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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagem

Cardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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Percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre a integração de estagiários na equipe / Perceptions of nursing professionals of a university hospital on the integration of trainees into the team / Las percepciones de profesionales de enfermería de un hospital universitario sobre la integración de practicantes en el equipo

Oliveira, Andréia Peres de January 2014 (has links)
As equipes de enfermagem de serviços de saúde que recebem acadêmicos, nos estágios de administração em enfermagem, são fundamentais, pois o apoio e o reconhecimento desses profissionais podem auxiliar nos enfrentamentos dos desafios durante as atividades teórico-práticas. Contudo, é preciso dialetizar esta questão, tendo em vista que os estagiários interferem na dinâmica das equipes, exigindo que elas reorganizem o próprio trabalho para acolhê-los, sem prejudicar a assistência. Nesse compasso, desenvolveu-se um estudo qualitativo, exploratório e descritivo, ancorado no referencial pichoniano de Grupo Operativo, com o objetivo de conhecer as percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre o processo interativo com estagiários de administração em enfermagem. Os dados foram coletados entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014 mediante realização de entrevistas semiestruturadas e, balizando-se pela saturação dos dados, a amostra totalizou 11 participantes. As informações foram submetidas à análise de conteúdo do tipo temática, emergindo quatro categorias: “Acadêmicos e equipe de enfermagem: interação que pode propiciar aprendizado, ajuda mútua e satisfação”; “Apesar da pré-tarefa, o trabalho tem que continuar”; “Diante dos obstáculos: defenda-se”; e, por fim, “Equipe de enfermagem: a facilitadora do estágio”. Os resultados apontam que a socialização de conhecimentos no grupo oportuniza o surgimento de espaços coletivos de aprendizado recíproco, estimulando enfermeiros e técnicos de enfermagem a refletirem sobre suas ações e sobre a realidade da enfermagem cujos insights potencializam o papel educativo da equipe junto aos acadêmicos. Entretanto, o início da convivência é repleto de expectativas e ansiedade, tendo em vista o momento novo vivenciado pelo grupo. Neste contexto, a instabilidade no processo interativo se acentua em razão das ansiedades básicas, impedindo o grupo de se apropriar da realidade, fazendo-o permanecer na pré-tarefa. Em razão da supervisão direta dos acadêmicos, que precisa ser potencializada face às suas supostas limitações, os enfermeiros utilizam mecanismos de defesa de modo a se adaptar e se proteger, evitando o enfrentamento dos obstáculos. Essa condição pode acarretar distorções no processo de ensino-aprendizagem, tangenciando questões importantes para o bom aproveitamento do estágio. Por outro lado, no intuito de proporcionar experiências singulares aos acadêmicos e de contribuir para a formação de profissionais competentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem se mobilizam para adotar estratégias que perpassam os atributos desejáveis para um bom coordenador de grupo, tais como paciência, empatia, comunicação e coerência. Desse modo, constatou-se que a articulação entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e estagiários é complexa, pois ora implica em momentos de aprendizado mútuo e cooperação, ora em situações estressantes e conflitantes. Porém, é nesse movimento que o grupo se constitui e se transforma para consolidar o genuíno trabalho em equipe. Para ampliar a compreensão do tema, sugere-se a escuta dos demais sujeitos envolvidos no processo, tais como os docentes, estagiários de docência e os próprios acadêmicos em formação; também, elenca-se a possibilidade de replicação do estudo em outros cenários da prática, tanto do ponto de vista institucional como da especificidade de atenção à saúde. Como contribuição, conferindo tônica à operatividade grupal, espera-se contribuir para o preparo das equipes de enfermagem frente à presença constante e rotativa de acadêmicos em suas atividades. Pressupõe-se, ainda, que os participantes venham se constituir em multiplicadores potenciais nas equipes de enfermagem para fomentar um alinhamento proativo aos pressupostos que alicerçam os hospitais universitários, onde ganham destaque ações qualificadas em nome do ensino, pesquisa e assistência. / Nursing teams of health services that receive academic students, in the internships of nursing administration, are essential, because the support and recognition of these professionals can assist in the confrontation of challenges during the theoretical-practical activities. Nevertheless, one needs to use dialectic in this issue, taking into account that the trainees interfere in the dynamics of teams, requiring that they reorganize their own work to host them, without hampering the care actions. In light of the above, we developed a qualitative, exploratory and descriptive study, anchored in the Pichonean framework of Operative Group, with the objective of knowing the perceptions of nursing professionals of a university hospital on the interactive process with trainees of nursing administration. The data were collected between December 2013 and January 2014 through the accomplishment of semi-structured interviews and, with basis on data saturation, the sample amounted to 11 participants. The information was submitted to the thematic content analysis, which gave rise to four categories: “Academic students and nursing team: interaction that can provide learning, mutual aid and satisfaction”; “Despite the pre-task, the work needs to go on”; “Before the obstacles: defend yourself”; and, finally, “Nursing team: the facilitator of internship”. The results indicate that the socialization of knowledge within the group enables the onset of collective spaces for reciprocal learning, stimulating nurses and nursing technicians to reflect on their actions and on the reality of nursing whose insights enhance the educational role of the team in conjunction with the academic students. Nonetheless, the beginning of the coexistence is full of expectations and anxiety, given the new moment experienced by the group. In this context, the instability in the interactive process is accentuated because of the basic anxieties, preventing the group from taking ownership of the reality, causing it to remain in the pre-task. Due to the direct supervision of academic students, which needs to be enhanced in light of their alleged limitations, nurses make use of defense mechanisms in such a way to adapt and protect themselves, avoiding the confrontation of obstacles. This condition can entail distortions in the teaching-learning process, affecting important issues to the good use of the internship. On the other hand, with the intention of providing unique experiences to academic students and contributing to the training of skilled professionals, nurses and nursing technicians mobilize to adopt strategies that go through the desirable assignments for a good group coordinator, such as patience, empathy, communication and coherence. Accordingly, we found that the articulation among nurses, nursing technicians and trainees is complex, because sometimes it involves moments of mutual learning and cooperation, sometimes it leads to stressful and conflicting situations. However, this is the movement in which the group is constituted and transformed to consolidate the actual team work. In order to increase the comprehension of this theme, we suggest hearing the other subjects involved in the process, such as teachers, teacher trainees and even the academics in training; furthermore, we list the possibility of replication of this study in other practice scenarios, whether of the institutional point of view and of the specificity of health care. As a contribution, giving emphasis to the group operativity, we hope to contribute to the preparation of nursing teams before the rotating and constant presence of academic students in their activities. In addition, there is an assumption that the participants may be potential multipliers in nursing teams to foster a proactive alignment with the assumptions underpinning the university hospitals, where qualified actions on behalf of education, research and care are highlighted. / Los equipos de enfermería del os servicios de salud que reciben académicos, en las prácticas de administración en enfermería, son esenciales, pues el apoyo y el reconocimiento de estos profesional es pueden ayudar en los enfrentamientos de los desafíos durante las actividades teórica-prácticas. Sin embargo, debe dialetizar esta cuestión, teniendo en cuenta que los practicantes interfieren en la dinámica delos equipos, exigiendo que sus miembros reorganicen el propio trabajo para acogerlos, sin perjudicar la asistencia. En esta medida, se desarrolló un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, anclado en el marco de pichoniano de Grupo Operativo, con el objetivo de conocer las percepciones delos profesionales de enfermería de un hospital universitario en el proceso interactivo con los practicantes de administración de enfermería. Los datos fueron recogidos entre diciembre 2013 y enero 2014 mediante la realización de entrevistas semi-estructuradas y, determinando se por la saturación de los datos, la muestra totalizó 11 participantes. Las informaciones fueron sometidas a análisis de contenido del tipo temática, emergiendo cuatro categorías: “Académico y el equipo de enfermería: interacción que puede proporcionar el aprendizaje, ayuda mutua y satisfacción”; “A pesar de la pre-tarea, el trabajo debe continuar”; “Frente a los obstáculos: defenderse”; y, finalmente, “El equipo de enfermería: la facilitadora de la práctica”. Los resultados indican que la socialización del conocimiento en el grupo favorece la aparición de espacios colectivos para el aprendizaje mutuo, estimulando enfermeros y técnicos de enfermaría a reflexionar sobre sus acciones y sobre la realidad de la enfermería cuyos insights potencializan el papel educativo del equipo junto a los académicos. Sin embargo, el comienzo de la vida está lleno de expectativas y ansiedad, en vista del momento nuevo experimentado por el grupo. En este contexto, la inestabilidad en el proceso interactivo se acentúa a causa de las ansiedades básicas, evitando el grupo de apropiarse dela realidad, haciéndolo permanecer en la pre-tarea. Debido a la supervisión directa delos académicos, que necesita ser optimizada delante de sus supuestos límites, los enfermeros utilizan mecanismos de defensa para adaptarse y protegerse, evitando el enfrentamiento de los obstáculos. Esta condición puede conducir a distorsiones en el proceso de enseñanza-aprendizaje, relacionando cuestiones importantes para el bueno aprovechamiento de la práctica. Por otra parte, con el fin de proporcionar experiencias singulares a los académicos y de contribuir a la formación de profesionales competentes, los enfermeros y técnicos de enfermaría se movilizan a adoptar estrategias que subyacen los atributos deseables para un buen coordinador de grupo, tales como paciencia, empatía, comunicación y coherencia. Así, se notó que la articulación entre enfermeros, técnicos de enfermaría y practicantes es complejo, porque a veces implica momentos de aprendizaje mutuo y cooperación, en otro momento situaciones de estrés y conflicto. Sin embargo, este movimiento que el grupo se constituye y transforma para consolidar el genuino trabajo en equipo. Para ampliar la comprensión del tema, se sugiere la escucha de los de más sujetos envueltos en el proceso, tales como profesores, practicantes de enseñanza y los propios académicos en formación; También, enumera la posibilidad de replicación del estudio en otros escenarios de práctica, tanto el punto de vista institucional como de la especificidad de la atención a la salud. Como contribución, confiriendo tónica a la operatividad del grupo, se espera contribuir para el preparo delos equipos de enfermería a través de la presencia constante y rotativa de académicos en sus actividades. Se supone, también, que los participantes pueden constituir en multiplicadores potenciales en los equipos de enfermería para fomentar un alineamiento proactivo a los supuestos que sustentan los hospitales universitarios, que se destacan acciones calificadas en nombre de la enseñanza, la investigación y la atención.
