em ordem de abundância os ofiuróides observados foram: Ophiactis savignyi, Amphipholis squamata, Ophiothrix angulata, Ophiactis lymani, Ophioplocus januarii, Ophiothela sp. e Amphiodia atra. As quatro mais abundantes foram coletadas em todos os substratos amostrados, especialmente como juvenis e, de modo geral, experimentos de quimiorrecepção não indicaram uma preferência dos ofiuróides por nenhum dos hospedeiros testados. Portanto, maior abundância de ofiuróides em alguns microhabitats não pode ser atribuída a seleção ativa pelo hospedeiro, talvez sendo resultado de predação diferenciada. O maior risco de predação associado à alga calcária A. beauvoisii foi indiretamente evidenciado a partir dos resultados referentes à sinalização de alarme. Tanto A. squamata, como indivíduos de O. savignyi coletados neste microhabitat, apresentaram um reconhecimento amplo deste sinal, tanto intra como interespecífico. O mesmo não se deu para indivíduos desta última espécie amostrados em esponjas, um tipo de hospedeiro que forneceria refúgio tanto físico como químico contra a predação. O microhabitat também afetou diretamente o sucesso de recrutamento, com uma maior variabilidade sendo observada em populações associadas à alga calcária, mesmo para espécies com adaptações que resultem num aumento do número de recrutas ou numa maior chance de sobrevivência destes. Houve também uma tendência de maior mortalidade neste substrato, assim como uma menor taxa de crescimento quando comparada a populações associadas a esponjas / Resumo: A associação de ofiuróides com outras espécies marinhas é uma estratégia comum, entretanto, a influência das características do microhabitat sobre parâmetros populacionais e respostas comportamentais dos ofiuróides ainda é pouco conhecida. Este trabalho teve como objetivo investigar esta influência sobre as espécies de ofiuróides associadas às algas Amphiroa beauvoisii, Dictyota cervicornis, Galaxaura stupocaulon e Sargassum furcatum, às esponjas Amphimedon viridis e Mycale angulosa e à ascídia Phalusia nigra. Em ordem de abundância os ofiuróides observados foram: Ophiactis savignyi, Amphipholis squamata, Ophiothrix angulata, Ophiactis lymani, Ophioplocus januarii, Ophiothela sp. e Amphiodia atra. As quatro mais abundantes foram coletadas em todos os substratos amostrados, especialmente como juvenis e, de modo geral, experimentos de quimiorrecepção não indicaram uma preferência dos ofiuróides por nenhum dos hospedeiros testados. Portanto, maior abundância de ofiuróides em alguns microhabitats não pode ser atribuída a seleção ativa pelo hospedeiro, talvez sendo resultado de predação diferenciada. O maior risco de predação associado à alga calcária A. beauvoisii foi indiretamente evidenciado a partir dos resultados referentes à sinalização de alarme. Tanto A. squamata, como indivíduos de O. savignyi coletados neste microhabitat, apresentaram um reconhecimento amplo deste sinal, tanto intra como interespecífico. O mesmo não se deu para indivíduos desta última espécie amostrados em esponjas, um tipo de hospedeiro que forneceria refúgio tanto físico como químico contra a predação. O microhabitat também afetou diretamente o sucesso de recrutamento, com uma maior variabilidade sendo observada em populações associadas à alga calcária, mesmo para espécies com adaptações que resultem num aumento do número de recrutas ou numa maior chance de sobrevivência destes. Houve também uma tendência de maior mortalidade neste substrato, assim como uma menor taxa de crescimento quando comparada a populações associadas a esponjas / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Seleção de habitat e natureza polimórfica em populações do camarão Hippolyte obliquimanus Dana, 1852 (Decapoda; Caridea) / Habitat selection and polymorphic nature in populations of the shrimp Hippolyte obliquimanus Dana, 1852 (Decapoda: Caridea)

Rafael Campos Duarte 05 October 2011 (has links)
