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Relações ecológicas entre Euryades corethrus BOISDUVAL e Euryades. duponchelii LUCAS (LEPDOPTERA: TROIDINI) avaliadas através de modelagem preditiva de distribuição de espécies e interações com suas plantas hospedeiras e biogeografiaAtencio, Guilherme Wagner Gutierrez January 2014 (has links)
Euryades corethrus e Euryades duponchelii são duas espécies de borboletas classificadas na família Papilionidae, que se distribuem nas províncias biogeográficas do Chaco e Pampa ao longo da Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. Os registros de ocorrência, obtidos através de levantamento em coleções entomológicas e inventariamentos de fauna presentes na literatura, sugerem que não há grande sobreposição ecológica entre estas espécies, apesar delas utilizarem as mesmas plantas como hospedeiras (Aristolochia sessilifolia, Aristolochia fimbriata, Aristolochia lingua, Aristolochia angustifolia e Aristolochia labiata). De acordo com os registros obtidos, as populações de ambas as espécies apresentam distribuições que sugerem uma especiação por alopatria. Contudo, como não existem barreiras geográficas à dispersão das espécies, os motivos de tal separação espacial entre as populações não são conhecidos. O objetivo deste trabalho é estudar os fatores ecológicos que possam estar relacionados às distribuições geográficas das duas espécies de Euryades. Inicialmente foi feita uma modelagem preditiva de distribuição (MPD) para as duas espécies de borboletas, utilizando para tanto as ocorrências registradas em coleções e publicações científicas. A seguir, o mesmo procedimento foi aplicado às plantas hospedeiras, a fim de relacionar a área de distribuição das borboletas com o recurso alimentar dos imaturos. A análise da sobreposição entre estas MPDs não demonstrou relação entre a ocorrência da borboleta com uma espécie particular de Aristolochia. Entre as espécies de Euryades foi verificada sobreposição de ocorrência, o que sugere requerimentos ecológicos similares, hipótese corroborada pela análise de NMDS (Nonmetric Multidimensional Scaling). A análise Panbiogeográfica suporta a hipótese de que um processo biogeográfico histórico possa ter causado a separação de uma espécie ancestral nas duas atuais. Possivelmente tenha ocorrido uma especiação por alopatria, o que levou as duas populações separadas a evoluírem adaptações específicas às condições microecológicas as quais foram submetidas.
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Relações ecológicas entre Euryades corethrus BOISDUVAL e Euryades. duponchelii LUCAS (LEPDOPTERA: TROIDINI) avaliadas através de modelagem preditiva de distribuição de espécies e interações com suas plantas hospedeiras e biogeografiaAtencio, Guilherme Wagner Gutierrez January 2014 (has links)
Euryades corethrus e Euryades duponchelii são duas espécies de borboletas classificadas na família Papilionidae, que se distribuem nas províncias biogeográficas do Chaco e Pampa ao longo da Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. Os registros de ocorrência, obtidos através de levantamento em coleções entomológicas e inventariamentos de fauna presentes na literatura, sugerem que não há grande sobreposição ecológica entre estas espécies, apesar delas utilizarem as mesmas plantas como hospedeiras (Aristolochia sessilifolia, Aristolochia fimbriata, Aristolochia lingua, Aristolochia angustifolia e Aristolochia labiata). De acordo com os registros obtidos, as populações de ambas as espécies apresentam distribuições que sugerem uma especiação por alopatria. Contudo, como não existem barreiras geográficas à dispersão das espécies, os motivos de tal separação espacial entre as populações não são conhecidos. O objetivo deste trabalho é estudar os fatores ecológicos que possam estar relacionados às distribuições geográficas das duas espécies de Euryades. Inicialmente foi feita uma modelagem preditiva de distribuição (MPD) para as duas espécies de borboletas, utilizando para tanto as ocorrências registradas em coleções e publicações científicas. A seguir, o mesmo procedimento foi aplicado às plantas hospedeiras, a fim de relacionar a área de distribuição das borboletas com o recurso alimentar dos imaturos. A análise da sobreposição entre estas MPDs não demonstrou relação entre a ocorrência da borboleta com uma espécie particular de Aristolochia. Entre as espécies de Euryades foi verificada sobreposição de ocorrência, o que sugere requerimentos ecológicos similares, hipótese corroborada pela análise de NMDS (Nonmetric Multidimensional Scaling). A análise Panbiogeográfica suporta a hipótese de que um processo biogeográfico histórico possa ter causado a separação de uma espécie ancestral nas duas atuais. Possivelmente tenha ocorrido uma especiação por alopatria, o que levou as duas populações separadas a evoluírem adaptações específicas às condições microecológicas as quais foram submetidas.
