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Filogenia molecular, taxonomia, biogeografia e conservação de Discocactus Pfeiff. (Cactaceae) / Molecular phylogeny, taxonomy, biogeography and conservation of Discocactus Pfeiff. (Cactaceae)

Santos, Marianna Rodrigues 13 November 2013 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-04-29T15:12:05Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3689693 bytes, checksum: e6f8d1b66ff7325e0fdb2b7d6335fa27 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-29T15:12:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 3689693 bytes, checksum: e6f8d1b66ff7325e0fdb2b7d6335fa27 (MD5) Previous issue date: 2013-11-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O número de espécies de Discocactus Pfeiff. pode variar de sete a 52 táxons, dependendo da classificação. Esta divergência entre os sistemas de classificação reflete a dificuldade na delimitação de suas espécies e subespécies e, consequentemente, na elaboração de políticas de conservação que possam proteger estes táxons. Este trabalho teve como objetivo realizar estudos filogenético, taxonômico e biogeográfico de Discocactus, com intuito de aumentar o conhecimento científico acerca deste gênero e, consequentemente, subsidiar outros estudos sobre sua biologia e ecologia. Além disto, a delimitação filogenética, taxonômica e geográfica de suas espécies poderá auxiliar no estabelecimento de estratégias de conservação das espécies em seu habitat natural e inclusão de táxons não contemplados nas listas brasileiras de espécies ameaçadas de extinção. Para a realização do estudo filogenético foram utilizadas 69 amostras, sendo 62 de Discocactus, seis de Arrojadoa Britton & Rose e uma de Melocactus (L.) Link & Otto e destas foram obtidas sequências de cinco regiões de DNA plastidial e duas nucleares. Os dados foram analisados através dos métodos de Máxima Parcimônia e Bayesiana. O tratamento taxonômico, chaves de identificação, avaliação do risco de extinção e distribuição geográfica foram baseados em um trabalho de campo extensivo, conduzido em toda a área de distribuição do gênero, um estudo minucioso da literatura disponível e análise de espécimes depositados em herbários do Brasil e exterior. O status de conservação foi revisado através de critérios de avaliação da IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources). O estudo biogeográfico foi conduzido através das análises de riqueza e diversidade de espécies pelo método de quadrículas. Padrões de distribuição foram definidos e o método de UPGMA foi utilizado para verificar a existência de blocos florísticos. Além disto, foi realizado um levantamento de espécies do gênero em Unidades de Conservação (UCs) para avaliar se as espécies consideradas ameaçadas estão devidamente protegidas. Apesar do número de regiões do DNA utilizadas, a resolução das árvores em geral foi baixa, no entanto, pequenos grupos foram bem suportados. Esses grupos se correlacionam com padrões biogeográficos e morfológicos, o que ajudou nas decisões taxonômicas em comparação com sistemas de classificação anteriores. O status de Discocactus petr-halfarii Zachar é revisto como subespécie de D. zehntneri Britton & Rose, e alguns sinônimos foram reposicionados. As regiões do DNA trnS-trnG, rpl16, ITS e phyC exibiram os maiores níveis de variação e são indicados como boa opção para futuros estudos filogenéticos envolvendo outros gêneros de Cactaceae. Os estudos taxonômico, filogenético e de distribuição geográfica sugere que Discocactus abriga 11 espécies e três subespécies. Em relação ao estudo biogeográfico, foi constatado que a maioria das espécies do gênero é conhecida em menos de dez localidades e dois táxons são micro-endêmicos. Quase todas as espécies foram consideradas criticamente ameaçadas, vulneráveis ou ameaçadas, principalmente pela destruição do habitat e coleta ilegal. Contudo, a maioria destas espécies não está protegida em UC. A maior riqueza e diversidade de