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Avaliação da resposta de ratos pré-expostos a ambientes com diferentes graus de aversão no labirinto em cruz elevado

Bertoglio, Leandro José January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T23:50:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:48:07Z : No. of bitstreams: 1 175057.pdf: 2583916 bytes, checksum: 2b80ee9c1b3669557f9f28b6d70ea042 (MD5) / O labirinto em cruz elevado (LCE) é um modelo animal de ansiedade no qual ocorre uma esquiva aumentada aos braços abertos em ratos re-expostos ao LCE, sugerindo uma mudança qualitativa do estado emocional (resultados da análise fatorial corroboram com essa idéia). Utilizando ratos submetidos ao EPM ou configurações derivadas do EPM procuramos investigar qual experiência prévia (sessão 1; S1) seria necessária para aumentar a esquiva aos braços abertos do LCE na sessão 2 (S2). Os resultados obtidos na S1, de ratos submetidos ao LCE ou configurações derivadas do LCE, confirmaram uma esquiva aumentada aos braços abertos na S2, enquanto que ratos confinados em um dos braços abertos (CBA) ou em um dos braços fechados (CBF) não demonstram tal resposta. Isso sugere que mais do que a razão braços abertos:fechados a existência de pelo menos dois ambientes com níveis de aversão diferentes é um ponto chave nos processos de aprendizagem da esquiva na S1. Animais submetidos ao LCE são altamente sensíveis aos compostos que agem no receptor GABAA, como o midazolam (MDZ). Entretanto, resultados inconsistentes com compostos serotoninérgicos têm sido encontrados no EPM. Por isso, decidimos avaliar o efeito da buspirona (BUSP), e do MDZ, em ratos pré-expostos (S1) ao LCE ou CBA e, posteriormente (48h) submetidos ao LCE (S2). A BUSP não alterou a % entradas e a % de tempo de permanência nos braços abertos, mas reduziu comportamentos de avaliação de risco (AR; freqüência de tentativas de entrar nos braços abertos por minuto) na dose de 0,3 mg/Kg, sugerindo um perfil ansiolítico. Assim, nossos resultados sugerem que a inclusão de comportamentos de AR podem ser úteis para detectar os efeitos de compostos serotoninérgicos no LCE. O MDZ demonstrou um claro perfil ansiolítico nas doses de 0,25 e 0,5 mg/Kg em ratos submetidos ao LCE na S1, mas não na S2 (onde ocorreu uma redução da AR pela dose de 0,5 mg/Kg), fenômeno este conhecido com one trial tolerance.
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Ensaio clínico randomizado e metanálise sobre a eficácia da buspirona e da carbamazepina no tratamento de prevenção de recaìdas em pacientes com dependência alcoólica

Santos, Sandro Iêgo da Silva January 2013 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-18T16:01:04Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-18T16:01:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Introdução. Poucos estudos investigaram os potenciais benefícios da carbamazepina e da buspirona no tratamento de prevenção de recaídas do alcoolismo, e o efeito desses fármacos sobre o consumo de álcool permanece inconcluso. Ademais, os tratamentos farmacológicos preconizados atualmente não são bem sucedidos em todos os casos, restando grupos de pacientes que não se beneficiam dos tratamentos disponíveis, para os quais essas drogas poderiam ser uma possível alternativa terapêutica. Objetivo. Conduzimos dois diferentes estudos para (1) avaliar a eficácia do tratamento com uso da carbamazepina, da buspirona e da associação de ambas as drogas na prevenção de recaídas em pacientes com dependência alcoólica; e (2) realizar metanálise de estudos prévios comparando o efeito do uso dessas drogas com o placebo no tratamento do alcoolismo. Métodos. (Estudo 1) Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com 04 braços paralelos, com duração de 26 semanas para comparar a eficácia da administração três vezes ao dia da carbamazepina 200 mg, da buspirona 10 mg e da associação de ambas as drogas em relação ao placebo em 36 homens com dependência alcoólica. (Estudo 2) Foram examinados todos os ensaios clínicos publicados da carbamazepina ou buspirona controlados por placebo, e quando apropriado, dados foram extraídos para o cálculo do tamanho do efeito. Os resultados de nosso próprio ensaio clínico também foram utilizados. Resultados. (Estudo 1) Os grupos carbamazepina e carbamazepina-buspirona foram superiores ao placebo e à buspirona em reduzir os índices de gravidade da dependência do álcool, no nível de tendência à significância estatística (p = 0,09). O placebo obteve os melhores desempenhos nas avaliações de consumo de álcool e análise de sobrevida, mas não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. (Estudo 2) A metanálise mostrou que a carbamazepina e a buspirona foram superiores ao placebo em reduzir a intensidade de consumo de álcool. O uso da carbamazepina aumentou o risco de abandono do tratamento em 57%, enquanto buspirona diminuiu esse risco. O uso da buspirona produziu diminuição dos dias de consumo de álcool, da fissura, da gravidade da dependência de álcool e dos sintomas de ansiedade e depressão, mas falhou manter a abstinência e em adiar o retorno ao consumo de álcool. Conclusão. Nossos resultados não confirmaram que o tratamento com a carbamazepina ou a buspirona mantenham o paciente abstêmio. No entanto, sugerem que possam ser estratégias farmacológica úteis e promissoras na prevenção do retorno ao beber excessivo.
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Efeitos da buspirona em modelos animais de discinesia tardia / Effects of buspirone on animal models of tardive dyskinesia

