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Influência da força muscular respiratória pré-operatória na evolução clínica após cirurgia de revascularização do miocárdio / The influence of respiratory muscle strength in clinical evolution after coronary artery bypass graftSchnaider, Jerusa 27 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Surgical procedures may affect respiratory muscles through various mechanisms. Previous patient´s health conditions may also contribute to increase this dysfunction. The objective of this study was to verify if respiratory muscle strength in the preoperative phase could influence the outcomes after coronary artery bypass graft surgery (CABG). It was an descriptive and prospective, cohort-type study, conducted in the Instituto de Cardiologia de Santa Catarina (ICSC), located in the city of São José/SC. The cohort was composed of male adults of any age and post menopause women waiting for elective RM surgery, without previous history of cardiac surgery, or recent aneurism and unstable angina. 28 patients were consecutively evaluated between the months of August and November of 2008, and the final cohort was composed of 24 individuals: 18 male adults and 6 women. Due to the preoperative evaluation of Respiratory Muscle Strength (RMS) 2 groups were formed: G1, composed of individuals with standard RMS value (n=13); and G2 (n=11), with abnormal RMS results (inspiratory pressure, Pimax, lower than 70% of the predicted value). In inferential statistics, we decided to adopt the Fisher´s exact and Mann-Whitney tests, besides risk calculations for postoperative pulmonary complications (PPC), expressed by Relative Risk measurements (RR) Odds Ratio (OR) and with significance level of 5%. The results show that the groups were homogeneous, showing no significant difference in either the patients preoperative profile in both groups or in the surgical procedures conducted. There was a high prevalence of respiratory muscle dysfunction in preoperative: 46% of the patients had PImax < 70% of the predicted value, 20,83% also presented PEmax <70% of the predicted value and abnormal postoperative spirometry. There was a significant reduction of RMS from pre to postoperative in both groups, where PImax and PEmax were significantly lower in G2 also in post operative. Postoperative evolution data, like mechanical ventilation time, ICU time, postoperative hospitalization, time degree of PPC did not estatistically differ between the groups. It was found an increase in the risk for G2 patients to develop PPC in relation to G1, with RR of 2.36 (IC 95% between 0.7636 and 7.316) and OR of 4.00 (IC 95% between 0.6927 and 23.099), although without statistical confirmation, probably due to the small sample. / O procedimento cirúrgico pode afetar os músculos respiratórios por vários mecanismos, e ainda contribuem para o aumento dessa disfunção as condições prévias dos pacientes. O objetivo da pesquisa foi verificar se a força muscular respiratória na fase pré-operatória poderia influenciar nos desfechos após a cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). O estudo foi descritivo e prospectivo, tipo coorte, realizado no Instituto de Cardiologia de Santa Catarina localizado no município de São José/SC. Foram incluídos homens adultos de qualquer idade e mulheres pós-menopausa, aguardando cirurgia de RM eletiva, sem história de cirurgia cardíaca anterior, ou aneurisma e angina instável recente. Avaliou-se 28 pacientes consecutivamente entre os meses de agosto e novembro de 2008, e a amostra final foi composta de 24 indivíduos: 18 adultos homens e 6 mulheres. Em decorrência da avaliação pré-operatória de força muscular respiratória (FMR), formaram-se 2 grupos: G1 constituído por indivíduos com FMR com valores considerados normais (n=13), e G2 (n=11) com resultados anormais de FMR (pressão inspiratória - PImax - menor que 70% do previsto). Na estatística inferencial optou-se pelos testes exato de Fisher e Mann-Whitney, além do cálculo de risco para complicações pulmonares pós-operatórias (CPP), expresso pelas medidas de Risco Relativo (RR) e Odds Ratio (OR), com nível de significância de 5%. Os resultados mostram que os grupos eram homogêneos não havendo diferença significativa nem no perfil pré-operatório dos participantes dos dois grupos, nem quanto aos procedimentos cirúrgicos realizados. Houve alta prevalência de disfunção muscular respiratória no pré-operatório: 46% dos indivíduos tinham PImax < 70% do previsto, 20,83% apresentavam também PEmax <70% do previsto e espirometria pré-operatória anormal. Houve uma redução significativa da FMR do pré para o pós-operatório em ambos os grupos, sendo que PImax e PEmax foram significativamente menores no G2 também no pós-operatório. Dados da evolução pós-operatória como tempo de ventilação mecânica, tempo de internação em UTI, tempo de internação pós-operatória, grau de CPP, não diferiram estatisticamente entre os grupos. Foi encontrado um aumento do risco para os pacientes do G2 desenvolverem CPP em relação ao G1, com RR de 2,364 (IC 95% entre 0,7636 e 7,316) e OR de 4,00 (IC 95% entre 0,6927 e 23,099), porém sem confirmação estatística provavelmente devido a amostra reduzida.
