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Estudo da reprodução em Grapholita molesta (Busck) (Lepidoptera : tortricidae) com ênfase na morfologia dos órgãos internos e no comportamento / Study of the reproduction of in Grapholita molesta (BUSCK) (lepidoptera: tortricidae) with emphasis in the morphology of internal organs and behaviorMorais, Rosana Matos de January 2009 (has links)
Grapholita molesta é um tortricídeo de origem asiática, que tem como principais hospedeiros, espécies de rosáceas. Neste estudo foram avaliadas as alterações morfológicas nos órgãos reprodutivos de machos e fêmeas de G. molesta de um e oito dias de idade, virgens e acasalados. As implicações da idade, do número de acasalamentos e do comportamento poligâmico na performance reprodutiva de G. molesta também foram estudadas. No sistema reprodutivo das fêmeas a bolsa copuladora, ovidutos, receptáculo seminal e ovários foram as estruturas que sofreram significativas modificações em função da idade e/ou status de cópula. Nos machos, tais fatores levaram a alterações nos testículos, vasos deferentes, vesícula seminal, glândula dos dutos e dutos ejaculatórios. O comportamento poliândrico não elevou as médias de fecundidade, fertilidade e longevidade das fêmeas, assim como o poligínico foi desvantajoso ao macho, apenas por este não conseguir copular com todas as fêmeas oferecidas. Os machos mantiveram o mesmo sucesso reprodutivo após quatro cópulas consecutivas, apesar de na primeira transferirem um espermatóforo maior. Fêmeas copuladas por machos já acasalados foram mais receptivas em novos pareamentos, do que as fertilizadas por machos virgens, sem alterar a duração do período refratário. A fecundidade, fertilidade e longevidade das fêmeas não se alteraram quando estas copularam uma ou várias vezes ao longo da vida. O avanço da idade do casal foi um fator que contribuiu para a queda nas taxas das variáveis reprodutivas avaliadas. Os resultados apontam que a capacidade de reprodução de G. molesta alterou-se minimamente diante dos fatores analisados, ressaltando assim, o elevado potencial biótico da espécie. / Grapholita molesta is an Asian totricidean that has rosacean species as one of its main hosts. In the present study morphological modifications in reproductive organs of males and females of G. molesta were evaluated in individuals of one and eight days of age, virgin and non-virgin. The implications of age, number of copulas, and polygamic behavior in the reproductive performance of G. molesta were also studied. In the reproductive system of the females the copulatory pouch, oviducts, sperm receptacle, and ovaries presented significant modifications according to the age and/or copula status. While in males, these factors led to alterations of the testicles, deferent ducts, seminal vesicles, ejaculatory ducts and its glands. The polyandric behavior did not increased mean fecundity, fertility, and longevity of the females, and the polyginic behavior presented disadvantages for the males, since they could not copulate with all available females. Males kept the same reproductive success after four consecutive copulas, but in the first they transferred a larger spermatophore. Females copulated by males that have had a copula before were more receptive when paired with other males, in comparison with females fertilized by virgin males. No alteration in length of the refractory period was observed. Fecundity, fertility, and longevity of the females were not altered when they copulated one or several times during the life cycle. The rates of the reproductive variables evaluated decreased with an increase in the age of the couple. The results demonstrate that the reproductive capacity in G. molesta presented minimum alteration in relation to the factors analyzed here, highlighting the elevated biotic potential of the species.
