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Seamus Heaney: a polifonia (da) poética do exílio / Seamus Heaney: polyphonic poetics of exileAnnunciação, Viviane Carvalho da 27 May 2008 (has links)
Na pesquisa de Mestrado intitulada \"Seamus Heaney: Polifonia (da) Poética do Exílio\" concluímos que o poeta desestabiliza a noção de subjetividade à medida que se afasta de seu lugar de origem. Nesse sentido, encontramos o eu lírico em uma peregrinação católica em que reconstrói, simbolicamente, as fragmentações e divisões de sua comunidade nativa, uma vez que ele próprio cria diálogos imaginários entre seu passado, presente e futuro. Rompendo com as noções lineares de espaço e tempo, Heaney compõe uma poética do exílio como fruto de uma consciência polifônica, em que a atividade poética depende: 1. das personas (subalternas ou literárias) que fizeram parte de sua constituição artística; 2. da culpa de ter-se afastado da Irlanda do Norte em meio à crise civil; e 3. o desejo de liberdade proveniente da visão crítica de James Joyce. Ao fazer movimentos circulares em torno de si mesmo e de sua terra, o autor reproduz o símbolo celta do triskele, através do qual ele reflete sobre as implicações do fazer poético do autor na literatura contemporânea. / The masters research entitled \"Seamus Heaney: Polyphonic Poetics of Exile\" enabled us to conclude that, as the poet distances himself from his native homeland, he de-constructs the notion of poetic subjectivity. Therefore, in order to display this feature, the persona embraces a catholic pilgrimage through which he reconstructs symbolically the fragmentations and divisions of his own community, whilst he himself creates imaginary dialogues between his past, present and future. Overcoming the traditional chronotope of linear time and space, Heaney gives rise to an exile poetics whose polyphonic consciousness stems from: 1. the personas (subaltern or literary) that have belonged to his artistic constitution; 2. the guilt of distancing himself from Northern Ireland in the middle of a civil war; and 3. the desire of liberty provided by the critical vision of James Joyce. As long as he performs circular movements around himself and his land, the author reproduces the Celtic symbol triskele through which he reflects about the implications of writing poetry in contemporary society.
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Composições pictóricas na obra de Eavan Boland: paisagens interiores / Pictorial compositions in Eavan Boland work\'s: interior landscapesWolkoff, Gisele Giandoni 01 October 2008 (has links)
Ao apresentar criticamente ao público de língua portuguesa a obra da escritora irlandesa contemporânea Eavan Boland, por meio de uma seleção poética traduzida, que privilegia a visualidade e a ekphrase, este trabalho tece uma leitura intermediática (artes visuais e literárias) e verifica os efeitos de sentido da intermedialidade na construção do lirismo poético. Pressupondose a inevitável incomunicabilidade da linguagem, esta tese examina a intermedialidade, presente no processo de escrita entre as fronteiras do nacional e do cosmopolita e, sobretudo, do privado ao público e deste àquele, enquanto um recurso artístico, característico da pluralidade identitária da poesia, capaz de alcançar graus de comunicabilidade mais amplos, ou seja, menos deficitários. Por fim, a seleção de poemas aqui recolhidos traça o percurso íntimo da produção artística de Eavan Boland, momento em que os graus de articulação lingüística (seja por meio visual, verbal ou intermediático) assistem a uma suspensão de sua incomunicabilidade, e conseguem atingir esferas mais densas de sucesso comunicativo, fazendo vir à tona a natureza lírica da escrita: os movimentos concomitantes entre as esferas pública e privada referem-se à busca da interioridade, da subjetividade do eu-lírico, o auto-retrato da poetisa. Portanto, a partir do exercício interpretativo das traduções poéticas, bem como do estudo da intermedialidade, lê-se aqui a ekphrase como recurso poético na obra de Eavan Boland, capaz de metonimizar o transitar da voz poética na tradição irlandesa a partir de onde a poetisa fala, a nação irlandesa e a ruptura com essa tradição, a busca ao encontro do feminino, da voz da mulher e, acima de tudo, da voz poética enunciadora do fluxo comunicativo. / While presenting the work of the Irish, contemporary writer Eavan Boland to the public of Portuguese readers, by means of a poetic selection that privileges visuality and ekphrasis, this thesis establishes an intermediatic reading (visual and literary arts) and verifies intermediality´s effects of meaning in the construction of poetic lyricism. While presupposing language´s inevitable incommunicability, this thesis bears witness to the intermediality present in the process of writing in the frontiers of the national and the cosmopolitan and, above all, of the private and public and vice-versa, as an artistic tool, characteristic of poetry´s plural identity, which is capable of reaching broader, less deficient levels of communicability. Ultimately, the selection of poems here presented heeds to the intimate trajectory of Eavan Boland´s artistic production, which reveals levels of linguistic articulation (being them visual, verbal or intermediatic) that suspend its incommunicability and, then, are able to reach deeper spheres of communicative success, as it brings up the lyric nature of writing. The movements that go from the public to the private spheres of subjectivity refer to the search for interiority, for the self, the self-portrait in poetry. Therefore, from the interpretative exercise of the poetic translations, as well as from the study of intermediality, ekphrasis is here read as a poetic tool in the work of Eavan Boland, metonimic of the poetic voice´s transit within the Irish tradition, from where the poet speaks, the Irish nation and the rupture with such tradition, in search of the encounter with the Female, the woman´s voice and, above all, the poetic voice as enunciator of the communicative flow.
