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Efeito de nanopartículas de ouro associadas à N-acetilcisteína sobre lesão pulmonar aguda induzida por carragenina em ratos

Silva, Leandro de Costa da 26 June 2013 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / We report the effects of the gold nanoparticles (GNPs) in an acute inflammation model induced by carrageenan (CG) comparing its effect with the antioxidant N-acetylcysteine (NAC) and the synergistic effect of NAC and GNP association. Male Wistar rats received saline or saline containing 2% γ-CG into the pleural cavity, with some also receiving NAC 20mg/Kg subcutaneously and/or GNP 10 mg/kg, 25mg/kg e 50mg/kg, into the pleural cavity immediately after surgery. Four hours later, the rats were killed and pleural exudate was obtained for evaluation cytokines levels and myeloperoxidase (MPO) activity, and oxidative stress were evaluated in the lung. Gold nanoparticles exhibited pronounced anti-inflammatory actions and antioxidant activity at different doses, is often more effective than treatment with NAC only. The present findings suggest that GNP plays a role in acute inflammation that can be related with the reduction of oxidative damage and that it could be effective in therapeutic applications. / A meningite pneumocócica é uma doença grave que acomete o sistema nervoso central. Esta patologia está associada a uma inflamação aguda, que pode ocasionar danos ao hospedeiro, tais como surdez, cegueira, convulsões e prejuízos de memória e aprendizagem. Adicionalmente, as doenças infecciosas também podem desempenhar um papel importante em transtornos neuropsiquiátricos. Nesse contexto, foi avaliado o comportamento semelhante à depressão em ratos sobreviventes à meningite pneumocócica tratados com imipramina. Ratos Wistar, pesando entre 250-300g, foram submetidos à inoculação na cisterna magna com 10μL de solução salina estéril, ou um volume equivalente da suspensão de Streptococcus pneumoniae na concentração de 5x109 UFC/mL. Três dias após a indução da meningite, os animais foram tratados com imipramina 10mg/Kg ou com solução salina, durante 14 dias (3º ao 17º dia). Após dez dias da indução da meningite foi avaliado o consumo de alimento doce, durante 7 dias (10º ao 17º dia). Dezessete dias após a indução da meningite, os animais foram anestesiados e o sangue foi coletado para a análise dos níveis dos hormônios corticosterona e adrenocorticotrófico (ACTH). A glândula adrenal e o hipocampo foram isolados e pesados. A concentração de TNF-_ no hipocampo e no córtex pré-frontal foi determinada utilizando teste ELISA. No grupo meningite, o consumo de alimento doce foi reduzido em aproximadamente 60% quando comparado ao grupo controle. No entanto, o tratamento com imipramina no grupo meningite preveniu a redução do consumo de alimento doce em aproximadamente 290%, quando comparado com o grupo meningite. Em relação ao peso da glândula adrenal e do hipocampo, não houve diferença quando comparado ao grupo controle. Os níveis de corticosterona e ACTH estavam aumentados no grupo meningite quando comparados ao grupo controle. Já os níveis de TNF-_ estavam aumentados apenas no córtex pré-frontal dos animais. No hipocampo, os níveis de TNF-_ não foram alterados. Entretanto, o tratamento com a imipramina preveniu o aumento dos níveis de corticosterona e ACTH nos animais quando comparado com o grupo meningite. Assim, estes resultados corroboram a hipótese de que os animais sobreviventes à meningite pneumocócica apresentam comportamento semelhante à depressão e alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal.