Discocactus estão concentradas em duas regiões: no norte da Bahia (próximo à Chapada Diamantina e Morro do Chapéu), incluindo D. bahiensis Britton & Rose e táxons de D. zehntneri e na região central da Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais (Planalto de Diamantina e Grão Mogol), onde D. placentiformis (Lehm.) K. Schum., D. horstii Buining & Brederoo e D. pseudoinsignis N.P. Taylor & Zappi são encontrados. / The number of Discocactus species may vary from seven to 52 depending on the classification employed. This divergence among classification systems reflects the difficulty in the delimitation of its species and subspecies, and consequently in the elaboration of conservation policies to protect these taxa. This study aims to understand the phylogeny, taxonomy and biogeography of the genus Discocactus Pfeiffer., in order to increase scientific knowledge about this group and therefore assist other studies on its biology and ecology. Moreover, a better genetic delimitation, taxonomic and geographic understanding of its species may assist in establishing strategies for conservation in their natural habitat and inclusion of taxa not included in the list of Brazilian endangered species. To perform the phylogenetic analysis 69 samples, 62 of Discocactus, six of Arrojadoa Britton & Rose and one of Melocactus (L.) Link & Otto were used and sequences were obtained from five DNA regions including plastid and two nuclear. Data were analyzed using Bayesian and Maximum Parsimony methods. The taxonomic treatment, identification keys, assessment of extinction risk and geographic distribution of Discocactus taxa were based on extensive field research conducted throughout the area of distribution of the genus, a detailed study of the available literature and analysis of specimens deposited in herbaria both in Brazil and abroad. The conservation status was determined by applying IUCN (International Union for Conservation of Nature and Natural Resources) evaluation criteria. The biogeographic study was conducted by the analysis of richness and species diversity by the grid squares method. Distribution patterns were defined and the UPGMA method was used to verify the existence of floristic blocks. In addition, a survey about species of the genus found within Conservation Units (CUs) was conducted to assess whether the species considered threatened are properly protected. Although a high number of DNA regions was used, the resolution of phylogenetic trees was generally low, however, smaller groups were well supported. These groups are correlated with morphological and biogeographic patterns, which helped in taxonomic decisions comparing with previous classification systems. The status of Discocactus petr-halfarii Zachar is revised as a subspecies of D. zehntneri Britton & Rose and some synonyms were repositioned. The DNA regions trnS - trnG, rpl16, ITS and phyC exhibited the highest levels of variation and are indicated as good options for future phylogenetic studies involving other genera of Cactaceae. The study of morphology, phylogeny and geographical distribution suggest that Discocactus Pfeiffer can be divided into 11 species and three subspecies. Regarding the biogeographic study, it was found that the majority of species of the genus occurs in less than ten locations and two taxa are micro-endemics. Almost all species are critically endangered, vulnerable or threatened mainly by habitat destruction and illegal collection. However, unfortunately, most of the species of the genus are not protected in CUs. The highest richness and diversity of Discocactus is concentrated in the northern region of Bahia (near the Chapada Diamantina and Morro do Chapéu) including D. bahiensis Britton & Rose and taxa of D. zehntneri and in the centre of the Espinhaço mountain range (Planalto de Diamantina and Grão Mogol), where D. placentiformis (Lehm.) K.Schum, D. horstii Buining & Brederoo and D. pseudoinsignis N.P. Taylor & Zappi are found.
