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Uma etnografia sobre as práticas de saúde dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo / An ethnography about the Bolivian immigrants health practice in São Paulo.

Tayane Santos Weinert 16 October 2015 (has links)
A imigração boliviana para São Paulo remonta ao início do ano 1950, quando Brasil e Bolívia estabeleceram um programa de intercâmbio cultural. Os bolivianos migram para o Brasil em busca de melhores condições de vida e, quando chegam, geralmente, vão trabalhar em indústrias de confecções têxteis, em condições de trabalho muito precárias, quase sob o regime de escravidão. Não se sabe ao certo a quantidade de bolivianos imigrantes, contudo as pesquisas chegam a um consenso que, atualmente, São Paulo é o destino mais procurado e que a maioria dos imigrantes que tem chegado ao Brasil são bolivianos. Os imigrantes bolivianos muitas vezes são marginalizados e excluídos do campo social, no sentido de não ter garantia dos direitos universais, e o seu acesso aos serviços de saúde muitas vezes ser dificultado pelas questões culturais. Nota-se que a estrutura social é extremamente importante na relação com o sofrimento social, entendido como a humilhação, vergonha e falta de reconhecimento, este não tem visibilidade visto que é inscrito no interior das subjetividades e não há um compartilhamento coletivo. Esta forma de sofrimento é mais comum na contemporaneidade, já que há uma veneração excessiva ao individualismo, um crescimento de um ideal pseudo meritocrático, onde há a ilusão de que todos têm oportunidades para ter êxito social - exceder sua classe social, ter uma liberdade econômica para suprir seu consumo - quando o sistema social não suporta que todos tenham essa ascensão. Propõe-se compreender sobre as práticas de cuidado à saúde dos imigrantes bolivianos relacionando isto ao acesso ao serviço de saúde, a partir do que eles entendem por saúde e o que, para eles, está relacionado a ela: medicação, bem estar, processo saúde-doença, equipamentos e profissionais de saúde. Trata-se de uma etnografia realizada com os usuários bolivianos da Unidade Básica de Saúde Jd. Japão, localizada na Vila Maria, município de São Paulo. Um estudo qualitativo que lançou mão da observação participante e de entrevistas semiestruturadas para ser concretizado. Constatou que o trabalho na vida do imigrante boliviano sustenta e baliza todos os outros eventos da vida é o eixo central. Durante a maior parte do tempo estão trabalhando e isso é um empecilho para se divertir ou para cuidar da própria saúde. Eles entendem que saúde é estar bem para poder trabalhar é poder resistir ao que pode te destruir. Sentem-se respeitados pelos profissionais de saúde, mas não cuidados. Quando estavam na Bolívia não iam ao médico ou a serviços de saúde, o cuidado era feito com ervas, folhas, medicamentos alopáticos. Suas práticas de cuidado à saúde não são muitas, são principalmente relacionadas à alimentação. Evidenciou-se forte a questão de gênero nas relações familiares e violência contra mulher por parceiro íntimo sugerindo como possibilidade, estas questões, serem mais aprofundadas em novos estudos. Bem como às condições das crianças nascidas no Brasil e filhos de bolivianos. / The Bolivian immigration to São Paulo started in the beginning of 1950s, when Brazil and Bolivia placed a cultural interchange program. Bolivians migrate to Brazil looking for better conditions of life and, when arriving, they usually end up working in textile manufacturing companies under considerably precarious work conditions, almost under slavery regime. It is not known the exact amount of Bolivian immigrants, however researches agree that, currently, São Paulo is the most common destiny and that the majority of the immigrants that has been arriving in Brazil are Bolivians. Bolivian immigrants are, many times, made apart of the society and excluded of social life, in terms of having no guarantee of universal rights, and their access to health services are frequently more difficult due to cultural issues. It is remarkable that the social structure is extremely important on the relation with the social suffering - understood as humiliation, shame and lack of recognition -, which has no visibility once it is inscribed inside the subjectivity and there is no collective sharing. Such kind of suffering is more frequent on the contemporaneity, once there is an excessive veneration to the individualism, an increase of a pseudo meritocratic ideal, where there is the illusion that everyone has opportunities to succeed in the society to overcome their social level, to have an economical freedom to fulfill their consumption - while the social system do not stand that everyone ascend like this. The proposal is to understand about the Bolivian immigrants health care practices relating with the access to health service, starting on their understanding on health and what, for them, is related to it: medication, welfare, process health-sickness, equipments and health care professionals. The present study is an ethnography developed with Bolivian users of Health Primary Unit Jd. Japão, in Vila Maria, São Paulo district. A qualitative study that drew on participant observation and semi-structured interviews to be developed. Found out that the work on Bolivian immigrants life sustains and marks all other events in life, it is the central axle. During the most part of the time, they are working and it is an obstacle to have fun or take care of their own health. They understand that health is being fine to be able to work, it is being able to resist to what could destroy them. They feel respected by the health professionals, but not taken care. When in Bolivia they did not go to the doctor or to health services, the care was taken with herbs, leaves, allopathic medicines. They do not have too many health care practices, just some related to food. It became strongly evident the matter of gender in familiar relationships and the violence towards woman by intimate partner, suggesting as possibility in future studies to get deeper in this matters. As well the conditions of Bolivians Brazilian born children.
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Uma etnografia sobre as práticas de saúde dos imigrantes bolivianos na cidade de São Paulo / An ethnography about the Bolivian immigrants health practice in São Paulo.