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Relações ecológicas entre Euryades corethrus BOISDUVAL e Euryades. duponchelii LUCAS (LEPDOPTERA: TROIDINI) avaliadas através de modelagem preditiva de distribuição de espécies e interações com suas plantas hospedeiras e biogeografiaAtencio, Guilherme Wagner Gutierrez January 2014 (has links)
Euryades corethrus e Euryades duponchelii são duas espécies de borboletas classificadas na família Papilionidae, que se distribuem nas províncias biogeográficas do Chaco e Pampa ao longo da Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. Os registros de ocorrência, obtidos através de levantamento em coleções entomológicas e inventariamentos de fauna presentes na literatura, sugerem que não há grande sobreposição ecológica entre estas espécies, apesar delas utilizarem as mesmas plantas como hospedeiras (Aristolochia sessilifolia, Aristolochia fimbriata, Aristolochia lingua, Aristolochia angustifolia e Aristolochia labiata). De acordo com os registros obtidos, as populações de ambas as espécies apresentam distribuições que sugerem uma especiação por alopatria. Contudo, como não existem barreiras geográficas à dispersão das espécies, os motivos de tal separação espacial entre as populações não são conhecidos. O objetivo deste trabalho é estudar os fatores ecológicos que possam estar relacionados às distribuições geográficas das duas espécies de Euryades. Inicialmente foi feita uma modelagem preditiva de distribuição (MPD) para as duas espécies de borboletas, utilizando para tanto as ocorrências registradas em coleções e publicações científicas. A seguir, o mesmo procedimento foi aplicado às plantas hospedeiras, a fim de relacionar a área de distribuição das borboletas com o recurso alimentar dos imaturos. A análise da sobreposição entre estas MPDs não demonstrou relação entre a ocorrência da borboleta com uma espécie particular de Aristolochia. Entre as espécies de Euryades foi verificada sobreposição de ocorrência, o que sugere requerimentos ecológicos similares, hipótese corroborada pela análise de NMDS (Nonmetric Multidimensional Scaling). A análise Panbiogeográfica suporta a hipótese de que um processo biogeográfico histórico possa ter causado a separação de uma espécie ancestral nas duas atuais. Possivelmente tenha ocorrido uma especiação por alopatria, o que levou as duas populações separadas a evoluírem adaptações específicas às condições microecológicas as quais foram submetidas.
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Biologia populacional e uso de planta hospedeira em Battus polydamas polydamas e Battus polystictus polystictus (Troidini, Papilionidae)Scalco, Vanessa Willems January 2014 (has links)
Estudos sobre a diversidade e estrutura de populações em ambientes naturais, tanto preservados e como impactados, são importantes ferramentas para programas de conservação ambiental. Nesse sentido, pesquisas com foco em estudos populacionais de borboletas têm sido amplamente utilizadas para o aperfeiçoamento do conhecimento sobre a biologia e ecologia das espécies. Duas espécies do gênero Battus são encontradas no sul do Brasil: Battus polystictus e Battus polydamas. Apesar destas borboletas utilizarem como hospedeiras somente plantas do gênero Aristolochia, e de serem filogeneticamente muito próximas, ambas espécies apresentam hábitos ecológicos bastante distintos. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica das populações de B. polydamas e B. polystictus ao longo de um ciclo anual, relacionando os padrões observados com a variação nos requerimentos ecológicos das espécies em função das condições climáticas, disponibilidade de recursos alimentares e de desempenho larval em diferentes plantas hospedeiras. As populações foram analisadas através de marcação-recaptura para estimar os padrões populacionais. As borboletas foram capturadas com rede entomológica, marcadas, analisadas e soltas no mesmo local de captura. Em laboratório, os testes de preferência alimentar e desempenho foram realizados em condições controladas de temperatura (25°C) e fotoperíodo (16L:8E), nos seguintes tratamentos: Battus polydamas x A.triangularis (n=60); Battus polydamas x A.sessilifolia (n=60); Battus polystictus x A.triangularis (n=15); Battus polystictus x A.sessilifolia (n=15). Os resultados deste trabalho mostraram que B. polydamas e B. polystictus têm requerimentos ecológicos diferentes, sendo a primeira mais tolerante a alterações ambientais. As populações das duas espécies de Battus não foram constantes no tempo, havendo variações estruturais e de densidade ao longo do ano. Os experimentos em laboratório mostraram que ambas as espécies de borboletas aceitam e podem se desenvolver nas plantas testadas, porém com desempenhos diferentes. Enquanto B. polydamas utiliza as hospedeiras de maneira equivalente, B. polystictus tem melhor desempenho em A. triangularis. De modo geral, os resultados obtidos sugerem que as dinâmicas das populações para ambas as espécies são influenciados principalmente pela estruturação ambiental dos habitats e pela disponibilidade de plantas hospedeiras. Os dados também sugerem que, quando em sintopia, ambas as espécies utilizem de maneira diferencial os recursos larvais disponíveis.