Queiroz, Claudio Marcos Teixeira de [UNIFESP] January 1999 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:00:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1999 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nos ultimos dois seculos, o conhecimento sobre o sistema nervoso central expandiu-se consideravelmente, possibilitando atualmente o tratamento de muitas patologias do sistema nervoso central. Uma dessas patologias, entretanto, a discinesia tardia nao apresenta nenhum tratamento terapeutica de eficacia comprovada (Soares, 1997). A discinesia tardia e uma sindrome caracterizada por movimentos involuntarios repetitivos, normalmente envolvendo a lingua, boca e face, ocasionalmente atingindo tambem o pescoco, membros superiores e quadris. Acredita-se ser a discinesia tardia um efeito colateral da exposicao prolongada aos antipsicoticos (neurolepticos). Essa disfuncao motora Pode persistir por meses ou anos apos a retirada do tratamento com neuroleptico, podendo ate mesmo ser irreversivel (Karniol, 1979; Casey, 1985; Kane, 1995). Nesta tese de Mestrado, procuramos estudar os efeitos comportamentais da administracao de buspirona sobre modelos animais de discinesia tardia. Os modelos animais utilizados foram: [1] a supersensibilidade dopaminergica induzida por um tratamento prolongado com haloperidol e quantificada pela atividade espontanea de ratos em um campo aberto e [2] pelo comportamento estereotipado induzido pela apomorfina e [3] a quantificacao dos movimentos orofaciais de ratos apos um tratamento repetido com reserpina. O tratamento prolongado com buspirona per se (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia, por 30 dias) nao resultou em uma supersensibilidade comportamental em nenhum dos dois modelos animais. O tratamento concomitante de buspirona foi capaz de diminuir os sintomas da supersensibilidade dopaminergica induzida pelo haloperidol (2.0 mg/kg, i.p., uma vez ao dia, por 30 dias) e quantificada pela atividade geral em campo aberto, mas nao pelo comportamento estereotipado induzido pela apomorfina. Nos experimentos agudos, apesar de a buspirona per se diminuir tanto a atividade gera em campo aberto como o comportamento estereotipado induzido pela apomorfina, a co-administracao de buspirona nao foi capaz de modificar o efeitos agudos do haloperidol sobre esses dois modelos animais. No terceiro modelo, ratos foram tratados com salina ou buspirona (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia) e veiculo ou reserpina (O,1 mg/kg, s.c., dias intercalados) por 19 dias. No vigesimo dia, os animais foram observados para a quantificacao de seus movimentos orofaciais: frequencia de protrusao de lingua e movimentos...(au) / In the last two centuries, the knowledgement about the central nervous systems increased enormously, making possible the treatment of patients who suffer of all sort of central nervous systems’ diseases. One of this diseases is Tardive Dyskinesia, a syndrome characterized by repetitive involuntary movements, usually involving mouth, face and tongue and sometimes limb and trunk musculature. The syndrome is considered to be an adverse effect of prolonged administration of antipsychotic drugs (normally named neuroleptics). It persists for moths after neuroleptic has been discontinued and may be irreversible (Karniol, 1979; Casey, 1985; Kane, 1995). In a recent meta-analysis study, Soares (1997) concluded that there is no efficacious therapeutic interventions for tardive dyskinesia. In this thesis, we studied the behavior effects of buspirone administration on animal models of tardive dyskinesia. These models comprised the [1] dopaminergic supersensitivity induced by long-term haloperidol administration, which is quantified by the spontaneous activity (locomotion and rearing frequency) of rats observed in an open-field or [2] by the apomorphine-induced stereotyped behavior, and [3] the quantification of orofacial dyskinesia in rats repeatedly treated with reserpine. In the first an second models, buspirone per se (3.0 mg/kg, i.p., twice daily, for 30 days) did not produce dopaminergic supersensitivity. When buspirone was given in combination to haloperidol (2.0 mg/kg, i.p., once daily, for 30 days), it decreased the neuroleptic withdrawal symptoms as detected in open-field but not in apomorphine-induced stereotypy. Although single administration of buspirone per se decreased both open-field and apomorphine-induced stereotypy behavior, buspirone single administration did not modify the acute effects of haloperidol on these two behavioral models.In the third model, rats were co-treated with saline or buspirone (3.0 mg/kg, i.p., twice daily) and vehicle or reserpine (0.1 mg/kg, s.c., once every other day) for 19 days...(au) / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Sertralina e buspirona na cessação do tabagismo : ensaio clínico randomizado em fumantes sem depressão