O polimorfismo cromático é bastante comum em diversos grupos animais, podendo ser determinado geneticamente ou induzido por pistas ambientais. A existência de padrões de cor distintos em uma espécie pode variar de acordo com o tamanho e o sexo dos indivíduos na população. Além disso, os mesmos podem se diferenciar em suas características morfológicas e reprodutivas, as quais, por sua vez, estão associadas a aspectos comportamentais, ecológicos ou fisiológicos distintos. Dessa forma, diferentes estratégias de vida, caracterizadas por custos/benefícios específicos, podem ser selecionadas para cada padrão de cor. O camarão carídeo Hippolyte obliquimanus é um membro importante da fauna de águas costeiras tropicais, vivendo em associação com bancos de algas. Apresenta dois padrões de cor distintos: o primeiro é formado por animais com coloração homogênea marrom-esverdeada (M-E), rosa (R) ou preta (P); e o segundo por animais de coloração disruptiva (D), caracterizados por indivíduos com uma listra longitudinal transparente no abdômen ou por bandas circulares coloridas ao longo do corpo. O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar possíveis mecanismos reguladores da condição polimórfica em H. obliquimanus. Para isso, foram estabelecidos três objetivos específicos, sendo que o primeiro visava quantificar a distribuição espacial dos padrões de cor entre as macroalgas Sargassum spp. e Galaxaura marginata. As algas foram coletadas em praias no Canal de São Sebastião (SP) e seguidamente processadas em laboratório, onde foram agitadas em água do mar para o desprendimento dos camarões. A densidade total de camarões (ind.kg-1 de fital) foi maior em Sargassum spp. que em G. marginata, e os morfótipos de cor se distribuíram diferentemente entre as algas. Os animais de coloração homogênea marrom-esverdeada foram mais abundantes em Sargassum spp., e os de coloração homogênea rosa e preta em G. marginata, enquanto que os animais de padrão disruptivo distribuíram-se igualmente entre as duas algas. Esses resultados indicam que a distribuição dos morfótipos está relacionada ao padrão de cor do substrato ao qual se assemelham, tornando-os possivelmente mais crípticos contra a predação. O segundo objetivo proposto foi testar em laboratório se os padrões de distribuição dos morfótipos observados em campo seriam resultado de seleção de habitat por parte dos camarões ou por um processo de alteração cromática dos mesmos, uma vez em contato com a alga hospedeira. Para testar a primeira hipótese, foram realizados experimentos de múltipla-escolha com os padrões de cor homogêneos M-E e R, sendo oferecidos ao mesmo tempo volumes iguais das algas Sargassum spp. e G marginata. Os animais marrom-esverdeados selecionaram Sargassum spp., enquanto que os de coloração rosa não mostraram preferência entre as algas. A hipótese de alteração cromática foi testada através de um experimento com os padrões de cor M-E e R, os quais foram confinados em volumes iguais e individuais das mesmas algas utilizadas anteriormente, bem como de mímicas confeccionadas com fita plástica. Em apenas cinco dias, os camarões de ambos os padrões de cor modificaram a sua coloração quando em contato com a espécie de alga cuja coloração não correspondia à sua. Nenhuma alteração cromática consistente foi observada nos animais confinados às algas mímicas, sugerindo que para os padrões de cor homogêneos, a mudança de cor é obtida através da alimentação. Dessa forma, a distribuição natural dos morfótipos é parcialmente mediada pela seleção de um habitat específico e por um processo de alteração cromática. Tal plasticidade aparentemente contribui para a redução do risco de predação na espécie. Por fim, o terceiro objetivo proposto foi caracterizar cada um dos padrões de cor de acordo com o seu tamanho, razão sexual e respectivos parâmetros reprodutivos, a fim de testar a existência de possíveis custos adicionais na manutenção da condição polimórfica na espécie. Os padrões de cor homogêneos e disruptivos não variaram quanto ao tamanho da carapaça, mas as suas frequências foram diferentes entre os sexos, sendo que os padrões homogêneos prevaleceram nas fêmeas e o padrão disruptivo nos machos. Além disso, não foram detectados custos reprodutivos adicionais associados à condição polimórfica na espécie, uma vez que nenhum dos parâmetros reprodutivos medidos foi diferente entre os padrões de cor. A manutenção de uma coloração disruptiva pelos machos, não correspondente a qualquer uma das algas, é consistente com o sistema de acasalamento por busca simples sugerido para a espécie. Nesse sistema, os machos são móveis e acasalam com o maior número de fêmeas possível, não investindo tempo e energia na