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Biologia populacional e uso de planta hospedeira em Battus polydamas polydamas e Battus polystictus polystictus (Troidini, Papilionidae)Scalco, Vanessa Willems January 2014 (has links)
Estudos sobre a diversidade e estrutura de populações em ambientes naturais, tanto preservados e como impactados, são importantes ferramentas para programas de conservação ambiental. Nesse sentido, pesquisas com foco em estudos populacionais de borboletas têm sido amplamente utilizadas para o aperfeiçoamento do conhecimento sobre a biologia e ecologia das espécies. Duas espécies do gênero Battus são encontradas no sul do Brasil: Battus polystictus e Battus polydamas. Apesar destas borboletas utilizarem como hospedeiras somente plantas do gênero Aristolochia, e de serem filogeneticamente muito próximas, ambas espécies apresentam hábitos ecológicos bastante distintos. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica das populações de B. polydamas e B. polystictus ao longo de um ciclo anual, relacionando os padrões observados com a variação nos requerimentos ecológicos das espécies em função das condições climáticas, disponibilidade de recursos alimentares e de desempenho larval em diferentes plantas hospedeiras. As populações foram analisadas através de marcação-recaptura para estimar os padrões populacionais. As borboletas foram capturadas com rede entomológica, marcadas, analisadas e soltas no mesmo local de captura. Em laboratório, os testes de preferência alimentar e desempenho foram realizados em condições controladas de temperatura (25°C) e fotoperíodo (16L:8E), nos seguintes tratamentos: Battus polydamas x A.triangularis (n=60); Battus polydamas x A.sessilifolia (n=60); Battus polystictus x A.triangularis (n=15); Battus polystictus x A.sessilifolia (n=15). Os resultados deste trabalho mostraram que B. polydamas e B. polystictus têm requerimentos ecológicos diferentes, sendo a primeira mais tolerante a alterações ambientais. As populações das duas espécies de Battus não foram constantes no tempo, havendo variações estruturais e de densidade ao longo do ano. Os experimentos em laboratório mostraram que ambas as espécies de borboletas aceitam e podem se desenvolver nas plantas testadas, porém com desempenhos diferentes. Enquanto B. polydamas utiliza as hospedeiras de maneira equivalente, B. polystictus tem melhor desempenho em A. triangularis. De modo geral, os resultados obtidos sugerem que as dinâmicas das populações para ambas as espécies são influenciados principalmente pela estruturação ambiental dos habitats e pela disponibilidade de plantas hospedeiras. Os dados também sugerem que, quando em sintopia, ambas as espécies utilizem de maneira diferencial os recursos larvais disponíveis.