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Voláteis liberados por Oryza sativa L. e suas implicações no comportamento quimiotáxico de Tibraca limbativentris Stal. (Hem., Pentatomidae) e parasitóides de ovos / Volatiles released by Oryza sativa L. and its implications for the chemotaxic behavior of Tibraca limbativentris STAL. (Hem., Pentatomidae) and egg parasitoidsMachado, Rita de Cássia de Melo January 2011 (has links)
O percevejo-do-colmo (Tibraca limbativentris Stal) é um dos insetos mais prejudiciais à cultura do arroz no Brasil, principalmente em cultivos irrigados. A estratégia de defesa da planta contra estes percevejos pode estar relacionada à emissão de compostos químicos, liberados após o ataque, prejudicando direta ou indiretamente o desempenho da praga. Desta forma, o trabalho objetivou identificar substâncias presentes nos extratos de plantas de arroz que sofreram ou não ataque do percevejo-do-colmo, bem como, as respostas comportamentais de adultos de T. limbativentris e dos parasitóides de ovos Telenomus podisi (Ashmead) e Trissolcus basalis (Wollaston) (Hymenoptera, Platygastridae) a estes odores. Foram coletados voláteis de plantas da cultivar IRGA 417 sem dano e com dano de cinco adultos, machos e fêmeas do percevejo, por até 120 h. Os extratos foram analisados em cromatografia gasosa acoplada a detector de ionização de chamas (CG-DIC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG-EM). As respostas de machos e fêmeas de Ti. limbativentris e fêmeas dos parasitóides, foram avaliadas em olfatômetro “Y”. Houve indução na liberação de compostos secundários, tais como alcoóis, aldeídos e terpenóides, após a herbivoria. Fêmeas de Ti. limbativentris foram significativamente atraídas por voláteis das plantas sem dano. Não houve diferença significativa entre os tratamentos em relação à preferência de machos aos odores. Quanto aos parasitoides, fêmeas de Te. podisi foram significativamente atraídas aos extratos de plantas danificadas por fêmeas do percevejo, enquanto que as de Tr. basalis responderam de forma indiferenciada aos voláteis de plantas danificadas por ambos os sexos. Supõe-se, desta forma, que as plantas de arroz liberam compostos de defesa, os quais induziram a antixenose em fêmeas de Ti. limbativentris atuando também na defesa indireta atraindo inimigos naturais. / The rice stem bug (Tibraca limbativentris Stal) is one of the most important pests of rice plantations in Brazil, especially in irrigated fields. The plant‟s defensive strategy against these bugs may involve the emission of chemical compounds following herbivore attacks which directly or indirectly harm the pest‟s performance. The objective of this study was to identify the substances present in extracts of rice plants that had suffered herbivory by rice stem bugs and in unattacked plants, as well as the behavioral responses of Ti. limbativentris adults and the egg parasitoids Trissolcus basalis and Telenomus podisi towards these odors. Plant volatiles were collected from the undamaged rice cultivar IRGA 417 and from the same cultivar exposed to five males and five females of Ti. limbativentris for up to 120 hours. The extracts were analyzed by GC-FID and GC-MS. The responses of male and female Ti. limbativentris and female egg parasitoids were evaluated in a "Y" olfactometer. Herbivory on rice plants by both sexes of Ti. limbativentris induced the release of secondary compounds such as alcohols, aldehydes and terpenoids. Female Ti. limbativentris were significantly more attracted to volatiles from undamaged plants, but males showed no preference. Female Te. podisi were significantly more attracted to the extracts of plants damaged by female rice stem bugs, while female Tr. basalis responded indistinguishably to the volatiles from plants damaged by both sexes. It is hypothesized, therefore, that rice plants may be emitting defensive compounds, which induce the antixenosis in Ti. limbativentris females and may also provide indirect defense by attracting natural enemies.
