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Contribuição ao conhecimento dos fungos com poros (Basidiomycota) da Região de Santa Maria,RS, Brasil

Coelho, Gilberto January 2008 (has links)
Este estudo apresenta a descrição de 70 espécies de fungos com poros degradadoras de madeira encontradas em plantações de Pinus spp. ou selecionadas dentre as espécies coletadas em mata nativa. Estes dados foram obtidos a partir de um levantamento taxonômico de fungos com poros ou himenóforo similar (Basidiomycota) realizado na região de Santa Maria, RS, Brasil. Os resultados principais são relacionados a seguir. Oito novas espécies foram descritas sendo sete oriundas de Santa Maria e uma de São Francisco de Paula (Pró-Mata), são elas: Auriporia brasilica G. Coelho, Diplomitoporus marianoi-rochae G. Coelho, D. taquarae G. Coelho, Echinoporia inermis G. Coelho, Gloeoporus guerreroanus G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Fomitiporia sanctichampagnatii G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Polyporus cupressi G. Coelho & R. M. Silveira e Rigidoporus digitocystis G. Coelho & R. M. Silveira. Duas espécies de Phellinus s. l. (Hymenochaetales) conhecidas somente sobre bambus em decomposição foram recombinadas para o gênero Fomitiporia, quais sejam, F. spinescens (J. E. Wright & G. Coelho) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. de Santa Maria e da Argentina e F. uncinata (Rajchenb.) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. da Argentina. Duas espécies interessantes pela cor amarelo intenso do basidioma e himenóforo irpicóidemerulióide, Leucogyrophana pinastri (Fr.) Ginns & Weresub e Pseudomerulius curtisii (Berk.) Redhead & Ginns, têm sido associadas à degradação da madeira de Pinus e coníferas e foram notificadas pela primeira vez para a América do Sul. No Brasil, seis espécies foram coletadas, analisadas e descritas pela primeira vez: Antrodia aurantia Lodge, Ryvarden & Perd.-Sánch., A. variiformis (Peck) Donk, Ceriporia spissa (Schwein. ex Fr.) Rajchenb., Ceriporiopsis subvermispora (Pilát) Gilb. & Ryvarden, Hapalopilus albocitrinus (Petch) Ryvarden e Parmastomyces transmutans (Overh.) Ryvarden. & Gilbn. - exceto Ceriporia spissa, encontrada em angiospermas, todas estas espécies cresciam sobre madeira de Pinus spp. na área estudada. Como resultados adicionais, foram construídas três chaves mundiais de fungos com poros coletadas em Santa Maria ou registradas na literatura: uma para o gênero Gloeoporus Mont., uma para o gênero Rigidoporus Murril, e uma terceira para as espécies conhecidas até o momento como degradadoras de bambus. / This study represents a taxonomical survey of poroid Basidiomycota undertaken in the region of Santa Maria, a municipality in Rio Grande do Sul State, southern Brazil. It includes 70 wood-inhabiting species either from native subtropical forests (selected species) or from Pinus spp. plantations. As main results, this work allowed the description of eight new species of poroid fungi, being seven from Santa Maria and one from São Francisco de Paula (Pró-Mata), namely: Auriporia brasilica G. Coelho, Diplomitoporus marianoi-rochae G. Coelho, D. taquarae G. Coelho, Echinoporia inermis G. Coelho, Gloeoporus guerreroanus G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Fomitiporia sanctichampagnatii G. Coelho, R. M. Silveira & Rajchenb., Polyporus cupressi G. Coelho & R. M. Silveira and Rigidoporus digitocystis G. Coelho & R. M. Silveira. Two species of Phellinus s. l. (Hymenochaetales) so far known growing on bamboos were recombined into Fomitiporia, i.e., F. spinescens (J. E. Wright & G. Coelho) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. from Santa Maria and Argentina and F. uncinata (Rajchenb.) G. Coelho, Guerrero & Rajchenb., comb. nov. from Argentina. In Pinus plantations, specimens of Leucogyrophana pinastri (Fr.) Ginns & Weresub and Pseudomerulius curtisii (Berk.) Redhead & Ginns, two wood-decaying species of pines and conifers previously unrecorded from South America, were collected and analyzed. The following six species were recorded for the first time in the Brazilian territory: Antrodia aurantia Lodge, Ryvarden & Perd.- Sánch., A. variiformis (Peck) Donk, Ceriporia spissa (Schwein. ex Fr.) Rajchenb., Ceriporiopsis subvermispora (Pilát) Gilb. & Ryvarden, Hapalopilus albocitrinus (Petch) Ryvarden, and Parmastomyces transmutans (Overh.) Ryvarden. & Gilbn., all of them growing on wood of Pinus spp. in the study area, except for C. spissa, which was found only on angiosperm wood. This work includes three worldwide keys based on the literature records and field data, one being to Gloeoporus Mont., another to Rigidoporus Murril, and another to all the species of poroid fungi known growing on bamboos.
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Respostas fisiológicas a dessecação e a re-hidratação em quatro espécies de pteridófitas epifíticas

