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Liderança no processo grupal : instrumento para o trabalho noturno em enfermagem

Costa, Diovane Ghignatti da January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, acerca da liderança como instrumento para o trabalho noturno em enfermagem. Os objetivos consistiram em conhecer as percepções dos enfermeiros sobre o processo de liderança, discutir acerca de como transcorre o processo de liderança no turno noturno e elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança na equipe de enfermagem, nesse turno. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2009, por meio da Técnica de Grupos Focais realizada com 13 enfermeiras que trabalham no noturno em um hospital público, geral e universitário, do Rio Grande do Sul, Brasil. Após análise temática, os dados foram agrupados em três categorias: contexto do trabalho noturno em enfermagem; a liderança na percepção das enfermeiras do noturno e estratégias de liderança. Os resultados dos debates apontaram que o contexto do trabalho noturno propicia uma ambiência fértil ao desenvolvimento da liderança em decorrência dos fatores que dinamizam seu exercício, por favorecerem o investimento na comunicação e interação entre os trabalhadores. No entanto, houve menção ao cansaço dos profissionais de enfermagem e à organização do trabalho no noturno que se interpõem como obstáculos à articulação da equipe. O foco das percepções das enfermeiras sobre liderança concentrou-se em atributos e práticas relevantes no cotidiano. No que tange à liderança, enquanto processo participativo, houve realce a um conjunto de atributos e qualidades: flexibilidade, comprometimento, visão, competência profissional, comunicação, coragem, bom senso, confiança, ética, proatividade, autorreflexão e autoconhecimento. Além disso, destacou-se a capacidade de articular diferentes potenciais da equipe, com valorização das diversas habilidades dos trabalhadores. Viu-se que a prática de liderança é influenciada por vários modelos teóricos, aparentemente contraditórios: ora centrados em normas, regras e rotinas, ora centrados na valorização de processos interativos na equipe. Ponderou-se, no entanto, que a conexão entre habilidades transacionais e transformacionais de liderança que, respectivamente, configuram tais modelos, é necessária para o gerenciamento do trabalho, nas equipes. As estratégias elencadas constituem possibilidades para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da liderança e centram-se no âmbito das relações interpessoais por meio de vínculos construtivos entre a equipe, cujo foco é fortalecer as ações de cuidado e propor condições de preencher algumas lacunas da dimensão relacional associadas ao exercício de liderança. Com esse propósito, houve ênfase para a tomada de decisão compartilhada que potencializa a criatividade, a confiança e o comprometimento, bem como promove participação ativa dos trabalhadores nos processos laborais. A tomada de decisão, nessa perspectiva dialógica, estimula a reflexão sobre os espaços formais de troca, além de tornar claras as diretrizes do trabalho. No entanto, considerou-se que a falta dessa proposta de compartilhamento das situações cotidianas desencadeia processos que abalam a motivação e o comprometimento de cada membro da equipe de enfermagem. Como estratégia a essas dificuldades, discutiu-se sobre a contradição existente nas relações entre os profissionais, expressa mediante ideias opostas que, ao serem verbalizadas na equipe, pode mobilizá-la contra a inércia, a falta de sentido naquilo que se faz e a manutenção do status quo. Nesse desfecho, foi proeminente a discussão sobre resistências, conflitos e o rodízio dos papéis assumidos e/ou adjucados no campo grupal. Postulou-se que o envolvimento dos profissionais de enfermagem nessas questões é uma importante condição para vitalizar a perspectiva participativa do processo de liderança, haja vista a necessária relação de apoio e integração da equipe, sobretudo no contexto do trabalho noturno de enfermagem. / This research is an exploratory and descriptive qualitative study on leadership as a tool for managing night work in nursing. The objectives consist of uncovering the perceptions of nurses concerning the leading process, discuss how it unfolds in the night shift and identifying strategies for developing leadership in the nursing team. Data were collected from September to October 2009 by means of the Focus Group Technique. It included 13 nurses working the night shift in a public, general, university hospital in Rio Grande do Sul/RS, Brazil. Data underwent thematic analysis thus resulting in three categories: night work in nursing context; leadership in nurses‟ perceptions of the night and leadership strategies. Work context provides a fertile atmosphere for the development of leadership as a result of the factors that makes it more dynamic by favoring the investment on communication and interaction among workers, but also presents some obstacles related to the team‟s fatigue and work organization. The nurses‟ perceptions of leadership split up in leadership attributes and leadership practices relevant to everyday work. Leadership attributes consist of the set of qualities suggesting participatory processes: flexibility, commitment, vision, professional competence, communication, courage, good sense, confidence, ethics, proactivity, self-reflection and self-knowledge. There was also emphasis on the ability to articulate different team potential, valuing the complementarity of various workers‟ skills. Leadership practices are constituted by different inspiration and influence models, among which are the conducts guided by rules and norms, as well as those that are based on interactive processes within the team, promoting new opportunities from collective concepts. The link between transactional and transformational skills of leadership configures such models respectively. It also establishes the tone of the flexibility necessary to leadership practices. The strategies are listed possibilities for the development or enhancement of leadership and focus on the scope of interpersonal relationship by means of constructive ties within the team, aiming at strengthening the actions of care and providing conditions for bridging gaps in relational domain associated with leadership. For this purpose, shared decision-making was highlighted for it establishes an interactive process within the team, enhances creativity, confidence and commitment, as well as promotes active participation of workers in work processes. Moreover, decision-making, from a dialogical perspective, encourages reflection on formal exchange spaces in the existing field of investigation, besides making work guidelines clear. On the other hand, the absence of a proposal for sharing everyday situations triggers processes that may undermine the motivation and commitment of team member of the nursing staff. As a strategy to address those difficulties, it is discussed the contradictions in relationships, expressed by opposing ideas that when processed within staff, mobilizes it against the inertia, lack of sense in what is done and the maintenance of the status quo. It is discussed the emergence of resistance and conflicts and role shift assumpted and adjudicated by the team, which pervade the group dynamics. Hence, the process of leadership from a participatory perspective may constitute an important resource for night shift in nursing, because it fosters supportive relationships between nursing staff, as well as its treasuring, aiming at growth and learning, with the participation of each person in the paths that will be traveled together. / Estudio cualitativo, del tipo exploratorio-descriptivo, acerca del liderazgo como instrumento para el trabajo nocturno en enfermería. Los objetivos consistieron en conocer las percepciones de los enfermeros sobre el proceso de liderazgo, discutir como transcurre el proceso de liderazgo en lo nocturno y identificar estrategias para el desarrollo del liderazgo en el grupo de trabajo. Los datos fueron colectados en el período entre septiembre y octubre de 2009, por medio de la Técnica de Grupos Focales realizada con 13 enfermeras que trabajan en lo nocturno en un hospital público, general y universitario, de Rio Grande do Sul – RS, Brasil. Los datos fueron sometidos al análisis temático, resultando en tres categorías: contexto de trabajo nocturno en enfermería; liderazgo en la percepción de las enfermeras da noche y estrategias de liderazgo. El contexto de trabajo propicia una ambiencia fértil al desarrollo del liderazgo en decurso de los factores que dinamizan su ejercicio, que favorezcan la embestida en la comunicación e interacción entre los trabajadores, pero, también presenta algunos obstáculos, relacionados al cansancio del equipo y a la organización del trabajo. El enfoque de la percepcion de las enfermeras sobre el liderazgo centrado en atributos de liderazgo y prácticas de liderazgo relevantes en el cotidiano de trabajo. Los atributos de liderazgo consisten en un conjunto de cualidades que sugieren procesos participativos, siendo ellos: flexibilidad, comprometimiento, visión, competencia profesional, comunicación, coraje, cordura, confianza, ética, proactividad, autoreflexión y autoconocimiento. También, hubo realce sobre la capacidad de articular diferentes potenciales del equipo, valorando la complementariedad de las diversas habilidades de los trabajadores. Las prácticas de liderazgo son constituidas por inspiración e influencia de diferentes modelos, entre los cuales se valoran conductas pautadas en reglas y normas, bien como aquellas que tienen por base procesos interactivos entre el equipo, los cuales promueven nuevas posibilidades a partir de concepciones colectivas. La conexión entre habilidades transacionales y transformacionales de liderazgo, las cuales, respectivamente, configuran tales modelos, es que establece la tónica de la flexibilización necesaria a las prácticas de liderazgo. Las estrategias identificadas constituyen posibilidades para el desarrollo o perfeccionamiento del liderazgo y se centran en el ámbito de las relaciones interpersonales por medio de vínculos constructivos entre el equipo, cuyo foco es fortalecer las acciones de cuidado y proponer condiciones de rellenar algunas lagunas de la dimensión relacional asociadas al ejercicio de liderazgo. Con ese propósito, hubo énfasis para la tomada de decisión compartida, la cual establece un proceso interactivo en el equipo, que potencializa la creatividad, la confianza y el comprometimiento, bien como promueve participación activa de los trabajadores en los procesos que envuelven el trabajo. Asimismo, la tomada de decisión, en esa perspectiva dialógica, estimula la reflexión sobre los espacios formales de cambio existentes en el campo pesquisado, además de dejar claras las directrices del trabajo. Sin embargo, la falta de esa propuesta de compartimiento de las situaciones cotidianas desencadena procesos que debilitan la motivación y el comprometimiento de cada miembro del equipo de enfermería. Como estrategia a esas dificultades, se discutió sobre la contradicción existente en las relaciones, expresa mediante ideas opuestas, que cuando sean procesadas entre el equipo, la moviliza contra la inercia, la falta de sentido en aquello que se hace y la manutención del status quo. Para ese procesamiento, se discutió sobre la emergencia de resistencias y conflictos y la rotación de los papeles asumidos o adjudicados por el equipo, los cuales permean la dinámica grupal. Por tanto, el proceso de liderazgo en la perspectiva participativa se configura como un importante recurso para el trabajo nocturno de enfermería, pues promueve relaciones de apoyo entre el equipo de enfermería, bien como su valoración, objetivando crecimiento y aprendizaje, con la participación de cada uno en los caminos que serán marcados en conjunto.