guarda da mesma. Dessa forma, é provável que os custos associados à reprodução sejam diferentes para machos e fêmeas, em conformidade com a Hipótese do Nicho Dimórfico. Análises de morfometria geométrica, realizadas em camarões machos disruptivos e homogêneos, mostraram a existência de diferenças morfológicas entre os mesmos. Machos disruptivos são mais hidrodinâmicos, o que, conjuntamente com os demais resultados, sugere que estes camarões têm maior mobilidade e exercem uma função diferenciada na população. / Color morphs are commonplace in a variety of animals, and may be either genetically constrained or induced by environmental cues. They are often associated to size or sex of individuals in a given population, and may signal different behavioral, ecological or physiological attributes. Hence, alternative morph-specific strategies, involving particular cost/benefit ratios, can be selected. The tropical caridean shrimp Hippolyte obliquimanus is an important species in coastal habitats, usually associated to macroalgal beds. Two main different color morphs are easily distinguished: homogeneous, either greenish-brown (G-B), pink (P) or black (B); and disruptive (D), characterized by a transparent longitudinal band, or circular colored bands, along the body. The purpose of this study was to evaluate possible mechanisms regulating the polymorphic condition in H. obliquimanus. For that, three specific objectives were set up. First, the distribution of color morphs in two dominant shallow subtidal macroalgae, Sargassum spp. and Galaxaura marginata, was assessed. Algal samples were obtained at different sites in the São Sebastião Channel (SP), and processed shortly after to sort out shrimps. The total shrimp density was highest in Sargassum spp. and color morphs were unevenly distributed between the two algae. G-B homogeneous individuals were more abundant in Sargassum spp., while P and B ones were more abundant in G. marginata. Disruptive shrimps were equally distributed. These results indicate that distribution of color morphs is related to the color of the substrate, making these shrimps more cryptic, and hence less susceptible to predators. Second, laboratory trials were conducted to test whether field observations are due to (i) habitat selection or (ii) chromatic alteration upon contact with the host alga. To test the first hypothesis, multiple-choice experiments were run using G-B and P individuals, offering the same volume of both Sargassum and Galaxaura. G-B shrimps did select Sargassum, while P animals did not show any preference. The same morphs were used to test the second hypothesis, but now confined with equal volumes of each of the algae above and their respective plastic ribbon-tape mimics, matching their color as close as possible. In just 5 d, both morphs changed their color upon contact with natural algae of unmatched coloration. No consistent color change was observed for shrimps in contact with algal mimics, suggesting that, for homogeneous morphs, chromatic change is achieved through feeding. Therefore, the natural distribution of color morphs is at least partially explained by these two processes combined. Such plasticity apparently contributes to reduce predation risk. Lastly, color morphs were characterized according to size, sex-ratio and key reproductive parameters to verify if polymorphism in this species implies in added costs. Size of homogeneous and disruptive morphs did not differ, but homogeneous shrimps were predominantly females and disruptive individuals mostly males. No morph-specific reproductive costs were identified, since reproductive parameters did not change between morphs. The maintenance of disruptive males, lacking substrate-matching coloration, is consistent with the simple-search mating system, in which highly mobile males mate with the highest possible number of females, not investing in time or energy in guarding. If so, reproductive costs of males and females are expected to be different, in accordance with the Dimorphic Niche Hypothesis. Geometric morphometric analysis comparing disruptive and homogeneous males evidenced significant differences in body shape. Disruptive shrimps are more streamlined, further suggesting they may in fact be more mobile and play a differential role in the population.
