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A construção da identidade das editoras pelas 1ªs capas: Record e Cosac Naify

Fraga, Claudia Trevisan 19 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:17:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudia Trevisan Fraga.pdf: 3207854 bytes, checksum: ddb5b6391341700d2dbda12f4a618996 (MD5) Previous issue date: 2008-05-19 / This research intends to study the Brazilian publishers identity construction based on its books front cover. Our proposition searched to recognize the common and distinctive procedures used specifically on its first front covers. Considering the great number of publishers present in the Brazilian market we have chosen an initial clipping, which caused the selection of two among the seven biggest publishers in expansion. It refers to Record, considered the oldest and Cosac Naify, the newest. In a second moment, we considered these two publishers actuation during 2007, and we selected for analysis the fiction segment according to the ranking of the five best sellers. From a corpus of five fiction front covers, we elected randomly three first front cover a for each publisher as a sample of its suitable operation. In this investigation the first front cover is taken not only as a package but also as both the book and the publisher identitary face. For the designers that create it, it is developed and treated like an advertisement which sells products based on the first contact between the book and the consumer. Calling into question this kind of interaction as meaning production and publishers identity construction, we examine what is the articulation among verbal, visual and spacial systems expression function in the first front cover, and how these kind of articulation edify the identity´s expression. Approaching the distinctive kinds of visibility that the two publishers sincretic articulation create on its first front covers we conclude that, beyond the strategy of an enunciator/publisher that makes the enunciatary/reader makes sense of the book, it also infers that the publishers use the making feel thought through a combination of sensitive attributes of the first front cover constituent elements as a whole sense. These two designator s ways of doing have been approached in the E. Landowski sociossemiotic as two kinds of interaction: manipulation and adjustment. The discursive semiotic and its model of meaning analysis based on content plane developed around A.J.Greimas, as well as the visual semiotic with the contributions of J.M. Floch based the procedures of description and analysis of the visual texts. For the sensible and intelligible experiences that these texts produce, our approach founded its basis in E. Landowski to develop them as persuasive strategies and as lived experiences, both occurring in distincts kinds of interaction between communication actants. In the first case, processing the ready made signification of the front cover. In the second one, processing the meaning in act. These two interactive procedures led us also to conclude about the two kinds of specification that define the readers, which oriented us to understand the publishers identity construction. Alongside A. C. de Oliveira we concluded that, besides the content plane arrangement, the expressive articulation procedures adopted by the publishers are also the basis of the two distinctive procedures of identity construction: by quantity and by qualification / Esta pesquisa objetiva estudar a construção da identidade das editoras brasileiras a partir de suas capas de livros. Nossa proposta buscou reconhecer os procedimentos comuns e os distintivos utilizados especificamente nas 1ªs capas. Diante da grande quantidade de editoras presentes no mercado, optamos por um primeiro recorte, do qual selecionamos duas dentre as sete maiores editoras em expansão. Trata-se da Record, considerada a mais antiga, e da Cosac Naify, a mais recente. Num segundo momento, levamos em conta a atuação dessas duas editoras no ano de 2007, selecionando para análise o segmento de ficção de acordo com o ranking dos cinco títulos mais vendidos. Do corpus de cinco capas de ficção, elegemos aleatoriamente três 1ªs capas de cada editora como uma amostragem pertinente do seu fazer. A 1ª capa é tomada nessa investigação não só como a embalagem do miolo, mas também como a face identitária tanto do livro quanto da editora. Para os designers que a concebem, ela é desenvolvida e tratada à maneira de um anúncio publicitário para a venda do produto a partir do primeiro contato entre o livro e o consumidor. Problematizando esse tipo de interação, como produção da significação e da construção da identidade editorial, examinamos qual o papel da articulação entre os sistemas da expressão verbal, visual e espacial da 1ª capa, e como esses tipos de articulação edificam a expressão da identidade. Abordando os distintos modos de visibilidade que a articulação sincrética das duas editoras criam nas 1ªs capas, chegamos que, além de uma estratégia do enunciador/editora para fazer o enunciatário/leitor fazer o sentido do livro, depreende-se, ainda, que as editoras empregam um fazer sentir por meio de um arranjo das qualidades sensíveis dos elementos constituintes da 1ª capa como um todo de sentido. Esses dois modos de fazer do destinador, a sociossemiótica de E. Landowski postula como dois modos de interação, a saber: manipulação e ajustamento. A semiótica discursiva e o seu modelo de análise da significação pelo plano do conteúdo desenvolvida em torno de A. J. Greimas, assim, como a semiótica visual com as contribuições de J.-M. Floch embasaram os procedimentos de descrição e análise dos textos visuais. Enquanto experiências sensíveis e inteligíveis que esses textos produzem, nossa abordagem encontrou fundamentamos em E. Landowski para desenvolvê-las tanto enquanto estratégias de persuasão quanto experiências vividas que se processam ambas nos distintos tipos de interação entre os sujeitos da comunicação. No primeiro caso, no processar da significação já pronta na capa, no segundo, no processar do sentido em ato. Esses dois procedimentos interativos nos levaram a concluir também os dois tipos de especificidade definidores dos leitores, que nos orientou na depreensão da construção da identidade das editoras. Concluímos como A.C. de Oliveira que, ao lado do arranjo do plano do conteúdo, são também os procedimentos de articulação expressiva, selecionados pelas editoras, os sustentáculos de dois distintos procedimentos de construção identitária: por quantidade e por qualificação

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