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Liderança em enfermagem no sexto turno - finais de semana e feriados - em um hospital universitário

Borba, Daniela dos Santos Marona January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório descritivo, com o objetivo geral de analisar o processo de liderança em enfermagem no sexto turno de trabalho - turno fixo diurno de 12 horas, realizado em finais de semana e feriados, em um hospital de ensino de Porto Alegre, RS. Os objetivos específicos consistiram em: caracterizar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para atuar em finais de semana e feriados; discutir acerca das implicações do trabalho nesse turno para o processo de liderança; e, por fim, elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança, na equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em duas etapas. A primeira consistiu em análise documental, com base em consulta a queries de dados do sistema de informações gerenciais (IG) do campo investigado que viabilizaram traçar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para o turno de finais de semana e feriados, no período entre janeiro de 2004 e janeiro de 2011. Os dados, analisados segundo estatística descritiva, com emprego do software SPSS 18.0, apontaram predomínio do sexo feminino (92,5%), idade média de 36 anos e tempo médio de permanência de 15,53 meses, no turno investigado. Outra etapa da pesquisa consistiu em grupos focais, realizado em setembro e outubro de 2009, com 9 enfermeiros, durante 4 encontros de duas horas, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em 3 categorias: significado do processo de liderança, implicações do turno de trabalho no exercício da liderança e estratégias para a construção da liderança na equipe de trabalho. Os resultados dos debates apontaram que o significado do processo de liderança para os enfermeiros centra-se em certos atributos e práticas exercidas no cotidiano do trabalho, com ênfase a: credibilidade, confiança, coerência de idéias, discurso compatível com ações, lealdade e comprometimento. Além disso, foram mencionados o bom relacionamento com a equipe, a experiência profissional, e também o conhecimento sobre o trabalho e a cultura organizacional, representando os pilares que sustentam o desenvolvimento da liderança, no grupo. Nas discussões acerca de quais habilidades são necessárias, predominou o entendimento de que pendulam entre a perspectiva transacional e a transformacional, porém, com a ressalva de que ambas são importantes para o gerenciamento do trabalho. Quanto às implicações do turno de trabalho, os enfermeiros apontaram que a falta de contato diário provoca lacunas na comunicação, bem como, interfere na relação interpessoal do grupo, condições que dificultam o exercício de liderança. As estratégias elencadas nas discussões para o desenvolvimento da liderança concentraram-se nas reuniões de equipe como espaço dialógico que, por sua vez, alicerça a construção de propósitos coletivos. Outro realce conferido a estes espaços é que possibilitam o compartilhamento de idéias, estimulam o comprometimento, fortalecem a confiança entre os membros da equipe, e reforçam a idéia de pertencimento ao grupo de trabalho. Houve referência à fragilidade da dimensão relacional na equipe, apontando a comunicação como elo para a consolidação de vínculos construtivos no grupo. Nessa perspectiva, os processos interativos e a ambiência favorável tornam-se importantes condições para estimular práticas de liderança, considerando a necessária integração entre os membros da equipe para a consolidação do cuidado como resultado do trabalho da enfermagem. / Qualitative study of an exploratory and descriptive nature, with the overall objective of analyzing the process of nursing leadership sixth shift. The study was held on weekends and holidays, in a teaching hospital in Porto Alegre, RS. The specific objectives were: to characterize the profile of nurses employed and / or relocated to work on weekends and holidays, to discuss the effects of work during this shift on the leadership process, and, finally, to set strategies for the development of leadership within the nursing staff. Data collection occurred in two stages. One of the stages consisted of document analysis based on general information system data (GIs) queries of the field being researched. These enabled the profiling of nurses employed and / or relocated to the weekends and holidays shifts between January 2004 and January 2011. The data was analyzed using descriptive statistics with the use of SPSS 18.0, and it showed a predominance of females (92.5%), with a mean age of 36 and mean duration of 15.53 months, in the shift in question. Another stage of the research consisted of focus groups with nine nurses, which included four meetings that lasted two hours. The data was subjected to thematic analysis and grouped into three categories: the meaning of the leadership process, implications of the shift in leadership, and strategies for leadership in building the team. The results of the discussions indicated that the significance of leadership for nurses focuses on certain attributes and practices in daily work, with emphasis on: credibility, confidence and coherence of ideas, actions compatible with the message, loyalty, and commitment. Other attributes and practices mentioned were: a good relationship with the team, work experience, and also knowledge about work and organizational culture, which represent the pillars that support the development of leadership in the group. In discussions about what skills are needed, the view prevailed that going back and forth between transactional and transformational perspectives is important, though both are vital to work management. As for the implications of the work shift, the nurses pointed out that lack of daily contact causes gaps in communication, as well as interferes with the interpersonal relationships of the group. These conditions hinder the exercise of leadership. The strategies listed in the discussions for the development of leadership focused on team meetings as a dialogic space that, in turn, underpins the construction of collective purposes. Another highlight is given to those spaces that enable the sharing of ideas, stimulate involvement, strengthen trust among team members, and reinforce the idea of belonging to the working group. There was reference to the fragility of the relational dimensions in the team, with communication pointed to as a way to create constructive ties in the group. From this perspective, the interactive processes and a favorable environment are important conditions to stimulate leadership practices; considering the necessary integration between team members for the consolidation of care as a result of the nursing profession. / Estudio cualitativo de forma exploratoria y descriptiva, con el objetivo general de analizar el proceso de liderazgo de la enfermería en el trabajo en un turno fijo diurno de 12 horas, que tuvo lugar los fines de semana y días festivos, en un hospital de enseñanza en Porto Alegre, RS. Los objetivos específicos fueron: caracterizar el perfil de las enfermeras empleadas y / o reubicadas para trabajar en fines de semana y días festivos; discutir sobre las implicaciones de este trabajo para activar el proceso de liderazgo, y, por último, establecer estrategias para el desarrollo del liderazgo, en el personal de enfermería. Los datos fueron recolectados entre en dos etapas. Un primer paso fue el análisis de documentos sobre la base de consultas al sistema de información de datos de gestión (IG) del campo investigado que permitió establecer los perfiles de los enfermeros empleados y / o reubicados en el turno de los fines de semana y días festivos, en el periodo entre enero de 2004 y enero de 2011. Los datos fueron analizados utilizando una estadística descriptiva con el uso del software SPSS 18.0, y mostraron un predominio del sexo femenino (92,5%), edad media 36 años y la duración media de 15,53 meses en el turno investigado. Otra etapa de la investigación consistió en grupos focales con nueve enfermeras, durante cuatro reuniones de dos horas, cuyas informaciones fueron sometidas al análisis temático y se agruparon en tres categorías: significado del proceso de liderazgo, implicaciones del turno en el liderazgo y estrategias para la construcción del liderazgo en el equipo de trabajo. Los resultados de los debates indican que la importancia del liderazgo para el personal de enfermería se centra en ciertos atributos y prácticas en el trabajo diario, haciendo hincapié en: la credibilidad, la confianza y la coherencia de las ideas, el lenguaje compatible con las acciones, la lealtad y el compromisso. Por otra parte, los encuestados también mencionaron la buena relación con el equipo de trabajo, la experiencia en el trabajo y también el conocimiento sobre el trabajo y la cultura organizacional, que representan los pilares que apoyan el desarrollo de liderazgo en el grupo. En las discusiones sobre qué habilidades son necesarias, prevaleció la opinión que oscilan entre las perspectivas transaccional y transformacional, sin embargo, con la salvedad de que ambos son importantes para la gestión de la obra. En cuanto a las implicaciones de la jornada de trabajo, las enfermeras señalaron que la falta de contacto diario crea lagunas en la comunicación, así como que interfiere en las relaciones interpersonales del grupo, condiciones que impiden el ejercicio del liderazgo. Las estrategias que figuran en las discusiones para el desarrollo de liderazgo, se centraron en las reuniones del equipo como un espacio de diálogo que, a su vez, sustenta la construcción de propósitos colectivos. Otro punto de destaque dado a aquellos espacios es que permiten el intercambio de ideas, estimulan el compromiso y la participación, fortalecen la confianza entre los miembros del equipo y refuerzan la idea de pertenencia al grupo de trabajo. Se hizo referencia a la fragilidad de la dimensión relacional en el equipo, apuntando a la comunicación como enlace que permite a la consolidación de lazos constructivos en el grupo. Desde esta perspectiva, los procesos interactivos y el ambiente favorable se convierten en importantes condiciones para estimular las prácticas de liderazgo considerando necesaria la integración entre los miembros del equipo para la consolidación del cuidado como resultado del trabajo de la enfermería.