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Danos de Ochetina uniformis (Pascoe, 1881) (Coleoptera, Erirhinidae, Erirhininae), sob diferentes níveis populacionais, na cultura de arroz irrigado (Oryza sativa L.)Sousa, André Diehl de January 2004 (has links)
O gorgulho Ochetina un!/Órmis é o principal inseto praga surgido nos últimos anos em arroz irrigado, no sul do Brasil, devido às perdas que causa à produtividade da cultura. Com o objetivo de investigar os danos do inseto na cultura de arroz irrigado, sob diferentes níveis~. populacionais de infestação, foi conduzido ensaio em campo experimental, na safra 2002/03. Para isso utilizou-se seis tratamentos: O, 2, 6, 12, 24 e 32 adultos/O,R 01:\ em delineamento de blocos casualizados com 4 repetições. O sistema de irrigação e drenagem foi individualizado. A cultivar IRGA 417, de ciclo curto. foi semeada com densidade de 80 sementes/mo Um desbaste foi feito aos 19 dias após a semeadura, permanecendo 200 plantas de tamanho uniforme, por unidade experimentaL A infestação foi realizada aos sete dias após o estabelecimento da lâmina de água, que correspondeu a 32 dias após a semeadura. As variáveis avaliadas foram número de folhas perfuràdas, ma.,<;saseca de folhas, estatura de plantas, número de panículas/m, número de grãoslpanícula, peso de mil grãos, esterilidade de grãos e produtividade de grãos. Observou-se redução da estatura e acamamento de plantas. A cada inseto/O)~ m2 estimou-se redução de 0,441 panículaslm, de 0,456 grãos/panícula e de produtividade equivaJente a 83,567 kglha. O percentual de redução da produtividade foi de I,OR% a cada inseto/1112.
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Parasitóides associados a insetos minadores presentes em vegetação espontânea em pomar de citrosSantos, Janaína Pereira dos January 2005 (has links)
O minador-das-folhas-dos-citros, Phyllocnistis citrella (Stainton, 1856) (Lepidoptera: Gracillariidae) é uma das principais pragas da citricultura. Outros minadores e seus parasitóides têm sido estudados, e a análise das comunidades destes insetos poderá fornecer subsídios para a compreensão da regulação biótica de P. citrella. Este trabalho teve como objetivos verificar se os parasitóides de outros insetos minadores presentes na vegetação de crescimento espontâneo de um pomar de citros são os mesmos relatados para P. citrella; identificando os insetos minadores, seus parasitóides e suas plantas hospedeiras. O trabalho foi conduzido no município de Montenegro (29° 68`S e 51° 46`W), RS, em um pomar do híbrido tangor ‘Murcott’. Realizaram-se amostragens quinzenais, de maio de 2003 a maio de 2004, coletando-se em cada ocasião, todas as folhas com minas, contidas na área delimitada por um aro de 0,26 m2 , que era jogado nas linhas e nas entrelinhas de 30 árvores sorteadas. No laboratório registrou-se o número de larvas e pupas por folha e o tipo de mina. Durante o estudo foram registradas 29 espécies de insetos minadores de três ordens, 26 espécies de plantas hospedeiras, distribuídas em 13 famílias, e 24 espécies de microhimenópteros parasitóides, distribuídos em três famílias. Alguns gêneros identificados neste estudo, já haviam sido relatados, em várias regiões do mundo, com espécies parasitando P. citrella como: Closterocerus, Chrysocharis, Neochrysocharis, Bracon e Sympiesis. Estudos sobre a comunidade de inimigos naturais associados aos minadores são, portanto, necessários devido à importância da diversidade para o equilíbrio dos agroecossistemas. Um manejo adequado da vegetação espontânea do pomar poderá favorecer o estabelecimento e a multiplicação de inimigos naturais de insetos minadores e de outros insetos praga.