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Influência das lesões de caudofagia na fase de terminação sobre o desempenho zootécnico, sanitário e condenações ao abate de suínos / Influence of tail biting on pig performance, health, lesions and condemnations at slaughter of finishing pigs

Marques, Brenda Maria Ferreira Passos Prado January 2010 (has links)
O presente trabalho avaliou a influência de lesões de caudofagia em suínos na terminação sobre o ganho de peso, variáveis sanitárias, ocorrência de lesões e condenações ao abate. O estudo foi realizado em quatro propriedades (PROP) de terminação de suínos. Para cada suíno com lesão de caudofagia foram selecionados dois controles, totalizando a avaliação dos seguintes números de animais: PROP1: 87; PROP2: 33; PROP3: 60; PROP4: 132. As lesões na cauda foram classificadas conforme o grau de severidade (escore de 0 a 4, sendo 0 normal e a severidade aumentando até os graus 2 e 3, e como grau 4 para lesões cicatrizadas). A cada uma de 4 a 6 avaliações (conforme a idade inicial do 1o diagnóstico do problema), os animais eram pesados e as lesões na cauda avaliadas. Em todas as propriedades, foi observada uma recuperação das lesões de caudofagia na terceira avaliação. Nas PROP 1 e 3, animais com lesões de escore 3 (severas) tiveram menor ganho de peso (P<0,05) comparados aos animais de escore 0. Além disso, na PROP3, animais com escore 3 foram menos pesados (P<0,05) ao abate do que aqueles de escore 0. A chance de animais com escore 3 terem artrite e apresentarem nódulos subcutâneos e/ou abscessos foi 25,5 e 30,4 vezes maior, respectivamente, em comparação aos animais com escore 0. Tanto animais com escore 2 (moderado) quanto os com escore 3 apresentaram maiores chances (P<0,05) de terem abscessos ou lesões pulmonares (pleurite e pneumonia embólica) em comparação aos animais sem lesão de cauda. Houve desvio ao Departamento de Inspeção Federal (DIF) de 21,6% (62/287) das carcaças, de animais com lesões e controles, sendo que a caudofagia foi a causa de 66,1% das condenações. Animais com lesões de escore 2 e 3 apresentaram 6,0 e 9,3 vezes maiores chances de terem suas carcaças desviadas ao DIF, respectivamente, comparados aos animais de escore 0. Os animais com lesões de caudofagia representaram 63,0% das carcaças que tiveram destino “não exportável” e 75,0% das carcaças com outros destinos. Considerando os percentuais aproximados de perdas relativas definidas pelo frigorífico visitado para as categorias de condenação (não-exportável, embutido, conserva e graxaria), isto representaria a perda de 15,58 animais (total de 18,12% entre os 86 animais que foram diagnosticados com caudofagia na granja). Isso permite concluir que, nas condições desse estudo, de cada 5 animais que são visualizados com canibalismo na terminação vai ocorrer a perda total de 1 no frigorífico. A esse prejuízo devem ser somados os animais que foram sacrificados nas granjas ou que vieram a morrer devido aos problemas causados pelas complicações das lesões na cauda. No estudo atual, foi possível determinar que, entre todos os que haviam apresentado lesões de canibalismo nas granjas, apenas dois mantinham lesões detectáveis externamente por ocasião do abate, o que pode ser explicado pela ocorrência muito precoce das lesões de caudofagia nos casos observados. Por outro lado, no abate desses animais do grupo com caudofagia, mas sem lesões externas no abate, foi observado um grande número de condenações por abscessos e lesões pulmonares. Isso sugere existir uma dicotomia entre as situações de campo e de frigorífico, reforçando a necessidade de uma melhor ligação entre esses contextos para estimar adequadamente o seu impacto. / The present work assessed the influence of tail biting lesions in finishing pigs in relation to weight gain, health, occurrence of lesions and carcass condemnation at slaughter. The study was carried out in four finishing units (PROP) and the following number of animals were assessed: PROP1: 87; PROP2: 33; PROP3: 60; PROP4: 132. To each animal with tail biting two controls were selected. Tail lesions were classified according the degrees of severity (scores from 0 to 4, 0 classified as normal and severity increasing until the degrees 2 and 3, and degree 4 meaning healed lesions). In each one of 4 to 6 visits (depending on the age of the 1st diagnosis of the problem), the animals were weighed and tail lesions assessed. In all farms, healing of tail lesions was observed in the third evaluation. In PROP 1 and 3, injured animals with score 3 showed smaller weight gain (P<0,05) when compared with animals with score 0. In PROP3, animals with score 3 were lighter (P<0,05) at slaughter than those with score 0. The chance for animals with score 3 to show arthritis and subcutaneous nodules and/or abscesses was 25,5 and 30,4 times higher, respectively, when compared with animals with score 0. Animals with scores 2 (moderate) and 3 (severe) had higher chances (P<0,05) of having abscesses or lung lesions (pleuritis and embolic pneumonia) when compared to animals without tail lesions. Trimming was observed in 21,6% (62/287) of the carcasses of injured and controls, and tail lesions corresponded to 66,1% among condemnations. Animals with lesions of scores 2 and 3 presented 6,0 and 9,3 higher chances of having trimmed carcasses, respectively, when compared with animals with score 0. Animals with tail lesion represented 63,0% of the carcasses with “non exportable” destination and 75,0% of the carcasses with other destinations. Considering the percentile of losses in each category defined by the slaughterhouse visited in this work (non exportable, processed, preserve and grease), this would represent a total loss of 15,58 animals (loss of a total of 18,82% among 86 animals with cannibalism). In the conditions of this study, this would mean that from 5 animals diagnosed with cannibalism in the finishing period, one would be totally wasted at the slaughter time. To this damage must be added the animals that were euthanazied in the herds or those died due to complications of tail injuries. In the present study, an individual diagnosis was performed in the farms of all animals with external lesions suggestive of tail cannibalism and all affected animals were followed at slaughter. Because of this, it was possible to observe that between all animals diagnosed with cannibalism at farm level, only two remained with lesions externally detectable at slaughter, what could be explained by the precocity of the lesions present in the cases analyzed by us. On the other hand, at the slaughter of this group of animals of the cannibalism group but without external lesions at slaughter, a great number of condemnations occurred by abscesses and lung lesions. This suggests that there is a dicotomy between slaughter and field situations, reinforcing the need for a better liaison between these contexts, to be able to adequately assess its impact.