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Liderança no processo grupal : instrumento para o trabalho noturno em enfermagem

Costa, Diovane Ghignatti da January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, acerca da liderança como instrumento para o trabalho noturno em enfermagem. Os objetivos consistiram em conhecer as percepções dos enfermeiros sobre o processo de liderança, discutir acerca de como transcorre o processo de liderança no turno noturno e elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança na equipe de enfermagem, nesse turno. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2009, por meio da Técnica de Grupos Focais realizada com 13 enfermeiras que trabalham no noturno em um hospital público, geral e universitário, do Rio Grande do Sul, Brasil. Após análise temática, os dados foram agrupados em três categorias: contexto do trabalho noturno em enfermagem; a liderança na percepção das enfermeiras do noturno e estratégias de liderança. Os resultados dos debates apontaram que o contexto do trabalho noturno propicia uma ambiência fértil ao desenvolvimento da liderança em decorrência dos fatores que dinamizam seu exercício, por favorecerem o investimento na comunicação e interação entre os trabalhadores. No entanto, houve menção ao cansaço dos profissionais de enfermagem e à organização do trabalho no noturno que se interpõem como obstáculos à articulação da equipe. O foco das percepções das enfermeiras sobre liderança concentrou-se em atributos e práticas relevantes no cotidiano. No que tange à liderança, enquanto processo participativo, houve realce a um conjunto de atributos e qualidades: flexibilidade, comprometimento, visão, competência profissional, comunicação, coragem, bom senso, confiança, ética, proatividade, autorreflexão e autoconhecimento. Além disso, destacou-se a capacidade de articular diferentes potenciais da equipe, com valorização das diversas habilidades dos trabalhadores. Viu-se que a prática de liderança é influenciada por vários modelos teóricos, aparentemente contraditórios: ora centrados em normas, regras e rotinas, ora centrados na valorização de processos interativos na equipe. Ponderou-se, no entanto, que a conexão entre habilidades transacionais e transformacionais de liderança que, respectivamente, configuram tais modelos, é necessária para o gerenciamento do trabalho, nas equipes. As estratégias elencadas constituem possibilidades para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da liderança e centram-se no âmbito das relações interpessoais por meio de vínculos construtivos entre a equipe, cujo foco é fortalecer as ações de cuidado e propor condições de preencher algumas lacunas da dimensão relacional associadas ao exercício de liderança. Com esse propósito, houve ênfase para a tomada de decisão compartilhada que potencializa a criatividade, a confiança e o comprometimento, bem como promove participação ativa dos trabalhadores nos processos laborais. A tomada de decisão, nessa perspectiva dialógica, estimula a reflexão sobre os espaços formais de troca, além de tornar claras as diretrizes do trabalho. No entanto, considerou-se que a falta dessa proposta de compartilhamento das situações cotidianas desencadeia processos que abalam a motivação e o comprometimento de cada membro da equipe de enfermagem. Como estratégia a essas dificuldades, discutiu-se sobre a contradição existente nas relações entre os profissionais, expressa mediante ideias opostas que, ao serem verbalizadas na equipe, pode mobilizá-la contra a inércia, a falta de sentido naquilo que se faz e a manutenção do status quo. Nesse desfecho, foi proeminente a discussão sobre resistências, conflitos e o rodízio dos papéis assumidos e/ou adjucados no campo grupal. Postulou-se que o envolvimento dos profissionais de enfermagem nessas questões é uma importante condição para vitalizar a perspectiva participativa do processo de liderança, haja vista a necessária relação de apoio e integração da equipe, sobretudo no contexto do trabalho noturno de enfermagem. / This research is an exploratory and descriptive qualitative study on leadership as a tool for managing night work in nursing. The objectives consist of uncovering the perceptions of nurses concerning the leading process, discuss how it unfolds in the night shift and identifying strategies for developing leadership in the nursing team. Data were collected from September to October 2009 by means of the Focus Group Technique. It included 13 nurses working the night shift in a public, general, university hospital in Rio Grande do Sul/RS, Brazil. Data underwent thematic analysis thus resulting in three categories: night work in nursing context; leadership in nurses‟ perceptions of the night and leadership strategies. Work context provides a fertile atmosphere for the development of leadership as a result of the factors that makes it more dynamic by favoring the investment on communication and interaction among workers, but also presents some obstacles related to the team‟s fatigue and work organization. The nurses‟ perceptions of leadership split up in leadership attributes and leadership practices relevant to everyday work. Leadership attributes consist of the set of qualities suggesting participatory processes: flexibility, commitment, vision, professional competence, communication, courage, good sense, confidence, ethics, proactivity, self-reflection and self-knowledge. There was also emphasis on the ability to articulate different team potential, valuing the complementarity of various workers‟ skills. Leadership practices are constituted by different inspiration and influence models, among which are the conducts guided by rules and norms, as well as those that are based on interactive processes within the team, promoting new opportunities from collective concepts. The link between transactional and transformational skills of leadership configures such models respectively. It also establishes the tone of the flexibility necessary to leadership practices. The strategies are listed possibilities for the development or enhancement of leadership and focus on the scope of interpersonal relationship by means of constructive ties within the team, aiming at strengthening the actions of care and providing conditions for bridging gaps in relational domain associated with leadership. For this purpose, shared decision-making was highlighted for it establishes an interactive process within the team, enhances creativity, confidence and commitment, as well as promotes active participation of workers in work processes. Moreover, decision-making, from a dialogical perspective, encourages reflection on formal exchange spaces in the existing field of investigation, besides making work guidelines clear. On the other hand, the absence of a proposal for sharing everyday situations triggers processes that may undermine the motivation and commitment of team member of the nursing staff. As a strategy to address those difficulties, it is discussed the contradictions in relationships, expressed by opposing ideas that when processed within staff, mobilizes it against the inertia, lack of sense in what is done and the maintenance of the status quo. It is discussed the emergence of resistance and conflicts and role shift assumpted and adjudicated by the team, which pervade the group dynamics. Hence, the process of leadership from a participatory perspective may constitute an important resource for night shift in nursing, because it fosters supportive relationships between nursing staff, as well as its treasuring, aiming at growth and learning, with the participation of each person in the paths that will be traveled together. / Estudio cualitativo, del tipo exploratorio-descriptivo, acerca del liderazgo como instrumento para el trabajo nocturno en enfermería. Los objetivos consistieron en conocer las percepciones de los enfermeros sobre el proceso de liderazgo, discutir como transcurre el proceso de liderazgo en lo nocturno y identificar estrategias para el desarrollo del liderazgo en el grupo de trabajo. Los datos fueron colectados en el período entre septiembre y octubre de 2009, por medio de la Técnica de Grupos Focales realizada con 13 enfermeras que trabajan en lo nocturno en un hospital público, general y universitario, de Rio Grande do Sul – RS, Brasil. Los datos fueron sometidos al análisis temático, resultando en tres categorías: contexto de trabajo nocturno en enfermería; liderazgo en la percepción de las enfermeras da noche y estrategias de liderazgo. El contexto de trabajo propicia una ambiencia fértil al desarrollo del liderazgo en decurso de los factores que dinamizan su ejercicio, que favorezcan la embestida en la comunicación e interacción entre los trabajadores, pero, también presenta algunos obstáculos, relacionados al cansancio del equipo y a la organización del trabajo. El enfoque de la percepcion de las enfermeras sobre el liderazgo centrado en atributos de liderazgo y prácticas de liderazgo relevantes en el cotidiano de trabajo. Los atributos de liderazgo consisten en un conjunto de cualidades que sugieren procesos participativos, siendo ellos: flexibilidad, comprometimiento, visión, competencia profesional, comunicación, coraje, cordura, confianza, ética, proactividad, autoreflexión y autoconocimiento. También, hubo realce sobre la capacidad de articular diferentes potenciales del equipo, valorando la complementariedad de las diversas habilidades de los trabajadores. Las prácticas de liderazgo son constituidas por inspiración e influencia de diferentes modelos, entre los cuales se valoran conductas pautadas en reglas y normas, bien como aquellas que tienen por base procesos interactivos entre el equipo, los cuales promueven nuevas posibilidades a partir de concepciones colectivas. La conexión entre habilidades transacionales y transformacionales de liderazgo, las cuales, respectivamente, configuran tales modelos, es que establece la tónica de la flexibilización necesaria a las prácticas de liderazgo. Las estrategias identificadas constituyen posibilidades para el desarrollo o perfeccionamiento del liderazgo y se centran en el ámbito de las relaciones interpersonales por medio de vínculos constructivos entre el equipo, cuyo foco es fortalecer las acciones de cuidado y proponer condiciones de rellenar algunas lagunas de la dimensión relacional asociadas al ejercicio de liderazgo. Con ese propósito, hubo énfasis para la tomada de decisión compartida, la cual establece un proceso interactivo en el equipo, que potencializa la creatividad, la confianza y el comprometimiento, bien como promueve participación activa de los trabajadores en los procesos que envuelven el trabajo. Asimismo, la tomada de decisión, en esa perspectiva dialógica, estimula la reflexión sobre los espacios formales de cambio existentes en el campo pesquisado, además de dejar claras las directrices del trabajo. Sin embargo, la falta de esa propuesta de compartimiento de las situaciones cotidianas desencadena procesos que debilitan la motivación y el comprometimiento de cada miembro del equipo de enfermería. Como estrategia a esas dificultades, se discutió sobre la contradicción existente en las relaciones, expresa mediante ideas opuestas, que cuando sean procesadas entre el equipo, la moviliza contra la inercia, la falta de sentido en aquello que se hace y la manutención del status quo. Para ese procesamiento, se discutió sobre la emergencia de resistencias y conflictos y la rotación de los papeles asumidos o adjudicados por el equipo, los cuales permean la dinámica grupal. Por tanto, el proceso de liderazgo en la perspectiva participativa se configura como un importante recurso para el trabajo nocturno de enfermería, pues promueve relaciones de apoyo entre el equipo de enfermería, bien como su valoración, objetivando crecimiento y aprendizaje, con la participación de cada uno en los caminos que serán marcados en conjunto.