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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagem

Cardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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Percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre a integração de estagiários na equipe / Perceptions of nursing professionals of a university hospital on the integration of trainees into the team / Las percepciones de profesionales de enfermería de un hospital universitario sobre la integración de practicantes en el equipo

Oliveira, Andréia Peres de January 2014 (has links)
As equipes de enfermagem de serviços de saúde que recebem acadêmicos, nos estágios de administração em enfermagem, são fundamentais, pois o apoio e o reconhecimento desses profissionais podem auxiliar nos enfrentamentos dos desafios durante as atividades teórico-práticas. Contudo, é preciso dialetizar esta questão, tendo em vista que os estagiários interferem na dinâmica das equipes, exigindo que elas reorganizem o próprio trabalho para acolhê-los, sem prejudicar a assistência. Nesse compasso, desenvolveu-se um estudo qualitativo, exploratório e descritivo, ancorado no referencial pichoniano de Grupo Operativo, com o objetivo de conhecer as percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre o processo interativo com estagiários de administração em enfermagem. Os dados foram coletados entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014 mediante realização de entrevistas semiestruturadas e, balizando-se pela saturação dos dados, a amostra totalizou 11 participantes. As informações foram submetidas à análise de conteúdo do tipo temática, emergindo quatro categorias: “Acadêmicos e equipe de enfermagem: interação que pode propiciar aprendizado, ajuda mútua e satisfação”; “Apesar da pré-tarefa, o trabalho tem que continuar”; “Diante dos obstáculos: defenda-se”; e, por fim, “Equipe de enfermagem: a facilitadora do estágio”. Os resultados apontam que a socialização de conhecimentos no grupo oportuniza o surgimento de espaços coletivos de aprendizado recíproco, estimulando enfermeiros e técnicos de enfermagem a refletirem sobre suas ações e sobre a realidade da enfermagem cujos insights potencializam o papel educativo da equipe junto aos acadêmicos. Entretanto, o início da convivência é repleto de expectativas e ansiedade, tendo em vista o momento novo vivenciado pelo grupo. Neste contexto, a instabilidade no processo interativo se acentua em razão das ansiedades básicas, impedindo o grupo de se apropriar da realidade, fazendo-o permanecer na pré-tarefa. Em razão da supervisão direta dos acadêmicos, que precisa ser potencializada face às suas supostas limitações, os enfermeiros utilizam mecanismos de defesa de modo a se adaptar e se proteger, evitando o enfrentamento dos obstáculos. Essa condição pode acarretar distorções no processo de ensino-aprendizagem, tangenciando questões importantes para o bom aproveitamento do estágio. Por outro lado, no intuito de proporcionar experiências singulares aos acadêmicos e de contribuir para a formação de profissionais competentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem se mobilizam para adotar estratégias que perpassam os atributos desejáveis para um bom coordenador de grupo, tais como paciência, empatia, comunicação e coerência. Desse modo, constatou-se que a articulação entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e estagiários é complexa, pois ora implica em momentos de aprendizado mútuo e cooperação, ora em situações estressantes e conflitantes. Porém, é nesse movimento que o grupo se constitui e se transforma para consolidar o genuíno trabalho em equipe. Para ampliar a compreensão do tema, sugere-se a escuta dos demais sujeitos envolvidos no processo, tais como os docentes, estagiários de docência e os próprios acadêmicos em formação; também, elenca-se a possibilidade de replicação do estudo em outros cenários da prática, tanto do ponto de vista institucional como da especificidade de atenção à saúde. Como contribuição, conferindo tônica à operatividade grupal, espera-se contribuir para o preparo das equipes de enfermagem frente à presença constante e rotativa de acadêmicos em suas atividades. Pressupõe-se, ainda, que os participantes venham se constituir em multiplicadores potenciais nas equipes de enfermagem para fomentar um alinhamento proativo aos pressupostos que alicerçam os hospitais universitários, onde ganham destaque ações qualificadas em nome do ensino, pesquisa e assistência. / Nursing teams of health services that receive academic students, in the internships of nursing administration, are essential, because the support and recognition of these professionals can assist in the confrontation of challenges during the theoretical-practical activities. Nevertheless, one needs to use dialectic in this issue, taking into account that the trainees interfere in the dynamics of teams, requiring that they reorganize their own work to host them, without hampering the care actions. In light of the above, we developed a qualitative, exploratory and descriptive study, anchored in the Pichonean framework of Operative Group, with the objective of knowing the perceptions of nursing professionals of a university hospital on the interactive process with trainees of nursing administration. The data were collected between December 2013 and January 2014 through the accomplishment of semi-structured interviews and, with basis on data saturation, the sample amounted to 11 participants. The information was submitted to the thematic content analysis, which gave rise to four categories: “Academic students and nursing team: interaction that can provide learning, mutual aid and satisfaction”; “Despite the pre-task, the work needs to go on”; “Before the obstacles: defend yourself”; and, finally, “Nursing team: the facilitator of internship”. The results indicate that the socialization of knowledge within the group enables the onset of collective spaces for reciprocal learning, stimulating nurses and nursing technicians to reflect on their actions and on the reality of nursing whose insights enhance the educational role of the team in conjunction with the academic students. Nonetheless, the beginning of the coexistence is full of expectations and anxiety, given the new moment experienced by the group. In this context, the instability in the interactive process is accentuated because of the basic anxieties, preventing the group from taking ownership of the reality, causing it to remain in the pre-task. Due to the direct supervision of academic students, which needs to be enhanced in light of their alleged limitations, nurses make use of defense mechanisms in such a way to adapt and protect themselves, avoiding the confrontation of obstacles. This condition can entail distortions in the teaching-learning process, affecting important issues to the good use of the internship. On the other hand, with the intention of providing unique experiences to academic students and contributing to the training of skilled professionals, nurses and nursing technicians mobilize to adopt strategies that go through the desirable assignments for a good group coordinator, such as patience, empathy, communication and coherence. Accordingly, we found that the articulation among nurses, nursing technicians and trainees is complex, because sometimes it involves moments of mutual learning and cooperation, sometimes it leads to stressful and conflicting situations. However, this is the movement in which the group is constituted and transformed to consolidate the actual team work. In order to increase the comprehension of this theme, we suggest hearing the other subjects involved in the process, such as teachers, teacher trainees and even the academics in training; furthermore, we list the possibility of replication of this study in other practice scenarios, whether of the institutional point of view and of the specificity of health care. As a contribution, giving emphasis to the group operativity, we hope to contribute to the preparation of nursing teams before the rotating and constant presence of academic students in their activities. In addition, there is an assumption that the participants may be potential multipliers in nursing teams to foster a proactive alignment with the assumptions underpinning the university hospitals, where qualified actions on behalf of education, research and care are highlighted. / Los equipos de enfermería del os servicios de salud que reciben académicos, en las prácticas de administración en enfermería, son esenciales, pues el apoyo y el reconocimiento de estos profesional es pueden ayudar en los enfrentamientos de los desafíos durante las actividades teórica-prácticas. Sin embargo, debe dialetizar esta cuestión, teniendo en cuenta que los practicantes interfieren en la dinámica delos equipos, exigiendo que sus miembros reorganicen el propio trabajo para acogerlos, sin perjudicar la asistencia. En esta medida, se desarrolló un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, anclado en el marco de pichoniano de Grupo Operativo, con el objetivo de conocer las percepciones delos profesionales de enfermería de un hospital universitario en el proceso interactivo con los practicantes de administración de enfermería. Los datos fueron recogidos entre diciembre 2013 y enero 2014 mediante la realización de entrevistas semi-estructuradas y, determinando se por la saturación de los datos, la muestra totalizó 11 participantes. Las informaciones fueron sometidas a análisis de contenido del tipo temática, emergiendo cuatro categorías: “Académico y el equipo de enfermería: interacción que puede proporcionar el aprendizaje, ayuda mutua y satisfacción”; “A pesar de la pre-tarea, el