Carrão, Jorge Luiz January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Ensaio clínico randomizado e metanálise sobre a eficácia da buspirona e da carbamazepina no tratamento de prevenção de recaìdas em pacientes com dependência alcoólica

Santos, Sandro Iêgo da Silva January 2013 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2015-01-12T11:10:19Z No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-12T11:10:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SANTOS, Sandro Iêgo da Silva.pdf: 1057920 bytes, checksum: 9b05bec83af423de03224cc3d4171b4d (MD5) / Introdução. Poucos estudos investigaram os potenciais benefícios da carbamazepina e da buspirona no tratamento de prevenção de recaídas do alcoolismo, e o efeito desses fármacos sobre o consumo de álcool permanece inconcluso. Ademais, os tratamentos farmacológicos preconizados atualmente não são bem sucedidos em todos os casos, restando grupos de pacientes que não se beneficiam dos tratamentos disponíveis, para os quais essas drogas poderiam ser uma possível alternativa terapêutica. Objetivo. Conduzimos dois diferentes estudos para (1) avaliar a eficácia do tratamento com uso da carbamazepina, da buspirona e da associação de ambas as drogas na prevenção de recaídas em pacientes com dependência alcoólica; e (2) realizar metanálise de estudos prévios comparando o efeito do uso dessas drogas com o placebo no tratamento do alcoolismo. Métodos. (Estudo 1) Trata-se de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, com 04 braços paralelos, com duração de 26 semanas para comparar a eficácia da administração três vezes ao dia da carbamazepina 200 mg, da buspirona 10 mg e da associação de ambas as drogas em relação ao placebo em 36 homens com dependência alcoólica. (Estudo 2) Foram examinados todos os ensaios clínicos publicados da carbamazepina ou buspirona controlados por placebo, e quando apropriado, dados foram extraídos para o cálculo do tamanho do efeito. Os resultados de nosso próprio ensaio clínico também foram utilizados. Resultados. (Estudo 1) Os grupos carbamazepina e carbamazepina-buspirona foram superiores ao placebo e à buspirona em reduzir os índices de gravidade da dependência do álcool, no nível de tendência à significância estatística (p = 0,09). O placebo obteve os melhores desempenhos nas avaliações de consumo de álcool e análise de sobrevida, mas não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os grupos. (Estudo 2) A metanálise mostrou que a carbamazepina e a buspirona foram superiores ao placebo em reduzir a intensidade de consumo de álcool. O uso da carbamazepina aumentou o risco de abandono do tratamento em 57%, enquanto buspirona diminuiu esse risco. O uso da buspirona produziu diminuição dos dias de consumo de álcool, da fissura, da gravidade da dependência de álcool e dos sintomas de ansiedade e depressão, mas falhou manter a abstinência e em adiar o retorno ao consumo de álcool. Conclusão. Nossos resultados não confirmaram que o tratamento com a carbamazepina ou a buspirona mantenham o paciente abstêmio. No entanto, sugerem que possam ser estratégias farmacológica úteis e promissoras na prevenção do retorno ao beber excessivo.
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Sertralina e buspirona na cessação do tabagismo : ensaio clínico randomizado em fumantes sem depressão