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Liderança em enfermagem no sexto turno - finais de semana e feriados - em um hospital universitário

Borba, Daniela dos Santos Marona January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório descritivo, com o objetivo geral de analisar o processo de liderança em enfermagem no sexto turno de trabalho - turno fixo diurno de 12 horas, realizado em finais de semana e feriados, em um hospital de ensino de Porto Alegre, RS. Os objetivos específicos consistiram em: caracterizar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para atuar em finais de semana e feriados; discutir acerca das implicações do trabalho nesse turno para o processo de liderança; e, por fim, elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança, na equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em duas etapas. A primeira consistiu em análise documental, com base em consulta a queries de dados do sistema de informações gerenciais (IG) do campo investigado que viabilizaram traçar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para o turno de finais de semana e feriados, no período entre janeiro de 2004 e janeiro de 2011. Os dados, analisados segundo estatística descritiva, com emprego do software SPSS 18.0, apontaram predomínio do sexo feminino (92,5%), idade média de 36 anos e tempo médio de permanência de 15,53 meses, no turno investigado. Outra etapa da pesquisa consistiu em grupos focais, realizado em setembro e outubro de 2009, com 9 enfermeiros, durante 4 encontros de duas horas, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em 3 categorias: significado do processo de liderança, implicações do turno de trabalho no exercício da liderança e estratégias para a construção da liderança na equipe de trabalho. Os resultados dos debates apontaram que o significado do processo de liderança para os enfermeiros centra-se em certos atributos e práticas exercidas no cotidiano do trabalho, com ênfase a: credibilidade, confiança, coerência de idéias, discurso compatível com ações, lealdade e comprometimento. Além disso, foram mencionados o bom relacionamento com a equipe, a experiência profissional, e também o conhecimento sobre o trabalho e a cultura organizacional, representando os pilares que sustentam o desenvolvimento da liderança, no grupo. Nas discussões acerca de quais habilidades são necessárias, predominou o entendimento de que pendulam entre a perspectiva transacional e a transformacional, porém, com a ressalva de que ambas são importantes para o gerenciamento do trabalho. Quanto às implicações do turno de trabalho, os enfermeiros apontaram que a falta de contato diário provoca lacunas na comunicação, bem como, interfere na relação interpessoal do grupo, condições que dificultam o exercício de liderança. As estratégias elencadas nas discussões para o desenvolvimento da liderança concentraram-se nas reuniões de equipe como espaço dialógico que, por sua vez, alicerça a construção de propósitos coletivos. Outro realce conferido a estes espaços é que possibilitam o compartilhamento de idéias, estimulam o comprometimento, fortalecem a confiança entre os membros da equipe, e reforçam a idéia de pertencimento ao grupo de trabalho. Houve referência à fragilidade da dimensão relacional na equipe, apontando a comunicação como elo para a consolidação de vínculos construtivos no grupo. Nessa perspectiva, os processos interativos e a ambiência favorável tornam-se importantes condições para estimular práticas de liderança, considerando a necessária integração entre os membros da equipe para a consolidação do cuidado como resultado do trabalho da enfermagem. / Qualitative study of an exploratory and descriptive nature, with the overall objective of analyzing the process of nursing leadership sixth shift. The study was held on weekends and holidays, in a teaching hospital in Porto Alegre, RS. The specific objectives were: to characterize the profile of nurses employed and / or relocated to work on weekends and holidays, to discuss the effects of work during this shift on the leadership process, and, finally, to set strategies for the development of leadership within the nursing staff. Data collection occurred in two stages. One of the stages consisted of document analysis based on general information system data (GIs) queries of the field being researched. These enabled the profiling of nurses employed and / or relocated to the weekends and holidays shifts between January 2004 and January 2011. The data was analyzed using descriptive statistics with the use of SPSS 18.0, and it showed a predominance of females (92.5%), with a mean age of 36 and mean duration of 15.53 months, in the shift in question. Another stage of the research consisted of focus groups with nine nurses, which included four meetings that lasted two hours. The data was subjected to thematic analysis and grouped into three categories: the meaning of the leadership process, implications of the shift in leadership, and strategies for leadership in building the team. The results of the discussions indicated that the significance of leadership for nurses focuses on certain attributes and practices in daily work, with emphasis on: credibility, confidence and coherence of ideas, actions compatible with the message, loyalty, and commitment. Other attributes and practices mentioned were: a good relationship with the team, work experience, and also knowledge about work and organizational culture, which represent the pillars that support the development of leadership in the group. In discussions about what skills are needed, the view prevailed that going back and forth between transactional and transformational perspectives is important, though both are vital to work management. As for the implications of the work shift, the nurses pointed out that lack of daily contact causes gaps in communication, as well as interferes with the interpersonal relationships of the group. These conditions hinder the exercise of leadership. The strategies listed in the discussions for the development of leadership focused on team meetings as a dialogic space that, in turn, underpins the construction of collective purposes. Another highlight is given to those spaces that enable the sharing of ideas, stimulate involvement, strengthen trust among team members, and reinforce the idea of belonging to the working group. There was reference to the fragility of the relational dimensions in the team, with communication pointed to as a way to create constructive ties in the group. From this perspective, the interactive processes and a favorable environment are important conditions to stimulate leadership practices; considering the necessary integration between team members for the consolidation of care as a result of the nursing profession. / Estudio cualitativo de forma exploratoria y descriptiva, con el objetivo general de analizar el proceso de liderazgo de la enfermería en el trabajo en un turno fijo diurno de 12 horas, que tuvo lugar los fines de semana y días festivos, en un hospital de enseñanza en Porto Alegre, RS. Los objetivos específicos fueron: caracterizar el perfil de las enfermeras empleadas y / o reubicadas para trabajar en fines de semana y días festivos; discutir sobre las implicaciones de este trabajo para activar el proceso de liderazgo, y, por último, establecer estrategias para el desarrollo del liderazgo, en el personal de enfermería. Los datos fueron recolectados entre en dos etapas. Un primer paso fue el análisis de documentos sobre la base de consultas al sistema de información de datos de gestión (IG) del campo investigado que permitió establecer los perfiles de los enfermeros empleados y / o reubicados en el turno de los fines de semana y días festivos, en el periodo entre enero de 2004 y enero de 2011. Los datos fueron analizados utilizando una estadística descriptiva con el uso del software SPSS 18.0, y mostraron un predominio del sexo femenino (92,5%), edad media 36 años y la duración media de 15,53 meses en el turno investigado. Otra etapa de la investigación consistió en grupos focales con nueve enfermeras, durante cuatro reuniones de dos horas, cuyas informaciones fueron sometidas al análisis temático y se agruparon en tres categorías: significado del proceso de liderazgo, implicaciones del turno en el liderazgo y estrategias para la construcción del liderazgo en el equipo de trabajo. Los resultados de los debates indican que la importancia del liderazgo para el personal de enfermería se centra en ciertos atributos y prácticas en el trabajo diario, haciendo hincapié en: la credibilidad, la confianza y la coherencia de las ideas, el lenguaje compatible con las acciones, la lealtad y el compromisso. Por otra parte, los encuestados también mencionaron la buena relación con el equipo de trabajo, la experiencia en el trabajo y también el conocimiento sobre el trabajo y la cultura organizacional, que representan los pilares que apoyan el desarrollo de liderazgo en el grupo. En las discusiones sobre qué habilidades son necesarias, prevaleció la opinión que oscilan entre las perspectivas transaccional y transformacional, sin embargo, con la salvedad de que ambos son importantes para la gestión de la obra. En cuanto a las implicaciones de la jornada de trabajo, las enfermeras señalaron que la falta de contacto diario crea lagunas en la comunicación, así como que interfiere en las relaciones interpersonales del grupo, condiciones que impiden el ejercicio del liderazgo. Las estrategias que figuran en las discusiones para el desarrollo de liderazgo, se centraron en las reuniones del equipo como un espacio de diálogo que, a su vez, sustenta la construcción de propósitos colectivos. Otro punto de destaque dado a aquellos espacios es que permiten el intercambio de ideas, estimulan el compromiso y la participación, fortalecen la confianza entre los miembros del equipo y refuerzan la idea de pertenencia al grupo de trabajo. Se hizo referencia a la fragilidad de la dimensión relacional en el equipo, apuntando a la comunicación como enlace que permite a la consolidación de lazos constructivos en el grupo. Desde esta perspectiva, los procesos interactivos y el ambiente favorable se convierten en importantes condiciones para estimular las prácticas de liderazgo considerando necesaria la integración entre los miembros del equipo para la consolidación del cuidado como resultado del trabajo de la enfermería.
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Liderança no processo grupal : instrumento para o trabalho noturno em enfermagem

Costa, Diovane Ghignatti da January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, acerca da liderança como instrumento para o trabalho noturno em enfermagem. Os objetivos consistiram em conhecer as percepções dos enfermeiros sobre o processo de liderança, discutir acerca de como transcorre o processo de liderança no turno noturno e elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança na equipe de enfermagem, nesse turno. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2009, por meio da Técnica de Grupos Focais realizada com 13 enfermeiras que trabalham no noturno em um hospital público, geral e universitário, do Rio Grande do Sul, Brasil. Após análise temática, os dados foram agrupados em três categorias: contexto do trabalho noturno em enfermagem; a liderança na percepção das enfermeiras do noturno e estratégias de liderança. Os resultados dos debates apontaram que o contexto do trabalho noturno propicia uma ambiência fértil ao desenvolvimento da liderança em decorrência dos fatores que dinamizam seu exercício, por favorecerem o investimento na comunicação e interação entre os trabalhadores. No entanto, houve menção ao cansaço dos profissionais de enfermagem e à organização do trabalho no noturno que se interpõem como obstáculos à articulação da equipe. O foco das percepções das enfermeiras sobre liderança concentrou-se em atributos e práticas relevantes no cotidiano. No que tange à liderança, enquanto processo participativo, houve realce a um conjunto de atributos e qualidades: flexibilidade, comprometimento, visão, competência profissional, comunicação, coragem, bom senso, confiança, ética, proatividade, autorreflexão e autoconhecimento. Além disso, destacou-se a capacidade de articular diferentes potenciais da equipe, com valorização das diversas habilidades dos trabalhadores. Viu-se que a prática de liderança é influenciada por vários modelos teóricos, aparentemente contraditórios: ora centrados em normas, regras e rotinas, ora centrados na valorização de processos interativos na equipe. Ponderou-se, no entanto, que a conexão entre habilidades transacionais e transformacionais de liderança que, respectivamente, configuram tais modelos, é necessária para o gerenciamento do trabalho, nas equipes. As estratégias elencadas constituem possibilidades para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da liderança e centram-se no âmbito das relações interpessoais por meio de vínculos construtivos entre a equipe, cujo foco é fortalecer as ações de cuidado e propor condições de preencher algumas lacunas da dimensão relacional associadas ao exercício de liderança. Com esse propósito, houve ênfase para a tomada de decisão compartilhada que potencializa a criatividade, a confiança e o comprometimento, bem como promove participação ativa dos trabalhadores nos processos laborais. A tomada de decisão, nessa perspectiva dialógica, estimula a reflexão sobre os espaços formais de troca, além de tornar claras as diretrizes do trabalho. No entanto, considerou-se que a falta dessa proposta de compartilhamento das situações cotidianas desencadeia processos que abalam a motivação e o comprometimento de cada membro da equipe de enfermagem. Como estratégia a essas dificuldades, discutiu-se sobre a contradição existente nas relações entre os profissionais, expressa mediante ideias opostas que, ao serem verbalizadas na equipe, pode mobilizá-la contra a inércia, a falta de sentido naquilo que se faz e a manutenção do status quo. Nesse desfecho, foi proeminente a discussão sobre resistências, conflitos e o rodízio dos papéis assumidos e/ou adjucados no campo grupal. Postulou-se que o envolvimento dos profissionais de enfermagem nessas questões é uma importante condição para vitalizar a perspectiva participativa do processo de liderança, haja vista a necessária relação de apoio e integração da equipe, sobretudo