Schlindwein, Carolina Casco Duarte January 2012 (has links)
As plantas que possuem hábito epifítico estão mais sujeitas as variações ambientais do que as de hábito terrestre, principalmente em relação à disponibilidade hídrica. A água, então, destaca-se como um dos fatores restritivos mais importantes. Entretanto, algumas espécies desenvolveram a capacidade de tolerar a dessecação, apresentando uma significante vantagem adaptativa na ocupação de habitats. O objetivo deste estudo foi verificar o grau e os mecanismos de tolerância à dessecação de quatro espécies de pteridófitas epifíticas que comumente co-ocorrem sobre mesmo forófito. Frondes expandidas e hidratadas foram coletadas para a quantificação e comparação do conteúdo relativo de água, integridade de membrana, pigmentos fotossintéticos, flavonóides, fenóis, açúcares solúveis e fluorescência da clorofila ao longo dos processos de dessecação e re-hidratação. Estas avaliações fisiológicas nos permitiram inferir que as espécies com características de tolerância à dessecação apresentam mais adaptações fisiológicas durante períodos de dessecação e rehidratação do que àquelas que não apresentam este comportamento. Os resultados obtidos também revelaram a existência de diferentes graus de tolerância nas três espécies consideradas tolerantes à dessecação. Polypodium polypodioides var. minimum foi a mais tolerante, seguida de Pleopletis pleopeltifolia e Polypodium hirsutissimum. Enquanto Microgramma squamulosa demonstrou evitar à dessecação. Assim, concluímos que estas espécies apresentam diferentes estratégias ecofisiológicas em relação ao estresse hídrico, minimizando possíveis danos irreversíveis às membranas celulares. Desta forma, otimizam a captura de luz durante períodos de re-hidratação, diminuem a competição inter-específica e facilitam a co-ocorrência destas quatro espécies. / Epiphytic plants are more sensible to environmental variations than terrestrial plants, especially in relation to water availability. The water then stands out as one of the most important limiting factors. However, some species have evolved the ability to tolerate desiccation, showing a significant adaptive advantage in the occupation of habitats. The aim of this study was to determine the degree and mechanisms of drought tolerance of four species of epiphytic ferns that commonly co-occur on the same host tree. Expanded and hydrated fronds were collected for quantification and comparison the relative water content, membrane integrity, photosynthetic pigments, flavonoids, phenols, soluble sugars and chlorophyll fluorescence over the processes of desiccation and rehydration. The results of the present study allowed us to infer that the tolerant species have more physiological adaptations during periods of desiccation and rehydration. Thus, tolerant species showed distinct degrees of tolerance: Polypodium polypodioides var. minimum was the most tolerant, followed by Pleopletis pleopeltifolia and Polypodium hirsutissimum. While Microgramma squamulosa shown avoidance desiccation. We conclude that these species exhibit different ecophysiological strategies in relation to water stress, minimizing possible irreversible damage to cell membranes. Thus optimize capture of light during periods of rehydration, reduce inter-specific competition and facilitating the co-occurrence of these four species.
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Respostas fisiológicas a dessecação e a re-hidratação em quatro espécies de pteridófitas epifíticas