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Campoletis flavicincta (Hym., Ichneumonidae) : ocorrência, criação e interação com Spodoptera frugiperda (Lep., Noctuidae) e Bacillus thuringiensis aizawaiDequech, Sonia Thereza Bastos January 2002 (has links)
Spodoptera frugiperda é um inseto-praga responsável por altos níveis de desfolhamento em gramíneas cultivadas, sendo que, dentre os métodos de controle, o biológico pode vir a tornar-se uma alternativa. Foi feita uma revisão de literatura sobre parasitóides de S. frugiperda. A ocorrência de parasitóides desse inseto, em áreas de cultivo de milho da EEA/IRGA, foi avaliada em Cachoeirinha, RS. Verificou-se a presença de Chelonus sp., Cotesia sp. e Exaticolus sp. (Hym., Braconidae), Campoletis flavicincta e Ophion sp. (Hym., Ichneumonidae) e de Archytas incertus e Lespesia archippivora (Dip., Tachinidae), com predomínio de C. flavicincta. Em função da dificuldade de obtenção de fêmeas deste inseto em laboratório, foram avaliadas diferentes condições de criação. Desta forma, registrou-se uma razão sexual de 0,41 quando foram expostas lagartas de segundo ínstar de S. frugiperda, as fêmeas do parasitóide apresentavam idade entre 3 e 6 dias e os casais foram formados no momento da exposição. Por fim, aspectos referentes à interação entre C. flavicincta/S. frugiperda/B. thuringiensis aizawai, em laboratório, foram avaliados A partir de análise do consumo alimentar de folhas de milho, observou-se que lagartas parasitadas e infectadas apresentaram um menor consumo, apesar do mesmo não ter diferido daquele de lagartas apenas parasitadas. A mortalidade das lagartas parasitadas e infectadas foi superior tanto das infectadas quanto das parasitadas. Lagartas infectadas mostraram um período de alimentação que não diferiu das sadias, apesar de terem apresentado maior duração da fase larval. Indivíduos descendentes de casais que emergiram de lagartas infectadas não tiveram alteradas suas características biológicas. A análise histológica de lagartas parasitadas e infectadas indicou não ter havido alteração no ovo e larva do parasitóide, resultante da ação do bacilo. Pode-se, portanto, inferir que o uso conjunto do parasitóide e da bactéria não resulta em prejuízo para o parasitóide.
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Biologia de Holhymenia rubiginosa (Breddin) (Hemiptera: coreidae) em Passiflora alata curtis (Passifloraceae) e parasitóides de ovos associados / Biology of Holhymenia rubiginosa (Breddin) (Hemiptera: Coreidae) on Passiflora alata Curtis (Passifloraceae) and its egg parasitoidsKolberg, Roberta January 2007 (has links)
Espécies do gênero Holhymenia são apontadas como pragas em maracujazeiros, podendo causar o murchamento e queda de frutos e botões florais. Neste trabalho, aspectos bioecológicos de Holhymenia rubiginosa foram estudados. Uma criação foi mantida em laboratório (25 ± 1 °C, 65 ± 10% UR, fotofase 12 horas) e os insetos alimentados com ramos e frutos (quando disponíveis) de Passiflora alata, solução de mel a 20% e pólen. O desenvolvimento embrionário foi avaliado nas temperaturas de 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C. As ninfas e os casais foram mantidos nas mesmas condições da criação, alimentados com ramos e solução de mel. A duração média, em dias, e a viabilidade da fase de ovo foram de 25,4 ± 0,45 (88%); 13,2 ± 0,28 (88%); 8,8 ± 0,16 (94%) e 7,7 ± 0,17(92%), nas temperaturas de 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C, respectivamente. A temperatura basal estimada para a fase embrionária foi 10,8 °C e a constante térmica 140,8 GD. Verificou-se diferença significativa entre a duração dos ínstares (P<0,0001), sendo o primeiro ínstar o mais curto (4,01 ± 0,02 dias) e o segundo o mais longo (15,75 ± 3,5 dias), além de ser o que apresentou maior mortalidade (75%). A longevidade de fêmeas foi 185,3 ± 17,52 dias e a de machos 133,6 ± 18,94 dias, não diferindo entre os sexos. As fêmeas realizaram em média 33 ± 7,71 cópulas, com duração de 99 ± 9,25 minutos e ovipositaram 11,5 ± 2,55 ovos. Os períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição foram, respectivamente, 96,4 ± 18,08; 88,5 ± 23,48 e 19,3 ± 12,18 dias. Fêmeas confinadas em ramos de P. alata a campo ovipositaram em média 37,28 ± 19,694 ovos, a maioria sobre