trabajo debe continuar”; “Frente a los obstáculos: defenderse”; y, finalmente, “El equipo de enfermería: la facilitadora de la práctica”. Los resultados indican que la socialización del conocimiento en el grupo favorece la aparición de espacios colectivos para el aprendizaje mutuo, estimulando enfermeros y técnicos de enfermaría a reflexionar sobre sus acciones y sobre la realidad de la enfermería cuyos insights potencializan el papel educativo del equipo junto a los académicos. Sin embargo, el comienzo de la vida está lleno de expectativas y ansiedad, en vista del momento nuevo experimentado por el grupo. En este contexto, la inestabilidad en el proceso interactivo se acentúa a causa de las ansiedades básicas, evitando el grupo de apropiarse dela realidad, haciéndolo permanecer en la pre-tarea. Debido a la supervisión directa delos académicos, que necesita ser optimizada delante de sus supuestos límites, los enfermeros utilizan mecanismos de defensa para adaptarse y protegerse, evitando el enfrentamiento de los obstáculos. Esta condición puede conducir a distorsiones en el proceso de enseñanza-aprendizaje, relacionando cuestiones importantes para el bueno aprovechamiento de la práctica. Por otra parte, con el fin de proporcionar experiencias singulares a los académicos y de contribuir a la formación de profesionales competentes, los enfermeros y técnicos de enfermaría se movilizan a adoptar estrategias que subyacen los atributos deseables para un buen coordinador de grupo, tales como paciencia, empatía, comunicación y coherencia. Así, se notó que la articulación entre enfermeros, técnicos de enfermaría y practicantes es complejo, porque a veces implica momentos de aprendizaje mutuo y cooperación, en otro momento situaciones de estrés y conflicto. Sin embargo, este movimiento que el grupo se constituye y transforma para consolidar el genuino trabajo en equipo. Para ampliar la comprensión del tema, se sugiere la escucha de los de más sujetos envueltos en el proceso, tales como profesores, practicantes de enseñanza y los propios académicos en formación; También, enumera la posibilidad de replicación del estudio en otros escenarios de práctica, tanto el punto de vista institucional como de la especificidad de la atención a la salud. Como contribución, confiriendo tónica a la operatividad del grupo, se espera contribuir para el preparo delos equipos de enfermería a través de la presencia constante y rotativa de académicos en sus actividades. Se supone, también, que los participantes pueden constituir en multiplicadores potenciales en los equipos de enfermería para fomentar un alineamiento proactivo a los supuestos que sustentan los hospitales universitarios, que se destacan acciones calificadas en nombre de la enseñanza, la investigación y la atención.
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Análise do processo grupal de uma equipe de enfermagem

Cardoso, Adriana Serdotte Freitas January 2009 (has links)
Estudo qualitativo, exploratório-descritivo, desenvolvido em uma unidade de internação de pacientes adultos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O objetivo consistiu em analisar o processo grupal da equipe de enfermagem, adotando-se como referencial norteador a Teoria de Grupo Operativo de Pichon- Rivière. Como desdobramento, buscou-se identificar os aspectos dinamizadores e obstaculizadores do processo grupal e os respectivos nós críticos, oportunizando discussões acerca de estratégias que favorecem a articulação do trabalho coletivo. Trata-se de uma abordagem norteada pelos pressupostos da pesquisa-ação em que todos os envolvidos - pesquisadores e sujeitos da pesquisa - interagem em busca de soluções de problemas previamente identificados através de um diagnóstico da situação. A coleta de dados ocorreu no período entre junho e outubro de 2008, em duas etapas. A primeira, de caráter exploratório, consistiu na coleta de informações por meio de questionário semiestruturado junto a enfermeiros e auxiliares de enfermagem. A devolutiva de resposta, em caixa coletora, totalizou trinta e três instrumentos. As questões fechadas do questionário foram submetidas à estatística descritiva e subsidiaram um breve delineamento quanto ao perfil profissional, apontando o predomínio do sexo feminino, faixa etária entre 41 e 50 anos e tempo de serviço superior a cinco anos, tanto no hospital como no setor, campo do estudo. As questões abertas do questionário foram submetidas a análise temática e forneceram indicativos de como a equipe vinha vivenciando o processo grupal, no cotidiano de trabalho, constituindo-se em disparadores das discussões no grupo focal, por ocasião da segunda etapa da coleta de dados. Esta, de enfoque argumentativo-propositivo, foi realizada com sete enfermeiros, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em quatro categorias: concepção de trabalho em grupo, a comunicação como aspecto central que dinamiza e/ou obstaculiza o processo grupal, o distanciamento entre as categorias profissionais como principal nó crítico do processo grupal e estratégias para a construção do trabalho em grupo. A concepção de trabalho em grupo esteve relacionada ao alcance de objetivos em comum, perpassando as noções de cooperação e capacidade de articulação das ações. No que tange à comunicação, houve ênfase em uma prática comunicativa que possibilitasse a interação e o diálogo a respeito dos objetivos comuns, bem como a necessidade de feedback com vistas à valorização do profissional individualmente e da equipe como um todo. Em relação ao distanciamento existente entre enfermeiros e auxiliares enfatizou-se a necessidade de flexibilização das fronteiras impostas pela divisão técnica e social do trabalho na enfermagem, revendo práticas e suprindo lacunas percebidas desde o início da formação profissional. No que tange a estratégias para a construção do trabalho em grupo, houve realce às reuniões de equipe como espaço de fomento para discussão e construção de um projeto coletivo. No papel de coordenador, enquanto responsável por liderar equipes constituídas de profissionais das diversas categorias de enfermagem e/ou da saúde, o enfermeiro depara-se com o processo relacional em sua complexidade, considerando que, além de motivações diversas, diferentes habilidades, capacidades, formas de agir e conceber as idéias circulam num grupo de trabalho. Com os resultados deste estudo, busca-se colaborar na discussão e reflexão acerca do processo grupal nas equipes de enfermagem, trazendo à tona questões referentes ao trabalho das equipes, comunicação e vínculo. Entende-se que o conhecimento sobre processo grupal necessita ser compartilhado, divulgado e discutido desde a formação acadêmica na graduação em enfermagem e mantido ao longo de toda a carreira profissional. À medida que se conhece e consegue identificar os principais indicadores presentes no processo grupal, a equipe pode se conduzir operativamente. Isto implica em focalizar não apenas resultados, mas dar a devida atenção ao caminho percorrido até o alcance da tarefa visando a aprendizagem grupal. / Qualitative, exploratory-descriptive study developed at an adult in-patients unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). The study aimed to analyze the group process of the nursing team, adopting as guiding reference the Operative Group Theory of Pichon-Rivière. As an extension, it attempted to identify the aspects that make the group process dynamic and create obstacles, and the respective critical nodes, providing opportunities for discussion of strategies which favor the articulation of collective work. This is an approach guided by the assumptions of action-research, in which all those involved - researchers and subjects of the research - interact in search of solutions to problems that have been previously identified through a diagnosis of the situation. Data were collected in two stages during the period between June and October 2008. The first was exploratory and consisted of collecting information using a semistructured questionnaire applied to nurses and nursing aides. The answers returned, in collection boxes, were a total of thirty-three instruments, providing a brief outline of the professional profile. The characterization of this group of nursing workers indicated predominance of the female sex, age between 41 and 50 years, and time worked above five years, both in hospital and in the field which was being studied. These results, with indications of how the team was experiencing the group process in daily work, triggered the discussions of the focal group, on the occasion of the second stage of data collection. This, with an argumentative-propositive focus, was performed with seven nurses, whose information was subjected to thematic analysis and grouped in four categories: conception of group work, communication as a central aspect that dynamizes/creates obstacles to the group process, and strategies to construct group work. The concept of group work was related to achieving common objectives, permeating the notions of cooperation and capacity to articulate actions. As regards communication, a communicative practice that would enable interaction and dialogue about the common objectives was emphasized, as well as the need for feedback with a view to enhancing the value of the professional individually and of the team as a whole. As to the distance between nurses and aides, the need to flexibilize the borders imposed by the technical and social division of work in nursing was emphasized, reviewing practices and filling gaps perceived from the beginning of professional training. And, as a strategy to construct work and group, the group signaled holding meetings as a space to foster the discussion and construction of a collective project. In the role of