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Biologia populacional e uso de planta hospedeira em Battus polydamas polydamas e Battus polystictus polystictus (Troidini, Papilionidae)Scalco, Vanessa Willems January 2014 (has links)
Estudos sobre a diversidade e estrutura de populações em ambientes naturais, tanto preservados e como impactados, são importantes ferramentas para programas de conservação ambiental. Nesse sentido, pesquisas com foco em estudos populacionais de borboletas têm sido amplamente utilizadas para o aperfeiçoamento do conhecimento sobre a biologia e ecologia das espécies. Duas espécies do gênero Battus são encontradas no sul do Brasil: Battus polystictus e Battus polydamas. Apesar destas borboletas utilizarem como hospedeiras somente plantas do gênero Aristolochia, e de serem filogeneticamente muito próximas, ambas espécies apresentam hábitos ecológicos bastante distintos. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar a dinâmica das populações de B. polydamas e B. polystictus ao longo de um ciclo anual, relacionando os padrões observados com a variação nos requerimentos ecológicos das espécies em função das condições climáticas, disponibilidade de recursos alimentares e de desempenho larval em diferentes plantas hospedeiras. As populações foram analisadas através de marcação-recaptura para estimar os padrões populacionais. As borboletas foram capturadas com rede entomológica, marcadas, analisadas e soltas no mesmo local de captura. Em laboratório, os testes de preferência alimentar e desempenho foram realizados em condições controladas de temperatura (25°C) e fotoperíodo (16L:8E), nos seguintes tratamentos: Battus polydamas x A.triangularis (n=60); Battus polydamas x A.sessilifolia (n=60); Battus polystictus x A.triangularis (n=15); Battus polystictus x A.sessilifolia (n=15). Os resultados deste trabalho mostraram que B. polydamas e B. polystictus têm requerimentos ecológicos diferentes, sendo a primeira mais tolerante a alterações ambientais. As populações das duas espécies de Battus não foram constantes no tempo, havendo variações estruturais e de densidade ao longo do ano. Os experimentos em laboratório mostraram que ambas as espécies de borboletas aceitam e podem se desenvolver nas plantas testadas, porém com desempenhos diferentes. Enquanto B. polydamas utiliza as hospedeiras de maneira equivalente, B. polystictus tem melhor desempenho em A. triangularis. De modo geral, os resultados obtidos sugerem que as dinâmicas das populações para ambas as espécies são influenciados principalmente pela estruturação ambiental dos habitats e pela disponibilidade de plantas hospedeiras. Os dados também sugerem que, quando em sintopia, ambas as espécies utilizem de maneira diferencial os recursos larvais disponíveis.
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Germinação in vitro de esporos de Pisolithus sp / In vitro germination of Pisolithus sp. sporesPereira, Gilmara Maria Duarte 15 July 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-14T11:45:46Z
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Previous issue date: 2004-07-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho teve como objetivo estudar a germinação in vitro de basidiósporos de Pisolithus sp. visando a elucidação dos fatores que atuam no processo. Neste estudo foram avaliadas a influência do número de esporos, a presença de plantas hospedeiras e não-hospedeiras e a adição de ácidos orgânicos e compostos flavonóides ao meio de cultura sobre a germinação in vitro dos basidiósporos. Pesquisou-se, também, a influência do extrato do basidiocarpo fresco de Pisolithus sp. sobre a germinação de esporos e sobre o crescimento vegetativo de algumas espécies fúngicas. Não foram observadas relações entre a densidade de basidiósporos espalhados na superfície do meio de cultura e as percentagens de germinação obtidas, indicando a inexistência de compostos inibitórios difusíveis nos esporos. O extrato de basidiocarpo adicionado ao meio de cultura inibiu a germinação dos basidiósporos de Pisolithus sp. e, também, dos esporos dos fungos Penicillium griseoroseum e Colletotricum lindemuthianum, os quais não necessitam da presença da planta como indutora da germinação. Por outro lado, a adição do extrato do basidiocarpo ao meio de cultura aumentou significativamente a produção de massa seca micelial de Pisolithus sp. e de P. griseoroseum, sugerindo