as folhas (54%). Registraram-se, parasitando os ovos, os scelionídeos Gryon próx. pennsylvanicum e G. próx. vitripenne e o euritomídeo Neorileya sp., sendo G. próx. vitripenne o mais freqüente, parasitando 43% dos ovos observados. / Species of the genera Holhymenia are known to be pests on passion fruit, being able to induce the withering and fall of fruits and floral buds. This work investigated the bioecological aspects of Holhymenia rubiginosa. The rearing laboratory conditions were 25 ± 1 °C, 65 ± 10% UR, photophase 12 hours, and the bugs fed on branches and fruits (when available) of Passiflora alata, 20% honey solution and pollen. Embryonic development was evaluated under temperature of 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C. Both nymphs and couples were reared in the same breed conditions and fed on branches and honey solution. The average egg developmental time, in days, and viability were 25.4 ± 0.45 (88%); 13.2 ± 0.28 (88%); 8.8 ± 0.16 (94%) and 7.7 ± 0.17(92%), at 17, 21, 25 and 30 ± 1 °C, respectively. The lower threshold and thermal constant for egg development were 10.8 °C and 140.8 DD, respectively. Instars developmental time was statistically different (P<0.0001). The first instar had the shortest developmental time (4.01 ± 0.02 days) and the second instar had the longest (15.75 ± 3.5 days), which also had the highest mortality (75%). There was no statistical difference between sexes longevity (185.3 ± 17.52 days for females and 133.6 ± 18.94 days for males). Females mated 33 ± 7.71 times, with a mean duration of 99 ± 9.25 minutes, ovipositing 11.5 ± 2.55 eggs. Periods of pre-oviposition, oviposition and pos-oviposition were respectively 96.4 ± 18.08; 88.5 ± 23.48 and 19.3 ± 12.18 days. Field confined females, on P. alata branches, oviposited 37.28 ± 19.694 eggs, mainly on leaves (54%). The scelionids Gryon nr. pennsylvanicum and G. nr. vitripenne and the eurytomid Neorileya sp. were found as parasitoids in Holhymenia rubiginosa eggs, with major frequency of G. nr. vitripenne (43%).
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Campoletis flavicincta (Hym., Ichneumonidae) : ocorrência, criação e interação com Spodoptera frugiperda (Lep., Noctuidae) e Bacillus thuringiensis aizawaiDequech, Sonia Thereza Bastos January 2002 (has links)
Spodoptera frugiperda é um inseto-praga responsável por altos níveis de desfolhamento em gramíneas cultivadas, sendo que, dentre os métodos de controle, o biológico pode vir a tornar-se uma alternativa. Foi feita uma revisão de literatura sobre parasitóides de S. frugiperda. A ocorrência de parasitóides desse inseto, em áreas de cultivo de milho da EEA/IRGA, foi avaliada em Cachoeirinha, RS. Verificou-se a presença de Chelonus sp., Cotesia sp. e Exaticolus sp. (Hym., Braconidae), Campoletis flavicincta e Ophion sp. (Hym., Ichneumonidae) e de Archytas incertus e Lespesia archippivora (Dip., Tachinidae), com predomínio de C. flavicincta. Em função da dificuldade de obtenção de fêmeas deste inseto em laboratório, foram avaliadas diferentes condições de criação. Desta forma, registrou-se uma razão sexual de 0,41 quando foram expostas lagartas de segundo ínstar de S. frugiperda, as fêmeas do parasitóide apresentavam idade entre 3 e 6 dias e os casais foram formados no momento da exposição. Por fim, aspectos referentes à interação entre C. flavicincta/S. frugiperda/B. thuringiensis aizawai, em laboratório, foram avaliados A partir de análise do consumo alimentar de folhas de milho, observou-se que lagartas parasitadas e infectadas apresentaram um menor consumo, apesar do mesmo não ter diferido daquele de lagartas apenas parasitadas. A mortalidade das lagartas parasitadas e infectadas foi superior tanto das infectadas quanto das parasitadas. Lagartas infectadas mostraram um período de alimentação que não diferiu das sadias, apesar de terem apresentado maior duração da fase larval. Indivíduos descendentes de casais que emergiram de lagartas infectadas não tiveram alteradas suas características biológicas. A análise histológica de lagartas parasitadas e infectadas indicou não ter havido alteração no ovo e larva do parasitóide, resultante da ação do bacilo. Pode-se, portanto, inferir que o uso conjunto do parasitóide e da bactéria não resulta em prejuízo para o parasitóide.