coordinator, as a person responsible for leading teams comprised of professionals from the different categories of nursing and/or health staff, the nurse finds the relational process in its complexity, considering that different skills, capacities, ways of acting and conceiving ideas, and even different motivations circulate in a work group. With the results of this study, it is sought to collaborate in the discussion and reflection on the group process in the nursing teams, raising issues referring to team work, communication and bonds. It is understood that knowledge on the group process must be shared, disseminated and discussed beginning in the undergraduate course, and kept up throughout the professional career. As it gets to know and identify the main phenomena present in the group process, the team can conduct itself operatively, considering not only results, but mainly the way covered until achieving the task, with a view to group learning. / Estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo se desarrolló en una unidad de hospitalizados adulta en el Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). El estudio pretendió analizar el proceso de grupo del equipo de enfermería, adoptando como la referencia directora la Teoría de Grupo Vigente de Pichon-Rivière. Como una extensión, esto intentó identificar los aspectos que hacen el grupo tratar dinámico y crear obstáculos, y los nodos críticos respectivos, proporcionando oportunidades de la discusión de estrategias que favorecen la articulación del trabajo colectivo. Esto es un acercamiento dirigido por las asunciones de la investigación de la acción, en la cual todos aquellos implicados - investigadores y sujetos de la investigación - se relacionan en busca de soluciones con problemas que han sido identificados antes por un diagnóstico de la situación. Los datos fueron coleccionados en dos etapas durante el período entre junio y octubre de 2008. El primer era exploratorio y consistió en la información que se reúne usando un cuestionario semiestructurado aplicado a enfermeras y ayudantes de enfermería. Las respuestas devueltas, en cajas de colección, eran un total de treinta y tres instrumentos, proporcionando un breve contorno del perfil profesional. La caracterización de este grupo de trabajadores de enfermería indicó el predominio del sexo femenino, edad entre 41 y 50 años, y el tiempo trabajó encima de cinco años, tanto en el hospital como en el campo que estaba siendo estudiado. Estos resultados, con indicaciones de como el equipo experimentaba el proceso de grupo en la rutina diaria, provocaron las discusiones del grupo focal, con motivo de la segunda etapa de la colección de datos. Esto, con un foco argumentativo y propositivo, fue realizado con siete enfermeras, cuya información fue sujetada al análisis temático y se agrupó en cuatro categorías: concepción de trabajo de grupo, comunicación como un aspecto central que dynamizes/creates obstáculos para el proceso de grupo, y estrategias de construir trabajo de grupo. El concepto del trabajo de grupo estuvo relacionado con el alcanzamiento de objetivos comunes, impregnar las nociones de cooperación y capacidad de articular acciones. En cuanto a la comunicación, una práctica comunicativa que permitiría la interacción y el diálogo sobre los objetivos comunes estuvo enfatizada, así como la necesidad de la reacción con miras a realzar el valor del profesional individualmente y del equipo en conjunto. En cuanto a la distancia entre enfermeras y ayudantes, la necesidad a flexibilize las fronteras impuestas por la división técnica y social del trabajo en la enfermería estuvo enfatizada, examinando prácticas y llenando huecos percibidos desde el principio de la formación profesional. Y, como una estrategia de construir trabajo y grupo, el grupo señalado sosteniendo reuniones como un espacio criar la discusión y construcción de un proyecto colectivo. En el papel de coordinador, como una persona responsable de equipos principales comprendidos de profesionales de las categorías diferentes de enfermería y/o personal de salud, la enfermera encuentra el proceso relacional en su complejidad, considerando que habilidades diferentes, capacidades, modos de actuar y concebir las ideas, y las motivaciones hasta diferentes circulan en un grupo de trabajo. Con los resultados de este estudio, es buscado para colaborar en la discusión y reflexión del proceso de grupo en los equipos de enfermería, levantando cuestiones que se refieren a trabajo de equipo, comunicación y obligaciones. Se cree que el conocimiento del proceso de grupo debe ser compartido, diseminado y habló del principio en el curso estudiantil, y mantuvo en todas partes de la carrera profesional. Como esto llega a conocer e identificar el presente de fenómenos principal en el proceso de grupo, el equipo puede comportarse vigentemente, considerando no sólo resulta, pero principalmente el camino cubierto hasta el alcanzamiento de la tarea, con miras al aprendizaje de grupo.
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Percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre a integração de estagiários na equipe / Perceptions of nursing professionals of a university hospital on the integration of trainees into the team / Las percepciones de profesionales de enfermería de un hospital universitario sobre la integración de practicantes en el equipo

Oliveira, Andréia Peres de January 2014 (has links)
As equipes de enfermagem de serviços de saúde que recebem acadêmicos, nos estágios de administração em enfermagem, são fundamentais, pois o apoio e o reconhecimento desses profissionais podem auxiliar nos enfrentamentos dos desafios durante as atividades teórico-práticas. Contudo, é preciso dialetizar esta questão, tendo em vista que os estagiários interferem na dinâmica das equipes, exigindo que elas reorganizem o próprio trabalho para acolhê-los, sem prejudicar a assistência. Nesse compasso, desenvolveu-se um estudo qualitativo, exploratório e descritivo, ancorado no referencial pichoniano de Grupo Operativo, com o objetivo de conhecer as percepções de profissionais de enfermagem de um hospital universitário sobre o processo interativo com estagiários de administração em enfermagem. Os dados foram coletados entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014 mediante realização de entrevistas semiestruturadas e, balizando-se pela saturação dos dados, a amostra totalizou 11 participantes. As informações foram submetidas à análise de conteúdo do tipo temática, emergindo quatro categorias: “Acadêmicos e equipe de enfermagem: interação que pode propiciar aprendizado, ajuda mútua e satisfação”; “Apesar da pré-tarefa, o trabalho tem que continuar”; “Diante dos obstáculos: defenda-se”; e, por fim, “Equipe de enfermagem: a facilitadora do estágio”. Os resultados apontam que a socialização de conhecimentos no grupo oportuniza o surgimento de espaços coletivos de aprendizado recíproco, estimulando enfermeiros e técnicos de enfermagem a refletirem sobre suas ações e sobre a realidade da enfermagem cujos insights potencializam o papel educativo da equipe junto aos acadêmicos. Entretanto, o início da convivência é repleto de expectativas e ansiedade, tendo em vista o momento novo vivenciado pelo grupo. Neste contexto, a instabilidade no processo interativo se acentua em razão das ansiedades básicas, impedindo o grupo de se apropriar da realidade, fazendo-o permanecer na pré-tarefa. Em razão da supervisão direta dos acadêmicos, que precisa ser potencializada face às suas supostas limitações, os enfermeiros utilizam mecanismos de defesa de modo a se adaptar e se proteger, evitando o enfrentamento dos obstáculos. Essa condição pode acarretar distorções no processo de ensino-aprendizagem, tangenciando questões importantes para o bom aproveitamento do estágio. Por outro lado, no intuito de proporcionar experiências singulares aos acadêmicos e de contribuir para a formação de profissionais competentes, enfermeiros e técnicos de enfermagem se mobilizam para adotar estratégias que perpassam os atributos desejáveis para um bom coordenador de grupo, tais como paciência, empatia, comunicação e coerência. Desse modo, constatou-se que a articulação entre enfermeiros, técnicos de enfermagem e estagiários é complexa, pois ora implica em momentos de aprendizado mútuo e cooperação, ora em situações estressantes e conflitantes. Porém, é nesse movimento que o grupo se constitui e se transforma para consolidar o genuíno trabalho em equipe. Para ampliar a compreensão do tema, sugere-se a escuta dos demais sujeitos envolvidos no processo, tais como os docentes, estagiários de docência e os próprios acadêmicos em formação; também, elenca-se a possibilidade de replicação do estudo em outros cenários da prática, tanto do ponto de vista institucional como da especificidade de atenção à saúde. Como contribuição, conferindo tônica à operatividade grupal, espera-se contribuir para o preparo das equipes de enfermagem frente à presença constante e rotativa de acadêmicos em suas atividades. Pressupõe-se, ainda, que os participantes venham se constituir em multiplicadores potenciais nas equipes de enfermagem para fomentar um alinhamento proativo aos pressupostos que alicerçam os hospitais universitários, onde ganham destaque ações qualificadas em nome do ensino, pesquisa e assistência. / Nursing teams of health services that receive academic students, in the internships of nursing administration, are essential, because the support and recognition of these professionals can assist in the confrontation of challenges during the theoretical-practical activities. Nevertheless, one needs to use dialectic in this issue, taking into account that the trainees interfere in the dynamics of teams, requiring that they