Carrão, Jorge Luiz January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Sertralina e buspirona na cessação do tabagismo : ensaio clínico randomizado em fumantes sem depressão

Carrão, Jorge Luiz January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo comparativo da toxicidade exercida pelo diazepam e buspirona, no processo de regeneração hepatica, em ratos parcialmente hepatectomizados

Haddad, Paulo Cesar 15 December 1995 (has links)
Orientador: Thales Rocha de Mattos Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-21T06:23:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haddad_PauloCesar_D.pdf: 4297181 bytes, checksum: 4a8f94477e163ac1953709b14ccb2dfa (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: o autor estudou comparativamente a toxicidade exercida pelo diazepam e pela buspirona, no processo de regeneração hepática em 42 ratos parcialmente hepatectomizados. Os animais receberam diazepam e buspirona (0,42; 0,85 e 1,7 mg/Kg/dia) i.p. por um período de cinco dias a contar da hepatectomia parcial, bem como foram dosadas as atividades da aspartato aminotransferase (AST) e alanina amino transferase (AL T) nos períodos de O (zero), 24 e 120 horas. Os resultados revelaram médias de atividade de AST maiores para os animais. dos grupos tratados no período de 24 horas e menores para o período de 120 horas quando comparadas com o grupo- controle, e médias de atividade de AL T maiores para os grupos tratados no período de 24 horas quando comparadas com o grupo controle / Abstract: The author studied comparatively the toxicity induced by diazepam and buspirona in the process ofhepatic regeneration of 42 rats partiaIy hepatectomized. The animals received LP. diazepam and buspirona (0.42, 0.85 and 1.7 mg/Kg/day) during 5 days since the partial hepatectomy date, and aspartate aminotransferase( AST) and alanine aminotransferase( AL T) levels were recorded in the periods of O (zero), 24 and 120 hours. The results revealed means of ativity higher of AST for the groups treated in a 24 hours period and lower for the group with a 120 hours period when compared to the control group. Means of ativity higher of AL T were related for the 24 hours period group when compared to the control grou / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Ciências
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Tratamento neonatal com agonista 5-HT1A: repercussões sobre o desenvolvimento da atividade locomotora em ratos

da Silva Aragão, Raquel 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4213_1.pdf: 810879 bytes, checksum: 494f37cacbca1065f735ae6b9f17c745 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / A locomoção é uma importante função para os seres vivos. Alterações ambientais que ocorram durante o período crítico do desenvolvimento podem promover mudanças no desenvolvimento da atividade locomotora, trazendo prejuízos para o indivíduo. Trabalhos que utilizam a análise automática de comportamentos são de grande importância para o estudo da locomoção. Dentre os sistemas que podem influenciar o desenvolvimento da atividade locomotora, encontra-se o sistema serotoninérgico. Sugere-se que sua atuação seja intermediada via receptores 5-HT1A. Esta dissertação teve como objetivo estudar as repercussões da manipulação farmacológica, crônica ou aguda, com agonista parcial 5-HT1A, sobre a atividade locomotora em ratos. No primeiro estudo, foi desenvolvido um sistema automático de análise da atividade locomotora de pequenos animais, avaliados em um campo aberto. Este sistema permite estudar a atividade locomotora e evidenciar se estimulações ambientais adversas podem promover alterações no padrão de locomoção. Deste sistema, são extraídos parâmetros de distância percorrida, velocidade média, potência média, tempo de imobilidade, número de paradas, tempo de permanência nas áreas do campo e relação tempo de imobilidade/número de parada. Sua validação ocorreu a partir a análise do desenvolvimento da locomoção em ratos normais. Foram utilizados 19 ratos Wistar machos, avaliados no 8º, 14º, 17º, 21º, 30º e 60º dia pós-natal, durante 2 minutos. O sistema mostrouse capaz de extrair eficazmente os parâmetros desejados. Dessa forma, foi possível observar modificações no padrão de locomoção dos animais, devido ao seu desenvolvimento. No segundo estudo, buspirona foi administrada cronicamente, 1º ao 21º dia de vida pós-natal, via subcutânea, nas doses de 2,5 (n=13), 5 (n=13) e 10 (n=13) mg/Kg, em ratos. Nos animais controle, foi administrada salina (n=14). Foram utilizados 53 ratos Wistar machos. O sistema utilizado, as idades e parâmetros avaliados foram os mesmos do primeiro estudo. O tratamento neonatal reduziu a potência média, aos 60 dias, em todas as doses utilizadas. Também alterou a evolução da característica de número de paradas e relação tempo de imobilidade/número de parada, nas doses mais baixas, durante o desenvolvimento. Nos mesmos animais, submetidos à manipulação neonatal, foi realizada aplicação aguda de buspirona (5mg/Kg), aos 70 dias, e, 30 minutos após a administração, a locomoção avaliada durante 10 minutos. Em todos os animais, ocorreu diminuição da atividade locomotora, indicando um possível efeito sedativo da droga. Notavelmente, observou-se redução da distância percorrida e do número de paradas, e aumento no tempo de imobilidade. Entretanto, o grupo que recebeu a dose mais alta de buspirona durante o aleitamento, a redução da distância percorrida foi menor. Em resumo, a manipulação neonatal com buspirona altera alguns parâmetros da atividade locomotora. A administração aguda de buspirona ocasiona redução da locomoção. Porém, em menor intensidade nos animais tratados com a maior dose do fármaco, durante o aleitamento, sugerindo ocorrência do fenômeno da programação
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Efeitos da buspirona em modelos animais de discinesia tardia / Effects of nuspirone on animal models of tardive dyskines