que os compostos inibitórios presentes no corpo de frutificação atuam especificamente no processo de germinação de esporos. As percentagens de germinação obtidas na presença das espécies hospedeiras foram baixas, variando de 0 a viii0,0024%. A germinação dos basidiósporos foi estimulada pela presença das raízes da espécies hospedeiras no meio, especialmente a E. citriodora. As plantas leguminosas não-hospedeiras testadas estimularam a germinação, indicando que os fatores que favorecem o processo não são específicos das plantas hospedeiras. A adição dos ácidos fumárico, succínico, lático ou cítrico estimulou significativamente a germinação dos basidiósporos em comparação ao tratamento controle, sem a adição desses compostos. O estímulo variou de acordo com o ácido adicionado, resultando em percentagens de germinação de 0 a 0,0025%. A adição do flavonóide quercetina ao meio de cultura promoveu a germinação dos basidiósporos de Pisolithus sp. Já a rutina, um flavonol estimulador do crescimento micelial de Pisolithus tinctorius, não estimulou o processo germinativo. A germinação dos esporos de fungos ectomicorrízicos provavelmente envolve a participação de vários compostos químicos, com papéis diferentes ou sobrepostos, que iniciam e sustentam o processo. O estímulo à germinação promovido pela quercetina e pelas plantas leguminosas não-hospedeiras indica que os eventos iniciais de interação planta- microrganismo nas simbioses mutualistas devem envolver processos conservados de comunicação química. / The objective of this work was to study the in vitro germination of Pisolithus sp. basidiospores aiming at elucidating the factors that govern the process. The influence of spore numbers, the presence of host and non-host plants and the addition of organic acids and flavonoids to the culture medium on the in vitro germination of the spores were tested. The influence of an extract produced from a fresh basidiocarp of Pisolithus sp. on spore germination and vegetative growth of some fungal species was also evaluated. No relationship between spore density and germination percentages was observed, suggesting that Pisolithus sp. basidiospores do not contain readily diffusible inhibitory compounds. The basidiocarp extract inhibited the germination of Pisolithus sp. spores as well as that of Penicillium sp. and Colletotrichum lindemuthianum, two species that do not require the presence of the host plant in the culture medium for germination to occur. On the other hand, the addition of the extract to the culture medium significantly increased mycelial dry matter production by Pisolithus sp. and P. griseoroseum, suggesting that the inhibitory compounds present in the fungal fruit body act specifically on the process of spore germination. The germination percentages obtained in the presence of the host plants were low, varying from 0 to 0.0024%. Basidiospore germination was stimulated by the presence of the roots of host plants in the medium, especially those of E. citriodora. The non-host leguminous plants tested stimulated xgermination, indicating that the factors that favor the process are not specific of the host plants. The addition of fumaric, succinic, lactic, and citric acid significantly stimulated basidiospore germination. The stimulus varied from one organic acid to the next, resulting in germination percentages of 0 to 0.0025%. The addition of the flavonoid quercetin to the culture medium promoted the germination of the Pisolithus sp. basidiospores, while rutin, a flavonol that promotes mycelial growth of Pisolithus tinctorius, did not. The germination of spores of ectomycorrhizal fungi probably involves the participation of several chemical compounds with different or overlapping roles that initiate and sustain the process. The stimulus to germination promoted by quercetin and the non- host leguminous plants indicates that the initial events in the interaction between plants and symbiotic microbes must involve conserved processes of chemical communication.