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Especies comunes y raras en la flora de las sierras australes bonaerenses : causas históricas, ecológicas y ambientales. Parte I

Long, María Andrea 20 April 2018 (has links)
El patrimonio florístico forma parte del capital económico y cultural de un Estado. Entre los valores de conservación más curiosos se encuentran las especies raras, poco abundantes y/o restringidas en área de distribución, que conforman un conjunto de gran interés no solo para el testeo de teorías, sino por la urgencia de evaluar su estado de conservación y poder manejarlas de manera sustentable. Las Sierras Australes Bonaerenses (SAB) funcionan como una isla ambiental, rodeada de llanura pampeana. Entre sus formaciones geológicas existe una central que fue la elegida para este estudio, llamada Grupo Geológico Ventana (GGV). Presenta las mayores elevaciones, y sus relieves, orientación general y tipos de sustratos ofrecen gran diversidad de ambientes para el asentamiento de especies de plantas muy variadas en cuanto a porte, ciclo de vida, requerimientos y origen evolutivo. En esta tesis se completó el relevamiento florístico del GGV, resultando en un listado de 584 entidades (especies, subespecies y variedades), 90 familias, 422 especies nativas, 25 endemismos compartidos con Tandilia y 16 exclusivos de las SAB. Se describió una especie nueva, Opuntia ventanensis, y se aumentaron las evidencias de la extinción de Senecio leucopeplus en ambientes naturales. Se delimitaron cinco unidades ambientales principales, caracterizadas en cuanto al sustrato, relieve, distribución y abundancia de diferentes tipos de vegetación y de especies vegetales, que permitieron realizar una descripción del perfil del cordón serrano, detectando sitios homogéneos, determinando su frecuencia y extensión. Se estableció que la flora serrana tiene diversas vinculaciones florísticas con otros arcos montañosos del sur de Sudamérica que resultan mayores en el caso del arco montañoso noreste (Sur de Brasil, Uruguay, Tandil, SAB) y que está muy poco relacionada con el arco sudoeste (SAB, Mahuidas, Andes centro-sur). En una segunda etapa se clasificó a la flora en cuanto a formas de rareza y abundancia, siguiendo propuestas que incluyen la evaluación de la abundancia local, la amplitud de hábitat y la extensión del área geográfica que ocupan, a escala local (SAB) y a escala sudamericana. De las 341 especies clasificadas, muy pocas son comunes y la mayoría presentan alguna forma de rareza, destacándose por su abundancia aquellas restringidas en área cuando se considera una escala geográfica mayor, pero distribuidas ampliamente en el GGV, es decir cuando la escala es local. Esto indica que se trata de especies que por alguna razón han quedado aisladas en las sierras, sin avanzar más en su distribución sobre el resto de los arcos. Para analizar posibles causas de las formas de rareza detectadas, se compararon los atributos de 336 especies clasificadas en la etapa anterior. Se determinó que existen múltiples causas que pueden llevar a una determinada forma de rareza. Se encontraron relictos de vegetación del Espinal, del Monte y Patagonia como evidencias de eventos de dispersión y fragmentación de floras que acompañaron a los cambios climáticos durante las glaciaciones pleistocénicas. También se documentaron causas antrópicas de cambios en la abundancia y distribución de especies nativas (invasiones biológicas y modificación de los hábitats). Esta tesis provee de información de base, abre nuevos interrogantes y sugiere algunos caminos para varias líneas de investigación en diferentes ramas de la Biología. / The floristic heritage is part of the economic and cultural capital of a State. Rare species are among the most interesting and intriguing conservation values. They have low abundance and/or small ranges, and represent a very important group not just for testing biogeographic and evolutionary hypothesis, but also to evaluate their conservation status, in order to design sustainable management. The Sierras Australes Bonaerenses (SAB) are an environmental island, surrounded by Pampas plains. Among their geological formations there is a central one that was chosen for this study, called the Ventana Geological Group (VGG). It presents the highest elevations and its topography, general orientation and types of substrates offer a great diversity of environments for a rich assemblage of plant species, highly diverse in size, life cycle, requirements and evolutionary origin. In this thesis, a floristic study was completed for the VGG resulting in the identification of 584 taxonomic entities (species, subspecies and varieties), 90 families, 422 native species, 25 endemism shared with Tandil and 16 exclusive to the SAB. A new species, Opuntia ventanensis, was described and more evidence collected to ratify the extinction in the wild of Senecio leucopeplus. Five environmental units were delimited and described according to substrate, topography, vegetation and different plant species to make a representative vegetation profile across the mountain ranges. The results of the analysis performed revealed different degrees of association between the studied flora and other mountain arcs in southern South America, that are highest for the case of the north-eastern mountain arc (South of Brazil, Uruguay, Tandil, SAB) and lowest for the southwest arc (SAB, Mahuidas, south-central Andes and Patagonia). In a second stage, the species were classified as rare or common according to their local abundance, habitat requirements and range size, considering two scales: local (SAB) and South American. Of the 341 species classified, very few are common and most present some form of rarity, with especially high representation of species restricted in area at the large scale, but widely distributed in the VGG. This indicates that they are species that for some reason have been isolated in the mountains, but cannot advance further in their distribution. In order to analyze possible causes for the different forms of rarity, the attributes of 336 species were compared. Multiple and diverse causes were identified that can lead to each particular form of rarity. Relicts of vegetation typical from Espinal, Monte and Patagonia were found as evidences of dispersal and fragmentation events of floras that accompanied the climatic changes during Pleistocene glaciations. Anthropic causes of changes in the abundance and distribution of native species (biological invasions and habitat modification) were also documented. This thesis provides basic information, opens new questions and suggests some research lines in relation to different areas of Biology.
