Spelling suggestions: "subject:"novo truká"" "subject:"novo brukt""
1 |
Eu já vi água ir embora (...) com natureza não se mexe, (...) eu já vi água ir embora os truká (PE), grandes projetos e o sentido da territorialidade no exercício da cidadania indígena contemporâneade Barros Monteiro, Eliana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo1026_1.pdf: 10211918 bytes, checksum: 9765e9545a9691aff50669cd0278b9ee (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Diante da problemática dos grandes projetos ou projetos de
desenvolvimento , cada vez mais comuns à realidade contemporânea de
diversos países que se pretendem em votos de crescimento econômico, tornase
coerente questionar como vivem e se adequam os diversos grupos sociais
que são abruptamente inseridos em contextos de políticas interventivas ao
meio-ambiente, que transformam dinâmicas históricas, cotidianas, rompendoas
e retratando-as num novo cenário de desenvolvimento. Quando os planos
de ações vão de encontro com demandas sociais locais, mais ainda se torna
pertinente conhecer os diálogos que são estabelecidos entre os sujeitos
envolvidos, bem como de situar possíveis diferentes percepções da própria
idéia de desenvolvimento enfatizadas neste processo de acionamento de
identidades. Dessa maneira, aqui buscarei contextualizar a trajetória de ações
políticas do grupo étnico Truká, que vive às margens da região do sub-médio
São Francisco, no sertão pernambucano e que é um dos diversos grupos
sociais que estão sob a ameaça de viverem como atingidos após a conclusão
de dois grandes empreendimentos voltados àquela região do semi-árido; a
Transposição do Rio São Francisco e a instalação dos Aproveitamentos
Hidrelétricos (AHE´s) de Riacho Seco e Pedra Branca, em cujos pontos de
construção situamos os limites das T.I. s Truká (PE) e Tumbalalá (BA).
Observando a dinâmica da territorialidade dos truká, respaldada pela sua
vivência com o meio ambiente compartilhado, encontramos elementos que nos
conduzem a entender como se configura o sentido de suas ações coletivas, na
sua comunicação com o Estado, com as agências envolvidas e com os
diversos segmentos dos movimentos sociais, neste processo de atuações e de
relações sociais. Situando este universo de conflito, a intenção deste trabalho
seguiu principalmente na tentativa de contribuir com as discussões sobre
formas diferenciadas do exercício de cidadania indígena, atentando-se desta
forma, para as múltiplas trajetórias da etnicidade no sertão pernambucano, que
nos sugere a patente necessidade de se pensar sobre o sentido local de ações
políticas de resistência, também cada vez mais vigentes na
contemporaneidade
|
2 |
A temática indígena em culturas escolares e entre interculturalidades: análise de contextos e experiências no sertão do submédio são francisco, BrasilMONTEIRO, Eliana de Barros 03 November 2014 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2017-05-03T17:34:06Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
TESE Eliana de Barros Monteiro.pdf: 2990997 bytes, checksum: fef352c93d2e0387820fd14496d8ac8e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-03T17:34:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
TESE Eliana de Barros Monteiro.pdf: 2990997 bytes, checksum: fef352c93d2e0387820fd14496d8ac8e (MD5)
Previous issue date: 2014-11-03 / CAPES / A presente pesquisa teve como objetivo compreender narrativas discursivas sobre a
temática indígena em diferentes culturas e contextos escolares da região do sub-médio
São Francisco. Para além de buscar compreender modos de representação social sobre os
povos indígenas, dentro dos espaços e práticas pedagógicas, e pensando em diferentes
percepções da interculturalidade dada no ‘campo intersocietário’ da investigação, buscouse
compreender, através de um “contextualismo radical”, continuidades, rupturas e
(re)elaborações sobre os povos indígenas, por meio da análise de práticas discursivas de
professores/as e estudantes. As perguntas que nortearam a investigação foram: 1) Quais
categorias são acionadas quando se aborda a temática indígena? 2) Como se articulam as
noções de ‘diferença’, ‘diversidade’ e ‘interculturalidade’ nas práticas discursivas de
estudantes e professores? 3) Em quais cenários podemos falar da (im)possibilidade do
intercultural? e, isso posto, 4) Em que medida é possível encontrar uma polissemia da
interculturalidade nos contextos investigados? A construção de dados se deu de maneira
ampla, em diferentes situações de produção de narrativas discursivas, de onde construí a
análise por meio da triangulação resultante da etnografia do observado no cotidiano
escolar, da observação da prática docente e de contextos de ação política, bem como da
realização de grupos de discussão com estudantes da educação básica e do ensino
superior, além do recurso da entrevista narrativa. Partindo das leituras teóricas do
pensamento decolonial, evidenciou-se estruturas organizativas da colonialidade de poder
e de saber nas culturas escolares investigadas, assim como movimentos de ruptura dessas
colonialidades, através de mecanismos de (re)elaboração discursiva sobre os povos
indígenas e pelos povos indígenas, especialmente quando analiso a experiência de
Educação diferenciada do povo indígena Truká (PE). Através das categorias de
‘identificação’, ‘diferenciação’, e ‘posicionalidade’, foi possível identificar múltiplas
narrativas discursivas sobre os povos indígenas, bem como de identificar uma polissemia
de percepções acerca da interculturalidade e da dimensão intercultural entre atores sociais
indígenas e não indígenas, interlocutores da investigação. / This research aims to understand discursive narratives about the indigenous thematic in
different cultures and contexts in the region of submedium of the São Francisco River.
Besides trying to understand the social representation about indigenous people, through
the analysis of spaces and pedagogical practices, and thinking in different perceptions of
interculturality presents in an ‘intersocietary field’ of investigation, I tried to understand,
also through a ‘radical contextualism’, continuities, ruptures and (re)elaborations about
indigenous people, through the analysis of discursive practices of teachers and students.
The questions that guided the research were: 1) which categories are mentioned by
indigenous thematic approached? 2) How is that possible to articulate the notions of
'difference', 'diversity' and 'intercultural', in discursive practices of students and teachers?
Moreover, 3) in which context can we talk about some (im) possibility of the
intercultural? Therefore, 4) how can we think about a polysemy of the intercultural in the
investigated contexts? I collected the data through an opened sight, in different situations
of discursive narratives productions, from which I set the analysis through the
triangulation of ethnography of scholars quotidian, of the observation of docent practices
and in contexts of politic situations, from groups of discussions, with students from basic
education and from universities, and through narrative interviews. Following the
decolonial thought, it showed up organizational structures of coloniality of power and
knowledge in both school cultures investigated, as well as movements of ruptures from
this colonialities, through mechanisms of discursive (re)elaborations about indigenous
people and by indigenous people. It showed especially when I analyze the experience of
differentiated education of Truká people. Through the categories of 'identification',
'differentiation' and 'positionality', it was possible to identify multiple discursive
narratives about indigenous peoples, as well to identify a polysemy of perceptions of
interculturality and intercultural dimension between indigenous and non-indigenous
social actors, interlocutors of the research.
|
Page generated in 0.0319 seconds