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Do amor romântico ao poliamor: uma análise crítica a partir da teoria feministaSilva, Graziele Campos da 03 October 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-10-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The polyamorist proposal defends "new" ways to establish relationships, aiming nonhierarchical
interactions and mutual cooperation, seeking to guarantee women sexualaffective
freedom, assuming that monogamy is a prison and that romantic love must be
fought. To distinguish itself from the other modalities of open relationship throughout history
and the open relations of contemporaneity, the polyamory puts emphasis on love. Other
highlights include freedom, equality, negotiation and communication. The aim of this work is
to locate the discourse of romantic love within the polyamorist narrative, based on the
analysis of feminist theory, starting from the questioning: Does polyamor practice disrupt
romantic love? There are two axes that lead us to consider that it doesn’t: love remains at the
center of the project of women’s life and there is no equality in relationships. This is a
qualitative research, based on the follow-up of the virtual groups of discussion of Facebook,
participant observation in group "Poliafetividade" and the analysis of four in-depth interviews
of polyamorist women / A proposta poliamorista defende “novas” formas de se relacionar, visando interações não
hierárquicas e de cooperação mútua, buscando garantir à mulher sua liberdade sexual-afetiva,
pressupondo que a monogamia é uma prisão e que o amor romântico deve ser combatido.
Para se distinguir das outras modalidades de relacionamento aberto ao longo da história e das
relações abertas da contemporaneidade, o poliamor põe ênfase no amor. Outros elementos
destacados são: liberdade, igualdade, negociação e comunicação. O objetivo deste trabalho é
localizar o discurso do amor romântico dentro da narrativa poliamorista, tendo como base de
análise a teoria feminista, partindo da premissa de que a prática do poliamor não descontrói o
amor romântico. Dois eixos nos levam a essas considerações: o amor permanece no centro do
projeto de vida e não há igualdade nas relações. Trata-se de uma pesquisa qualitativa,
realizada a partir do acompanhamento dos grupos virtuais de discussão do Facebook, da
observação participante no grupo “Poliafetividade” e da análise de quatro entrevistas em
profundidade com mulheres poliamoristas
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Poliamor, uma forma não exclusiva de amar: correlatos valorativos e afetivos. / Polyamory, a non-exclusive way of loving: values and affective s correlatesFreire, Sandra Elisa de Assis 27 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The main goal of this dissertation was to know in what extent the values, love and jealous explain the attitudes toward polyamory. It also aimed at developing a measure of self-report (explicit), Attitudes toward Polyamory Scale (ATPS) and an implicit measure (IAT-Monogamy/Polyamory) measure in order to evaluate such attitudes. Thus, it was conducted four empirical studies. Study 1 corresponded to the elaboration of the Attitudes toward Polyamory Scale (ATPS). Participants were 207 students from two private universities of João Pessoa (PB), with ages ranging from 18 to 50 (m = 25.7, sd = 7.19), most being male (56%). They answered a questionnaire divided in two parts. The first part had seven open questions, and the second, socio demographic questions. Participants answers were evaluated by automatic content analysis (ALCESTE). Two different classes were listed. In short, they revealed a comprehension of the problematic surrounding the polyamory dynamics as a romantic relationship. Study 2 presented the psychometric parameters of the proposed measure (ATPS). Participants were 261 undergraduate students from João Pessoa (PB), with ages ranging from 18 to 63 years (m = 30.1; sd = 9.80), most being female (57,5 %). The ATPS presented two components with internal consistency (Cronbach s alph) of .86 and .78, respectively. Reading the items content has allowed to define them as polyamory as a possibility of relationship and feelings regarding the polyamory . Study 3 describes how human values, the dimensions of polyamory and the factors of jealous explain attitudes toward polyamory; and, moreover, it aimed to test the two dimensional model of the ATPS. Participants of this study were 242 undergraduate students from the state of Piauí, with mean age of 23 years (sd = 5.28, amplitude of 18 to 50), most being female (64.2%). It was evident that the affective dimension, especially jealousy, had greater predictive power on explaining these attitudes; and that