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Biologia de Holhymenia rubiginosa (Breddin) (Hemiptera: coreidae) em Passiflora alata curtis (Passifloraceae) e parasitóides de ovos associados / Biology of Holhymenia rubiginosa (Breddin) (Hemiptera: Coreidae) on Passiflora alata Curtis (Passifloraceae) and its egg parasitoidsKolberg, Roberta January 2007 (has links)
Espécies do gênero Holhymenia são apontadas como pragas em maracujazeiros, podendo causar o murchamento e queda de frutos e botões florais. Neste trabalho, aspectos bioecológicos de Holhymenia rubiginosa foram estudados. Uma criação foi mantida em laboratório (25 ± 1 °C, 65 ± 10% UR, fotofase 12 horas) e os insetos alimentados com ramos e frutos (quando disponíveis) de Passiflora alata, solução de mel a 20% e pólen. O desenvolvimento embrionário foi avaliado nas temperaturas de 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C. As ninfas e os casais foram mantidos nas mesmas condições da criação, alimentados com ramos e solução de mel. A duração média, em dias, e a viabilidade da fase de ovo foram de 25,4 ± 0,45 (88%); 13,2 ± 0,28 (88%); 8,8 ± 0,16 (94%) e 7,7 ± 0,17(92%), nas temperaturas de 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C, respectivamente. A temperatura basal estimada para a fase embrionária foi 10,8 °C e a constante térmica 140,8 GD. Verificou-se diferença significativa entre a duração dos ínstares (P<0,0001), sendo o primeiro ínstar o mais curto (4,01 ± 0,02 dias) e o segundo o mais longo (15,75 ± 3,5 dias), além de ser o que apresentou maior mortalidade (75%). A longevidade de fêmeas foi 185,3 ± 17,52 dias e a de machos 133,6 ± 18,94 dias, não diferindo entre os sexos. As fêmeas realizaram em média 33 ± 7,71 cópulas, com duração de 99 ± 9,25 minutos e ovipositaram 11,5 ± 2,55 ovos. Os períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição foram, respectivamente, 96,4 ± 18,08; 88,5 ± 23,48 e 19,3 ± 12,18 dias. Fêmeas confinadas em ramos de P. alata a campo ovipositaram em média 37,28 ± 19,694 ovos, a maioria sobre as folhas (54%). Registraram-se, parasitando os ovos, os scelionídeos Gryon próx. pennsylvanicum e G. próx. vitripenne e o euritomídeo Neorileya sp., sendo G. próx. vitripenne o mais freqüente, parasitando 43% dos ovos observados. / Species of the genera Holhymenia are known to be pests on passion fruit, being able to induce the withering and fall of fruits and floral buds. This work investigated the bioecological aspects of Holhymenia rubiginosa. The rearing laboratory conditions were 25 ± 1 °C, 65 ± 10% UR, photophase 12 hours, and the bugs fed on branches and fruits (when available) of Passiflora alata, 20% honey solution and pollen. Embryonic development was evaluated under temperature of 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C. Both nymphs and couples were reared in the same breed conditions and fed on branches and honey solution. The average egg developmental time, in days, and viability were 25.4 ± 0.45 (88%); 13.2 ± 0.28 (88%); 8.8 ± 0.16 (94%) and 7.7 ± 0.17(92%), at 17, 21, 25 and 30 ± 1 °C, respectively. The lower threshold and thermal constant for egg development were 10.8 °C and 140.8 DD, respectively. Instars developmental time was statistically different (P<0.0001). The first instar had the shortest developmental time (4.01 ± 0.02 days) and the second instar had the longest (15.75 ± 3.5 days), which also had the highest mortality (75%). There was no statistical difference between sexes longevity (185.3 ± 17.52 days for females and 133.6 ± 18.94 days for males). Females mated 33 ± 7.71 times, with a mean duration of 99 ± 9.25 minutes, ovipositing 11.5 ± 2.55 eggs. Periods of pre-oviposition, oviposition and pos-oviposition were respectively 96.4 ± 18.08; 88.5 ± 23.48 and 19.3 ± 12.18 days. Field confined females, on P. alata branches, oviposited 37.28 ± 19.694 eggs, mainly on leaves (54%). The scelionids Gryon nr. pennsylvanicum and G. nr. vitripenne and the eurytomid Neorileya sp. were found as parasitoids in Holhymenia rubiginosa eggs, with major frequency of G. nr. vitripenne (43%).