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Avaliação de métodos fitossociológicos através de simulações de amostragens numa parcela permanente de cerradão, na Estação Ecológica de Assis, SP / Phytosociological methodologies evaluation using sampling simulations in a permanet plot at the Assis Ecological Station, SP

Moreira, Carolina Mathias 20 April 2007 (has links)
Existem vários métodos empregados em estudos fitossociológicos e muitos trabalhos já se propuseram a avaliar o desempenho desses métodos. O primeiro e mais utilizado é o método de parcelas, que sempre é referido nos trabalhos como o melhor e por isso definido como base para comparação com os demais. Por esse motivo, nunca foi avaliado isoladamente. Com o presente trabalho tem-se a oportunidade de avaliar o próprio método de parcelas, comparando seus resultados com os valores paramétricos, uma vez que foi feito um censo da área amostrada e a população estatística é conhecida sem erro amostral. Os dados são de uma parcela permanente instalada em uma área de cerradão (Estação Ecológica de Assis, SP). A parcela possui 10,24 ha e todos seus indivíduos com CAP ≥ 15 cm foram marcados, georreferenciados, medidos e identificados. Foi feita uma tabela de fitossociologia para a parcela que, por se tratar de um censo, representa os valores paramétricos. Foram geradas simulações de levantamentos fitossociológicos por amostragens sistemáticas para quatro tamanhos de parcela quadrada, sendo 10 x 10 m, 20 x 20 m, 50 x 50 m e 100 x 100 m, todas com área total amostrada de 1 ha. Para a parcela de 10 x 10 m foram simuladas mais três intensidades amostrais: 75, 50 e 25 parcelas. Para cada situação de amostragem foram simuladas 1.000 amostras e para cada uma dessas amostras foi elaborada uma tabela de fitossociologia. Foi avaliado o viés das etimativas de densidade e dominância, e a alteração da posição das espécies na tabela de fitossociologia. Foi avaliada também a influência da distribuição espacial das espécies nas etimativas. Por fim, foram feitas algumas análises de atributos de comunidade que são viáveis à partir de levantamentos fitossociológicos, como densidade, área basal, curva de acumulação de espécies, número de espécies amostradas e proporção de espécies e indivíduos por classe de densidade. O método de parcelas de 10 x 10 m foi o que apresentou menor viés para as estimativas, e também menor variação na posição das espécies na tabela de fitossociologia, mas mesmo assim há um alto viés para espécies de baixa densidade e uma grande alteração na posição das espécies na tabela de fitossociologia. Com relação à distribuição espacial, espécies com densidades intermediárias têm suas estimativas mais influenciadas pela distribuição espacial do que aquelas com baixa densidade - que sempre apresentarão viés - e aquelas com alta densidade - que não apresentam viés devido ao alto número de invivíduos na amostra. As análises de tributos de comunidade mostraram que esses atributos podem ser bem estimados, levando-se em consideração apenas detalhes usuais da escolha de método para qualquer amostragem, como o número de unidades amostrais, seu tamanho e sua distribuição pela área de estudo. / Many methodologies are available for phytosociological studies, and many attempts have been made to evaluate them. The most commonly used method employs sample plots. This technique is always referred to in the literature as the basic approach and, as such, is usually defined as the benchmark to which the other methods are compared. For this reason, it has never been evaluated on its own. This work presents the opportunity to evaluate the plot method itself and compare its results with the parametric values available from a full census of a sampling area in which the complete population data is known and contains no sampling error. Data was taken from a permanent plot located in an area of forested savannah (Assis Ecological Station, SP, Brazil), that comprises an area of 10.24 ha, and all trees over 15 cm girth at breat hight were marked, georeferenced, measured and identified. Phytosociological measures were computed with the values of density and basal area for each species in the census and represent the parametric values. Simulations were made of phytosociological surveys by sistematic sampling with four square