reorganize their own work to host them, without hampering the care actions. In light of the above, we developed a qualitative, exploratory and descriptive study, anchored in the Pichonean framework of Operative Group, with the objective of knowing the perceptions of nursing professionals of a university hospital on the interactive process with trainees of nursing administration. The data were collected between December 2013 and January 2014 through the accomplishment of semi-structured interviews and, with basis on data saturation, the sample amounted to 11 participants. The information was submitted to the thematic content analysis, which gave rise to four categories: “Academic students and nursing team: interaction that can provide learning, mutual aid and satisfaction”; “Despite the pre-task, the work needs to go on”; “Before the obstacles: defend yourself”; and, finally, “Nursing team: the facilitator of internship”. The results indicate that the socialization of knowledge within the group enables the onset of collective spaces for reciprocal learning, stimulating nurses and nursing technicians to reflect on their actions and on the reality of nursing whose insights enhance the educational role of the team in conjunction with the academic students. Nonetheless, the beginning of the coexistence is full of expectations and anxiety, given the new moment experienced by the group. In this context, the instability in the interactive process is accentuated because of the basic anxieties, preventing the group from taking ownership of the reality, causing it to remain in the pre-task. Due to the direct supervision of academic students, which needs to be enhanced in light of their alleged limitations, nurses make use of defense mechanisms in such a way to adapt and protect themselves, avoiding the confrontation of obstacles. This condition can entail distortions in the teaching-learning process, affecting important issues to the good use of the internship. On the other hand, with the intention of providing unique experiences to academic students and contributing to the training of skilled professionals, nurses and nursing technicians mobilize to adopt strategies that go through the desirable assignments for a good group coordinator, such as patience, empathy, communication and coherence. Accordingly, we found that the articulation among nurses, nursing technicians and trainees is complex, because sometimes it involves moments of mutual learning and cooperation, sometimes it leads to stressful and conflicting situations. However, this is the movement in which the group is constituted and transformed to consolidate the actual team work. In order to increase the comprehension of this theme, we suggest hearing the other subjects involved in the process, such as teachers, teacher trainees and even the academics in training; furthermore, we list the possibility of replication of this study in other practice scenarios, whether of the institutional point of view and of the specificity of health care. As a contribution, giving emphasis to the group operativity, we hope to contribute to the preparation of nursing teams before the rotating and constant presence of academic students in their activities. In addition, there is an assumption that the participants may be potential multipliers in nursing teams to foster a proactive alignment with the assumptions underpinning the university hospitals, where qualified actions on behalf of education, research and care are highlighted. / Los equipos de enfermería del os servicios de salud que reciben académicos, en las prácticas de administración en enfermería, son esenciales, pues el apoyo y el reconocimiento de estos profesional es pueden ayudar en los enfrentamientos de los desafíos durante las actividades teórica-prácticas. Sin embargo, debe dialetizar esta cuestión, teniendo en cuenta que los practicantes interfieren en la dinámica delos equipos, exigiendo que sus miembros reorganicen el propio trabajo para acogerlos, sin perjudicar la asistencia. En esta medida, se desarrolló un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, anclado en el marco de pichoniano de Grupo Operativo, con el objetivo de conocer las percepciones delos profesionales de enfermería de un hospital universitario en el proceso interactivo con los practicantes de administración de enfermería. Los datos fueron recogidos entre diciembre 2013 y enero 2014 mediante la realización de entrevistas semi-estructuradas y, determinando se por la saturación de los datos, la muestra totalizó 11 participantes. Las informaciones fueron sometidas a análisis de contenido del tipo temática, emergiendo cuatro categorías: “Académico y el equipo de enfermería: interacción que puede proporcionar el aprendizaje, ayuda mutua y satisfacción”; “A pesar de la pre-tarea, el trabajo debe continuar”; “Frente a los obstáculos: defenderse”; y, finalmente, “El equipo de enfermería: la facilitadora de la práctica”. Los resultados indican que la socialización del conocimiento en el grupo favorece la aparición de espacios colectivos para el aprendizaje mutuo, estimulando enfermeros y técnicos de enfermaría a reflexionar sobre sus acciones y sobre la realidad de la enfermería cuyos insights potencializan el papel educativo del equipo junto a los académicos. Sin embargo, el comienzo de la vida está lleno de expectativas y ansiedad, en vista del momento nuevo experimentado por el grupo. En este contexto, la inestabilidad en el proceso interactivo se acentúa a causa de las ansiedades básicas, evitando el grupo de apropiarse dela realidad, haciéndolo permanecer en la pre-tarea. Debido a la supervisión directa delos académicos, que necesita ser optimizada delante de sus supuestos límites, los enfermeros utilizan mecanismos de defensa para adaptarse y protegerse, evitando el enfrentamiento de los obstáculos. Esta condición puede conducir a distorsiones en el proceso de enseñanza-aprendizaje, relacionando cuestiones importantes para el bueno aprovechamiento de la práctica. Por otra parte, con el fin de proporcionar experiencias singulares a los académicos y de contribuir a la formación de profesionales competentes, los enfermeros y técnicos de enfermaría se movilizan a adoptar estrategias que subyacen los atributos deseables para un buen coordinador de grupo, tales como paciencia, empatía, comunicación y coherencia. Así, se notó que la articulación entre enfermeros, técnicos de enfermaría y practicantes es complejo, porque a veces implica momentos de aprendizaje mutuo y cooperación, en otro momento situaciones de estrés y conflicto. Sin embargo, este movimiento que el grupo se constituye y transforma para consolidar el genuino trabajo en equipo. Para ampliar la comprensión del tema, se sugiere la escucha de los de más sujetos envueltos en el proceso, tales como profesores, practicantes de enseñanza y los propios académicos en formación; También, enumera la posibilidad de replicación del estudio en otros escenarios de práctica, tanto el punto de vista institucional como de la especificidad de la atención a la salud. Como contribución, confiriendo tónica a la operatividad del grupo, se espera contribuir para el preparo delos equipos de enfermería a través de la presencia constante y rotativa de académicos en sus actividades. Se supone, también, que los participantes pueden constituir en multiplicadores potenciales en los equipos de enfermería para fomentar un alineamiento proactivo a los supuestos que sustentan los hospitales universitarios, que se destacan acciones calificadas en nombre de la enseñanza, la investigación y la atención.
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Liderança no processo grupal : instrumento para o trabalho noturno em enfermagem

Costa, Diovane Ghignatti da January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, acerca da liderança como instrumento para o trabalho noturno em enfermagem. Os objetivos consistiram em conhecer as percepções dos enfermeiros sobre o processo de liderança, discutir acerca de como transcorre o processo de liderança no turno noturno e elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança na equipe de enfermagem, nesse turno. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2009, por meio da Técnica de Grupos Focais realizada com 13 enfermeiras que trabalham no noturno em um hospital público, geral e universitário, do Rio Grande do Sul, Brasil. Após análise temática, os dados foram agrupados em três categorias: contexto do trabalho noturno em enfermagem; a liderança na percepção das enfermeiras do noturno e estratégias de liderança. Os resultados dos debates apontaram que o contexto do trabalho noturno propicia uma ambiência fértil ao desenvolvimento da liderança em decorrência dos fatores que dinamizam seu exercício, por favorecerem o investimento na comunicação e interação entre os trabalhadores. No entanto, houve menção ao cansaço dos profissionais de enfermagem e à organização do trabalho no noturno que se interpõem como obstáculos à articulação da equipe. O foco das percepções das enfermeiras sobre liderança concentrou-se em atributos e práticas relevantes no cotidiano. No que tange à liderança, enquanto processo participativo, houve realce a um conjunto de atributos e qualidades: flexibilidade, comprometimento, visão, competência profissional, comunicação, coragem, bom senso, confiança, ética, proatividade, autorreflexão e autoconhecimento. Além disso, destacou-se a capacidade de articular diferentes potenciais da equipe, com valorização das diversas habilidades dos trabalhadores. Viu-se que a prática de liderança é influenciada por vários modelos teóricos, aparentemente contraditórios: ora centrados em normas, regras e rotinas, ora centrados na valorização de processos interativos na