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O papel da planta hospedeira na história de vida do percevejo predador Brontocoris tabidus (Signoret) (Hemiptera : Pentatomidae) / The role of the host plants on life history characterisitics of the predatory stinkbug Brontocoris tabidus (Signoret) (Hemiptera : Pentatomidae)COELHO, Roberta Ramos 04 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The phytophagy exhibited by predatory stinkbugs has been considered favorable for their performance although there is little information about how they use their host plants. Thus, the feeding behavior of the predatory stinkbug, Brontocoris tabidus (Signoret) (Hemiptera: Pentatomidae), related to the host plants: cotton, Gossypium hirsutum L. (Malvaceae), pig weed, Amaranthus lividus L. (Amaranthaceae) and green bean, Phaseolus vulgaris L. (Fabaceae) were studied, and the relationship between feeding period, weight gain, reproductive output and mode of feeding on cotton plant as well. Adults of the predator were allowed to choose among plants to feed, and after, they were paired and maintained on the same plants. Furthermore, nymphs and adults were reared on the same plants with and without prey. B. tabidus did not select a particular plant to feed. Likewise, feeding period and weight gain were similar among the three plants studied. The weight gain, however, was directly related with feeding period on plants. Reproductive characteristics were not related with plant selection for feeding, while the female longevity was shorter in green bean plants. Nymphal developmental periods and adult reproduction varied among plants and lower values were found on green beans. Nymphs caged exclusively on plants did not reach adult stage and lived, on average, 6,5; 5,4 e 4,5 on cotton, pigweed and green bean plants, respectively. The results on mode of feeding on plants show that B. tabidus do not damage the plant tissue. Digital images from transversal sections of main vein allowed to observe that the predator introduce the stylet several times on the same place. The main veins of the leaves are preferred site to feed, and they use different tissues such as parenchyma, phloem, xylem and mesophyll. The results indicate that B. tabidus does not select a specific plant to feed although they performed differently on each one. Furthermore, this zoophytophagous predatory stinkbug does not cause injures on the host plant. / A fitofagia em percevejos predadores tem sido considerada favorável para o desempenho destes, mas há pouca informação sobre o comportamento de utilização da planta hospedeira. Assim, o comportamento de escolha entre plantas de algodão, Gossypium hirsutum L. (Malvaceae), caruru, Amaranthus lividus L. (Amaranthaceae) e feijão, Phaseolus vulgaris L. (Fabaceae) pelo percevejo predador Brontocoris tabidus (Signoret) (Hemiptera: Pentatomidae) e sua relação com o ganho de peso e seu desempenho foram investigados, bem como o mecanismo de alimentação na planta de algodão por este predador. Adultos do predador foram permitidos a livre escolha entre plantas e, posteriormente, pareados e mantidos sem presa e com presa sobre a mesma planta escolhida inicialmente para a alimentação. Também, o desenvolvimento ninfal e da fase adulta foram obtidos sobre as mesmas plantas mais presa e sem presa. Os resultados mostram que B. tabidus não teve preferência para alimentação entre as três plantas estudadas. Da mesma forma, foram similares o tempo de alimentação e ganho de peso durante a alimentação. Entretanto, o ganho de peso foi diretamente proporcional ao tempo de alimentação nas plantas. A produção de ovos foi para fêmeas mantidas em plantas de feijão mais presa, bem como a longevidade das fêmeas, no entanto não houve diferença na produção de ninfas em relação àplanta escolhida. A duração da fase ninfal do predador variou entre as plantas, bem como aprodução de descendentes demonstrando menor desempenho sobre plantas de feijão. A sobrevivência das ninfas somente sobre as plantas sem presa foi, em média, 6,5; 5,4 e 4,5 dias em algodoeiro, caruru e feijoeiro, respectivamente. Os resultados mostram que B. tabidus não provoca injúria mecânica externa e interna no tecido vegetal mediante a alimentação neste. As imagens digitais das secções transversais da nervura principal permitem observar que o estilete do inseto, por diversas vezes, foi introduzido a partir de um mesmo ponto. Nas nervuras de maior calibre, escolhidas pelo predador, este mostrou usar diferentes tecidos, como parênquima, floema e xilema. Os resultados mostram que apesar de B. tabidus não apresentar seleção da planta hospedeira para alimentação, estas podem contribuir diferentemente na sua história de vida. Além disso, a alimentação deste percevejo não deixou sinal de injúria na planta hospedeira.
