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Quem são as mulheres encarceradas?Mello, Daniela Canazaro de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / With the gradative increase of violence, the jail inmates’ population has been growing throughout the last years, and the proportion of women, in relation to men, has increased. Several studies point out a higher prevalence of mental derangement in prison population than in the community, which might be associated to criminality. This dissertation was written with the aim of knowing the profile of imprisoned women, and is composed by three studies: one of them theoretical and two empirical. In the theoretical study, a systematic revision was performed, with the aim of verifying the prevalence of psychoactive substances use and depressive symptoms among incarcerated women, in the indexed publications of the last four years, in the computer databases Medline, PsycINFO, Proquest, LILACS and Scielo. The studies selected were revised and classified according to the dimensions of the analysis: databases, countries were the research took place, methodology, variable crossing, results and conclusions. frequencies. In spite of having used different tools and sample techniques, all the studies mention high rates of use, abuse or psychoactive substances dependency as well as the presence of depressive symptoms or depression in incarcerated women. The first empirical study responds to the research project, which originated this dissertation, the objective was to draw the profile, to describes the sociodemographic and clinical characteristics of incarcerated women, besides verifying the prevalence of depressive and hopelessness symptoms, use, abuse or dependency of psychoactive substances or alcohol. In the second empirical study, the relation of use and drug dependence with other factors that might be associated to the characteristics of the crime. Two hundred and eighty seven women incarcerated in a Female Prison participated; representing 35% of the female prison population in the State of Rio Grande do Sul.The design was that of a quantitative and transversal study. The instruments (tools) used were: sociodemographic and clinical index card; semi-structured clinical interview for the DSM-IV – clinical version (SCID-DV); CAGE questionnaire; Beck Hopelessness Scale (BHS); and Beck Depression Inventory (BDI-II. The findings showed that the profile of jailed women is characterized by them being single, young, having at least two children, having worked at informal jobs, generally low status or poorly paid, having studied until the fourth grade of Elementary School, have had some contact with the prison atmosphere, before being interned, through visits and have already had some family member in jail. A high prevalence of depressive symptoms was found and use, abuse and psychoactive substances dependency, however a low prevalence of hopelessness symptoms. Several factors, especially those linked to the lifestyle of the participants, such as a history of sexual and non-sexual violence, running away from home and family members with problems of psychoactive substance use and/or alcohol and with psychiatric problems, were associated significantly to the depressive symptoms and problems related to the use of psychoactive substances. / Com o aumento gradativo da violência, a população carcerária vem crescendo ao longo dos últimos anos, e está aumentando a proporção de mulheres em relação aos homens. Diversos estudos apontam prevalência mais elevada de transtornos mentais na população prisional do que na comunidade, o que pode estar associado com a criminalidade. Com o objetivo de conhecer o perfil da mulher encarcerada foi elaborada esta dissertação, que está composta por três estudos, sendo um teórico e dois empíricos. No artigo teórico foi realizada uma revisão sistemática com o objetivo de verificar a prevalência de sintomas depressivos e uso de substâncias psicoativas entre as mulheres encarceradas nas publicações indexadas nos últimos quatro anos, nas bases computadorizadas Medline, PsycINFO, Proquest, LILACS e Scielo. Os estudos selecionados foram revisados e classificados a partir de dimensões de análise: bases de dados, países onde foi realizada a pesquisa, metodologia, cruzamento de variáveis, resultados e conclusões. Embora tenham utilizado diferentes instrumentos e técnicas de amostragem, todos os estudos mencionam uma elevada taxa do uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas, bem como presença de sintomas depressivos ou depressão em mulheres encarceradas. O primeiro estudo empírico responde ao projeto de pesquisa que deu origem a esta dissertação, objetivou traçar o perfil, descrever as características sociodemográficas e clínicas da mulher encarcerada, além de verificar a prevalência de sintomas depressivos e de desesperança, uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas e álcool.No segundo estudo empírico foi verificada a relação do uso e da dependência de substâncias psicoativas com outros fatores que podem estar associados com as características do crime. Participaram 287 mulheres encarceradas de uma Penitenciária Feminina, representando 35% da população feminina de prisioneiras do estado do Rio Grande do Sul. O delineamento foi de um estudo quantitativo e transversal. Os instrumentos utilizados foram: ficha de dados sociodemográficos e clínicos, entrevista clínica semi-estruturada para o DSM-IV – versão clínica (SCID-DV), questionário CAGE, Escala de Desesperança Beck (BHS) e Inventário de Depressão Beck (BDI-II). Os achados mostram que o perfil da mulher presa caracteriza-se por ser solteira, jovem, ter no mínimo dois filhos, ter exercido atividades informais e geralmente de baixo status social e/ou econômico, estudou até a quarta série do Ensino Fundamental, teve contato com o ambiente prisional antes do encarceramento através de visitas e já teve algum membro da família preso. Foi encontrada alta prevalência de sintomas depressivos e uso, abuso e dependência de drogas, porém baixa prevalência de sintomas de desesperança. Diversos fatores, principalmente ligados à vida pregressa das participantes, tais como história de violência sexual e não-sexual, ocorrência de fuga de casa e familiares com problemas de uso de substâncias psicoativas e/ou álcool e com problemas psiquiátricos, foram associados significativamente com os sintomas depressivos e problemas relacionados com o uso de substâncias psicoativas.