equipe. Ponderou-se, no entanto, que a conexão entre habilidades transacionais e transformacionais de liderança que, respectivamente, configuram tais modelos, é necessária para o gerenciamento do trabalho, nas equipes. As estratégias elencadas constituem possibilidades para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da liderança e centram-se no âmbito das relações interpessoais por meio de vínculos construtivos entre a equipe, cujo foco é fortalecer as ações de cuidado e propor condições de preencher algumas lacunas da dimensão relacional associadas ao exercício de liderança. Com esse propósito, houve ênfase para a tomada de decisão compartilhada que potencializa a criatividade, a confiança e o comprometimento, bem como promove participação ativa dos trabalhadores nos processos laborais. A tomada de decisão, nessa perspectiva dialógica, estimula a reflexão sobre os espaços formais de troca, além de tornar claras as diretrizes do trabalho. No entanto, considerou-se que a falta dessa proposta de compartilhamento das situações cotidianas desencadeia processos que abalam a motivação e o comprometimento de cada membro da equipe de enfermagem. Como estratégia a essas dificuldades, discutiu-se sobre a contradição existente nas relações entre os profissionais, expressa mediante ideias opostas que, ao serem verbalizadas na equipe, pode mobilizá-la contra a inércia, a falta de sentido naquilo que se faz e a manutenção do status quo. Nesse desfecho, foi proeminente a discussão sobre resistências, conflitos e o rodízio dos papéis assumidos e/ou adjucados no campo grupal. Postulou-se que o envolvimento dos profissionais de enfermagem nessas questões é uma importante condição para vitalizar a perspectiva participativa do processo de liderança, haja vista a necessária relação de apoio e integração da equipe, sobretudo no contexto do trabalho noturno de enfermagem. / This research is an exploratory and descriptive qualitative study on leadership as a tool for managing night work in nursing. The objectives consist of uncovering the perceptions of nurses concerning the leading process, discuss how it unfolds in the night shift and identifying strategies for developing leadership in the nursing team. Data were collected from September to October 2009 by means of the Focus Group Technique. It included 13 nurses working the night shift in a public, general, university hospital in Rio Grande do Sul/RS, Brazil. Data underwent thematic analysis thus resulting in three categories: night work in nursing context; leadership in nurses‟ perceptions of the night and leadership strategies. Work context provides a fertile atmosphere for the development of leadership as a result of the factors that makes it more dynamic by favoring the investment on communication and interaction among workers, but also presents some obstacles related to the team‟s fatigue and work organization. The nurses‟ perceptions of leadership split up in leadership attributes and leadership practices relevant to everyday work. Leadership attributes consist of the set of qualities suggesting participatory processes: flexibility, commitment, vision, professional competence, communication, courage, good sense, confidence, ethics, proactivity, self-reflection and self-knowledge. There was also emphasis on the ability to articulate different team potential, valuing the complementarity of various workers‟ skills. Leadership practices are constituted by different inspiration and influence models, among which are the conducts guided by rules and norms, as well as those that are based on interactive processes within the team, promoting new opportunities from collective concepts. The link between transactional and transformational skills of leadership configures such models respectively. It also establishes the tone of the flexibility necessary to leadership practices. The strategies are listed possibilities for the development or enhancement of leadership and focus on the scope of interpersonal relationship by means of constructive ties within the team, aiming at strengthening the actions of care and providing conditions for bridging gaps in relational domain associated with leadership. For this purpose, shared decision-making was highlighted for it establishes an interactive process within the team, enhances creativity, confidence and commitment, as well as promotes active participation of workers in work processes. Moreover, decision-making, from a dialogical perspective, encourages reflection on formal exchange spaces in the existing field of investigation, besides making work guidelines clear. On the other hand, the absence of a proposal for sharing everyday situations triggers processes that may undermine the motivation and commitment of team member of the nursing staff. As a strategy to address those difficulties, it is discussed the contradictions in relationships, expressed by opposing ideas that when processed within staff, mobilizes it against the inertia, lack of sense in what is done and the maintenance of the status quo. It is discussed the emergence of resistance and conflicts and role shift assumpted and adjudicated by the team, which pervade the group dynamics. Hence, the process of leadership from a participatory perspective may constitute an important resource for night shift in nursing, because it fosters supportive relationships between nursing staff, as well as its treasuring, aiming at growth and learning, with the participation of each person in the paths that will be traveled together. / Estudio cualitativo, del tipo exploratorio-descriptivo, acerca del liderazgo como instrumento para el trabajo nocturno en enfermería. Los objetivos consistieron en conocer las percepciones de los enfermeros sobre el proceso de liderazgo, discutir como transcurre el proceso de liderazgo en lo nocturno y identificar estrategias para el desarrollo del liderazgo en el grupo de trabajo. Los datos fueron colectados en el período entre septiembre y octubre de 2009, por medio de la Técnica de Grupos Focales realizada con 13 enfermeras que trabajan en lo nocturno en un hospital público, general y universitario, de Rio Grande do Sul – RS, Brasil. Los datos fueron sometidos al análisis temático, resultando en tres categorías: contexto de trabajo nocturno en enfermería; liderazgo en la percepción de las enfermeras da noche y estrategias de liderazgo. El contexto de trabajo propicia una ambiencia fértil al desarrollo del liderazgo en decurso de los factores que dinamizan su ejercicio, que favorezcan la embestida en la comunicación e interacción entre los trabajadores, pero, también presenta algunos obstáculos, relacionados al cansancio del equipo y a la organización del trabajo. El enfoque de la percepcion de las enfermeras sobre el liderazgo centrado en atributos de liderazgo y prácticas de liderazgo relevantes en el cotidiano de trabajo. Los atributos de liderazgo consisten en un conjunto de cualidades que sugieren procesos participativos, siendo ellos: flexibilidad, comprometimiento, visión, competencia profesional, comunicación, coraje, cordura, confianza, ética, proactividad, autoreflexión y autoconocimiento. También, hubo realce sobre la capacidad de articular diferentes potenciales del equipo, valorando la complementariedad de las diversas habilidades de los trabajadores. Las prácticas de liderazgo son constituidas por inspiración e influencia de diferentes modelos, entre los cuales se valoran conductas pautadas en reglas y normas, bien como aquellas que tienen por base procesos interactivos entre el equipo, los cuales promueven nuevas posibilidades a partir de concepciones colectivas. La conexión entre habilidades transacionales y transformacionales de liderazgo, las cuales, respectivamente, configuran tales modelos, es que establece la tónica de la flexibilización necesaria a las prácticas de liderazgo. Las estrategias identificadas constituyen posibilidades para el desarrollo o perfeccionamiento del liderazgo y se centran en el ámbito de las relaciones interpersonales por medio de vínculos constructivos entre el equipo, cuyo foco es fortalecer las acciones de cuidado y proponer condiciones de rellenar algunas lagunas de la dimensión relacional asociadas al ejercicio de liderazgo. Con ese propósito, hubo énfasis para la tomada de decisión compartida, la cual establece un proceso interactivo en el equipo, que potencializa la creatividad, la confianza y el comprometimiento, bien como promueve participación activa de los trabajadores en los procesos que envuelven el trabajo. Asimismo, la tomada de decisión, en esa perspectiva dialógica, estimula la reflexión sobre los espacios formales de cambio existentes en el campo pesquisado, además de dejar claras las directrices del trabajo. Sin embargo, la falta de esa propuesta de compartimiento de las situaciones cotidianas desencadena procesos que debilitan la motivación y el comprometimiento de cada miembro del equipo de enfermería. Como estrategia a esas dificultades, se discutió sobre la contradicción existente en las relaciones, expresa mediante ideas opuestas, que cuando sean procesadas entre el equipo, la moviliza contra la inercia, la falta de sentido en aquello que se hace y la manutención del status quo. Para ese procesamiento, se discutió sobre la emergencia de resistencias y conflictos y la rotación de los papeles asumidos o adjudicados por el equipo, los cuales permean la dinámica grupal. Por tanto, el proceso de liderazgo en la perspectiva participativa se configura como un importante recurso para el trabajo nocturno de enfermería, pues promueve relaciones de apoyo entre el equipo de enfermería, bien como su valoración, objetivando crecimiento y aprendizaje, con la participación de cada uno en los caminos que serán marcados en conjunto.