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Ação de biofertilizantes líquidos sobre a bioecologia do ácaro Brevipalpus phoenicis. / Biofertilizer action in the Brevipalpus phoenicis bioecology.Medeiros, Marcos Barros de 25 September 2002 (has links)
Esta pesquisa foi conduzida para avaliar os efeitos de interações entre a planta hospedeira e um biofertilizante líquido sobre o ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Primeiramente avaliaram-se os efeitos residual e sistêmico de biofertilizantes aplicados a plantas de Canaialia etlçifbrmis (L.) DC. sobre parâmetros bioecológicos de uma população de B. phoenicis. Para o efeito residual foram testados os seguintes tratamentos: a) Água destilada (Controle); b) Biofert -- biofertilizante produzido em um único bioreactor; e) Biornix - uma mistura com biol@ertilizantes produzidos em quatro bioreatores; e d) Bio+VL - Biofert + Verticillium leca;,iii (Zimm.) Viégas. Para o efeito sistêmico somente dois tratamentos foram avaliados: a) Biofert e b) Água destilada (Controle). A seguida avaliou-se a interação tópica e residual entre concentrações do biofertilízante nas plantas hospedeiras: C. ensíformis e Ligustnim lucindum Aiton. Utilizando-se n-úcroscopia eletrônica de varredura (MEV), caracterizaram-se as manifestações patológicas sobre os cadáveres de 8. phoenicis. Foram observados efeitos adversos do biofertilizante sobre os parânietros de sobrevivência e de oviposição. A taxa líquida de reprodução (Ro)foi de 18,1; 12,9; 12,5 e 10,5 fêmea/fêmea (efeito residual) e 19,4 e 13,0 fêmea/fêrnea (efeito sistêmico), respectivamente para os tratamentos nas ordens supra mencionadas. Tanto na ação residual quanto via sistêmica houve redução significativa do potencial de crescimento populacional de B. phoenicis. Nas duas plantas hospedeiras a sobrevivência e oviposição do ácaro foram significativamente reduzidas com o aw-nento de concentração do biofertilizante, sendo mais severo em C ensijbrmis. Evidenciou-se uma colonização microbiana nos ácaros mortos pela ação do biofertilizante e também verificou-se que um composto coloidal do biofertilizante causou imobilização e obstrução do sistema digestivo do ácaro. A interação entre a planta hospedeira e o biofertilizante, numa relação de equilíbrio trofobiótico, contribui para um melhor manejo desse ácaro. / This study was conducted to evaluate interactions between host plants and the effect of biofertilizers on Brevipalpits phoeiiicis (Geijskes) bioecology. The residual and systemic effects of biofertilizer mjxtures sprayed on Canavalia ensiformis (L.) DC. plants on the bioecology parameters were firstly evaluated. For the residual effect bioassay the following treaúnents were tested: a) Distilled water (Control); b) Biofert biofertilizer produced in a single bioreactor; e) Biomix - a mix of biofertilizers produced in four bioreactors; and d) Bio+VL - Biofei-t, + Verticilliuin lecanii (Zimm.) Viégas. For tbe systemic effect bloassay two stispensions were tested: a) Biofert and b) Distilled water (Control). Thereafter the topical and residual interaction effects between concentrations of the biofertilizer and C. ensiformis and Ligustrum lucidum Aiton. Host plants were evaluated. Were also characterized pathological manifestations in the dead mites by using seanning electronic microscopy images. Adverse effects of biofertilizers on both survival and oviposition parameters were verified. The net reproduction rates (Ro) were 18.09; 12.92; 12.52 and 10.52 female/female (residual effect) and 19.42 and 13.00 female/female (systemic effect), respectively, for the treatments in the above mentioned orders. The results showed that the biofertilizers reduced the potential population growth of B. phoenicis in the residual and in the systemie effect assays. The biofertilizer demonstrated deleterious effect on fertility and survival of R. phoenicis on both host plants, mostly on C ens@formis. The mites dead by biofertilizer action showed evidences of microbial colonization. A colloidal coinpound of biofertilizer induced mite immobilization and obstruction in its digestivo tract. The interaction between host plant and biofertilizer deleterious effects will contribute to enhance mite management based on trophobiotic relationships.