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Composições pictóricas na obra de Eavan Boland: paisagens interiores / Pictorial compositions in Eavan Boland work\'s: interior landscapesGisele Giandoni Wolkoff 01 October 2008 (has links)
Ao apresentar criticamente ao público de língua portuguesa a obra da escritora irlandesa contemporânea Eavan Boland, por meio de uma seleção poética traduzida, que privilegia a visualidade e a ekphrase, este trabalho tece uma leitura intermediática (artes visuais e literárias) e verifica os efeitos de sentido da intermedialidade na construção do lirismo poético. Pressupondose a inevitável incomunicabilidade da linguagem, esta tese examina a intermedialidade, presente no processo de escrita entre as fronteiras do nacional e do cosmopolita e, sobretudo, do privado ao público e deste àquele, enquanto um recurso artístico, característico da pluralidade identitária da poesia, capaz de alcançar graus de comunicabilidade mais amplos, ou seja, menos deficitários. Por fim, a seleção de poemas aqui recolhidos traça o percurso íntimo da produção artística de Eavan Boland, momento em que os graus de articulação lingüística (seja por meio visual, verbal ou intermediático) assistem a uma suspensão de sua incomunicabilidade, e conseguem atingir esferas mais densas de sucesso comunicativo, fazendo vir à tona a natureza lírica da escrita: os movimentos concomitantes entre as esferas pública e privada referem-se à busca da interioridade, da subjetividade do eu-lírico, o auto-retrato da poetisa. Portanto, a partir do exercício interpretativo das traduções poéticas, bem como do estudo da intermedialidade, lê-se aqui a ekphrase como recurso poético na obra de Eavan Boland, capaz de metonimizar o transitar da voz poética na tradição irlandesa a partir de onde a poetisa fala, a nação irlandesa e a ruptura com essa tradição, a busca ao encontro do feminino, da voz da mulher e, acima de tudo, da voz poética enunciadora do fluxo comunicativo. / While presenting the work of the Irish, contemporary writer Eavan Boland to the public of Portuguese readers, by means of a poetic selection that privileges visuality and ekphrasis, this thesis establishes an intermediatic reading (visual and literary arts) and verifies intermediality´s effects of meaning in the construction of poetic lyricism. While presupposing language´s inevitable incommunicability, this thesis bears witness to the intermediality present in the process of writing in the frontiers of the national and the cosmopolitan and, above all, of the private and public and vice-versa, as an artistic tool, characteristic of poetry´s plural identity, which is capable of reaching broader, less deficient levels of communicability. Ultimately, the selection of poems here presented heeds to the intimate trajectory of Eavan Boland´s artistic production, which reveals levels of linguistic articulation (being them visual, verbal or intermediatic) that suspend its incommunicability and, then, are able to reach deeper spheres of communicative success, as it brings up the lyric nature of writing. The movements that go from the public to the private spheres of subjectivity refer to the search for interiority, for the self, the self-portrait in poetry. Therefore, from the interpretative exercise of the poetic translations, as well as from the study of intermediality, ekphrasis is here read as a poetic tool in the work of Eavan Boland, metonimic of the poetic voice´s transit within the Irish tradition, from where the poet speaks, the Irish nation and the rupture with such tradition, in search of the encounter with the Female, the woman´s voice and, above all, the poetic voice as enunciator of the communicative flow.