polyamory as a possibility of relationship was less conventional to people who engage socially accepted norms regarding romantic relationships, such as those guided by normative values. Results also confirmed the two factor structure of the ATPS. Finally, Study 4 sought to construct an implicit measure in order to evaluate attitudes toward polyamory, and analyze the relation between implicit and explicit measures of this construct. Two versions of the IAT-Monogamy/Polyamory were used. The pencil and paper version counted with the participation of 170 students from a public university from Piauí (PI), with mean age of 22 years (sd = 5.15), most being female (70%). In the computerized version, participants were 100 students from a public university of Piauí-PI, with mean age of 22 years (sd = 2.93). There were significant correlations between implicit and explicit measures, indicating that when people had favorable explicit attitudes toward polyamory, respectively, they expressed favorable implicit attitudes toward this form of relationship. However, for students, monogamy and polyamory were not presented on opposite sides, suggesting that people favorable to monogamy are not necessarily opposed to polyamory. / O objetivo desta tese foi conhecer em que medida os valores, o amor e o ciúme explicam a atitude das pessoas diante do poliamor. Também, buscou-se elaborar uma medida de autorrelato (explícita), Escala de Atitudes Frente ao Poliamor (EAFP) e uma medida implícita (TAI-Monogamia/Poliamor) com o intuito de mensurar tais atitudes. Para tanto, foram realizados quatro estudos empíricos. O Estudo 1 diz respeito à elaboração da Escala de Atitudes Frente ao Poliamor (EAFP). Participaram 207 estudantes de duas universidades particular da cidade de João Pessoa PB, com idades variando de 18 a 50 anos (m = 25,7 e dp = 7,19), sendo em sua maioria do sexo masculino (56%). Eles responderam a um questionário que se encontrava dividido em duas partes. A primeira parte possuía sete perguntas abertas, e a segunda parte, perguntas de natureza sócio-demográficas. As respostas dos participantes foram avaliadas por meio da análise de conteúdo automática (ALCESTE). Foram elencadas duas classes distintas. Em síntese, eles revelaram a compreensão da problemática em torno da dinâmica do poliamor enquanto relacionamento amoroso. O Estudo 2 apresenta os parâmetros psicométricos da medida proposta (EAFP). Participaram 261 estudantes universitários da cidade de João Pessoa - PB, com idades variando de 18 a 63 anos (m = 30,1, dp = 9,80), sendo a maioria do sexo feminino (57,5 %). A EAFP apresentou dois componentes com consistência interna (alfa de Cronbach) de 0,86 e 0,78 respectivamente. A leitura do conteúdo dos seus itens permitiu defini-los como poliamor como possibilidade de relacionamento e sentimento em relação à prática do poliamor . O Estudo 3 descreve como as variáveis valores humanos, as dimensões do amor e os fatores do ciúme explicam as atitudes frente ao poliamor; e, ainda, pretendeu-se testar o modelo bidimensional da EAFP. Participaram desta pesquisa 242 estudantes universitários do estado do Piauí, com idade média de 23 anos (dp = 5,28 amplitude de 18 a 50 anos), sendo a maioria do sexo feminino (64,2%). Evidenciou-se que a dimensão afetiva, em especial o ciúme, pareceu possuir maior poder preditivo de explicação destas atitudes; e que o poliamor enquanto relacionamento amoroso mostrou-se ainda menos convencional para as pessoas que aderem às normas socialmente aceitas para as relações amorosas, a exemplo daqueles que se pautam por valores normativos. Os resultados também confirmaram a estrutura bifatorial da EAFP. Por fim, o Estudo 4 tratou de construir uma medida implícita com o intuito de mensurar atitudes frente ao poliamor, e analisar as relações entre as medidas implícita e explícita acerca deste construto. Foram utilizadas as duas versões do TAI-Monogamia/Poliamor. A versão lápis e papel, contou com a participação de 170 estudantes de uma Universidade Pública do Piauí-PI, com idade média de 22 anos (dp = 5,15), sendo a maioria do sexo feminino (70,0%). Na versão computadorizada, participaram 100 estudantes de uma universidade pública do Piauí- PI, com idade média de 22 anos (dp = 2,93). Verificaram-se correlações significativas entre as medidas implícita e explícita, indicando que quando as pessoas apresentavam atitudes explicitas favoráveis ao poliamor respectivamente elas manifestavam atitudes implícitas favoráveis a esta forma de relacionamento. Entretanto, para os estudantes monogamia e poliamor não se apresentaram em lados opostos, sugerindo que as pessoas favoráveis à monogamia necessariamente não se mostraram contrárias ao poliamor.
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