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Ensaio clínico randomizado e metanálise sobre a eficácia da buspirona e da carbamazepina no tratamento de prevenção de recaìdas em pacientes com dependência alcoólica

Santos, Sandro Iêgo da Silva January 2013 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-18T16:01:04Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T16:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Introdução. Poucos estudos investigaram os potenciais benefícios da carbamazepina e da buspirona no tratamento de prevenção de recaídas do alcoolismo, e o efeito desses fármacos sobre o consumo de álcool permanece inconcluso. Ademais, os tratamentos farmacológicos preconizados atualmente não são bem sucedidos em todos os casos, restando grupos de pacientes que não se beneficiam dos tratamentos disponíveis, para os quais essas drogas poderiam ser uma possível alternativa terapêutica. Objetivo. Conduzimos dois diferentes estudos para (1) avaliar a eficácia do tratamento com uso da carbamazepina, da buspirona e da associação de ambas as drogas na prevenção de recaídas em pacientes com dependência alcoólica; e (2) realizar metanálise de estudos prévios comparando o efeito do uso dessas drogas com o placebo no tratamento do alcoolismo. Métodos. (Estudo 1) Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com 04 braços paralelos, com duração de 26 semanas para comparar a eficácia da administração três vezes ao dia da carbamazepina 200 mg, da buspirona 10 mg e da associação de ambas as drogas em relação ao placebo em 36 homens com dependência alcoólica. (Estudo 2) Foram examinados todos os ensaios clínicos publicados da carbamazepina ou buspirona controlados por placebo, e quando apropriado, dados foram extraídos para o cálculo do tamanho do efeito. Os resultados de nosso próprio ensaio clínico também foram utilizados. Resultados. (Estudo 1) Os grupos carbamazepina e carbamazepina-buspirona foram superiores ao placebo e à buspirona em reduzir os índices de gravidade da dependência do álcool, no nível de tendência à significância estatística (p = 0,09). O placebo obteve os melhores desempenhos nas avaliações de consumo de álcool e análise de sobrevida, mas não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. (Estudo 2) A metanálise mostrou que a carbamazepina e a buspirona foram superiores ao placebo em reduzir a intensidade de consumo de álcool. O uso da carbamazepina aumentou o risco de abandono do tratamento em 57%, enquanto buspirona diminuiu esse risco. O uso da buspirona produziu diminuição dos dias de consumo de álcool, da fissura, da gravidade da dependência de álcool e dos sintomas de ansiedade e depressão, mas falhou manter a abstinência e em adiar o retorno ao consumo de álcool. Conclusão. Nossos resultados não confirmaram que o tratamento com a carbamazepina ou a buspirona mantenham o paciente abstêmio. No entanto, sugerem que possam ser estratégias farmacológica úteis e promissoras na prevenção do retorno ao beber excessivo.
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Ensaio clínico randomizado e metanálise sobre a eficácia da buspirona e da carbamazepina no tratamento de prevenção de recaìdas em pacientes com dependência alcoólica

Santos, Sandro Iêgo da Silva January 2013 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2015-01-12T11:10:19Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-12T11:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Introdução. Poucos estudos investigaram os potenciais benefícios da carbamazepina e da buspirona no tratamento de prevenção de recaídas do alcoolismo, e o efeito desses fármacos sobre o consumo de álcool permanece inconcluso. Ademais, os tratamentos farmacológicos preconizados atualmente não são bem sucedidos em todos os casos, restando grupos de pacientes que não se beneficiam dos tratamentos disponíveis, para os quais essas drogas poderiam ser uma possível alternativa terapêutica. Objetivo. Conduzimos dois diferentes estudos para (1) avaliar a eficácia do tratamento com uso da carbamazepina, da buspirona e da associação de ambas as drogas na prevenção de recaídas em pacientes com dependência alcoólica; e (2) realizar metanálise de estudos prévios comparando o efeito do uso dessas drogas com o placebo no tratamento do alcoolismo. Métodos. (Estudo 1) Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com 04 braços paralelos, com duração de 26 semanas para comparar a eficácia da administração três vezes ao dia da carbamazepina 200 mg, da buspirona 10 mg e da associação de ambas as drogas em relação ao placebo em 36 homens com dependência alcoólica. (Estudo 2) Foram examinados todos os ensaios clínicos publicados da carbamazepina ou buspirona controlados por placebo, e quando apropriado, dados foram extraídos para o cálculo do tamanho do efeito. Os resultados de nosso próprio ensaio clínico também foram utilizados. Resultados. (Estudo 1) Os grupos carbamazepina e carbamazepina-buspirona foram superiores ao placebo e à buspirona em reduzir os índices de gravidade da dependência do álcool, no nível de tendência à significância estatística (p = 0,09). O placebo obteve os melhores desempenhos nas avaliações de consumo de álcool e análise de sobrevida, mas não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. (Estudo 2) A metanálise mostrou que a carbamazepina e a buspirona foram superiores ao placebo em reduzir a intensidade de consumo de álcool. O uso da carbamazepina aumentou o risco de abandono do tratamento em 57%, enquanto buspirona diminuiu esse risco. O uso da buspirona produziu diminuição dos dias de consumo de álcool, da fissura, da gravidade da dependência de álcool e dos sintomas de ansiedade e depressão, mas falhou manter a abstinência e em adiar o retorno ao consumo de álcool. Conclusão. Nossos resultados não confirmaram que o tratamento com a carbamazepina ou a buspirona mantenham o paciente abstêmio. No entanto, sugerem que possam ser estratégias farmacológica úteis e promissoras na prevenção do retorno ao beber excessivo.

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