Queiroz, Claudio Marcos Teixeira de January 1999 (has links)
Submitted by Helmut Patrocinio (hell.kenn@gmail.com) on 2017-11-24T01:32:25Z No. of bitstreams: 1 Cl?udio_Queiroz_Disserta??o.pdf: 793741 bytes, checksum: f79a2a4bb52a8be9ba0b57baec9ed09c (MD5) / Approved for entry into archive by Ismael Pereira (ismael@neuro.ufrn.br) on 2017-11-27T16:10:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Cl?udio_Queiroz_Disserta??o.pdf: 793741 bytes, checksum: f79a2a4bb52a8be9ba0b57baec9ed09c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-27T16:11:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cl?udio_Queiroz_Disserta??o.pdf: 793741 bytes, checksum: f79a2a4bb52a8be9ba0b57baec9ed09c (MD5) Previous issue date: 1999 / Nos ?ltimos dois s?culos, o conhecimento sobre o sistema nervoso central expandiu-se consideravelmente, possibilitando atualmente o tratamento de muitas patologias do sistema nervoso central. Uma dessas patologias, entretanto, a discinesia tardia n?o apresenta nenhum tratamento terap?utico de efic?cia comprovada (Soares, 1997). A discinesia tardia ? uma s?ndrome caracterizada por movimentos involunt?rios repetitivos, normalmente envolvendo a l?ngua, boca e face, ocasionalmente atingindo tamb?m o pesco?o, membros superiores e quadris. Acredita-se ser a discinesia tardia um efeito colateral da exposi??o prolongada aos antipsic?ticos (neurol?pticos). Essa disfun??o motora pode persistir por meses ou anos ap?s a retirada do tratamento com neurol?ptico, podendo at? mesmo ser irrevers?vel (Karniol, 1979; Casey, 1985; Kane, 1995). Nesta tese de Mestrado, procuramos estudar os efeitos comportamentais da administra??o de buspirona sobre modelos animais de discinesia tardia. Os modelos animais utilizados foram: [1] a supersensibilidade dopamin?rgica induzida por um tratamento prolongado com haloperidol e quantificada pela atividade espont?nea de ratos em um campo aberto e [2] pelo comportamento estereotipado induzido pela apomorfina e [3] a quantifica??o dos movimentos orofaciais de ratos ap?s um tratamento repetido com reserpina. O tratamento prolongado com buspirona per se (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia, por 30 dias) n?o resultou em uma supersensibilidade comportamental em nenhum dos dois modelos animais. O tratamento concomitante de buspirona foi capaz de diminuir os sintomas da supersensibilidade dopamin?rgica induzida pelo haloperidol (2.0 mg/kg, i.p., uma vez ao dia, por 30 dias) e quantificada pela atividade geral em campo aberto, mas n?o pelo comportamento estereotipado induzido pela apomorfina. Nos experimentos agudos, apesar de a buspirona per se diminuir tanto a atividade gera em campo aberto como o comportamento estereotipado induzido pela apomorfina, a co-administra??o de buspirona n?o foi capaz de modificar o efeitos agudos do haloperidol sobre esses dois modelos animais. No terceiro modelo, ratos foram tratados com salina ou buspirona (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia) e ve?culo ou reserpina (0.1 mg/kg, s.c., dias intercalados) por 19 dias. No vig?simo dia, os animais foram observados para a quantifica??o de seus movimentos orofaciais: freq??ncia de protrus?o de l?ngua e movimentos mandibulares e dura??o do tremor facial. O tratamento com buspirona per se n?o foi capaz de induzir a movimentos orofaciais. Animais tratados com reserpina apresentaram maior freq??ncia de movimentos orofaciais em rela??o aos animais tratados com salina. A co-administra??o de buspirona foi capaz de atenuar o desenvolvimento da discinesia orofacial induzida pela reserpina. Verificou-se, tamb?m, que os animais tratados cronicamente com buspirona (3.0 mg/kg, i.p., duas vezes ao dia, 30 dias) desenvolvem maior resposta ao comportamento de bocejo induzido pela apomorfina. Assim, com este trabalho observamos que o tratamento prolongado com buspirona foi capaz de atenuar comportamentos dependentes da disponibilidade de dopamina end?gena (atividade geral em campo aberto e movimentos orofaciais induzidos pela reserpina) provavelmente por meio de uma supersensibilidade dos receptores pr?