no contexto do trabalho noturno de enfermagem. / This research is an exploratory and descriptive qualitative study on leadership as a tool for managing night work in nursing. The objectives consist of uncovering the perceptions of nurses concerning the leading process, discuss how it unfolds in the night shift and identifying strategies for developing leadership in the nursing team. Data were collected from September to October 2009 by means of the Focus Group Technique. It included 13 nurses working the night shift in a public, general, university hospital in Rio Grande do Sul/RS, Brazil. Data underwent thematic analysis thus resulting in three categories: night work in nursing context; leadership in nurses‟ perceptions of the night and leadership strategies. Work context provides a fertile atmosphere for the development of leadership as a result of the factors that makes it more dynamic by favoring the investment on communication and interaction among workers, but also presents some obstacles related to the team‟s fatigue and work organization. The nurses‟ perceptions of leadership split up in leadership attributes and leadership practices relevant to everyday work. Leadership attributes consist of the set of qualities suggesting participatory processes: flexibility, commitment, vision, professional competence, communication, courage, good sense, confidence, ethics, proactivity, self-reflection and self-knowledge. There was also emphasis on the ability to articulate different team potential, valuing the complementarity of various workers‟ skills. Leadership practices are constituted by different inspiration and influence models, among which are the conducts guided by rules and norms, as well as those that are based on interactive processes within the team, promoting new opportunities from collective concepts. The link between transactional and transformational skills of leadership configures such models respectively. It also establishes the tone of the flexibility necessary to leadership practices. The strategies are listed possibilities for the development or enhancement of leadership and focus on the scope of interpersonal relationship by means of constructive ties within the team, aiming at strengthening the actions of care and providing conditions for bridging gaps in relational domain associated with leadership. For this purpose, shared decision-making was highlighted for it establishes an interactive process within the team, enhances creativity, confidence and commitment, as well as promotes active participation of workers in work processes. Moreover, decision-making, from a dialogical perspective, encourages reflection on formal exchange spaces in the existing field of investigation, besides making work guidelines clear. On the other hand, the absence of a proposal for sharing everyday situations triggers processes that may undermine the motivation and commitment of team member of the nursing staff. As a strategy to address those difficulties, it is discussed the contradictions in relationships, expressed by opposing ideas that when processed within staff, mobilizes it against the inertia, lack of sense in what is done and the maintenance of the status quo. It is discussed the emergence of resistance and conflicts and role shift assumpted and adjudicated by the team, which pervade the group dynamics. Hence, the process of leadership from a participatory perspective may constitute an important resource for night shift in nursing, because it fosters supportive relationships between nursing staff, as well as its treasuring, aiming at growth and learning, with the participation of each person in the paths that will be traveled together. / Estudio cualitativo, del tipo exploratorio-descriptivo, acerca del liderazgo como instrumento para el trabajo nocturno en enfermería. Los objetivos consistieron en conocer las percepciones de los enfermeros sobre el proceso de liderazgo, discutir como transcurre el proceso de liderazgo en lo nocturno y identificar estrategias para el desarrollo del liderazgo en el grupo de trabajo. Los datos fueron colectados en el período entre septiembre y octubre de 2009, por medio de la Técnica de Grupos Focales realizada con 13 enfermeras que trabajan en lo nocturno en un hospital público, general y universitario, de Rio Grande do Sul – RS, Brasil. Los datos fueron sometidos al análisis temático, resultando en tres categorías: contexto de trabajo nocturno en enfermería; liderazgo en la percepción de las enfermeras da noche y estrategias de liderazgo. El contexto de trabajo propicia una ambiencia fértil al desarrollo del liderazgo en decurso de los factores que dinamizan su ejercicio, que favorezcan la embestida en la comunicación e interacción entre los trabajadores, pero, también presenta algunos obstáculos, relacionados al cansancio del equipo y a la organización del trabajo. El enfoque de la percepcion de las enfermeras sobre el liderazgo centrado en atributos de liderazgo y prácticas de liderazgo relevantes en el cotidiano de trabajo. Los atributos de liderazgo consisten en un conjunto de cualidades que sugieren procesos participativos, siendo ellos: flexibilidad, comprometimiento, visión, competencia profesional, comunicación, coraje, cordura, confianza, ética, proactividad, autoreflexión y autoconocimiento. También, hubo realce sobre la capacidad de articular diferentes potenciales del equipo, valorando la complementariedad de las diversas habilidades de los trabajadores. Las prácticas de liderazgo son constituidas por inspiración e influencia de diferentes modelos, entre los cuales se valoran conductas pautadas en reglas y normas, bien como aquellas que tienen por base procesos interactivos entre el equipo, los cuales promueven nuevas posibilidades a partir de concepciones colectivas. La conexión entre habilidades transacionales y transformacionales de liderazgo, las cuales, respectivamente, configuran tales modelos, es que establece la tónica de la flexibilización necesaria a las prácticas de liderazgo. Las estrategias identificadas constituyen posibilidades para el desarrollo o perfeccionamiento del liderazgo y se centran en el ámbito de las relaciones interpersonales por medio de vínculos constructivos entre el equipo, cuyo foco es fortalecer las acciones de cuidado y proponer condiciones de rellenar algunas lagunas de la dimensión relacional asociadas al ejercicio de liderazgo. Con ese propósito, hubo énfasis para la tomada de decisión compartida, la cual establece un proceso interactivo en el equipo, que potencializa la creatividad, la confianza y el comprometimiento, bien como promueve participación activa de los trabajadores en los procesos que envuelven el trabajo. Asimismo, la tomada de decisión, en esa perspectiva dialógica, estimula la reflexión sobre los espacios formales de cambio existentes en el campo pesquisado, además de dejar claras las directrices del trabajo. Sin embargo, la falta de esa propuesta de compartimiento de las situaciones cotidianas desencadena procesos que debilitan la motivación y el comprometimiento de cada miembro del equipo de enfermería. Como estrategia a esas dificultades, se discutió sobre la contradicción existente en las relaciones, expresa mediante ideas opuestas, que cuando sean procesadas entre el equipo, la moviliza contra la inercia, la falta de sentido en aquello que se hace y la manutención del status quo. Para ese procesamiento, se discutió sobre la emergencia de resistencias y conflictos y la rotación de los papeles asumidos o adjudicados por el equipo, los cuales permean la dinámica grupal. Por tanto, el proceso de liderazgo en la perspectiva participativa se configura como un importante recurso para el trabajo nocturno de enfermería, pues promueve relaciones de apoyo entre el equipo de enfermería, bien como su valoración, objetivando crecimiento y aprendizaje, con la participación de cada uno en los caminos que serán marcados en conjunto.
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Liderança em enfermagem no sexto turno - finais de semana e feriados - em um hospital universitário

Borba, Daniela dos Santos Marona January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório descritivo, com o objetivo geral de analisar o processo de liderança em enfermagem no sexto turno de trabalho - turno fixo diurno de 12 horas, realizado em finais de semana e feriados, em um hospital de ensino de Porto Alegre, RS. Os objetivos específicos consistiram em: caracterizar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para atuar em finais de semana e feriados; discutir acerca das implicações do trabalho nesse turno para o processo de liderança; e, por fim, elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança, na equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em duas etapas. A primeira consistiu em análise documental, com base em consulta a queries de dados do sistema de informações gerenciais (IG) do campo investigado que viabilizaram traçar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para o turno de finais de semana e feriados, no período entre janeiro de 2004 e janeiro de 2011. Os dados, analisados segundo estatística descritiva, com emprego do software SPSS 18.0, apontaram predomínio do sexo feminino (92,5%), idade média de 36 anos e tempo médio de permanência de 15,53 meses, no turno investigado. Outra etapa da pesquisa consistiu em grupos focais, realizado em setembro e outubro de 2009, com 9 enfermeiros, durante 4 encontros de duas horas, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em 3 categorias: significado do processo de liderança, implicações do turno de trabalho no exercício da liderança e estratégias para a construção da liderança na equipe de trabalho. Os resultados dos debates apontaram que o significado do processo de liderança para os enfermeiros centra-se em certos atributos e práticas exercidas no cotidiano do trabalho, com ênfase a: credibilidade, confiança, coerência de idéias, discurso compatível com ações, lealdade e comprometimento. Além disso, foram mencionados o bom relacionamento com a equipe, a experiência profissional, e também o conhecimento sobre o trabalho e a cultura organizacional, representando os pilares que sustentam o desenvolvimento da liderança, no grupo. Nas discussões acerca de quais habilidades são necessárias, predominou o entendimento de que pendulam entre a perspectiva transacional e a transformacional, porém, com a ressalva de que ambas são importantes para o gerenciamento do trabalho. Quanto às implicações do turno de trabalho, os enfermeiros apontaram que a falta de contato diário provoca lacunas na comunicação, bem como, interfere na relação interpessoal do grupo, condições que dificultam o exercício de liderança. As estratégias elencadas nas discussões para o desenvolvimento da liderança concentraram-se nas reuniões de equipe como espaço dialógico que, por sua vez, alicerça a construção de propósitos coletivos. Outro realce conferido a estes espaços é que possibilitam o compartilhamento de idéias, estimulam o comprometimento, fortalecem a confiança entre os membros da equipe, e reforçam a idéia de pertencimento ao grupo de trabalho. Houve referência à fragilidade da dimensão relacional na equipe, apontando a comunicação como elo para a consolidação de vínculos construtivos no grupo. Nessa perspectiva, os processos interativos e a ambiência favorável tornam-se importantes condições para estimular práticas de liderança, considerando a necessária integração entre os membros da equipe para a consolidação do cuidado como resultado do trabalho da enfermagem. / Qualitative study of an exploratory and descriptive nature, with the overall objective of analyzing the process of nursing leadership sixth shift. The study was held on weekends and holidays, in a teaching hospital in Porto Alegre, RS. The specific objectives were: to characterize the profile of nurses employed and / or relocated to work on weekends and holidays, to discuss the effects of work during this shift on the leadership process, and, finally, to set strategies for the development of leadership within the nursing staff. Data collection occurred in two stages. One of the stages consisted of document analysis based on general information system data (GIs) queries of the field being researched. These enabled the profiling of nurses employed and / or relocated to the weekends and holidays shifts between January 2004 and January 2011. The data was analyzed using descriptive statistics with the use of SPSS 18.0, and it showed a predominance of females (92.5%), with a mean age of 36 and mean duration of 15.53 months, in the shift in question. Another stage of the research consisted of focus groups with nine nurses, which included four meetings that lasted two hours. The data was subjected to thematic analysis and grouped into three categories: the meaning of the leadership process, implications of the shift in leadership, and strategies for leadership in building the team. The results of the discussions indicated that the significance of leadership for nurses focuses on certain attributes and practices in daily work, with emphasis on: credibility, confidence and coherence of ideas, actions compatible with the message, loyalty, and commitment. Other attributes and practices mentioned were: a good relationship with the team, work experience, and also knowledge about work and organizational culture, which represent the pillars that support the development of leadership in the group. In discussions about what skills are needed, the view prevailed that going back and forth between transactional and transformational perspectives is important, though both are vital to work management. As for the implications of the work shift, the nurses pointed out that lack of daily contact causes gaps in communication, as well as interferes with the interpersonal relationships of the group. These conditions hinder the exercise of leadership. The strategies listed in the discussions for the development of leadership focused on team meetings as a dialogic space that, in turn, underpins the construction of collective purposes. Another highlight is given to those spaces that enable the sharing of ideas, stimulate involvement, strengthen trust among team members, and reinforce the idea of belonging to the working group. There was reference to the fragility of the relational dimensions in the team, with communication pointed