Weinert, Tayane Santos 16 October 2015 (has links)
A imigração boliviana para São Paulo remonta ao início do ano 1950, quando Brasil e Bolívia estabeleceram um programa de intercâmbio cultural. Os bolivianos migram para o Brasil em busca de melhores condições de vida e, quando chegam, geralmente, vão trabalhar em indústrias de confecções têxteis, em condições de trabalho muito precárias, quase sob o regime de escravidão. Não se sabe ao certo a quantidade de bolivianos imigrantes, contudo as pesquisas chegam a um consenso que, atualmente, São Paulo é o destino mais procurado e que a maioria dos imigrantes que tem chegado ao Brasil são bolivianos. Os imigrantes bolivianos muitas vezes são marginalizados e excluídos do campo social, no sentido de não ter garantia dos direitos universais, e o seu acesso aos serviços de saúde muitas vezes ser dificultado pelas questões culturais. Nota-se que a estrutura social é extremamente importante na relação com o sofrimento social, entendido como a humilhação, vergonha e falta de reconhecimento, este não tem visibilidade visto que é inscrito no interior das subjetividades e não há um compartilhamento coletivo. Esta forma de sofrimento é mais comum na contemporaneidade, já que há uma veneração excessiva ao individualismo, um crescimento de um ideal pseudo meritocrático, onde há a ilusão de que todos têm oportunidades para ter êxito social - exceder sua classe social, ter uma liberdade econômica para suprir seu consumo - quando o sistema social não suporta que todos tenham essa ascensão. Propõe-se compreender sobre as práticas de cuidado à saúde dos imigrantes bolivianos relacionando isto ao acesso ao serviço de saúde, a partir do que eles entendem por saúde e o que, para eles, está relacionado a ela: medicação, bem estar, processo saúde-doença, equipamentos e profissionais de saúde. Trata-se de uma etnografia realizada com os usuários bolivianos da Unidade Básica de Saúde Jd. Japão, localizada na Vila Maria, município de São Paulo. Um estudo qualitativo que lançou mão da observação participante e de entrevistas semiestruturadas para ser concretizado. Constatou que o trabalho na vida do imigrante boliviano sustenta e baliza todos os outros eventos da vida é o eixo central. Durante a maior parte do tempo estão trabalhando e isso é um empecilho para se divertir ou para cuidar da própria saúde. Eles entendem que saúde é estar bem para poder trabalhar é poder resistir ao que pode te destruir. Sentem-se respeitados pelos profissionais de saúde, mas não cuidados. Quando estavam na Bolívia não iam ao médico ou a serviços de saúde, o cuidado era feito com ervas, folhas, medicamentos alopáticos. Suas práticas de cuidado à saúde não são muitas, são principalmente relacionadas à alimentação. Evidenciou-se forte a questão de gênero nas relações familiares e violência contra mulher por parceiro íntimo sugerindo como possibilidade, estas questões, serem mais aprofundadas em novos estudos. Bem como às condições das crianças nascidas no Brasil e filhos de bolivianos. / The Bolivian immigration to São Paulo started in the beginning of 1950s, when Brazil and Bolivia placed a cultural interchange program. Bolivians migrate to Brazil looking for better conditions of life and, when arriving, they usually end up working in textile manufacturing companies under considerably precarious work conditions, almost under slavery regime. It is not known the exact amount of Bolivian immigrants, however researches agree that, currently, São Paulo is the most common destiny and that the majority of the immigrants that has been arriving in Brazil are Bolivians. Bolivian immigrants are, many times, made apart of the society and excluded of social life, in terms of having no guarantee of universal rights, and their access to health services are frequently more difficult due to cultural issues. It is remarkable that the social structure is extremely important on the relation with the social suffering - understood as humiliation, shame and lack of recognition -, which has no visibility once it is inscribed inside the subjectivity and there is no collective sharing. Such kind of suffering is more frequent on the contemporaneity, once there is an excessive veneration to the individualism, an increase of a pseudo meritocratic ideal, where there is the illusion that everyone has opportunities to succeed in the society to overcome their social level, to have an economical freedom to fulfill their consumption - while the social system do not stand that everyone ascend like this. The proposal is to understand about the Bolivian immigrants health care practices relating with the access to health service, starting on their understanding on health and what, for them, is related to it: medication, welfare, process health-sickness, equipments and health care professionals. The present study is an ethnography developed with Bolivian users of Health Primary Unit Jd. Japão, in Vila Maria, São Paulo district. A qualitative study that drew on participant observation and semi-structured interviews to be developed. Found out that the work on Bolivian immigrants life sustains and marks all other events in life, it is the central axle. During the most part of the time, they are working and it is an obstacle to have fun or take care of their own health. They understand that health is being fine to be able to work, it is being able to resist to what could destroy them. They feel respected by the health professionals, but not taken care. When in Bolivia they did not go to the doctor or to health services, the care was taken with herbs, leaves, allopathic medicines. They do not have too many health care practices, just some related to food. It became strongly evident the matter of gender in familiar relationships and the violence towards woman by intimate partner, suggesting as possibility in future studies to get deeper in this matters. As well the conditions of Bolivians Brazilian born children.

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