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Liderança em enfermagem no sexto turno - finais de semana e feriados - em um hospital universitário

Borba, Daniela dos Santos Marona January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório descritivo, com o objetivo geral de analisar o processo de liderança em enfermagem no sexto turno de trabalho - turno fixo diurno de 12 horas, realizado em finais de semana e feriados, em um hospital de ensino de Porto Alegre, RS. Os objetivos específicos consistiram em: caracterizar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para atuar em finais de semana e feriados; discutir acerca das implicações do trabalho nesse turno para o processo de liderança; e, por fim, elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança, na equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em duas etapas. A primeira consistiu em análise documental, com base em consulta a queries de dados do sistema de informações gerenciais (IG) do campo investigado que viabilizaram traçar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para o turno de finais de semana e feriados, no período entre janeiro de 2004 e janeiro de 2011. Os dados, analisados segundo estatística descritiva, com emprego do software SPSS 18.0, apontaram predomínio do sexo feminino (92,5%), idade média de 36 anos e tempo médio de permanência de 15,53 meses, no turno investigado. Outra etapa da pesquisa consistiu em grupos focais, realizado em setembro e outubro de 2009, com 9 enfermeiros, durante 4 encontros de duas horas, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em 3 categorias: significado do processo de liderança, implicações do turno de trabalho no exercício da liderança e estratégias para a construção da liderança na equipe de trabalho. Os resultados dos debates apontaram que o significado do processo de liderança para os enfermeiros centra-se em certos atributos e práticas exercidas no cotidiano do trabalho, com ênfase a: credibilidade, confiança, coerência de idéias, discurso compatível com ações, lealdade e comprometimento. Além disso, foram mencionados o bom relacionamento com a equipe, a experiência profissional, e também o conhecimento sobre o trabalho e a cultura organizacional, representando os pilares que sustentam o desenvolvimento da liderança, no grupo. Nas discussões acerca de quais habilidades são necessárias, predominou o entendimento de que pendulam entre a perspectiva transacional e a transformacional, porém, com a ressalva de que ambas são importantes para o gerenciamento do trabalho. Quanto às implicações do turno de trabalho, os enfermeiros apontaram que a falta de contato diário provoca lacunas na comunicação, bem como, interfere na relação interpessoal do grupo, condições que dificultam o exercício de liderança. As estratégias elencadas nas discussões para o desenvolvimento da liderança concentraram-se nas reuniões de equipe como espaço dialógico que, por sua vez, alicerça a construção de propósitos coletivos. Outro realce conferido a estes espaços é que possibilitam o compartilhamento de idéias, estimulam o comprometimento, fortalecem a confiança entre os membros da equipe, e reforçam a idéia de pertencimento ao grupo de trabalho. Houve referência à fragilidade da dimensão relacional na equipe, apontando a comunicação como elo para a consolidação de vínculos construtivos no grupo. Nessa perspectiva, os processos interativos e a ambiência favorável tornam-se importantes condições para estimular práticas de liderança, considerando a necessária integração entre os membros da equipe para a consolidação do cuidado como resultado do trabalho da enfermagem. / Qualitative study of an exploratory and descriptive nature, with the overall objective of analyzing the process of nursing leadership sixth shift. The study was held on weekends and holidays, in a teaching hospital in Porto Alegre, RS. The specific objectives were: to characterize the profile of nurses employed and / or relocated to work on weekends and holidays, to discuss the effects of work during this shift on the leadership process, and, finally, to set strategies for the development of leadership within the nursing staff. Data collection occurred in two stages. One of the stages consisted of document analysis based on general information system data (GIs) queries of the field being researched. These enabled the profiling of nurses employed and / or relocated to the weekends and holidays shifts between January 2004 and January 2011. The data was analyzed using descriptive statistics with the use of SPSS 18.0, and it showed a predominance of females (92.5%), with a mean age of 36 and mean duration of 15.53 months, in the shift in question. Another stage of the research consisted of focus groups with nine nurses, which included four meetings that lasted two hours. The data was subjected to thematic analysis and grouped into three categories: the meaning of the leadership process, implications of the shift in leadership, and strategies for leadership in building the team. The results of the discussions indicated that the significance of leadership for nurses focuses on certain attributes and practices in daily work, with emphasis on: credibility, confidence and coherence of ideas, actions compatible with the message, loyalty, and commitment. Other attributes and practices mentioned were: a good relationship with the team, work experience, and also knowledge about work and organizational culture, which represent the pillars that support the development of leadership in the group. In discussions about what skills are needed, the view prevailed that going back and forth between transactional and transformational perspectives is important, though both are vital to work management. As for the implications of the work shift, the nurses pointed out that lack of daily contact causes gaps in communication, as well as interferes with the interpersonal relationships of the group. These conditions hinder the exercise of leadership. The strategies listed in the discussions for the development of leadership focused on team meetings as a dialogic space that, in turn, underpins the construction of collective purposes. Another highlight is given to those spaces that enable the sharing of ideas, stimulate involvement, strengthen trust among team members, and reinforce the idea of belonging to the working group. There was reference to the fragility of the relational dimensions in the team, with communication pointed to as a way to create constructive ties in the group. From this perspective, the interactive processes and a favorable environment are important conditions to stimulate leadership practices; considering the necessary integration between team members for the consolidation of care as a result of the nursing profession. / Estudio cualitativo de forma exploratoria y descriptiva, con el objetivo general de analizar el proceso de liderazgo de la enfermería en el trabajo en un turno fijo diurno de 12 horas, que tuvo lugar los fines de semana y días festivos, en un hospital de enseñanza en Porto Alegre, RS. Los objetivos específicos fueron: caracterizar el perfil de las enfermeras empleadas y / o reubicadas para trabajar en fines de semana y días festivos; discutir sobre las implicaciones de este trabajo para activar el proceso de liderazgo, y, por último, establecer estrategias para el desarrollo del liderazgo, en el personal de enfermería. Los datos fueron recolectados entre en dos etapas. Un primer paso fue el análisis de documentos sobre la base de consultas al sistema de información de datos de gestión (IG) del campo investigado que permitió establecer los perfiles de los enfermeros empleados y / o reubicados en el turno de los fines de semana y días festivos, en el periodo entre enero de 2004 y enero de 2011. Los datos fueron analizados utilizando una estadística descriptiva con el uso del software SPSS 18.0, y mostraron un predominio del sexo femenino (92,5%), edad media 36 años y la duración media de 15,53 meses en el turno investigado. Otra etapa de la investigación consistió en grupos focales con nueve enfermeras, durante cuatro reuniones de dos horas, cuyas informaciones fueron sometidas al análisis temático y se agruparon en tres categorías: significado del proceso de liderazgo, implicaciones del turno en el liderazgo y estrategias para la construcción del liderazgo en el equipo de trabajo. Los resultados de los debates indican que la importancia del liderazgo para el personal de enfermería se centra en ciertos atributos y prácticas en el trabajo diario, haciendo hincapié en: la credibilidad, la confianza y la coherencia de las ideas, el lenguaje compatible con las acciones, la lealtad y el compromisso. Por otra parte, los encuestados también mencionaron la buena relación con el equipo de trabajo, la experiencia en el trabajo y también el conocimiento sobre el trabajo y la cultura organizacional, que representan los pilares que apoyan el desarrollo de liderazgo en el grupo. En las discusiones sobre qué habilidades son necesarias, prevaleció la opinión que oscilan entre las perspectivas transaccional y transformacional, sin embargo, con la salvedad de que ambos son importantes para la gestión de la obra. En cuanto a las implicaciones de la jornada de trabajo, las enfermeras señalaron que la falta de contacto diario crea lagunas en la comunicación, así como que interfiere en las relaciones interpersonales del grupo, condiciones que impiden el ejercicio del liderazgo. Las estrategias que figuran en las discusiones para el desarrollo de liderazgo, se centraron en las reuniones del equipo como un espacio de diálogo que, a su vez, sustenta la construcción de propósitos colectivos. Otro punto de destaque dado a aquellos espacios es que permiten el intercambio de ideas, estimulan el compromiso y la participación, fortalecen la confianza entre los miembros del equipo y refuerzan la idea de pertenencia al grupo de trabajo. Se hizo referencia a la fragilidad de la dimensión relacional en el equipo, apuntando a la comunicación como enlace que permite a la consolidación de lazos constructivos en el grupo. Desde esta perspectiva, los procesos interactivos y el ambiente favorable se convierten en importantes condiciones para estimular las prácticas de liderazgo considerando necesaria la integración entre los miembros del equipo para la consolidación del cuidado como resultado del trabajo de la enfermería.
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Liderança no processo grupal : instrumento para o trabalho noturno em enfermagem