to as a way to create constructive ties in the group. From this perspective, the interactive processes and a favorable environment are important conditions to stimulate leadership practices; considering the necessary integration between team members for the consolidation of care as a result of the nursing profession. / Estudio cualitativo de forma exploratoria y descriptiva, con el objetivo general de analizar el proceso de liderazgo de la enfermería en el trabajo en un turno fijo diurno de 12 horas, que tuvo lugar los fines de semana y días festivos, en un hospital de enseñanza en Porto Alegre, RS. Los objetivos específicos fueron: caracterizar el perfil de las enfermeras empleadas y / o reubicadas para trabajar en fines de semana y días festivos; discutir sobre las implicaciones de este trabajo para activar el proceso de liderazgo, y, por último, establecer estrategias para el desarrollo del liderazgo, en el personal de enfermería. Los datos fueron recolectados entre en dos etapas. Un primer paso fue el análisis de documentos sobre la base de consultas al sistema de información de datos de gestión (IG) del campo investigado que permitió establecer los perfiles de los enfermeros empleados y / o reubicados en el turno de los fines de semana y días festivos, en el periodo entre enero de 2004 y enero de 2011. Los datos fueron analizados utilizando una estadística descriptiva con el uso del software SPSS 18.0, y mostraron un predominio del sexo femenino (92,5%), edad media 36 años y la duración media de 15,53 meses en el turno investigado. Otra etapa de la investigación consistió en grupos focales con nueve enfermeras, durante cuatro reuniones de dos horas, cuyas informaciones fueron sometidas al análisis temático y se agruparon en tres categorías: significado del proceso de liderazgo, implicaciones del turno en el liderazgo y estrategias para la construcción del liderazgo en el equipo de trabajo. Los resultados de los debates indican que la importancia del liderazgo para el personal de enfermería se centra en ciertos atributos y prácticas en el trabajo diario, haciendo hincapié en: la credibilidad, la confianza y la coherencia de las ideas, el lenguaje compatible con las acciones, la lealtad y el compromisso. Por otra parte, los encuestados también mencionaron la buena relación con el equipo de trabajo, la experiencia en el trabajo y también el conocimiento sobre el trabajo y la cultura organizacional, que representan los pilares que apoyan el desarrollo de liderazgo en el grupo. En las discusiones sobre qué habilidades son necesarias, prevaleció la opinión que oscilan entre las perspectivas transaccional y transformacional, sin embargo, con la salvedad de que ambos son importantes para la gestión de la obra. En cuanto a las implicaciones de la jornada de trabajo, las enfermeras señalaron que la falta de contacto diario crea lagunas en la comunicación, así como que interfiere en las relaciones interpersonales del grupo, condiciones que impiden el ejercicio del liderazgo. Las estrategias que figuran en las discusiones para el desarrollo de liderazgo, se centraron en las reuniones del equipo como un espacio de diálogo que, a su vez, sustenta la construcción de propósitos colectivos. Otro punto de destaque dado a aquellos espacios es que permiten el intercambio de ideas, estimulan el compromiso y la participación, fortalecen la confianza entre los miembros del equipo y refuerzan la idea de pertenencia al grupo de trabajo. Se hizo referencia a la fragilidad de la dimensión relacional en el equipo, apuntando a la comunicación como enlace que permite a la consolidación de lazos constructivos en el grupo. Desde esta perspectiva, los procesos interactivos y el ambiente favorable se convierten en importantes condiciones para estimular las prácticas de liderazgo considerando necesaria la integración entre los miembros del equipo para la consolidación del cuidado como resultado del trabajo de la enfermería.
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Reuniões de equipe na Estratégia Saúde da Família a partir do referencial pichoniano de grupo operativo / Reuniones de equipo en la Estrategia Salud de la Familia a partir del referencial pichoniano de grupo operativo / Team meetings in Family Health Strategy based on the pichonian reference of an operational group

Grando, Maristel Kasper January 2007 (has links)
Estudo exploratório, qualitativo, com o objetivo de analisar as reuniões de equipe da Estratégia Saúde da Família, à luz do referencial pichoniano de grupo operativo. Pontualmente, buscou-se caracterizar essa prática com relação aos aspectos organizacionais e logísticos, bem como identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores da dinâmica grupal, a partir do olhar da equipe. Os dados foram coletados no período entre maio e agosto de 2007, em um município do Estado do Rio Grande do Sul, por meio das Técnicas de Observação Direta Não Participante e de Grupos Focais. Foram observadas cinco reuniões protocolares da equipe, tendo-se realizado cinco encontros de Grupos Focais. Participaram do estudo duas equipes da Estratégia Saúde da Família, caracterizadas como equipe dupla, agregando 18 sujeitos, entre eles: enfermeiros, médicos, dentistas, técnicos de enfermagem, auxiliares de consultório dentário e agentes comunitários de saúde. O material foi organizado conforme propõe Minayo (2007), tendo-se adotado a perspectiva pichoniana de grupo operativo para análise do mesmo. Os resultados preliminares, oriundos da observação, constituíram-se nos disparadores das sessões do Grupo Focal e os resultados, no conjunto, foram agrupados em três eixos temáticos: caracterização das reuniões de equipe quanto aos aspectos organizacionais e logísticos, aspectos dinamizadores e obstaculizadores da dinâmica grupal e alguns insights para romper com a estereotipia. Para os participantes, as reuniões de equipe são compreendidas como importantes espaços de encontro com vistas à construção coletiva do trabalho cotidiano. No entanto, a prática adotada centrava-se no atendimento de questões técnicas, tangenciando aspectos relacionados ao processo grupal, condição considerada necessária ao trabalho em equipe, na Estratégia Saúde da Família. Pela ótica dos sujeitos, os aspectos de organização e logística das reuniões de equipe não foram cogitados como relevantes, embora carecessem de certos cuidados, especialmente na elaboração da pauta, na utilização do livro-ata e no tempo de duração das reuniões. Dificuldades de expressar idéias e emitir opiniões contrárias emergiram como obstáculos na dinâmica grupal, indicando que a condição de adotar uma postura crítica levava à segregação do grupo, apontando que as principais fragilidades estavam associadas ao processo relacional da equipe. 9 Ao final, alguns insights favoreceram a tomada de consciência e, assim, desvelou-se a ilusão de “equipe perfeita”, havendo gradual reconhecimento de que esta concepção permanecia mais no plano da idealização do que, propriamente, da realidade. Em um movimento participativo com os próprios sujeitos, identificou-se que havia necessidade de instrumentação da equipe para manejar aspectos relacionados ao processo grupal, considerando que o conhecimento sobre o referencial de Grupo Operativo poderia contribuir para o trabalho que envolve grupos, pois se trata de uma iniciativa que tem se configurado numa tendência do trabalho em saúde, na atualidade. Desse modo, conhecer e conseguir identificar os principais fenômenos presentes no campo grupal, possibilita às equipes conduzirem suas reuniões de forma operativa, considerando-se não somente os resultados, mas, sobretudo, o processo percorrido pelos sujeitos até o alcance da tarefa, com vistas à aprendizagem grupal. / Exploratory qualitative study, to analyze the meetings of the Family Health Strategy team, considering the Pichonian reference of an operational group. It was sought to characterize this practice regarding the organizational and logistic aspects, touching on certain points, and also to identify the aspects that dynamize and create obstacles in group dynamics, based on the look of the team. The data were collected in May-August 2007, in a municipality of the state of Rio Grande do Sul, using the Non-Participant Direct Observation Techniques and Focus Groups. Five meetings conducted by the team according to a protocol were observed, and five Focus Group meetings were held. Two Family Health Strategy teams participated in the study, characterized as a double team, with 18 individuals, including: nurses, physicians, dentists, nurse technicians, dental office assistants and community health agents. The material was organized as proposed by Minayo (2007) and the pichonian perspective of an operational group was adopted to analyze it. The preliminary results of observation were the triggers for the Focus Group sessions and all the results were grouped into three thematic lines: characterization of team meetings regarding the organizational and logistic aspects, dynamizing aspects and those of obstacles to group dynamics, and a few insights to break down the stereotype. For the participants, the team meetings are seen as important meetings spaces with a view to the collective construction of day-to-day work. However, the practice adopted focused on responding to technical issues, touching on aspects related to the group process, a condition considered essential for team work in the Family Health Strategy. From the standpoint of the subjects, the aspects of organization and logistics of the team meetings were not considered relevant, although they lack a certain amount of care, especially when establishing the agenda, recording the minutes and meeting duration. Difficulties in expressing ideas and presenting contrary opinions emerged as obstacles in the group dynamics, indicating that adopting a critical attitude led to segregation from the group, showing that the main weaknesses were associated with the process of team relations. At the end, a few insights favored awareness, and thus the illusion of a “perfect team” was shown not to be true, with a gradual recognition that this concept was rather a matter of idealization than of reality, proper. In a participatory movement with the subjects 13 themselves, it was identified that the team had to be instrumented to manage aspects related to the group process, considering that knowledge on the referential of an Operational Group might contribute to the work involving groups, since this is currently an initiative that has become a tendency of health care work. Thus, getting to know and managing to identify the main phenomena present in the field of groups allows the teams to conduct their meetings in an operational form, considering not only the results , but above all the process used by the subjects until the task is fulfilled, with a view to group learning. / Estudio exploratorio, cualitativo, con el objetivo de analizar las reuniones de equipo de la Estrategia Salud de la Familia, desde el referencial pichoniano de grupo operativo. Puntualmente, se buscó caracterizar esa práctica con relación a los aspectos organizacionales y logísticos, bien como identificar a los aspectos dinamizadores y obstaculizadores de la dinámica grupal, a partir del punto de vista del equipo. Los datos fueron recolectados en el período entre mayo y agosto de 2007, en una municipalidad del estado del Rio Grande do Sul, por medio de las Técnicas de Observación Directa No Participante y de Grupos Focales. Fueron observadas cinco reuniones protocolares del equipo y realizados cinco encuentros de Grupos Focales. Participaron del estudio dos equipos de la Estrategia Salud de la Familia, caracterizados como equipo doble, agregando 18 sujetos, entre ellos: enfermeros, médicos, dentistas, técnicos de enfermería, auxiliares de consultorio dentario y agentes comunitarios de salud. El material fue organizado según propone Minayo (2007), siendo adoptada la perspectiva pichoniana de grupo operativo para análisis del mismo. Los resultados preliminares, oriundos de la observación, se constituyeron en los disparadores de las sesiones del Grupo Focal y los resultados, en el conjunto, fueron agrupados en tres ejes temáticos: caracterización de las reuniones de equipo en cuanto a los aspectos organizacionales y logísticos, aspectos dinamizadores y obstaculizadores de la dinámica grupal y algunos insights para romper con la estereotipia. Para los participantes, las reuniones de equipo son comprendidas como importantes espacios de encuentro con vistas a la construcción colectiva del trabajo cotidiano. Sin embargo, la práctica adoptada se centraba en la atención a cuestiones técnicas, pasando al lado de los aspectos relacionados al proceso grupal, condición considerada necesaria al trabajo en equipo, en la Estrategia Salud de la Familia. Según la óptica de los sujetos, los aspectos de organización y logística de las reuniones de equipo no fueron considerados relevantes, sin embargo carecían de ciertos cuidados, especialmente en la elaboración de la pauta, en la utilización del libro-acta y en el tiempo de duración de las reuniones. Dificultades de expresar ideas y emitir opiniones contrarias emergieron como obstáculos en la dinámica grupal, indicando que la condición de adoptar una postura crítica llevaba a la segregación del grupo, apuntando que las 11 principales fragilidades estaban asociadas al proceso relacional del equipo. Al final, algunos insights favorecieron la toma de consciencia y, así, se desveló la ilusión de “equipo perfecto”, ocurriendo gradual reconocimiento de que esta concepción permanecía más en el plano de la idealización que, propiamente, de la realidad. En un movimiento participativo con los propios sujetos, se identificó que había necesidad de instrumentación del equipo para manejar aspectos relacionados al proceso grupal, considerando que el conocimiento acerca del referencial de Grupo Operativo podría contribuir para el trabajo que envuelve grupos, visto tratarse de una iniciativa que se haya configurado en una tendencia del trabajo en salud actualmente. De ese modo, conocer y conseguir identificar los principales fenómenos, presentes en el campo grupal, posibilitan a los equipos conducir sus reuniones de forma operativa, considerándose no solamente los resultados, pero, sobretodo, el proceso recorrido por los sujetos hasta el alcance de la tarea, con vistas al aprendizaje grupal.