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Influência das lesões de caudofagia na fase de terminação sobre o desempenho zootécnico, sanitário e condenações ao abate de suínos / Influence of tail biting on pig performance, health, lesions and condemnations at slaughter of finishing pigs

Marques, Brenda Maria Ferreira Passos Prado January 2010 (has links)
O presente trabalho avaliou a influência de lesões de caudofagia em suínos na terminação sobre o ganho de peso, variáveis sanitárias, ocorrência de lesões e condenações ao abate. O estudo foi realizado em quatro propriedades (PROP) de terminação de suínos. Para cada suíno com lesão de caudofagia foram selecionados dois controles, totalizando a avaliação dos seguintes números de animais: PROP1: 87; PROP2: 33; PROP3: 60; PROP4: 132. As lesões na cauda foram classificadas conforme o grau de severidade (escore de 0 a 4, sendo 0 normal e a severidade aumentando até os graus 2 e 3, e como grau 4 para lesões cicatrizadas). A cada uma de 4 a 6 avaliações (conforme a idade inicial do 1o diagnóstico do problema), os animais eram pesados e as lesões na cauda avaliadas. Em todas as propriedades, foi observada uma recuperação das lesões de caudofagia na terceira avaliação. Nas PROP 1 e 3, animais com lesões de escore 3 (severas) tiveram menor ganho de peso (P<0,05) comparados aos animais de escore 0. Além disso, na PROP3, animais com escore 3 foram menos pesados (P<0,05) ao abate do que aqueles de escore 0. A chance de animais com escore 3 terem artrite e apresentarem nódulos subcutâneos e/ou abscessos foi 25,5 e 30,4 vezes maior, respectivamente, em comparação aos animais com escore 0. Tanto animais com escore 2 (moderado) quanto os com escore 3 apresentaram maiores chances (P<0,05) de terem abscessos ou lesões pulmonares (pleurite e pneumonia embólica) em comparação aos animais sem lesão de cauda. Houve desvio ao Departamento de Inspeção Federal (DIF) de 21,6% (62/287) das carcaças, de animais com lesões e controles, sendo que a caudofagia foi a causa de 66,1% das condenações. Animais com lesões de escore 2 e 3 apresentaram 6,0 e 9,3 vezes maiores chances de terem suas carcaças desviadas ao DIF, respectivamente, comparados aos animais de escore 0. Os animais com lesões de caudofagia representaram 63,0% das carcaças que tiveram destino “não exportável” e 75,0% das carcaças com outros destinos. Considerando os percentuais aproximados de perdas relativas definidas pelo frigorífico visitado para as categorias de condenação (não-exportável, embutido, conserva e graxaria), isto representaria a perda de 15,58 animais (total de 18,12% entre os 86 animais que foram diagnosticados com caudofagia na granja). Isso permite concluir que, nas condições desse estudo, de cada 5 animais que são visualizados com canibalismo na terminação vai ocorrer a perda total de 1 no frigorífico. A esse prejuízo devem ser somados os animais que foram sacrificados nas granjas ou que vieram a morrer devido aos problemas causados pelas complicações das lesões na cauda. No estudo atual, foi possível determinar que, entre todos os que haviam apresentado lesões de canibalismo nas granjas, apenas dois mantinham lesões detectáveis externamente por ocasião do abate, o que pode ser explicado pela ocorrência muito precoce das lesões de caudofagia nos casos observados. Por outro lado, no abate desses animais do grupo com caudofagia, mas sem lesões externas no abate, foi observado um grande número de condenações por abscessos e lesões pulmonares. Isso sugere existir uma dicotomia entre as situações de campo e de frigorífico, reforçando a necessidade de uma melhor ligação entre esses contextos para estimar adequadamente o seu impacto. / The present work assessed the influence of tail biting lesions in finishing pigs in relation to weight gain, health, occurrence of lesions and carcass condemnation at slaughter. The study was carried out in four finishing units (PROP) and the following number of animals were assessed: PROP1: 87; PROP2: 33; PROP3: 60; PROP4: 132. To each animal with tail biting two controls were selected. Tail lesions were classified according the degrees of severity (scores from 0 to 4, 0 classified as normal and severity increasing until the degrees 2 and 3, and degree 4 meaning healed lesions). In each one of 4 to 6 visits (depending on the age of the 1st diagnosis of the problem), the animals were weighed and tail lesions assessed. In all farms, healing of tail lesions was observed in the third evaluation. In PROP 1 and 3, injured animals with score 3 showed smaller weight gain (P<0,05) when compared with animals with score 0. In PROP3, animals with score 3 