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Papel da estratégia protetora de ventilação mecânica na lesão pulmonar induzida pelo ventilador mecânico em pacientes sem síndrome do desconforto respiratório agudo: uma meta-análise de dados individuais de pacientes. / Protective ventilation and ventilator-induced lung injury in patients without acute respiratory distress syndrome: an individual patient data meta-analysisSerpa Neto, Ary 17 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica no intra-operatório pode reduzir a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP). O objetivo desta meta-análise de dados individuais de pacientes é avaliar o efeito independente do volume corrente e da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) na ocorrência de CPP. MÉTODOS: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que compararam a estratégia protetora de ventilação mecânica com a estratégia convencional em pacientes submetidos à anestesia para cirurgia. O desfecho primário foi o desenvolvimento de CPP. Diversos fatores prognósticos pré-definidos foram testados por meio da regressão logística multivariada. RESULTADOS: Quatorze ensaios clínicos randomizados foram incluídos (2.095 pacientes). Houve 97 casos de CPP em 1.102 pacientes (8,8%) ventilados com a estratégia protetora e 148 casos em 993 pacientes (14,9%) ventilados com a estratégia convencional (risco ajustado relativo [RR], 0,64; 95% intervalo de confiança [IC], 0,46 - 0,88, p < 0,01). Houve 85 casos de CPP em 957 pacientes (8,9%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP alto e 63 casos em 525 pacientes (12%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP baixo (RR, 0,93; 95% CI, 0,64 - 1,37, p = 0,72). Foi encontrada uma relação de dose-resposta entre o aparecimento de CPP e o volume corrente (R2 por meio termo quadrático = 0,390), mas não entre o aparecimento de CPP e o nível de PEEP (R2 = 0,082). A manutenção de uma driving pressure inferior a 13 cmH2O durante a cirurgia está associado a menor incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). CONCLUSÃO: Esta meta-análise de dados individuais suporta os efeitos benéficos da estratégia protetora de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia e sugere que altos níveis de PEEP, na vigência de volume corrente baixo, não acrescentam benefícios / INTRODUCTION: Recent studies show that intraoperative mechanical ventilation using low tidal volumes can prevent postoperative pulmonary complications (PPC). The aim of this individual patient data meta-analysis is to evaluate the individual associations between tidal volume size and PEEP level, and occurrence of PPC. METHODS: Randomized controlled trials comparing protective ventilation and conventional ventilation in patients undergoing general surgery were screened for inclusion. The primary outcome was development of PPC. Predefined prognostic factors were tested using multivariate logistic regression. RESULTS: Fourteen randomized controlled trials were included (2095 patients). There were 97 cases of PPC in 1102 patients (8.8%) assigned to protective ventilation and 148 cases in 993 patients (14.9%) assigned to conventional ventilation (adjusted relative risk [RR], 0.64; 95% confidence interval [CI], 0.46 - 0.88; p < 0.01). There were 85 cases of PPC in 957 patients (8.9%) assigned to ventilation with low tidal volume and high PEEP levels and 63 cases in 525 patients (12%) assigned to ventilation with low tidal volume and low PEEP levels (RR, 0.93; 95% CI, 0.64 - 1.37; p = 0.72). A dose-response relationship was found between the appearance of PPC and tidal volume size (R2 for mean quadratic term = 0.390), but not between the appearance of PPC and PEEP level (R2 = 0.082). The maintenance of a driving pressure below 13 cmH2O during surgery is associated with reduced incidence of acute respiratory distress syndrome. CONCLUSION: This individual data meta-analysis supports the beneficial effects of protective ventilation settings in patients undergoing surgery and suggests no benefit from high PEEP levels with use of low tidal volume