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Reuniões de equipe na Estratégia Saúde da Família a partir do referencial pichoniano de grupo operativo / Reuniones de equipo en la Estrategia Salud de la Familia a partir del referencial pichoniano de grupo operativo / Team meetings in Family Health Strategy based on the pichonian reference of an operational group

Grando, Maristel Kasper January 2007 (has links)
Estudo exploratório, qualitativo, com o objetivo de analisar as reuniões de equipe da Estratégia Saúde da Família, à luz do referencial pichoniano de grupo operativo. Pontualmente, buscou-se caracterizar essa prática com relação aos aspectos organizacionais e logísticos, bem como identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores da dinâmica grupal, a partir do olhar da equipe. Os dados foram coletados no período entre maio e agosto de 2007, em um município do Estado do Rio Grande do Sul, por meio das Técnicas de Observação Direta Não Participante e de Grupos Focais. Foram observadas cinco reuniões protocolares da equipe, tendo-se realizado cinco encontros de Grupos Focais. Participaram do estudo duas equipes da Estratégia Saúde da Família, caracterizadas como equipe dupla, agregando 18 sujeitos, entre eles: enfermeiros, médicos, dentistas, técnicos de enfermagem, auxiliares de consultório dentário e agentes comunitários de saúde. O material foi organizado conforme propõe Minayo (2007), tendo-se adotado a perspectiva pichoniana de grupo operativo para análise do mesmo. Os resultados preliminares, oriundos da observação, constituíram-se nos disparadores das sessões do Grupo Focal e os resultados, no conjunto, foram agrupados em três eixos temáticos: caracterização das reuniões de equipe quanto aos aspectos organizacionais e logísticos, aspectos dinamizadores e obstaculizadores da dinâmica grupal e alguns insights para romper com a estereotipia. Para os participantes, as reuniões de equipe são compreendidas como importantes espaços de encontro com vistas à construção coletiva do trabalho cotidiano. No entanto, a prática adotada centrava-se no atendimento de questões técnicas, tangenciando aspectos relacionados ao processo grupal, condição considerada necessária ao trabalho em equipe, na Estratégia Saúde da Família. Pela ótica dos sujeitos, os aspectos de organização e logística das reuniões de equipe não foram cogitados como relevantes, embora carecessem de certos cuidados, especialmente na elaboração da pauta, na utilização do livro-ata e no tempo de duração das reuniões. Dificuldades de expressar idéias e emitir opiniões contrárias emergiram como obstáculos na dinâmica grupal, indicando que a condição de adotar uma postura crítica levava à segregação do grupo, apontando que as principais fragilidades estavam associadas ao processo relacional da equipe. 9 Ao final, alguns insights favoreceram a tomada de consciência e, assim, desvelou-se a ilusão de “equipe perfeita”, havendo gradual reconhecimento de que esta concepção permanecia mais no plano da idealização do que, propriamente, da realidade. Em um movimento participativo com os próprios sujeitos, identificou-se que havia necessidade de instrumentação da equipe para manejar aspectos relacionados ao processo grupal, considerando que o conhecimento sobre o referencial de Grupo Operativo poderia contribuir para o trabalho que envolve grupos, pois se trata de uma iniciativa que tem se configurado numa tendência do trabalho em saúde, na atualidade. Desse modo, conhecer e conseguir identificar os principais fenômenos presentes no campo grupal, possibilita às equipes conduzirem suas reuniões de forma operativa, considerando-se não somente os resultados, mas, sobretudo, o processo percorrido pelos sujeitos até o alcance da tarefa, com vistas à aprendizagem grupal. / Exploratory qualitative study, to analyze the meetings of the Family Health Strategy team, considering the Pichonian reference of an operational group. It was sought to characterize this practice regarding the organizational and logistic aspects, touching on certain points, and also to identify the aspects that dynamize and create obstacles in group dynamics, based on the look of the team. The data were collected in May-August 2007, in a municipality of the state of Rio Grande do Sul, using the Non-Participant Direct Observation Techniques and Focus Groups. Five meetings conducted by the team according to a protocol were observed, and five Focus Group meetings were held. Two Family Health Strategy teams participated in the study, characterized as a double team, with 18 individuals, including: nurses, physicians, dentists, nurse technicians, dental office assistants and community health agents. The material was organized as proposed by Minayo (2007) and the pichonian perspective of an operational group was adopted to analyze it. The preliminary results of observation were the triggers for the Focus Group sessions and all the results were grouped into three thematic lines: characterization of team meetings regarding the organizational and logistic aspects, dynamizing aspects and those of obstacles to group dynamics, and a few insights to break down the stereotype. For the participants, the team meetings are seen as important meetings spaces with a view to the collective construction of day-to-day work. However, the practice adopted focused on responding to technical issues, touching on aspects related to the group process, a condition considered essential for team work in the Family Health Strategy. From the standpoint of the subjects, the aspects of organization and logistics of the team meetings were not considered relevant, although they lack a certain amount of care, especially when establishing the agenda, recording the minutes and meeting duration. Difficulties in expressing ideas and presenting contrary opinions emerged as obstacles in the group dynamics, indicating that adopting a critical attitude led to segregation from the group, showing that the main weaknesses were associated with the process of team relations. At the end, a few insights favored awareness, and thus the illusion of a “perfect team” was shown not to be true, with a gradual recognition that this concept was rather a matter of idealization than of reality, proper. In a participatory movement with the subjects 13 themselves, it was identified that the team had to be instrumented to manage aspects related to the group process, considering that knowledge on the referential of an Operational Group might contribute to the work involving groups, since this is currently an initiative that has become a tendency of health care work. Thus, getting to know and managing to identify the main phenomena present in the field of groups allows the teams to conduct their meetings in an operational form, considering not only the results , but above all the process used by the subjects until the task is fulfilled, with a view to group learning. / Estudio exploratorio, cualitativo, con el objetivo de analizar las reuniones de equipo de la Estrategia Salud de la Familia, desde el referencial pichoniano de grupo operativo. Puntualmente, se buscó caracterizar esa práctica con relación a los aspectos organizacionales y logísticos, bien como identificar a los aspectos dinamizadores y obstaculizadores de la dinámica grupal, a partir del punto de vista del equipo. Los datos fueron recolectados en el período entre mayo y agosto de 2007, en una municipalidad del estado del Rio Grande do Sul, por medio de las Técnicas de Observación Directa No Participante y de Grupos Focales. Fueron observadas cinco reuniones protocolares del equipo y realizados cinco encuentros de Grupos Focales. Participaron del estudio dos equipos de la Estrategia Salud de la Familia, caracterizados como equipo doble, agregando 18 sujetos, entre ellos: enfermeros, médicos, dentistas, técnicos de enfermería, auxiliares de consultorio dentario y agentes comunitarios de salud. El material fue organizado según propone Minayo (2007), siendo adoptada la perspectiva pichoniana de grupo operativo para análisis del mismo. Los resultados preliminares, oriundos de la observación, se constituyeron en los disparadores de las sesiones del Grupo Focal y los resultados, en el conjunto, fueron agrupados en tres ejes temáticos: caracterización de las reuniones de equipo en cuanto a los aspectos organizacionales y logísticos, aspectos dinamizadores y obstaculizadores de la dinámica grupal y algunos insights para romper con la estereotipia. Para los participantes, las reuniones de equipo son comprendidas como importantes espacios de encuentro con vistas a la construcción colectiva del trabajo cotidiano. Sin embargo, la práctica adoptada se centraba en la atención a cuestiones técnicas, pasando al lado de los aspectos relacionados al proceso grupal, condición considerada necesaria al trabajo en equipo, en la Estrategia Salud de la Familia. Según la óptica de los sujetos, los aspectos de organización y logística de las reuniones de equipo no fueron considerados relevantes, sin embargo carecían de ciertos cuidados, especialmente en la elaboración de la pauta, en la utilización del libro-acta y en el tiempo de duración de las reuniones. Dificultades de expresar ideas y emitir opiniones contrarias emergieron como obstáculos en la dinámica grupal, indicando que la condición de adoptar una postura crítica llevaba a la segregación del grupo, apuntando que las 11 principales fragilidades estaban asociadas al proceso relacional del equipo. Al final, algunos insights favorecieron la toma de consciencia y, así, se desveló la ilusión de “equipo perfecto”, ocurriendo gradual reconocimiento de que esta concepción permanecía más en el plano de la idealización que, propiamente, de la realidad. En un movimiento participativo con los propios sujetos, se identificó que había necesidad de instrumentación del equipo para manejar aspectos relacionados al proceso grupal, considerando que el conocimiento acerca del referencial de Grupo Operativo podría contribuir para el trabajo que envuelve grupos, visto tratarse de una iniciativa que se haya configurado en una tendencia del trabajo en salud actualmente. De ese modo, conocer y conseguir identificar los principales fenómenos, presentes en el campo grupal, posibilitan a los equipos conducir sus reuniones de forma operativa, considerándose no solamente los resultados, pero, sobretodo, el proceso recorrido por los sujetos hasta el alcance de la tarea, con vistas al aprendizaje grupal.