were lighter (P<0,05) at slaughter than those with score 0. The chance for animals with score 3 to show arthritis and subcutaneous nodules and/or abscesses was 25,5 and 30,4 times higher, respectively, when compared with animals with score 0. Animals with scores 2 (moderate) and 3 (severe) had higher chances (P<0,05) of having abscesses or lung lesions (pleuritis and embolic pneumonia) when compared to animals without tail lesions. Trimming was observed in 21,6% (62/287) of the carcasses of injured and controls, and tail lesions corresponded to 66,1% among condemnations. Animals with lesions of scores 2 and 3 presented 6,0 and 9,3 higher chances of having trimmed carcasses, respectively, when compared with animals with score 0. Animals with tail lesion represented 63,0% of the carcasses with “non exportable” destination and 75,0% of the carcasses with other destinations. Considering the percentile of losses in each category defined by the slaughterhouse visited in this work (non exportable, processed, preserve and grease), this would represent a total loss of 15,58 animals (loss of a total of 18,82% among 86 animals with cannibalism). In the conditions of this study, this would mean that from 5 animals diagnosed with cannibalism in the finishing period, one would be totally wasted at the slaughter time. To this damage must be added the animals that were euthanazied in the herds or those died due to complications of tail injuries. In the present study, an individual diagnosis was performed in the farms of all animals with external lesions suggestive of tail cannibalism and all affected animals were followed at slaughter. Because of this, it was possible to observe that between all animals diagnosed with cannibalism at farm level, only two remained with lesions externally detectable at slaughter, what could be explained by the precocity of the lesions present in the cases analyzed by us. On the other hand, at the slaughter of this group of animals of the cannibalism group but without external lesions at slaughter, a great number of condemnations occurred by abscesses and lung lesions. This suggests that there is a dicotomy between slaughter and field situations, reinforcing the need for a better liaison between these contexts, to be able to adequately assess its impact.
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Influência das lesões de caudofagia na fase de terminação sobre o desempenho zootécnico, sanitário e condenações ao abate de suínos / Influence of tail biting on pig performance, health, lesions and condemnations at slaughter of finishing pigs

Marques, Brenda Maria Ferreira Passos Prado January 2010 (has links)
O presente trabalho avaliou a influência de lesões de caudofagia em suínos na terminação sobre o ganho de peso, variáveis sanitárias, ocorrência de lesões e condenações ao abate. O estudo foi realizado em quatro propriedades (PROP) de terminação de suínos. Para cada suíno com lesão de caudofagia foram selecionados dois controles, totalizando a avaliação dos seguintes números de animais: PROP1: 87; PROP2: 33; PROP3: 60; PROP4: 132. As lesões na cauda foram classificadas conforme o grau de severidade (escore de 0 a 4, sendo 0 normal e a severidade aumentando até os graus 2 e 3, e como grau 4 para lesões cicatrizadas). A cada uma de 4 a 6 avaliações (conforme a idade inicial do 1o diagnóstico do problema), os animais eram pesados e as lesões na cauda avaliadas. Em todas as propriedades, foi observada uma recuperação das lesões de caudofagia na terceira avaliação. Nas PROP 1 e 3, animais com lesões de escore 3 (severas) tiveram menor ganho de peso (P<0,05) comparados aos animais de escore 0. Além disso, na PROP3, animais com escore 3 foram menos pesados (P<0,05) ao abate do que aqueles de escore 0. A chance de animais com escore 3 terem artrite e apresentarem nódulos subcutâneos e/ou abscessos foi 25,5 e 30,4 vezes maior, respectivamente, em comparação aos animais com escore 0. Tanto animais com escore 2 (moderado) quanto os com escore 3 apresentaram maiores chances (P<0,05) de terem abscessos ou lesões pulmonares (pleurite e pneumonia embólica) em comparação aos animais sem lesão de cauda. Houve desvio ao Departamento de Inspeção Federal (DIF) de 21,6% (62/287) das carcaças, de animais com lesões e controles, sendo que a caudofagia foi a causa de 66,1% das condenações. Animais com lesões de escore 2 e 3 apresentaram 6,0 e 9,3 vezes maiores chances de terem suas carcaças desviadas ao DIF, respectivamente, comparados aos animais de escore 0. Os animais com lesões de caudofagia representaram 63,0% das carcaças que tiveram destino “não exportável” e 75,0% das carcaças