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Mulheres & sistema prisional: o sentido do trabalho para quem viveu e vive sob a égide do cárcereBitencourt, Álvaro Hummes January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Brazil, the last twelve years, has been making the consolidation of data that illustrate a new logic within the context of the nation's prison reality. Such an avid statistics elucidate growth of women involved in crime and, consequently, with the jail. According to the National Penitentiary Department of the Ministry of Justice, Depen / MJ, the growth rate of the Brazilian women's prison in the first ten years of the past decade was 252%, whereas the increase in men's prison system was estimated at 115%. Thus, we can see that while the male population has doubled, the female more than tripled. Within this context, the scope of the search that follows results from field work conducted from April 2010 to August 2012, the female prison Madre Pelletier and the Foundation of the Egress of Prisons, the FAESP - both located in Porto Alegre, Rio Grande do Sul this period, there were semi-structured interviews with six women, three of preys Madre Pelletier and three discharged inmates met by Faesp. The objective of the study is to know how the work experiences are integrated into life trajectories of trapped and discharged the prison system, according to the narratives of the interviewees themselves. Finally, we emphasize that the purpose of this research is also looking to expand, complement and enhance the knowledge of the female prison of cyclical framework established in Brazil, as well as provide new elements to help support future formulations of public policy on the issue. / O Brasil, nos últimos doze anos, vem fazendo a consolidação de dados que ilustram uma nova lógica dentro do contexto da realidade carcerária do país. Tais estatísticas elucidam um ávido crescimento de mulheres envolvidas com o crime e, por conseqüência, com o cárcere. De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, Depen/MJ, o índice de crescimento do cárcere feminino brasileiro nos primeiros dez anos da década passada, foi de 252%, ao passo que o aumento dos homens em regime de reclusão foi estimado em 115%. Dessa forma, podemos perceber que, enquanto a população masculina dobrou, a feminina mais que triplicou. Dentro deste contexto, o escopo da pesquisa que segue resulta de um trabalho de campo realizado no período de abril de 2010 a agosto de 2012, no presídio feminino Madre Pelletier e na Fundação de Amparo ao Egresso do Sistema Penitenciário, a FAESP – ambas localizadas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Neste período, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com seis mulheres, três apenadas do Madre Pelletier e três egressas atendidas pelas Faesp. O objetivo do estudo é saber de que forma as experiências de trabalho são integradas nas trajetórias de vida de presas e egressas do sistema prisional, de acordo com narrativas das próprias entrevistadas. Por fim, podemos ressaltar que o desígnio da presente pesquisa é também procurar ampliar, complementar e aperfeiçoar o conhecimento do quadro conjuntural do cárcere feminino estabelecido no Brasil, bem como fornecer novos elementos para ajudar a fundamentar futuras formulações de políticas públicas sobre o assunto.
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“Vida loka até o fim” ou não: as porosidades no Centro de Reintegração Social Feminino de Foz do Iguaçu / “Thug life till the end” or not: the porosity in the Center of Female Social Reintegration of Foz do IguaçuSimões, Katiuska Glória 19 September 2017 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2018-02-21T12:37:41Z
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Previous issue date: 2017-09-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present dissertation exposes the results of the research realized in the Center of Female Social Reintegration in the city of Foz do Iguaçu (CRESF). The general objective of the reseach was discuss the prison institution and it's porosity, using as exemple the language of the internal, that is, the use and the non use of different forms of comunication, action where we can observe the relation that each internal has with the prison institution and between them. It was possible to observe a relation between the use and non use of certain forms of comunication among the internals and how they stand front of the institutionalization. The importance of this work is evidenced, considering the statistical data. Currently, Brasil has six times the amount of imprisoned of the end of 80's decade, owning the fifth largest female imprisoned population. The research was produced from the bibliographical revision about the theme, analysis of disponibilized data by the administration of the prison ant the realization of direct observation in CRESF for approximately one year. With the research was possible to evidence that the total institution, concept defended by Erving Goffman, presents porosity in the case fo the referenced female prison. In this sense, affirms that doesn't have a mortification of the "me" in a homogeneous way that reach all the internals. The use or non-use of the language elaborated by the internals reveals the diversity existent and the relation that each internal has with the institution, how some consider the prison a place or a non-place. / A presente dissertação expõe os resultados da pesquisa realizada no Centro de Reintegração Social Feminino na cidade de Foz do Iguaçu (CRESF). O objetivo geral da pesquisa foi discutir a instituição prisional e suas porosidades, usando como exemplo a linguagem das internas, ou seja, o uso e o não uso de diferentes formas de comunicação, ação que podemos observar a relação que cada interna possui com a instituição prisional e entre elas. Foi possível observar uma relação entre o uso e o não uso de certas formas de comunicação entre as internas e como se posicionam diante da institucionalização. A importância deste trabalho é evidenciada considerando os dados estatísticos. Atualmente, o Brasil possui o sêxtuplo da quantidade de encarcerados do final da década de 1980, possuindo a quinta maior população carcerária feminina do mundo. A pesquisa foi produzida a partir da revisão bibliográfica sobre o tema, análise dos dados disponibilizados pela administração da prisão e a realização da observação direta no CRESF por aproximadamente um ano. Com a pesquisa pôde-se evidenciar que a instituição total, conceito defendido por Erving Goffman, apresenta porosidades no caso da prisão feminina referenciada. Nesse sentido, afirma-se que não há uma mortificação do eu de uma forma homogênea e que atinge a todas as internas. O uso ou não-uso da linguagem elaborada pelas internas demonstra a diversidade existente e a relação que cada interna possui com a instituição, como algumas consideram a prisão um lugar ou um não-lugar.
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