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Biologia de Holhymenia rubiginosa (Breddin) (Hemiptera: coreidae) em Passiflora alata curtis (Passifloraceae) e parasitóides de ovos associados / Biology of Holhymenia rubiginosa (Breddin) (Hemiptera: Coreidae) on Passiflora alata Curtis (Passifloraceae) and its egg parasitoidsKolberg, Roberta January 2007 (has links)
Espécies do gênero Holhymenia são apontadas como pragas em maracujazeiros, podendo causar o murchamento e queda de frutos e botões florais. Neste trabalho, aspectos bioecológicos de Holhymenia rubiginosa foram estudados. Uma criação foi mantida em laboratório (25 ± 1 °C, 65 ± 10% UR, fotofase 12 horas) e os insetos alimentados com ramos e frutos (quando disponíveis) de Passiflora alata, solução de mel a 20% e pólen. O desenvolvimento embrionário foi avaliado nas temperaturas de 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C. As ninfas e os casais foram mantidos nas mesmas condições da criação, alimentados com ramos e solução de mel. A duração média, em dias, e a viabilidade da fase de ovo foram de 25,4 ± 0,45 (88%); 13,2 ± 0,28 (88%); 8,8 ± 0,16 (94%) e 7,7 ± 0,17(92%), nas temperaturas de 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C, respectivamente. A temperatura basal estimada para a fase embrionária foi 10,8 °C e a constante térmica 140,8 GD. Verificou-se diferença significativa entre a duração dos ínstares (P<0,0001), sendo o primeiro ínstar o mais curto (4,01 ± 0,02 dias) e o segundo o mais longo (15,75 ± 3,5 dias), além de ser o que apresentou maior mortalidade (75%). A longevidade de fêmeas foi 185,3 ± 17,52 dias e a de machos 133,6 ± 18,94 dias, não diferindo entre os sexos. As fêmeas realizaram em média 33 ± 7,71 cópulas, com duração de 99 ± 9,25 minutos e ovipositaram 11,5 ± 2,55 ovos. Os períodos de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição foram, respectivamente, 96,4 ± 18,08; 88,5 ± 23,48 e 19,3 ± 12,18 dias. Fêmeas confinadas em ramos de P. alata a campo ovipositaram em média 37,28 ± 19,694 ovos, a maioria sobre as folhas (54%). Registraram-se, parasitando os ovos, os scelionídeos Gryon próx. pennsylvanicum e G. próx. vitripenne e o euritomídeo Neorileya sp., sendo G. próx. vitripenne o mais freqüente, parasitando 43% dos ovos observados. / Species of the genera Holhymenia are known to be pests on passion fruit, being able to induce the withering and fall of fruits and floral buds. This work investigated the bioecological aspects of Holhymenia rubiginosa. The rearing laboratory conditions were 25 ± 1 °C, 65 ± 10% UR, photophase 12 hours, and the bugs fed on branches and fruits (when available) of Passiflora alata, 20% honey solution and pollen. Embryonic development was evaluated under temperature of 17, 21, 25 e 30 ± 1 °C. Both nymphs and couples were reared in the same breed conditions and fed on branches and honey solution. The average egg developmental time, in days, and viability were 25.4 ± 0.45 (88%); 13.2 ± 0.28 (88%); 8.8 ± 0.16 (94%) and 7.7 ± 0.17(92%), at 17, 21, 25 and 30 ± 1 °C, respectively. The lower threshold and thermal constant for egg development were 10.8 °C and 140.8 DD, respectively. Instars developmental