com outros destinos. Considerando os percentuais aproximados de perdas relativas definidas pelo frigorífico visitado para as categorias de condenação (não-exportável, embutido, conserva e graxaria), isto representaria a perda de 15,58 animais (total de 18,12% entre os 86 animais que foram diagnosticados com caudofagia na granja). Isso permite concluir que, nas condições desse estudo, de cada 5 animais que são visualizados com canibalismo na terminação vai ocorrer a perda total de 1 no frigorífico. A esse prejuízo devem ser somados os animais que foram sacrificados nas granjas ou que vieram a morrer devido aos problemas causados pelas complicações das lesões na cauda. No estudo atual, foi possível determinar que, entre todos os que haviam apresentado lesões de canibalismo nas granjas, apenas dois mantinham lesões detectáveis externamente por ocasião do abate, o que pode ser explicado pela ocorrência muito precoce das lesões de caudofagia nos casos observados. Por outro lado, no abate desses animais do grupo com caudofagia, mas sem lesões externas no abate, foi observado um grande número de condenações por abscessos e lesões pulmonares. Isso sugere existir uma dicotomia entre as situações de campo e de frigorífico, reforçando a necessidade de uma melhor ligação entre esses contextos para estimar adequadamente o seu impacto. / The present work assessed the influence of tail biting lesions in finishing pigs in relation to weight gain, health, occurrence of lesions and carcass condemnation at slaughter. The study was carried out in four finishing units (PROP) and the following number of animals were assessed: PROP1: 87; PROP2: 33; PROP3: 60; PROP4: 132. To each animal with tail biting two controls were selected. Tail lesions were classified according the degrees of severity (scores from 0 to 4, 0 classified as normal and severity increasing until the degrees 2 and 3, and degree 4 meaning healed lesions). In each one of 4 to 6 visits (depending on the age of the 1st diagnosis of the problem), the animals were weighed and tail lesions assessed. In all farms, healing of tail lesions was observed in the third evaluation. In PROP 1 and 3, injured animals with score 3 showed smaller weight gain (P<0,05) when compared with animals with score 0. In PROP3, animals with score 3 were lighter (P<0,05) at slaughter than those with score 0. The chance for animals with score 3 to show arthritis and subcutaneous nodules and/or abscesses was 25,5 and 30,4 times higher, respectively, when compared with animals with score 0. Animals with scores 2 (moderate) and 3 (severe) had higher chances (P<0,05) of having abscesses or lung lesions (pleuritis and embolic pneumonia) when compared to animals without tail lesions. Trimming was observed in 21,6% (62/287) of the carcasses of injured and controls, and tail lesions corresponded to 66,1% among condemnations. Animals with lesions of scores 2 and 3 presented 6,0 and 9,3 higher chances of having trimmed carcasses, respectively, when compared with animals with score 0. Animals with tail lesion represented 63,0% of the carcasses with “non exportable” destination and 75,0% of the carcasses with other destinations. Considering the percentile of losses in each category defined by the slaughterhouse visited in this work (non exportable, processed, preserve and grease), this would represent a total loss of 15,58 animals (loss of a total of 18,82% among 86 animals with cannibalism). In the conditions of this study, this would mean that from 5 animals diagnosed with cannibalism in the finishing period, one would be totally wasted at the slaughter time. To this damage must be added the animals that were euthanazied in the herds or those died due to complications of tail injuries. In the present study, an individual diagnosis was performed in the farms of all animals with external lesions suggestive of tail cannibalism and all affected animals were followed at slaughter. Because of this, it was possible to observe that between all animals diagnosed with cannibalism at farm level, only two remained with lesions externally detectable at slaughter, what could be explained by the precocity of the lesions present in the cases analyzed by us. On the other hand, at the slaughter of this group of animals of the cannibalism group but without external lesions at slaughter, a great number of condemnations occurred by abscesses and lung lesions. This suggests that there is a dicotomy between slaughter and field situations, reinforcing the need for a better liaison between these contexts, to be able to adequately assess its impact.

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