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Reflexões sobre a medicalização na saúde mental : um ensaio do fenômeno na saúde e na atenção psicossocial / Reflections about medicalization in mental health : an essay of the phenomenon in health and psychosocial attentionSá, Dalmare Anderson Bezerra de Oliveira 28 August 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation aims at reflecting, from a historical-conceptual theoretical framework of medicalization and history of mental health care, how this phenomenon has advanced as part of general health care, also represented by the growth of population use of medication, particularly about the psychopathologies and mental health care in our society, at last the paper performs an analysis of practices and actions of mental health care at a psychosocial attention network, infering how much the medicalizing and de-medicalizing practice is present in the services and care provided, also evaluating how much the phenomenon is harmful/beneficial to practices and care in health. This work is characterized by being a bibliographical review of seminal articles, mainly focused on national authors, being characterized as a strategic health research.The conceptual framework of medicalization goes from the most orthodox criticism to the imperial power of medicine over lives, through Foucault's concept about the process of medicalization being part of the building of State as we know it, until even contemporary thinkers who study the process of de-medicalization and quaternary prevention in health. The mental health care historical investigation shows us how psychopathologies stand out of the socialaté exclusion as a model of psychiatry and mental health care free and was reinserted into the community, being this the brazilian bet originated from the Democratic Italian Psychiatry purpose, having Franco Basaglia as its biggest mentor. We move then to an analysis of how the process of medicalization influences health in general with a quantitative perspective to the growth in the use of medication and qualitative to the amplification of what is disorder and mental illness, to a more detailed analysis of how intrinsic health actions and practices are medicalizing. A final positive aspect of this paper is to always look for an analysis of how much the processes of medicalization and society's loss of autonomy can be broken, also considering that for some health conditions the advance of the biomedic view to care was very important. As a conclusion, this study points to the positive aspects of medicalization, the need for greater exploitation of mental health care, the potential for building autonomy that it brings, and that the pharmaceutical sciences have much to contribute in this field of knowledge. / Esta Dissertação tem por objetivo refletir como a medicalização influencia no cuidado em saúde, em especial na saúde mental. Partindo de um arcabouço teórico histórico-conceitual da medicalização e histórico do cuidado em saúde mental, e analisando como este fenômeno avançou dentro dos cuidados em saúde de uma maneira geral, representado inclusive pelo aumento do uso de medicamentos pela população, mas em especial sobre a loucura e o cuidado em saúde mental da nossa sociedade, por fim o trabalho realiza uma análise das práticas e ações de cuidado em saúde mental em uma rede de atenção psicossocial, inferindo o quanto a prática medicalizante e desmedicalizante esta presente nos serviços e cuidados prestados, sem deixar de avaliar porém o quanto o fenômeno é prejudicial/benéfico para práticas e cuidados em saúde. Este trabalho se caracteriza por ser uma revisão bibliográfica de artigos seminais, principalmente focada em autores nacionais, sendo caracterizado como uma pesquisa estratégica em saúde. O arcabouço conceitual da medicalização vai desde as críticas mais ortodoxas ao poder imperial da medicina sobre as vidas, perpassando pelo conceito de Focault de que o processo de medicalização fez parte inclusive da construção do Estado como conhecemos, até a pensadores contemporâneos que pensam o processo de desmedicalização e de prevenção quaternária em saúde. Já a viagem histórica de cuidado em saúde mental nos mostra como a loucura sai da exclusão social até um modelo de psiquiatria e cuidado em saúde mental em liberdade e reinserido na comunidade, sendo esta a aposta brasileira com origem a partir da proposta de Psiquiatria Democrática Italiana, sendo Franco Basaglia o grande mentor. Partimos então para uma análise de como o processo de medicalização influencia na saúde de uma maneira geral com um olhar quantitativo para o aumento de uso de medicamentos e qualitativo para a ampliação do que é transtorno e doença mental, chegando até uma análise mais esmiuçada de como as ações e práticas de saúde intrínsecas são medicalizantes. Um aspecto positivo final deste trabalho é sempre buscar uma análise do quanto o processo de medicalização e de perca de autonomia da sociedade pode ser quebrado, sem esquecer que para algumas condições de saúde foi de grande importância o avanço do olhar biomédico para o cuidado. Como conclusão este trabalho a ptona aspectos positivos da medicalização, necessidades de exploração maior do cuidado em saúde mental, pelo potencial de construção de autonomia que o mesmo traz e que as ciências farmacêuticas tem muito a contribuir neste campo do conhecimento. / São Cristóvão, SE
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