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Grando, Maristel Kasper January 2007 (has links)
Estudo exploratório, qualitativo, com o objetivo de analisar as reuniões de equipe da Estratégia Saúde da Família, à luz do referencial pichoniano de grupo operativo. Pontualmente, buscou-se caracterizar essa prática com relação aos aspectos organizacionais e logísticos, bem como identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores da dinâmica grupal, a partir do olhar da equipe. Os dados foram coletados no período entre maio e agosto de 2007, em um município do Estado do Rio Grande do Sul, por meio das Técnicas de Observação Direta Não Participante e de Grupos Focais. Foram observadas cinco reuniões protocolares da equipe, tendo-se realizado cinco encontros de Grupos Focais. Participaram do estudo duas equipes da Estratégia Saúde da Família, caracterizadas como equipe dupla, agregando 18 sujeitos, entre eles: enfermeiros, médicos, dentistas, técnicos de enfermagem, auxiliares de consultório dentário e agentes comunitários de saúde. O material foi organizado conforme propõe Minayo (2007), tendo-se adotado a perspectiva pichoniana de grupo operativo para análise do mesmo. Os resultados preliminares, oriundos da observação, constituíram-se nos disparadores das sessões do Grupo Focal e os resultados, no conjunto, foram agrupados em três eixos temáticos: caracterização das reuniões de equipe quanto aos aspectos organizacionais e logísticos, aspectos dinamizadores e obstaculizadores da dinâmica grupal e alguns insights para romper com a estereotipia. Para os participantes, as reuniões de equipe são compreendidas como importantes espaços de encontro com vistas à construção coletiva do trabalho cotidiano. No entanto, a prática adotada centrava-se no atendimento de questões técnicas, tangenciando aspectos relacionados ao processo grupal, condição considerada necessária ao trabalho em equipe, na Estratégia Saúde da Família. Pela ótica dos sujeitos, os aspectos de organização e logística das reuniões de equipe não foram cogitados como relevantes, embora carecessem de certos cuidados, especialmente na elaboração da pauta, na utilização do livro-ata e no tempo de duração das reuniões. Dificuldades de expressar idéias e emitir opiniões contrárias emergiram como obstáculos na dinâmica grupal, indicando que a condição de adotar uma postura crítica levava à segregação do grupo, apontando que as principais fragilidades estavam associadas ao processo relacional da equipe. 9 Ao final, alguns insights favoreceram a tomada de consciência e, assim, desvelou-se a ilusão de “equipe perfeita”, havendo gradual reconhecimento de que esta concepção permanecia mais no plano da idealização do que, propriamente, da realidade. Em um movimento participativo com os próprios sujeitos, identificou-se que havia necessidade de instrumentação da equipe para manejar aspectos relacionados ao processo grupal, considerando que o conhecimento sobre o referencial de Grupo Operativo poderia contribuir para o trabalho que envolve grupos, pois se trata de uma iniciativa que tem se configurado numa tendência do trabalho em saúde, na atualidade. Desse modo, conhecer e conseguir identificar os principais fenômenos presentes no campo grupal, possibilita às equipes conduzirem suas reuniões de forma operativa, considerando-se não somente os resultados, mas, sobretudo, o processo percorrido pelos sujeitos até o alcance da tarefa, com vistas à aprendizagem grupal. / Exploratory qualitative study, to analyze the meetings of the Family Health Strategy team, considering the Pichonian reference of an operational group. It was sought to characterize this practice regarding the organizational and logistic aspects, touching on certain points, and also to identify the aspects that dynamize and create obstacles in group dynamics, based on the look of the team. The data were collected in May-August 2007, in a municipality of the state of Rio Grande do Sul, using the Non-Participant Direct Observation Techniques and Focus Groups. Five meetings conducted by the team according to a protocol were observed, and five Focus Group meetings were held. Two Family Health Strategy teams participated in the study, characterized as a double team, with 18 individuals, including: nurses, physicians, dentists, nurse technicians, dental office assistants and community health agents. The material was organized as proposed by Minayo (2007) and the pichonian perspective of an operational group was adopted to analyze it. The preliminary results of observation were the triggers for the Focus Group sessions and all the results were grouped into three thematic lines: characterization of team meetings regarding the organizational and logistic aspects, dynamizing aspects and those of obstacles to group dynamics, and a few insights to break down the stereotype. For the participants, the team meetings are seen as important meetings spaces with a view to the collective construction of day-to-day work. However, the practice adopted focused on responding to technical issues, touching on aspects related to the group process, a condition considered essential for team work in the Family Health Strategy. From the standpoint of the subjects, the aspects of organization and logistics of the team meetings were not considered relevant, although they lack a certain amount of care, especially when establishing the agenda, recording the minutes and meeting duration. Difficulties in expressing ideas and presenting contrary opinions emerged as obstacles in the group dynamics, indicating that adopting a critical attitude led to segregation from the group, showing that the main weaknesses were associated with the process of team relations. At the end, a few insights favored awareness, and thus the illusion of a “perfect team” was shown not to be true, with a gradual recognition that this concept was rather a matter of idealization than of reality, proper. In a participatory movement with the subjects 13 themselves, it was identified that the team had to be instrumented to manage aspects related to the group process, considering that knowledge on the referential of an Operational Group might contribute to the work involving groups, since this is currently an initiative that has become a tendency of health care work. Thus, getting to know and managing to identify the main phenomena present in the field of groups allows the teams to conduct their meetings in an operational form, considering not only the results , but above all the process used by the subjects until the task is fulfilled, with a view to group learning. / Estudio exploratorio, cualitativo, con el objetivo de analizar las reuniones de equipo de la Estrategia Salud de la Familia, desde el referencial pichoniano de grupo operativo. Puntualmente, se buscó caracterizar esa práctica con relación a los aspectos organizacionales y logísticos, bien como identificar a los aspectos dinamizadores y obstaculizadores de la dinámica grupal, a partir del punto de vista del equipo. Los datos fueron recolectados en el período entre mayo y agosto de 2007, en una municipalidad del estado del Rio Grande do Sul, por medio de las Técnicas de Observación Directa No Participante y de Grupos Focales. Fueron observadas cinco reuniones protocolares del equipo y realizados cinco encuentros de Grupos Focales. Participaron del estudio dos equipos de la Estrategia Salud de la Familia, caracterizados como equipo doble, agregando 18 sujetos, entre ellos: enfermeros, médicos, dentistas, técnicos de enfermería, auxiliares de consultorio dentario y agentes comunitarios de salud. El material fue organizado según propone Minayo (2007), siendo adoptada la perspectiva pichoniana de grupo operativo para análisis del mismo. Los resultados preliminares, oriundos de la observación, se constituyeron en los disparadores de las sesiones del Grupo Focal y los resultados, en el conjunto, fueron agrupados en tres ejes temáticos: caracterización de las reuniones de equipo en cuanto a los aspectos organizacionales y logísticos, aspectos dinamizadores y obstaculizadores de la dinámica grupal y algunos insights para romper con la estereotipia. Para los participantes, las reuniones de equipo son comprendidas como importantes espacios de encuentro con vistas a la construcción colectiva del trabajo cotidiano. Sin embargo, la práctica adoptada se centraba en la atención a cuestiones técnicas, pasando al lado de los aspectos relacionados al proceso grupal, condición considerada necesaria al trabajo en equipo, en la Estrategia Salud de la Familia. Según la óptica de los sujetos, los aspectos de organización y logística de las reuniones de equipo no fueron considerados relevantes, sin embargo carecían de ciertos cuidados, especialmente en la elaboración de la pauta, en la utilización del libro-acta y en el tiempo de duración de las reuniones. Dificultades de expresar ideas y emitir opiniones contrarias emergieron como obstáculos en la dinámica grupal, indicando que la condición de adoptar una postura crítica llevaba a la segregación del grupo, apuntando que las 11 principales fragilidades estaban asociadas al proceso relacional del equipo. Al final, algunos insights favorecieron la toma de consciencia y, así, se desveló la ilusión de “equipo perfecto”, ocurriendo gradual reconocimiento de que esta concepción permanecía más en el plano de la idealización que, propiamente, de la realidad. En un movimiento participativo con los propios sujetos, se identificó que había necesidad de instrumentación del equipo para manejar aspectos relacionados al proceso grupal, considerando que el conocimiento acerca del referencial de Grupo Operativo podría contribuir para el trabajo que envuelve grupos, visto tratarse de una iniciativa que se haya configurado en una tendencia del trabajo en salud actualmente. De ese modo, conocer y conseguir identificar los principales fenómenos, presentes en el campo grupal, posibilitan a los equipos conducir sus reuniones de forma operativa, considerándose no solamente los resultados, pero, sobretodo, el proceso recorrido por los sujetos hasta el alcance de la tarea, con vistas al aprendizaje grupal.

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