plot sizes (10 x 10 m, 20 x 20 m, 50 x 50 m, and 100 x 100 m). Additionally, three sampling intensities were simulated for the 10x10m plots (75, 50, and 25 plots). One thousand simulated surveys were performed for each sampling situation, and for each of these surveys phytosociological measures were computed. The bias in the estimates of both density and dominance was evaluated, as well as change in species importance. The influence of spatial pattern on the estimation of phytosociological measures was also evaluated. At last, some analysis of community attributes, that are feasible with phytosociological measures were made, such as density, basal area, species acummulation curves, number of species sampled and propotion of species and individuals per density group. The 10 x 10 m sample plots showed the lowest overall bias and the lowest variation in species importance, but even in this method were observed high bias and high variation. About the spatial distribution, species with very low density showed very large bias, indenpendently of spatial pattern. Spatial pattern had a clear influence on the estimates of intermediate density species, where species with more clustered pattern showed more skewed distribution. And for the species with high density, spatial pattern does not seem to play an importante role. The community attributes analysed can be well estimated with phytosociolocical measures, just taking into consideration some usual methodological details, such as sampling size and plot distributions within the study area.
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Avaliação de métodos fitossociológicos através de simulações de amostragens numa parcela permanente de cerradão, na Estação Ecológica de Assis, SP / Phytosociological methodologies evaluation using sampling simulations in a permanet plot at the Assis Ecological Station, SP

Carolina Mathias Moreira 20 April 2007 (has links)
Existem vários métodos empregados em estudos fitossociológicos e muitos trabalhos já se propuseram a avaliar o desempenho desses métodos. O primeiro e mais utilizado é o método de parcelas, que sempre é referido nos trabalhos como o melhor e por isso definido como base para comparação com os demais. Por esse motivo, nunca foi avaliado isoladamente. Com o presente trabalho tem-se a oportunidade de avaliar o próprio método de parcelas, comparando seus resultados com os valores paramétricos, uma vez que foi feito um censo da área amostrada e a população estatística é conhecida sem erro amostral. Os dados são de uma parcela permanente instalada em uma área de cerradão (Estação Ecológica de Assis, SP). A parcela possui 10,24 ha e todos seus indivíduos com CAP ≥ 15 cm foram marcados, georreferenciados, medidos e identificados. Foi feita uma tabela de fitossociologia para a parcela que, por se tratar de um censo, representa os valores paramétricos. Foram geradas simulações de levantamentos fitossociológicos por amostragens sistemáticas para quatro tamanhos de parcela quadrada, sendo 10 x 10 m, 20 x 20 m, 50 x 50 m e 100 x 100 m, todas com área total amostrada de 1 ha. Para a parcela de 10 x 10 m foram simuladas mais três intensidades amostrais: 75, 50 e 25 parcelas. Para cada situação de amostragem foram simuladas 1.000 amostras e para cada uma dessas amostras foi elaborada uma tabela de fitossociologia. Foi avaliado o viés das etimativas de densidade e dominância, e a alteração da posição das espécies na tabela de fitossociologia. Foi avaliada também a influência da distribuição espacial das espécies nas etimativas. Por fim, foram feitas algumas análises de atributos de comunidade que são viáveis à partir de levantamentos fitossociológicos, como densidade, área basal, curva de acumulação de espécies, número de espécies amostradas e proporção de espécies e indivíduos por classe de densidade. O método de parcelas de 10 x 10 m foi o que apresentou menor viés para as estimativas, e também menor variação na posição das espécies na tabela de fitossociologia, mas mesmo assim há um alto viés para espécies de baixa densidade e uma grande alteração na posição das espécies na tabela de fitossociologia. Com relação à distribuição espacial, espécies com densidades intermediárias têm suas estimativas mais influenciadas pela distribuição espacial do que aquelas com baixa