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Tenho um problema: n?o gosto de ler! A forma??o do leitor liter?rio constru??o compartilhada do prazer de ler

Zuberman, Fl?via 03 March 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:36:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FlaviaZ.pdf: 487066 bytes, checksum: d10143556fce909962c6071ea152fda0 (MD5) Previous issue date: 2005-03-03 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Esta tesis de maestr?a es el resultado de una investigaci?n de car?cter cualitativo y etnometodol?gico, realizada entre agosto de 2003 y junio de 2004, en una escuela primaria estatal, ubicada en Natal RN (Brasil). Su objetivo fue investigar la recepci?n de la lectura de literatura por parte de una maestra a la que, seg?n revel?, no le gustaba leer y no se consideraba lectora de literatura. Se busc? investigar la mediaci?n que le posibilitara llegar a ser lectora, comprender cu?les son los aspectos que influyen en la relaci?n entre el lector en formaci?n y la lectura de literatura, y verificar c?mo repercute ese proceso de formaci?n en la pr?ctica docente de la maestra estudiada. Los procedimientos de investigaci?n fueron aplicados con flexibilidad, tomando en cuenta el proceso de formaci?n lectora de la docente. Los principales instrumentos utilizados fueron dos entrevistas semi-estructuradas, realizadas con la maestra, y notas de campo, que adquirieron el formato de un diario de investigaci?n. En la primera etapa, fueron realizadas treinta sesiones de lectura, para posibilitar el acercamiento de la maestra a diferentes textos literarios. En la segunda etapa, fueron realizados tres encuentros de planificaci?n con la maestra y cinco clases de lectura con sus alumnos. El an?lisis focaliza la recepci?n de la lectura literaria por parte de la maestra, abordando diferentes aspectos: su historia en relaci?n con la lectura; la identificaci?n, el contrato ficcional y la relaci?n texto-vida; las previsiones y sus verificaciones; la mediaci?n y el andamiaje brindados para introducir a la maestra en la cultura de la lectura. Se focaliza tambi?n la relaci?n entre sus roles de lectora y de mediadora de lectores. Los fundamentos te?ricos se basan, principalmente, en Coulon (1995a, 1995b), Vigotsky (1989, 1991, 2003), Graves y Graves (1995), Smith (1991), Jauss (2002), Iser (1996, 1999) y Amarilha (1996, 2001). Como resultados de este trabajo, se destacan el inter?s de la maestra, la manera en que ella se involucr? con las historias le?das mediante procesos de identificaci?n con algunos personajes y la relaci?n que estableci? entre los textos y su historia; esos procesos indican avances significativos en su v?nculo con la lectura de literatura. La mediaci?n ocup? un papel central en la consecuci?n de aquellos avances. Vale destacar que la relaci?n texto-vida fue establecida por la maestra con cierta ingenuidad, lo que le impidi? vivenciar lo ficcional como una actividad l?dica. Se considera necesario un contacto m?s intenso y regular con textos de ficci?n, para que la docente pueda distanciarse de su vida cotidiana y adquirir la autonom?a y la conciencia transformadora que le permitir?n ir y volver de la realidad a la ficci?n, enriqueci?ndose, sin confundirlas. Ese contacto no depende s?lo de una actitud individual y personal de la maestra, sino del contexto institucional y social en el cual est? inmersa. En ese sentido, la segunda etapa del trabajo de campo demostr? que el pasaje de la formaci?n lectora inicial a una acci?n pedag?gica adecuada es complejo; los procesos no son lineales y, todav?a, queda un largo camino por recorrer / Esta disserta??o ? resultante de uma pesquisa de car?ter qualitativo e etnometodol?gico, desenvolvida entre agosto de 2003 e junho de 2004, numa escola estadual, de ensino fundamental, situada em Natal RN (Brasil). O objetivo da pesquisa foi investigar a recep??o da leitura de literatura por parte de uma professora que revelou n?o gostar de ler nem se considerar leitora de literatura. Procurou-se investigar a media??o que possibilitasse a essa professora tornar-se leitora, compreender quais s?o os aspectos que influem na rela??o entre o leitor em forma??o e a leitura de literatura, e verificar como esse processo repercute na pr?tica docente da professora, sujeito da pesquisa. Os procedimentos da pesquisa foram aplicados com flexibilidade, objetivando atender ao processo de forma??o leitora da professora. Os principais instrumentos utilizados foram duas entrevistas semi-estruturadas com a professora e notas de campo, as quais adquiriram o formato de um di?rio de pesquisa. Na primeira etapa, foram realizadas trinta sess?es de leitura, objetivando possibilitar o acercamento da professora a diferentes textos liter?rios. Na segunda etapa da pesquisa, foram realizados tr?s encontros de planejamento com a professora e cinco aulas de leitura com a sua turma. A an?lise focaliza a recep??o da leitura liter?ria por parte da professora, abordando diferentes aspectos: a hist?ria da professora a respeito da sua rela??o com a leitura; a identifica??o, o contrato ficcional e a rela??o texto-vida; as previs?es e suas verifica??es; a media??o e os andaimes oferecidos para inserir a professora na cultura da leitura. Focaliza-se tamb?m a rela??o entre o papel de leitora e o papel de mediadora de leitores, exercidos pela professora. Os fundamentos te?ricos baseiam-se, principalmente, em Coulon (1995a, 1995b), Vigotsky (1989, 1991, 2003), Graves e Graves (1995), Smith (1991), Jauss (2002), Iser (1996, 1999) e Amarilha (1996, 2001). Como resultados desse estudo, destacam-se o interesse da professora pelas hist?rias lidas, o seu engajamento mediante os processos de identifica??o com alguns personagens e o relacionamento estabelecido entre os textos e sua hist?ria de vida, processos esses que denotam avan?os significativos na sua rela??o com a leitura de literatura. A media??o teve um papel central na consecu??o daqueles avan?os. Vale ressalvar que a rela??o texto-vida foi estabelecida pela professora ainda com certa ingenuidade, o que a impediu de vivenciar o ficcional como uma atividade l?dica. Considera-se necess?rio um contato mais prof?cuo e regular da professora com textos de fic??o, para que consiga se distanciar do cotidiano e adquirir autonomia e consci?ncia transformadora que lhe permitir?o ir e voltar da realidade para a fic??o, enriquecendo-se, sem confundi-las. A consecu??o desse contato prof?cuo e regular com textos de fic??o n?o depende apenas de uma atitude individual e pessoal da professora, mas sim do contexto institucional e social em que ela est? inserida. Assim sendo, a segunda etapa do trabalho de campo demonstrou que a passagem da forma??o leitora inicial para a a??o pedag?gica adequada ? complexa; os processos n?o s?o lineares e, ainda, h? um longo caminho para ser percorrido

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