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Papel da estratégia protetora de ventilação mecânica na lesão pulmonar induzida pelo ventilador mecânico em pacientes sem síndrome do desconforto respiratório agudo: uma meta-análise de dados individuais de pacientes. / Protective ventilation and ventilator-induced lung injury in patients without acute respiratory distress syndrome: an individual patient data meta-analysisAry Serpa Neto 17 September 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica no intra-operatório pode reduzir a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP). O objetivo desta meta-análise de dados individuais de pacientes é avaliar o efeito independente do volume corrente e da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) na ocorrência de CPP. MÉTODOS: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que compararam a estratégia protetora de ventilação mecânica com a estratégia convencional em pacientes submetidos à anestesia para cirurgia. O desfecho primário foi o desenvolvimento de CPP. Diversos fatores prognósticos pré-definidos foram testados por meio da regressão logística multivariada. RESULTADOS: Quatorze ensaios clínicos randomizados foram incluídos (2.095 pacientes). Houve 97 casos de CPP em 1.102 pacientes (8,8%) ventilados com a estratégia protetora e 148 casos em 993 pacientes (14,9%) ventilados com a estratégia convencional (risco ajustado relativo [RR], 0,64; 95% intervalo de confiança [IC], 0,46 - 0,88, p < 0,01). Houve 85 casos de CPP em 957 pacientes (8,9%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP alto e 63 casos em 525 pacientes (12%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP baixo (RR, 0,93; 95% CI, 0,64 - 1,37, p = 0,72). Foi encontrada uma relação de dose-resposta entre o aparecimento de CPP e o volume corrente (R2 por meio termo quadrático = 0,390), mas não entre o aparecimento de CPP e o nível de PEEP (R2 = 0,082). A manutenção de uma driving pressure inferior a 13 cmH2O durante a cirurgia está associado a menor incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). CONCLUSÃO: Esta meta-análise de dados individuais suporta os efeitos benéficos da estratégia protetora de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia e sugere que altos níveis de PEEP, na vigência de volume corrente baixo, não acrescentam benefícios / INTRODUCTION: Recent studies show that intraoperative mechanical ventilation using low tidal volumes can prevent postoperative pulmonary complications (PPC). The aim of this individual patient data meta-analysis is to evaluate the individual associations between tidal volume size and PEEP level, and occurrence of PPC. METHODS: Randomized controlled trials comparing protective ventilation and conventional ventilation in patients undergoing general surgery were screened for inclusion. The primary outcome was development of PPC. Predefined prognostic factors were tested using multivariate logistic regression. RESULTS: Fourteen randomized controlled trials were included (2095 patients). There were 97 cases of PPC in 1102 patients (8.8%) assigned to protective ventilation and 148 cases in 993 patients (14.9%) assigned to conventional ventilation (adjusted relative risk [RR], 0.64; 95% confidence interval [CI], 0.46 - 0.88; p < 0.01). There were 85 cases of PPC in 957 patients (8.9%) assigned to ventilation with low tidal volume and high PEEP levels and 63 cases in 525 patients (12%) assigned to ventilation with low tidal volume and low PEEP levels (RR, 0.93; 95% CI, 0.64 - 1.37; p = 0.72). A dose-response relationship was found between the appearance of PPC and tidal volume size (R2 for mean quadratic term = 0.390), but not between the appearance of PPC and PEEP level (R2 = 0.082). The maintenance of a driving pressure below 13 cmH2O during surgery is associated with reduced incidence of acute respiratory distress syndrome. CONCLUSION: This individual data meta-analysis supports the beneficial effects of protective ventilation settings in patients undergoing surgery and suggests no benefit from high PEEP levels with use of low tidal volume
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