Schlindwein, Carolina Casco Duarte January 2012 (has links)
As plantas que possuem hábito epifítico estão mais sujeitas as variações ambientais do que as de hábito terrestre, principalmente em relação à disponibilidade hídrica. A água, então, destaca-se como um dos fatores restritivos mais importantes. Entretanto, algumas espécies desenvolveram a capacidade de tolerar a dessecação, apresentando uma significante vantagem adaptativa na ocupação de habitats. O objetivo deste estudo foi verificar o grau e os mecanismos de tolerância à dessecação de quatro espécies de pteridófitas epifíticas que comumente co-ocorrem sobre mesmo forófito. Frondes expandidas e hidratadas foram coletadas para a quantificação e comparação do conteúdo relativo de água, integridade de membrana, pigmentos fotossintéticos, flavonóides, fenóis, açúcares solúveis e fluorescência da clorofila ao longo dos processos de dessecação e re-hidratação. Estas avaliações fisiológicas nos permitiram inferir que as espécies com características de tolerância à dessecação apresentam mais adaptações fisiológicas durante períodos de dessecação e rehidratação do que àquelas que não apresentam este comportamento. Os resultados obtidos também revelaram a existência de diferentes graus de tolerância nas três espécies consideradas tolerantes à dessecação. Polypodium polypodioides var. minimum foi a mais tolerante, seguida de Pleopletis pleopeltifolia e Polypodium hirsutissimum. Enquanto Microgramma squamulosa demonstrou evitar à dessecação. Assim, concluímos que estas espécies apresentam diferentes estratégias ecofisiológicas em relação ao estresse hídrico, minimizando possíveis danos irreversíveis às membranas celulares. Desta forma, otimizam a captura de luz durante períodos de re-hidratação, diminuem a competição inter-específica e facilitam a co-ocorrência destas quatro espécies. / Epiphytic plants are more sensible to environmental variations than terrestrial plants, especially in relation to water availability. The water then stands out as one of the most important limiting factors. However, some species have evolved the ability to tolerate desiccation, showing a significant adaptive advantage in the occupation of habitats. The aim of this study was to determine the degree and mechanisms of drought tolerance of four species of epiphytic ferns that commonly co-occur on the same host tree. Expanded and hydrated fronds were collected for quantification and comparison the relative water content, membrane integrity, photosynthetic pigments, flavonoids, phenols, soluble sugars and chlorophyll fluorescence over the processes of desiccation and rehydration. The results of the present study allowed us to infer that the tolerant species have more physiological adaptations during periods of desiccation and rehydration. Thus, tolerant species showed distinct degrees of tolerance: Polypodium polypodioides var. minimum was the most tolerant, followed by Pleopletis pleopeltifolia and Polypodium hirsutissimum. While Microgramma squamulosa shown avoidance desiccation. We conclude that these species exhibit different ecophysiological strategies in relation to water stress, minimizing possible irreversible damage to cell membranes. Thus optimize capture of light during periods of rehydration, reduce inter-specific competition and facilitating the co-occurrence of these four species.
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Respostas fisiológicas a dessecação e a re-hidratação em quatro espécies de pteridófitas epifíticas

Schlindwein, Carolina Casco Duarte January 2012 (has links)
As plantas que possuem hábito epifítico estão mais sujeitas as variações ambientais do que as de hábito terrestre, principalmente em relação à disponibilidade hídrica. A água, então, destaca-se como um dos fatores restritivos mais importantes. Entretanto, algumas espécies desenvolveram a capacidade de tolerar a dessecação, apresentando uma significante vantagem adaptativa na ocupação de habitats. O objetivo deste estudo foi verificar o grau e os mecanismos de tolerância à dessecação de quatro espécies de pteridófitas epifíticas que comumente co-ocorrem sobre mesmo forófito. Frondes expandidas e hidratadas foram coletadas para a quantificação e comparação do conteúdo relativo de água, integridade de membrana, pigmentos fotossintéticos, flavonóides, fenóis, açúcares solúveis e fluorescência da clorofila ao longo dos processos de dessecação e re-hidratação. Estas avaliações fisiológicas nos permitiram inferir que as espécies com características de tolerância à dessecação apresentam mais adaptações fisiológicas durante períodos de dessecação e rehidratação do que àquelas que não apresentam este comportamento. Os resultados obtidos também revelaram a existência de diferentes graus de tolerância nas três espécies consideradas tolerantes à dessecação. Polypodium polypodioides var. minimum foi a mais tolerante, seguida de Pleopletis pleopeltifolia e Polypodium hirsutissimum. Enquanto Microgramma squamulosa demonstrou evitar à dessecação. Assim, concluímos que estas espécies apresentam diferentes estratégias ecofisiológicas em relação ao estresse hídrico, minimizando possíveis danos irreversíveis às membranas celulares. Desta forma, otimizam a captura de luz durante períodos de re-hidratação, diminuem a competição inter-específica e facilitam a co-ocorrência destas quatro espécies. / Epiphytic plants are more sensible to environmental variations than terrestrial plants, especially in relation to water availability. The water then stands out as one of the most important limiting factors. However, some species have evolved the ability to tolerate desiccation, showing a significant adaptive advantage in the occupation of habitats. The aim of this study was to determine the degree and mechanisms of drought tolerance of four species of epiphytic ferns that commonly co-occur on the same host tree. Expanded and hydrated fronds were collected for quantification and comparison the relative water content, membrane integrity, photosynthetic pigments, flavonoids, phenols, soluble sugars and chlorophyll fluorescence over the processes of desiccation and rehydration. The results of the present study allowed us to infer that the tolerant species have more physiological adaptations during periods of desiccation and rehydration. Thus, tolerant species showed distinct degrees of tolerance: Polypodium polypodioides var. minimum was the most tolerant, followed by Pleopletis pleopeltifolia and Polypodium hirsutissimum. While Microgramma squamulosa shown avoidance desiccation. We conclude that these species exhibit different ecophysiological strategies in relation to water stress, minimizing possible irreversible damage to cell membranes. Thus optimize capture of light during periods of rehydration, reduce inter-specific competition and facilitating the co-occurrence of these four species.

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