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Diversidade de moluscos associados à alga parda do gênero Sargassum C. Agardh, 1820 em costões da Ilha de São Sebastião, litoral norte do Estado de São Paulo / Diversity of molluscs associated with the brown alga Sargassum C. Agardh, 1820 on shores of the island of São Sebastião, northern coast of São Paulo State

Freitas, Sarah Lemes, 1988- 01 August 2015 (has links)
Orientador: Fosca Pedini Pereira Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:48:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Freitas_SarahLemes_M.pdf: 2210165 bytes, checksum: 950d850bccc596879b69b031fcaa0f84 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A macrofauna associada a espécies de Sargassum é relativamente bem conhecida no litoral do Estado de São Paulo, porém os estudos foram realizados essencialmente em áreas continentais. Investigações sobre a malacofauna associada a Sargassum ainda são raras no país e não há comparações sobre a composição e variação das comunidades de moluscos associados a esta alga parda, em relação a faces continentais e oceânicas de ilhas. Desse modo, neste estudo, procurou-se conhecer a composição, riqueza, diversidade e distribuição geográfica dessa fauna associada a Sargassum, relacionando pontos voltados para o continente e para o oceano da ilha de São Sebastião, São Paulo, de modo a contribuir para o conhecimento da biodiversidade. A biomassa e o comprimento do Sargassum, assim como a epibiose e a composição das espécies, variaram entre as praias estudadas e entre os períodos de amostragem, porém não houve diferença entre as faces continental e oceânica. Porém, a face oceânica apresentou maiores valores de densidade de espécies de moluscos por grama de alga. A maioria dos indivíduos ocorreu no último período de amostragem, o qual foi realizado após dias de chuvas e possuiu temperaturas mais elevadas, podendo este ser um período de recrutamento de espécies, com melhores condições ambientais para reprodução e sobrevivência das espécies. A epibiose mostrou-se ser muito importante para o estabelecimento das espécies e contribuiu para valores maiores de densidade de indivíduos associados. No geral, as espécies encontradas são comuns a bancos de Sargassum, já tendo sido registradas em outros estudos. A maioria dos moluscos coletados foi composta por juvenis, mostrando que o Sargassum tem importante papel como berçário de espécies de moluscos comuns aos costões rochosos. Tais espécies encontram nesses ambientes melhores condições de sobrevivência nas fases juvenis / Abstract: The macrofauna associated with Sargassum species is relatively well known on the coast of São Paulo, in studies conducted mainly in continental shore areas. Investigations on the molluscan fauna associated with Sargassum are still rare in Brazil and there are no studies comparing the composition and variation of molluscan communities associated with this brown alga in relation to continental and oceanic islands faces. Thus, in this study, we evaluated the composition, richness, diversity and geographic distribution of these communities, comparing areas facing the continent and open ocean areas on the island of São Sebastião, São Paulo, to contribute with biodiversity knowledge. The biomass and sizes of Sargassum varied between faces and sampling periods, as well as epibiosis degree. The ocean side showed higher density of molluscans, and degrees of epibiosis. Most molluscs occurred in the last sampling period, with higher temperatures, which may be a period of species recruitment, with better environmental conditions for reproduction and survival. However, although the studied sampling periods presented differences in molluscan density, the similarity in species composition among sampling periods was high. This result suggests that the distance between the sampling periods studied not assured enough to develop that significantly distinct assemblage spatial variation. The studied faces also shared, in general, the same species but in different densities. Epibiosis proved to be very important for the establishment of associated molluscan species, and contributes to higher diversity. Overall, the species found are commonly found in Sargassum beds, and were recorded in other studies. Most were small species or juveniles of large and sessile ones, suggesting that Sargassum beds play an important role in the early stages of development of molluscan species. The present study highlights the importance of phytal systems as nursery by species common in rocky shores, since these species may find better living conditions in these environments during their juvenile stages / Mestrado / Biodiversidade Animal / Mestra em Biologia Animal

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