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Seamus Heaney: a polifonia (da) poética do exílio / Seamus Heaney: polyphonic poetics of exileViviane Carvalho da Annunciação 27 May 2008 (has links)
Na pesquisa de Mestrado intitulada \"Seamus Heaney: Polifonia (da) Poética do Exílio\" concluímos que o poeta desestabiliza a noção de subjetividade à medida que se afasta de seu lugar de origem. Nesse sentido, encontramos o eu lírico em uma peregrinação católica em que reconstrói, simbolicamente, as fragmentações e divisões de sua comunidade nativa, uma vez que ele próprio cria diálogos imaginários entre seu passado, presente e futuro. Rompendo com as noções lineares de espaço e tempo, Heaney compõe uma poética do exílio como fruto de uma consciência polifônica, em que a atividade poética depende: 1. das personas (subalternas ou literárias) que fizeram parte de sua constituição artística; 2. da culpa de ter-se afastado da Irlanda do Norte em meio à crise civil; e 3. o desejo de liberdade proveniente da visão crítica de James Joyce. Ao fazer movimentos circulares em torno de si mesmo e de sua terra, o autor reproduz o símbolo celta do triskele, através do qual ele reflete sobre as implicações do fazer poético do autor na literatura contemporânea. / The masters research entitled \"Seamus Heaney: Polyphonic Poetics of Exile\" enabled us to conclude that, as the poet distances himself from his native homeland, he de-constructs the notion of poetic subjectivity. Therefore, in order to display this feature, the persona embraces a catholic pilgrimage through which he reconstructs symbolically the fragmentations and divisions of his own community, whilst he himself creates imaginary dialogues between his past, present and future. Overcoming the traditional chronotope of linear time and space, Heaney gives rise to an exile poetics whose polyphonic consciousness stems from: 1. the personas (subaltern or literary) that have belonged to his artistic constitution; 2. the guilt of distancing himself from Northern Ireland in the middle of a civil war; and 3. the desire of liberty provided by the critical vision of James Joyce. As long as he performs circular movements around himself and his land, the author reproduces the Celtic symbol triskele through which he reflects about the implications of writing poetry in contemporary society.
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Modalidades do estranho na poesia de William Butler Yeats / Modalities of the uncanny in the poetry of William Butler YeatsCORSI, Edson Manzan 10 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-10 / This thesis has as its object of study three modalities of the uncanny as they appear in the poetry of Irish writer William Butler Yeats. They are: the incidence of the Double, the
contact with the Deads, their way of operation in the metaphysical sphere as well as in the world of the Living, and the Animist way of thinking which embraces the omnipotence of thought. We believe that this is possible to be theoretically thought and analyzed through the ideas presented by Sigmund Freud in his essay titled The uncanny ( Das Unheimliche ), edited in 1919. In order to help our discussion of the problem, we used some considerations from French psychoanalyst Jacques Lacan. For example, what he exposes in his seminar dedicated to the anxiety and in his essay on the mirror stage . Many important ideas and concepts from literary critics such as T. S. Eliot, W. H. Auden, Tzvetan Todorov, Emil Staiger, Joseph Warren Beach, Ezra Pound, among others, were also used as basis for the development of our discussion on the theme of the strangeness (uncanny) in the frontiers between literature and psychoanalysis. The thought of Friedrich Nietzsche also helped us to understand the concept that Yeats developed and used of tragic joy and the relationship of the poet with the tragic thinking, discussed by the German philosopher and which influenced
the work of the Irish writer. This influence made possible, in the poetry Yeats wrote, appear an aspect of absurdity, of ambition for being assimilated in the chorus of the tragedy visible, for instance, in the chapter about the Double and that we can find in his most important poems. / Esta dissertação tem, como objeto de estudo, três modalidades do estranho na poesia do escritor irlandês William Butler Yeats. São elas: a incidência do Duplo, o contato com os Mortos, o modo de operação deles, tanto no âmbito metafísico quanto no mundo dos Vivos, e o modo de pensar Animista que abarca a onipotência de pensamento. Acreditamos que isso é possível de ser teoricamente pensado e estudado a partir das ideias apresentadas por Sigmund
Freud, em seu ensaio O estranho ( Das Unheimliche ), publicado em 1919. Para auxiliar nossa discussão do problema, utilizamos algumas considerações do psicanalista francês
Jacques Lacan. Por exemplo, o que ele expõe em seu seminário dedicado à angústia e no seu ensaio sobre o estádio do espelho . Muitas ideias e conceitos importantes de críticos literários como T. S. Eliot, W. H. Auden, Tzvetan Todorov, Emil Staiger, Joseph Warren Beach, Ezra Pound, entre outros, foram também utilizados como base para o desenvolvimento de nossa discussão sobre o tema do estranho, nas fronteiras entre a literatura e a psicanálise. O
pensamento de Friedrich Nietzsche também ajudou-nos a entender o conceito que Yeats desenvolveu e usou de alegria trágica e a relação do poeta com o pensamento trágico, discutido pelo filósofo alemão e que influenciou a obra do escritor irlandês. Isso possibilitou, na poesia que Yeats escreveu, aparecer um aspecto de absurdidade, de ambição por assimilar-se ao coro da tragédia visível, por exemplo, no capítulo sobre o duplo e que podemos encontrar em seus mais importantes poemas.
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