Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Por meio da trajetÃria do SalÃo de Abril, entre as dÃcadas de 1940 e 1960, a pesquisa aqui desenvolvida tem por objetivo compreender a formaÃÃo de um campo artÃstico no CearÃ, sobretudo no perÃodo em que o SalÃo foi liderado pela Sociedade Cearense de Artes PlÃsticas (1944-1958), e seu processo de institucionalizaÃÃo, a partir do momento em que a Prefeitura de Fortaleza passa a dar continuidade Ãs realizaÃÃes da mostra artÃstica desde o ano de 1964, fazendo parte de um contexto de intensificaÃÃo das polÃticas culturais no Brasil e no CearÃ. Abordamos o SalÃo de Abril nestes dois perÃodos: o da consolidaÃÃo de um campo para as artes plÃsticas no Cearà e, em seguida, sua institucionalizaÃÃo, como reflexo de conjunturas distintas, tanto no que se refere Ãs tendÃncias artÃsticas em voga, com destaque para as mÃltiplas faces do Modernismo, quanto Ãs estruturas polÃticas e sociais que tambÃm estiveram imbricadas com o meio artÃstico.

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Quand le Secretariat de Culture du Cearà a Ãtà inaugurà (le 9 dÃcembre de 1966), beaucoup des intelectuels cearenses qui avait pris parti dans cette intention ont Ãtà presents. Il y avait la necessità dans cette inauguration de exalter la prÃÃminance de l‟Ãtat dans la crÃation d‟une paste du pouvoir executive dÃcalÃe exclusivement pour les âaffaires culturellesâ avant mÃme d‟autre iniciative dans le niveau federal. Devant le SecrÃtariat de Culture, il est foundà le Conseil de Culture du CearÃ. Il Ãst formà pour intelectuels de les plusiers estimÃs lieus, le Conseil a representà l‟importance de le SecrÃtariat de Culture, et elle faisait valoir ses conceptions de culture avec aliment de l‟esprit. Ma analyse au long d‟ouvre sera centralisà dans les mÃandres politiques de la culture et dans les mÃandres de les relations entre l‟intelligentsia et les stratÃgies politiques. L‟objective est aussi penser le trajet de ce politique culturel, le form avec elle cherche se consolider, la form avec elle centralise le pouvoir de dÃcision et la form avec elle reage en front de les changement dans la composition de ses structures de fonctionnement et conceptions de culture. Nous cherchons, aussi, etayà l‟importance de les discours de legitimation et constrution identità pour l‟invention d‟un Cearà lettrÃ, allors que les notions de culture rÃsultants du Conseil de Culture s‟impose sur la constitution des politiques d‟Ãtat. Pour fin, nous mÃttons en question le changement que s‟arrÃte-t-il dans la conception de culture et politique culturel a partir de l‟annÃs 1970, quand l‟atention politique sur les affaires populaires ira construir nouvelles forms de promotion et prÃservation du patrimoine culturel cearense. / Quando em 9 de dezembro de 1966 à inaugurada a Secretaria de Cultura do CearÃ, muitos dos intelectuais cearenses que haviam tomado partido desta intenÃÃo estavam presentes. Havia a necessidade nesta inauguraÃÃo de exaltar a proeminÃncia do estado na criaÃÃo de uma pasta do executivo voltada exclusivamente para os âassuntos culturaisâ antes mesmo de qualquer iniciativa federal. Tratava-se de uma destinaÃÃo pioneira que precedia e resultava na preocupaÃÃo com a cultura, era uma tradiÃÃo dos homens de letras cearenses. Junto à Secretaria de Cultura, à fundado o Conselho de Cultura do CearÃ. Formado por intelectuais dos mais estimados ambientes, o Conselho representava a importÃncia da Secretaria de Cultura, e nela fazia valer suas concepÃÃes de cultura como alimento do espÃrito. Isto posto, o presente trabalho pretende por em destaque um contexto de significativa mobilizaÃÃo para a PolÃtica Cultural no Cearà nas dÃcadas de 1960-70, a partir do estudo da interaÃÃo dos diversos campos intelectuais cearenses em torno da constituiÃÃo de um espaÃo de gerÃncia intelectual dos assuntos da cultura. Procuramos, tambÃm, demonstrar o quanto os discursos de legitimaÃÃo e construÃÃo identitÃria concorrem para a invenÃÃo de um Cearà letrado, ao passo que as noÃÃes de cultura advindas do Conselho de Cultura se impÃem sobre a constituiÃÃo das polÃticas do Estado. Por fim, tentamos colocar em questÃo a mudanÃa que se processa na concepÃÃo de cultura, identidade e polÃtica cultural a partir dos anos 1970, quando a atenÃÃo polÃtica ao popular irà construir novas formas de promoÃÃo e preservaÃÃo do patrimÃnio cultural cearense.