-sin?pticos (sugerida pelo aumento do comportamento de bocejo induzido por apomorfina). Os dados aqui apresentados, juntamente com a literatura cl?nica existente at? o momento, sugerem um poss?vel papel terap?utico da buspirona no tratamento da discinesia tardia. / In the last two centuries, the knowledgement about the central nervous systems increased enormously, making possible the treatment of patients who suffer of all sort of central nervous systems? diseases. One of this diseases is Tardive Dyskinesia, a syndrome characterized by repetitive involuntary movements, usually involving mouth, face and tongue and sometimes limb and trunk musculature. The syndrome is considered to be an adverse effect of prolonged administration of antipsychotic drugs (normally named neuroleptics). It persists for moths after neuroleptic has been discontinued and may be irreversible (Karniol, 1979; Casey, 1985; Kane, 1995). In a recent meta-analysis study, Soares (1997) concluded that there is no efficacious therapeutic interventions for tardive dyskinesia. In this thesis, we studied the behavior effects of buspirone administration on animal models of tardive dyskinesia. These models comprised the [1] dopaminergic supersensitivity induced by long-term haloperidol administration, which is quantified by the spontaneous activity (locomotion and rearing frequency) of rats observed in an open-field or [2] by the apomorphine-induced stereotyped behavior, and [3] the quantification of orofacial dyskinesia in rats repeatedly treated with reserpine. In the first an second models, buspirone per se (3.0 mg/kg, i.p., twice daily, for 30 days) did not produce dopaminergic supersensitivity. When buspirone was given in combination to haloperidol (2.0 mg/kg, i.p., once daily, for 30 days), it decreased the neuroleptic withdrawal symptoms as detected in open-field but not in apomorphine-induced stereotypy. Although single administration of buspirone per se decreased both open-field and apomorphine-induced stereotypy behavior, buspirone single administration did not modify the acute effects of haloperidol on these two behavioral models. In the third model, rats were co-treated with saline or buspirone (3.0 mg/kg, i.p., twice daily) and vehicle or reserpine (0.1 mg/kg, s.c., once every other day) for 19 days. On the day 20, the animals were observed for the quantification of the behavioral parameters of orofacial dyskinesia: tongue protrusion and vacuous chewing movements frequencies and duration of twitching of the facial musculature. Reserpine-treated rats exhibited a significant increase in the three behavioral parameters of orofacial dyskinesia relative to the saline-treated rats. The co-administration of buspirone in the reserpine-treated rats attenuated the development of orofacial dyskinesia, when compared to the reserpine-treated rats. We also verified that chronic (30 days) buspirone treatment was able to increase apomorphine-induced yawning behavior. The possibility is raised that buspirone attenuates haloperidol-induced increased locomotion and rearing and reserpine-induced orofacial dyskinesia through the development of dopamine autoreceptor supersensitivity. Taken together with previous clinical reports, the present data suggest that buspirone co-administration may lead to important clinical effects concerning different tardive dyskinesia treatment.

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