time was statistically different (P<0.0001). The first instar had the shortest developmental time (4.01 ± 0.02 days) and the second instar had the longest (15.75 ± 3.5 days), which also had the highest mortality (75%). There was no statistical difference between sexes longevity (185.3 ± 17.52 days for females and 133.6 ± 18.94 days for males). Females mated 33 ± 7.71 times, with a mean duration of 99 ± 9.25 minutes, ovipositing 11.5 ± 2.55 eggs. Periods of pre-oviposition, oviposition and pos-oviposition were respectively 96.4 ± 18.08; 88.5 ± 23.48 and 19.3 ± 12.18 days. Field confined females, on P. alata branches, oviposited 37.28 ± 19.694 eggs, mainly on leaves (54%). The scelionids Gryon nr. pennsylvanicum and G. nr. vitripenne and the eurytomid Neorileya sp. were found as parasitoids in Holhymenia rubiginosa eggs, with major frequency of G. nr. vitripenne (43%).
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Campoletis flavicincta (Hym., Ichneumonidae) : ocorrência, criação e interação com Spodoptera frugiperda (Lep., Noctuidae) e Bacillus thuringiensis aizawaiDequech, Sonia Thereza Bastos January 2002 (has links)
Spodoptera frugiperda é um inseto-praga responsável por altos níveis de desfolhamento em gramíneas cultivadas, sendo que, dentre os métodos de controle, o biológico pode vir a tornar-se uma alternativa. Foi feita uma revisão de literatura sobre parasitóides de S. frugiperda. A ocorrência de parasitóides desse inseto, em áreas de cultivo de milho da EEA/IRGA, foi avaliada em Cachoeirinha, RS. Verificou-se a presença de Chelonus sp., Cotesia sp. e Exaticolus sp. (Hym., Braconidae), Campoletis flavicincta e Ophion sp. (Hym., Ichneumonidae) e de Archytas incertus e Lespesia archippivora (Dip., Tachinidae), com predomínio de C. flavicincta. Em função da dificuldade de obtenção de fêmeas deste inseto em laboratório, foram avaliadas diferentes condições de criação. Desta forma, registrou-se uma razão sexual de 0,41 quando foram expostas lagartas de segundo ínstar de S. frugiperda, as fêmeas do parasitóide apresentavam idade entre 3 e 6 dias e os casais foram formados no momento da exposição. Por fim, aspectos referentes à interação entre C. flavicincta/S. frugiperda/B. thuringiensis aizawai, em laboratório, foram avaliados A partir de análise do consumo alimentar de folhas de milho, observou-se que lagartas parasitadas e infectadas apresentaram um menor consumo, apesar do mesmo não ter diferido daquele de lagartas apenas parasitadas. A mortalidade das lagartas parasitadas e infectadas foi superior tanto das infectadas quanto das parasitadas. Lagartas infectadas mostraram um período de alimentação que não diferiu das sadias, apesar de terem apresentado maior duração da fase larval. Indivíduos descendentes de casais que emergiram de lagartas infectadas não tiveram alteradas suas características biológicas. A análise histológica de lagartas parasitadas e infectadas indicou não ter havido alteração no ovo e larva do parasitóide, resultante da ação do bacilo. Pode-se, portanto, inferir que o uso conjunto do parasitóide e da bactéria não resulta em prejuízo para o parasitóide.
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