nÃo hà / A pesquisa apresentada nesta dissertaÃÃo aborda o uso da AgitaÃÃo e Propaganda pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Faz um resgate do conceito de AgitaÃÃo e Propaganda, tambÃm chamada de Agitprop, formulado principalmente na RÃssia de inÃcio do sÃculo XX e analisa a influÃncia que ela teve no Brasil na dÃcada de 1960. Apresenta o resgate da Agitprop que o MST faz desde o ano de 2003 a partir de publicaÃÃes e de prÃticas em marchas, ocupaÃÃes, manifestaÃÃes. Analisa a Cultura (ou a PolÃtica Cultural) do Movimento a partir da prÃtica da AgitaÃÃo e Propaganda (Agitprop), entendida aqui tambÃm como um conceito, e busca perceber como se constitui o pensamento de cultura do movimento no seu dia a dia e como esse pensamento dialoga ou faz parte dos posicionamentos e aÃÃes polÃticas do MST. Investiga como a AgitaÃÃo e Propaganda està relacionada Ãs formulaÃÃes em torno da cultura e como ela se insere no processo de lutas do Movimento, assim como, como ela contribui para o engajamento polÃtico dos militantes nessas lutas. Busca elementos que mostram uma formulaÃÃo sobre PolÃtica Cultural e sobre Cultura que dialoga com formulaÃÃes do MST acerca do tema, assim como com pesquisadores que jà versaram sobre o assunto e a partir, tambÃm, das falas de militantes da Brigada Nacional de AgitaÃÃo e Propaganda e da Ãrea de cultura do MST. Usa a Pesquisa Participante como mÃtodo de pesquisa principal, se valendo ainda da pesquisa bibliogrÃfica e das entrevistas em profundidade com agitadores e propagandistas do MST. A pesquisa empÃrica foi realizada durante o VI Congresso Nacional do Movimento, que ocorreu em fevereiro de 2014, a partir da participaÃÃo no coletivo que compÃs a Brigada Nacional de AgitaÃÃo e Propaganda. Usa fotos, trechos de entrevistas e trechos do DiÃrio de Campo como material da pesquisa de campo que subsidia as reflexÃes. / A pesquisa apresentada nesta dissertaÃÃo aborda o uso da AgitaÃÃo e Propaganda pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Faz um resgate do conceito de AgitaÃÃo e Propaganda, tambÃm chamada de Agitprop, formulado principalmente na RÃssia de inÃcio do sÃculo XX e analisa a influÃncia que ela teve no Brasil na dÃcada de 1960. Apresenta o resgate da Agitprop que o MST faz desde o ano de 2003 a partir de publicaÃÃes e de prÃticas em marchas, ocupaÃÃes, manifestaÃÃes. Analisa a Cultura (ou a PolÃtica Cultural) do Movimento a partir da prÃtica da AgitaÃÃo e Propaganda (Agitprop), entendida aqui tambÃm como um conceito, e busca perceber como se constitui o pensamento de cultura do movimento no seu dia a dia e como esse pensamento dialoga ou faz parte dos posicionamentos e aÃÃes polÃticas do MST. Investiga como a AgitaÃÃo e Propaganda està relacionada Ãs formulaÃÃes em torno da cultura e como ela se insere no processo de lutas do Movimento, assim como, como ela contribui para o engajamento polÃtico dos militantes nessas lutas. Busca elementos que mostram uma formulaÃÃo sobre PolÃtica Cultural e sobre Cultura que dialoga com formulaÃÃes do MST acerca do tema, assim como com pesquisadores que jà versaram sobre o assunto e a partir, tambÃm, das falas de militantes da Brigada Nacional de AgitaÃÃo e Propaganda e da Ãrea de cultura do MST. Usa a Pesquisa Participante como mÃtodo de pesquisa principal, se valendo ainda da pesquisa bibliogrÃfica e das entrevistas em profundidade com agitadores e propagandistas do MST. A pesquisa empÃrica foi realizada durante o VI Congresso Nacional do Movimento, que ocorreu em fevereiro de 2014, a partir da participaÃÃo no coletivo que compÃs a Brigada Nacional de AgitaÃÃo e Propaganda. Usa fotos, trechos de entrevistas e trechos do DiÃrio de Campo como material da pesquisa de campo que subsidia as reflexÃes.