densidade - que sempre apresentarão viés - e aquelas com alta densidade - que não apresentam viés devido ao alto número de invivíduos na amostra. As análises de tributos de comunidade mostraram que esses atributos podem ser bem estimados, levando-se em consideração apenas detalhes usuais da escolha de método para qualquer amostragem, como o número de unidades amostrais, seu tamanho e sua distribuição pela área de estudo. / Many methodologies are available for phytosociological studies, and many attempts have been made to evaluate them. The most commonly used method employs sample plots. This technique is always referred to in the literature as the basic approach and, as such, is usually defined as the benchmark to which the other methods are compared. For this reason, it has never been evaluated on its own. This work presents the opportunity to evaluate the plot method itself and compare its results with the parametric values available from a full census of a sampling area in which the complete population data is known and contains no sampling error. Data was taken from a permanent plot located in an area of forested savannah (Assis Ecological Station, SP, Brazil), that comprises an area of 10.24 ha, and all trees over 15 cm girth at breat hight were marked, georeferenced, measured and identified. Phytosociological measures were computed with the values of density and basal area for each species in the census and represent the parametric values. Simulations were made of phytosociological surveys by sistematic sampling with four square plot sizes (10 x 10 m, 20 x 20 m, 50 x 50 m, and 100 x 100 m). Additionally, three sampling intensities were simulated for the 10x10m plots (75, 50, and 25 plots). One thousand simulated surveys were performed for each sampling situation, and for each of these surveys phytosociological measures were computed. The bias in the estimates of both density and dominance was evaluated, as well as change in species importance. The influence of spatial pattern on the estimation of phytosociological measures was also evaluated. At last, some analysis of community attributes, that are feasible with phytosociological measures were made, such as density, basal area, species acummulation curves, number of species sampled and propotion of species and individuals per density group. The 10 x 10 m sample plots showed the lowest overall bias and the lowest variation in species importance, but even in this method were observed high bias and high variation. About the spatial distribution, species with very low density showed very large bias, indenpendently of spatial pattern. Spatial pattern had a clear influence on the estimates of intermediate density species, where species with more clustered pattern showed more skewed distribution. And for the species with high density, spatial pattern does not seem to play an importante role. The community attributes analysed can be well estimated with phytosociolocical measures, just taking into consideration some usual methodological details, such as sampling size and plot distributions within the study area.
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Caracterização da vegetação remanescente visando à conservação e restauração florestal no município de Paulínia - SP / Remnant vegetation diagnose aiming forest restoration and conservation in the municipality of Paulínia, São Paulo State

Miachir, Jeanette Inamine 21 September 2009 (has links)
No contexto da conservação biológica, a fragmentação florestal é definida como uma separação ou desligamento não natural de áreas amplas em fragmentos espacialmente segregados, promovendo a redução dos tipos de habitats e a divisão dos habitats remanescentes em unidades menores e isoladas. A magnitude e a extensão dessas alterações na paisagem são influenciadas pelo tamanho, conectividade, forma, contexto e heterogeneidade dos fragmentos. Visando a conservação ambiental do município de Paulínia-SP, este trabalho teve como objetivo efetuar o diagnóstico da vegetação remanescente. Os fragmentos florestais identificados no município foram: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Semidecidual Ribeirinha, Floresta Paludosa e Cerrado. A caracterização da vegetação foi realizada através do levantamento florístico rápido baseado no tempo de amostragem. Os 