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Biodiversidade de mosca-das-frutas do gênero Anastrepha (Diptera, Tephritidae) no campus Luiz de Queiroz, Piracicaba, São Paulo. / Biodiversity of anastrepha fruit flies (dip., tephritidae) on the luizde queirozcampus, Piracicaba, São Paulo.Uramoto, Keiko 12 July 2002 (has links)
Este trabalho foi conduzido na área abrangida pelo campus Luiz de Queiroz/Universidade de São Paulo, no município de Piracicaba, Estado de São Paulo. Teve como objetivos, determinar a composição do gênero Anastrepha Schiner, sua distribuição e a análise quantitativa da população. Além disso, verificou-se a relação da flutuação populacional com variáveis bióticas e abióticas e a associação das espécies de plantas hospedeiras, estabelecidas na área, com as espécies de Anastrepha.Foram examinadas 23.263 fêmeas de Anastrepha coletadas em armadilhas McPhail e 18 espécies pertencentes a 9 grupos infragenéricos foram assinaladas. A distribuição das fêmeas por armadilha foi fortemente agregada, com 5 armadilhas (6%) capturando 50% do total de fêmeas. Apenas A. fraterculus (Wiedemann) e A. obliqua (Macquart) foram dominantes. A. fraterculus foi a espécie mais freqüente, representando 80,2% do total de fêmeas capturadas no campus e a mais constante ocorrendo em 98,04% das amostras. Em ordem decrescente de freqüência, seguiram-se A. obliqua (12,6%), A. pseudoparallela (Loew) (3,1%) e A. bistrigata Bezzi (2,1%). As demais espécies apresentaram freqüência menor que 1%. O valor elevado do índice de Simpson (0,66) e os valores baixos do índice de Shannon (0,7521) e de eqüitatividade (0,459) resultaram da alta freqüência de A. fraterculus. Um aumento no nível populacional das espécies de Anastrepha ocorreu de agosto a novembro com um pico máximo em setembro. A disponibilidade de frutos hospedeiros foi mais determinante na variação do tamanho da população das espécies mais abundantes de Anastrepha que as variáveis climáticas. Um total de 565 amostras de frutos pertencentes a 11 famílias e, pelo menos, 25 espécies botânicas foi coletado em 47 estações de capturas. Foram identificadas 10.290 fêmeas e das 18 espécies de Anastrepha capturadas em armadilhas somente 6 emergiram das amostras de frutos: A. bistrigata Bezzi, A. fraterculus (Wiedemann), A. obliqua (Macquart), A. pseudoparallela (Loew), A. serpentina (Wiedemann) e A. sororcula Zucchi. A. fraterculus foi a espécie que infestou maior diversidade de frutos. Os hospedeiros preferidos de A. obliqua foram as espécies da família Anacardiaceae. A. pseudoparallela e A. serpentina infestaram exclusivamente Passifloraceae e Sapotaceae, respectivamente. Uma nova associação de mosca-das-frutas com planta hospedeira foi constatada: A. fraterculus em Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (coquinho). Foi reportado o primeiro registro da associação de A. fraterculus em Manilkara zapota L. (sapoti) no Brasil. / This study was conducted in the Luiz de Queiroz campus of the Universidade de São Paulo, in Piracicaba, state of São Paulo. The aim of this study was to determine the number of species in the genus Anastrepha Schiner on campus, their distribution and the quantitative analysis of the population. Moreover, this study correlated populational fluctuations with biotic and abiotic factors as well as the association between host plant species and the Anastrepha species in that area. A total of 23,263 females of Anastrepha collected in MacPhail traps was examined, and 18 species belonging to nine infrageneric groups were registered. The distribution of females per trap was strongly clustered, with 5 traps (6%) capturing 50% of the total of females. Only A. fraterculus (Wiedemann) and A. obliqua (Macquart) were considered dominant species. A. fraterculus was by far the most frequent species, representing 80.2% of the total of females captured on campus, and the most constant, occurring in 98.04% of the analyzed samples. In decreasing order of frequency, A. obliqua (12.6%), A. pseudoparallela (Loew) (3.1%), and A. bistrigata Bezzi (2.1%) comprised the other major species. The remaining species showed frequency lower than 1%. The high value of the Simpsons index (0.66) as wel as the low values of Shannons index (0.7521) and the equitability index (0.459) resulted from the high frequency of A. fraterculus. The populational level of Anastrepha increased from August to November with the highest peak in September. The availability of host fruit, more than climatic parameters determined most of the variation of population size in the most abundant species of Anastrepha. A total of 565 fruit samples representing at least 25 plant species from 11 families was collected in 47 capture sites. 10,290 females were identified. Of the 18 Anastrepha species captured in traps, only 6 also emerged from fruit samples: A. bistrigata Bezzi, A. fraterculus (Wiedemann), A. obliqua (Macquart), A. pseudoparallela (Loew), A. serpentina (Wiedemann) e A. sororcula Zucchi. A. fraterculus infested the greatest diversity of hosts. The preferred hosts of A. obliqua were plant species in the family Anacardiaceae. A. pseudoparallela and A. serpentina infested only species in the families Passifloraceae and Sapotaceae, respectively. A new fruit fly and host plant association was registered: A. fraterculus with Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman (queen palm). The association of A. fraterculus with Manilkara zapota L. (sapodilla) was reported here for the first time in Brazil.
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