Este trabalho tem como objetivo avaliar a polÃtica de editais de fomento à danÃa, implementada pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, em 2006, em consonÃncia com a polÃtica nacional de cultura do Governo Lula. Com a criaÃÃo da polÃtica de editais, a concessÃo de recursos passou a ocorrer por meio de seleÃÃo pÃblica. Assim, tomando como base o texto da polÃtica de Editais e as trajetÃrias artÃsticas da Cia Dita e do grupo Cem, agraciados com o prÃmio de fomento do I Edital municipal, busca-se compreender, neste trabalho, se os editais contribuÃram para promover mudanÃas nas companhias agraciadas com o fomento, tomando como modelo de avaliaÃÃo da polÃtica o paradigma hermenÃutico compreensivo, privilegiando articulaÃÃes entre o contexto e a trajetÃria da polÃtica, por meio de trÃs dimensÃes avaliativas: organizacional, estÃtica e financeira. Os resultados desta avaliaÃÃo apontam que a polÃtica de editais de fomento nÃo deu conta de contemplar, de forma geral, o campo da danÃa em Fortaleza a ponto de modificÃ-lo. O que de fato ocorreram foram mudanÃas pontuais nas companhias de danÃa agraciadas com o prÃmio de fomento. / The objective of this study is to evaluate the edicts policy of encouragement to promote the area of dance, edicts developed by the Fortaleza City Hall in 2006, along with the national policy of the Lula government culture. With the creation of edicts policy, funds were granted through public selection. First, we use the text of the edicts policy and the artistic trajectory of Cia Dita and the Hundred Group, which won the promotion prize of the First Municipal Edict. So we try to understand if the notices have contributed to promoting changes in dance companies that won awards. For this we use a policy assessment model the hermeneutic paradigm to understand, emphasizing links between the context and the history of policy, through three evaluative dimensions: organizational, esthetic and financial. The results of this evaluation show that the promotion edicts policy did not contemplate and not changed, fully, the area of dance in Fortaleza. What really happened were specific changes in dance companies that won the encouragement prize.

nÃo hà / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira. / Esta pesquisa objetiva compreender as aÃÃes de interiorizaÃÃo e descentralizaÃÃo promovidas pela Secretaria de Cultura do Estado do CearÃ, entre 2003 e 2006. Para tanto, à tomado como objeto de anÃlise o Programa âCultura em Movimento: SECULT Itineranteâ que percorreu o estado do CearÃ, durante um ano, com a finalidade de espraiar as polÃticas e aÃÃes do ÃrgÃo. A execuÃÃo do referido programa exigiu a interface direta da SECULT com as Prefeituras e CÃmaras dos municÃpios. Foi, portanto, considerando esta dinÃmica que se colocaram as preocupaÃÃes centrais deste trabalho que, alÃm de buscar compreender as variÃveis de ordem interna à gestÃo estadual de cultura, no que tange a implantaÃÃo de uma nova imagem-marca, tambÃm buscou compreender quais dinÃmicas o programa âSECULT Itineranteâ impÃs Ãs relaÃÃes do ÃrgÃo com o campo polÃtico e o campo cultural. Para a reconstruÃÃo das forÃas que atuaram nesse contexto lanÃou-se mÃo de: (1) levantamento bibliogrÃfico sobre os temas pertinentes; (2) catalogaÃÃo e anÃlise de falas de agentes do campo da gestÃo de cultura e do campo polÃtico; (3) levantamento e anÃlise de matÃrias de jornais, a fim de estruturar as dinÃmicas que pautaram a relaÃÃo da SECULT com o campo cultural cearense; e (4) realizaÃÃo de entrevistas com figuras que fizeram parte da gestÃo da Ãpoca. Como resultado do empreendimento analÃtico, o texto, aqui apresentado, argumenta que a âinteriorizaÃÃoâ se consolidou como a marca da gestÃo da SECULT, no perÃodo de 2003-2006. Destacam-se dois aspectos que contribuÃram para tal: a) a mudanÃa na simbÃlica da representatividade polÃtica passando da moeda modernizadora para a cearensidade; e b) a nomeaÃÃo de ClÃudia LeitÃo. Uma suposta identidade cearense, simbÃlica mobilizada ainda no perÃodo eleitoral de 2002, orientou as prÃticas da secretaria, tomando forma na perspectiva antropolÃgica dada à cultura pela SECULT. Tal perspectiva de gestÃo estadual ganhou fÃlego no contexto da gestÃo federal do perÃodo, em que o MinC promovia a dimensÃo da diversidade cultural brasileira.