104 fragmentos apresentaram riqueza de 517 espécies, sendo 447 espécies nativas regionais (região de Paulínia), 18 espécies nativas não regionais (nativas de outras regiões do Brasil) e 52 exóticas (originárias de outros países). Foram registradas espécies raras como Tabebuia insignis, Pilocarpus pennatifolius, Salix humboldtiana, Handroanthus umbellatus. A análise de similaridade florísica utilizando-se o Método de agrupamento de Sorensen foi efetiva para separar os fragmentos de Cerrado e Floresta Paludosa e mostrou tendência de agrupamento para algumas variações fisionômicas da Floresta Estacional Semidecidual. Com a finalidade de se obter dados quantitativos (abundância) das espécies, foram registradas todas as espécies diferentes encontradas em cada intervalo de tempo de amostragem no Levantamento Rápido. Obtiveram-se indicativos das 517 espécies com relação a serem raras ou comuns na paisagem, em cada formação florestal e em cada fragmento estudado. Foi aplicado um total de 801 intervalos de tempo de 15 min de amostragem e gerados 21.324 registros. A composição de espécies variou com o tamanho e grau de conservação dos fragmentos. Foram analisadas as influências do tipo de fisionomia florestal, tamanho e estado de conservação dos fragmentos na composição das espécies em relação às classes de sucessão ecológica e às síndromes de dispersão. A composição das classes de sucessão variou com o tamanho e estado de conservação dos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Semidecidual Ribeirinha. Em fragmentos menores e muito degradados houve predominância de espécies em estágios iniciais de sucessão (pioneiras e secundárias) em relação à classe de final de sucessão (clímax). Houve predominância da zoocoria, seguida de anemocoria e depois autocoria em todas as situações analisadas. / In biological conservation, forest fragmentation is defined as a separation or nonnatural disconnection of wide areas in spatially segregated fragments, generating a reduction of habitat types and the split of remnant habitat in smaller isolated units. The magnitude and extension of these landscape alterations are influenced by size, connectivity, shape, context and heterogeneity of fragments. Aiming environmental conservation of the municipality of Paulinia, SP, this study aimed to diagnose the remnant vegetation. The forest fragments identified in the municipality were: Seasonal Semidecidual Forest, Seasonal Semidecidual Riparian Forest, Swamp Forest and Savanna. The vegetation characterization was done through a quick floristic search based on sampling time. The 104 fragments presented a richness of 517 species, 447 of which are regional native species (Paulinia region) and 18 are non-regional native species (from other regions of Brazil); and 52 exotic species (from other countries). These fragments presented rare species as Tabebuia insignis, Pilocarpus pennatifolius, Salix humboldtiana, Handroanthus umbellatus. The floristic similarity analysis using the Sorensen method was particularly effective to separate Savanna and Swamp Forest fragments and showed a tendency for grouping some variations of Seasonal Semidecidual Forest. In order to obtain quantitative data (abundance) about the species, all different species found in each time interval in the quick floristic search were recorded. Indicatives for 517 species were obtained classifying then into rare or common in the landscape, in each forest formation, and in each fragment studied. 21.324 records were generated for a total of 801 intervals of 15 minutes sampling. Species composition varied with size and conservation degree of fragments. The influences of the forest physiognomy type, size and conservation status of fragments on species composition related to ecological succession classes and dispersion syndromes were analyzed. The ecological classes composition varied along with the size and conservation status for the fragments of Seasonal Semidecidual Forest and Seasonal Semidecidual Riparian Forest. In smaller and very degraded fragments there was a predominance of species from initial sucessional stages (pioneer and secondary species) in comparison to species from final stages of succession (climax). There was predominance of zoochory, followed by anemochory and autochory in all situations analyzed.
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Caracterização da vegetação remanescente visando à conservação e restauração florestal no município de Paulínia - SP / Remnant vegetation diagnose aiming forest restoration and conservation in the municipality of Paulínia, São Paulo State

Jeanette Inamine Miachir 21 September 2009 (has links)
No contexto da conservação biológica, a fragmentação florestal é definida como uma separação ou desligamento não natural de áreas amplas em fragmentos espacialmente segregados, promovendo a redução dos tipos de habitats e a divisão dos habitats remanescentes em unidades menores e isoladas. A magnitude e a extensão dessas alterações na paisagem são influenciadas pelo tamanho, conectividade, forma, contexto e heterogeneidade dos fragmentos. Visando a conservação ambiental do município de Paulínia-SP, este trabalho teve como objetivo efetuar o diagnóstico da vegetação remanescente. Os fragmentos florestais identificados no município foram: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Estacional Semidecidual Ribeirinha, Floresta Paludosa e Cerrado. A caracterização da vegetação foi realizada através do levantamento florístico rápido baseado no tempo de amostragem. Os 104 fragmentos apresentaram riqueza de 517 espécies, sendo 447 espécies nativas regionais (região de Paulínia), 18 espécies nativas não regionais (nativas de outras regiões do Brasil) e 52 exóticas (originárias de outros países). Foram registradas espécies raras como Tabebuia insignis, Pilocarpus pennatifolius, Salix humboldtiana, Handroanthus umbellatus. A análise de similaridade florísica utilizando-se o Método de agrupamento de Sorensen foi efetiva para separar os fragmentos de Cerrado e Floresta Paludosa e mostrou tendência de agrupamento para algumas variações fisionômicas da Floresta Estacional Semidecidual. Com a finalidade de se obter dados quantitativos (abundância) das espécies, foram registradas todas as espécies diferentes encontradas em cada intervalo de tempo de amostragem no Levantamento Rápido. Obtiveram-se indicativos das 517 espécies com relação a serem raras ou comuns na paisagem, em cada formação florestal e em cada fragmento estudado. Foi aplicado um total de 801 intervalos de tempo de 15 min de amostragem e gerados 21.324 registros. A composição de espécies variou com o tamanho e grau de conservação dos fragmentos. Foram analisadas as influências do tipo de fisionomia florestal, tamanho e estado de conservação dos fragmentos na composição das espécies em relação às classes de sucessão ecológica e às síndromes de dispersão. A composição das classes de sucessão variou com o tamanho e estado de conservação dos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Estacional Semidecidual Ribeirinha. Em fragmentos menores e muito degradados houve predominância de espécies em estágios iniciais de sucessão (pioneiras e secundárias) em relação à classe de final de sucessão (clímax). Houve predominância da zoocoria, seguida de anemocoria e depois autocoria em todas as situações analisadas. / In biological conservation, forest fragmentation is defined as a separation or nonnatural disconnection of wide areas in spatially segregated fragments, generating a reduction of habitat types and the split of remnant habitat in smaller isolated units. The magnitude and extension of these landscape alterations are influenced by size, connectivity, shape, context and heterogeneity of fragments. Aiming environmental conservation of the municipality of Paulinia, SP, this study aimed to diagnose the remnant vegetation. The forest fragments identified in the municipality were: Seasonal Semidecidual Forest, Seasonal Semidecidual Riparian Forest, Swamp Forest and Savanna. The vegetation characterization was done through a quick floristic search based on sampling time. The 104 fragments presented a richness of 517 species, 447 of which are regional native species (Paulinia region) and 18 are non-regional native species (from other regions of Brazil); and 52 exotic species (from other countries). These fragments presented rare species as Tabebuia insignis, Pilocarpus pennatifolius, Salix humboldtiana, Handroanthus umbellatus. The floristic similarity analysis using the Sorensen method was particularly effective to separate Savanna and Swamp Forest fragments and showed a tendency for grouping some variations of Seasonal Semidecidual Forest. In order to obtain quantitative data (abundance) about the species, all different species found in each time interval in the quick floristic search were recorded. Indicatives for 517 species were obtained classifying then into rare or common in the landscape, in each forest formation, and in each fragment studied. 21.324 records were generated for a total of 801 intervals of 15 minutes sampling. Species composition varied with size and conservation degree of fragments. The influences of the forest physiognomy type, size and conservation status of fragments on species composition related to ecological succession classes and dispersion syndromes were analyzed. The ecological classes composition varied along with the size and conservation status for the fragments of Seasonal Semidecidual Forest and Seasonal Semidecidual Riparian Forest. In smaller and very degraded fragments there was a predominance of species from initial sucessional stages (pioneer and secondary species) in comparison to species from final stages of succession (climax). There was predominance of zoochory, followed by anemochory and autochory in all situations analyzed.

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