Costa, Diovane Ghignatti da January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório-descritivo, acerca da liderança como instrumento para o trabalho noturno em enfermagem. Os objetivos consistiram em conhecer as percepções dos enfermeiros sobre o processo de liderança, discutir acerca de como transcorre o processo de liderança no turno noturno e elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança na equipe de enfermagem, nesse turno. A coleta de dados ocorreu nos meses de setembro e outubro de 2009, por meio da Técnica de Grupos Focais realizada com 13 enfermeiras que trabalham no noturno em um hospital público, geral e universitário, do Rio Grande do Sul, Brasil. Após análise temática, os dados foram agrupados em três categorias: contexto do trabalho noturno em enfermagem; a liderança na percepção das enfermeiras do noturno e estratégias de liderança. Os resultados dos debates apontaram que o contexto do trabalho noturno propicia uma ambiência fértil ao desenvolvimento da liderança em decorrência dos fatores que dinamizam seu exercício, por favorecerem o investimento na comunicação e interação entre os trabalhadores. No entanto, houve menção ao cansaço dos profissionais de enfermagem e à organização do trabalho no noturno que se interpõem como obstáculos à articulação da equipe. O foco das percepções das enfermeiras sobre liderança concentrou-se em atributos e práticas relevantes no cotidiano. No que tange à liderança, enquanto processo participativo, houve realce a um conjunto de atributos e qualidades: flexibilidade, comprometimento, visão, competência profissional, comunicação, coragem, bom senso, confiança, ética, proatividade, autorreflexão e autoconhecimento. Além disso, destacou-se a capacidade de articular diferentes potenciais da equipe, com valorização das diversas habilidades dos trabalhadores. Viu-se que a prática de liderança é influenciada por vários modelos teóricos, aparentemente contraditórios: ora centrados em normas, regras e rotinas, ora centrados na valorização de processos interativos na equipe. Ponderou-se, no entanto, que a conexão entre habilidades transacionais e transformacionais de liderança que, respectivamente, configuram tais modelos, é necessária para o gerenciamento do trabalho, nas equipes. As estratégias elencadas constituem possibilidades para o desenvolvimento ou aperfeiçoamento da liderança e centram-se no âmbito das relações interpessoais por meio de vínculos construtivos entre a equipe, cujo foco é fortalecer as ações de cuidado e propor condições de preencher algumas lacunas da dimensão relacional associadas ao exercício de liderança. Com esse propósito, houve ênfase para a tomada de decisão compartilhada que potencializa a criatividade, a confiança e o comprometimento, bem como promove participação ativa dos trabalhadores nos processos laborais. A tomada de decisão, nessa perspectiva dialógica, estimula a reflexão sobre os espaços formais de troca, além de tornar claras as diretrizes do trabalho. No entanto, considerou-se que a falta dessa proposta de compartilhamento das situações cotidianas desencadeia processos que abalam a motivação e o comprometimento de cada membro da equipe de enfermagem. Como estratégia a essas dificuldades, discutiu-se sobre a contradição existente nas relações entre os profissionais, expressa mediante ideias opostas que, ao serem verbalizadas na equipe, pode mobilizá-la contra a inércia, a falta de sentido naquilo que se faz e a manutenção do status quo. Nesse desfecho, foi proeminente a discussão sobre resistências, conflitos e o rodízio dos papéis assumidos e/ou adjucados no campo grupal. Postulou-se que o envolvimento dos profissionais de enfermagem nessas questões é uma importante condição para vitalizar a perspectiva participativa do processo de liderança, haja vista a necessária relação de apoio e integração da equipe, sobretudo no contexto do trabalho noturno de enfermagem. / This research is an exploratory and descriptive qualitative study on leadership as a tool for managing night work in nursing. The objectives consist of uncovering the perceptions of nurses concerning the leading process, discuss how it unfolds in the night shift and identifying strategies for developing leadership in the nursing team. Data were collected from September to October 2009 by means of the Focus Group Technique. It included 13 nurses working the night shift in a public, general, university hospital in Rio Grande do Sul/RS, Brazil. Data underwent thematic analysis thus resulting in three categories: night work in nursing context; leadership in nurses‟ perceptions of the night and leadership strategies. Work context provides a fertile atmosphere for the development of leadership as a result of the factors that makes it more dynamic by favoring the investment on communication and interaction among workers, but also presents some obstacles related to the team‟s fatigue and work organization. The nurses‟ perceptions of leadership split up in leadership attributes and leadership practices relevant to everyday work. Leadership attributes consist of the set of qualities suggesting participatory processes: flexibility, commitment, vision, professional competence, communication, courage, good sense, confidence, ethics, proactivity, self-reflection and self-knowledge. There was also emphasis on the ability to articulate different team potential, valuing the complementarity of various workers‟ skills. Leadership practices are constituted by different inspiration and influence models, among which are the conducts guided by rules and norms, as well as those that are based on interactive processes within the team, promoting new opportunities from collective concepts. The link between transactional and transformational skills of leadership configures such models respectively. It also establishes the tone of the flexibility necessary to leadership practices. The strategies are listed possibilities for the development or enhancement of leadership and focus on the scope of interpersonal relationship by means of constructive ties within the team, aiming at strengthening the actions of care and providing conditions for bridging gaps in relational domain associated with leadership. For this purpose, shared decision-making was highlighted for it establishes an interactive process within the team, enhances creativity, confidence and commitment, as well as promotes active participation of workers in work processes. Moreover, decision-making, from a dialogical perspective, encourages reflection on formal exchange spaces in the existing field of investigation, besides making work guidelines clear. On the other hand, the absence of a proposal for sharing everyday situations triggers processes that may undermine the motivation and commitment of team member of the nursing staff. As a strategy to address those difficulties, it is discussed the contradictions in relationships, expressed by opposing ideas that when processed within staff, mobilizes it against the inertia, lack of sense in what is done and the maintenance of the status quo. It is discussed the emergence of resistance and conflicts and role shift assumpted and adjudicated by the team, which pervade the group dynamics. Hence, the process of leadership from a participatory perspective may constitute an important resource for night shift in nursing, because it fosters supportive relationships between nursing staff, as well as its treasuring, aiming at growth and learning, with the participation of each person in the paths that will be traveled together. / Estudio cualitativo, del tipo exploratorio-descriptivo, acerca del liderazgo como instrumento para el trabajo nocturno en enfermería. Los objetivos consistieron en conocer las percepciones de los enfermeros sobre el proceso de liderazgo, discutir como transcurre el proceso de liderazgo en lo nocturno y identificar estrategias para el desarrollo del liderazgo en el grupo de trabajo. Los datos fueron colectados en el período entre septiembre y octubre de 2009, por medio de la Técnica de Grupos Focales realizada con 13 enfermeras que trabajan en lo nocturno en un hospital público, general y universitario, de Rio Grande do Sul – RS, Brasil. Los datos fueron sometidos al análisis temático, resultando en tres categorías: contexto de trabajo nocturno en enfermería; liderazgo en la percepción de las enfermeras da noche y estrategias de liderazgo. El contexto de trabajo propicia una ambiencia fértil al desarrollo del liderazgo en decurso de los factores que dinamizan su ejercicio, que favorezcan la embestida en la comunicación e interacción entre los trabajadores, pero, también presenta algunos obstáculos, relacionados al cansancio del equipo y a la organización del trabajo. El enfoque de la percepcion de las enfermeras sobre el liderazgo centrado en atributos de liderazgo y prácticas de liderazgo relevantes en el cotidiano de trabajo. Los atributos de liderazgo consisten en un conjunto de cualidades que sugieren procesos participativos, siendo ellos: flexibilidad, comprometimiento, visión, competencia profesional, comunicación, coraje, cordura, confianza, ética, proactividad, autoreflexión y autoconocimiento. También, hubo realce sobre la capacidad de articular diferentes potenciales del equipo, valorando la complementariedad de las diversas habilidades de los trabajadores. Las prácticas de liderazgo son constituidas por inspiración e influencia de diferentes modelos, entre los cuales se valoran conductas pautadas en reglas y normas, bien como aquellas que tienen por base procesos interactivos entre el equipo, los cuales promueven nuevas posibilidades a partir de concepciones colectivas. La conexión entre habilidades transacionales y transformacionales de liderazgo, las cuales, respectivamente, configuran tales modelos, es que establece la tónica de la flexibilización necesaria a las prácticas de liderazgo. Las estrategias identificadas constituyen posibilidades para el desarrollo o perfeccionamiento del liderazgo y se centran en el ámbito de las relaciones interpersonales por medio de vínculos constructivos entre el equipo, cuyo foco es fortalecer las acciones de cuidado y proponer condiciones de rellenar algunas lagunas de la dimensión relacional asociadas al ejercicio de liderazgo. Con ese propósito, hubo énfasis para la tomada de decisión compartida, la cual establece un proceso interactivo en el equipo, que potencializa la creatividad, la confianza y el comprometimiento, bien como promueve participación activa de los trabajadores en los procesos que envuelven el trabajo. Asimismo, la tomada de decisión, en esa perspectiva dialógica, estimula la reflexión sobre los espacios formales de cambio existentes en el campo pesquisado, además de dejar claras las directrices del trabajo. Sin embargo, la falta de esa propuesta de compartimiento de las situaciones cotidianas desencadena procesos que debilitan la motivación y el comprometimiento de cada miembro del equipo de enfermería. Como estrategia a esas dificultades, se discutió sobre la contradicción existente en las relaciones, expresa mediante ideas opuestas, que cuando sean procesadas entre el equipo, la moviliza contra la inercia, la falta de sentido en aquello que se hace y la manutención del status quo. Para ese procesamiento, se discutió sobre la emergencia de resistencias y conflictos y la rotación de los papeles asumidos o adjudicados por el equipo, los cuales permean la dinámica grupal. Por tanto, el proceso de liderazgo en la perspectiva participativa se configura como un importante recurso para el trabajo nocturno de enfermería, pues promueve relaciones de apoyo entre el equipo de enfermería, bien como su valoración, objetivando crecimiento y aprendizaje, con la participación de cada uno en los caminos que serán marcados en conjunto.
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Liderança em enfermagem no sexto turno - finais de semana e feriados - em um hospital universitário

Borba, Daniela dos Santos Marona January 2011 (has links)
Estudo qualitativo, do tipo exploratório descritivo, com o objetivo geral de analisar o processo de liderança em enfermagem no sexto turno de trabalho - turno fixo diurno de 12 horas, realizado em finais de semana e feriados, em um hospital de ensino de Porto Alegre, RS. Os objetivos específicos consistiram em: caracterizar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para atuar em finais de semana e feriados; discutir acerca das implicações do trabalho nesse turno para o processo de liderança; e, por fim, elencar estratégias para o desenvolvimento da liderança, na equipe de enfermagem. A coleta de dados ocorreu em duas etapas. A primeira consistiu em análise documental, com base em consulta a queries de dados do sistema de informações gerenciais (IG) do campo investigado que viabilizaram traçar o perfil de enfermeiros contratados e/ou remanejados para o turno de finais de semana e feriados, no período entre janeiro de 2004 e janeiro de 2011. Os dados, analisados segundo estatística descritiva, com emprego do software SPSS 18.0, apontaram predomínio do sexo feminino (92,5%), idade média de 36 anos e tempo médio de permanência de 15,53 meses, no turno investigado. Outra etapa da pesquisa consistiu em grupos focais, realizado em setembro e outubro de 2009, com 9 enfermeiros, durante 4 encontros de duas horas, cujas informações foram submetidas à análise temática e agrupadas em 3 categorias: significado do processo de liderança, implicações do turno de trabalho no exercício da liderança e estratégias para a construção da liderança na equipe de trabalho. Os resultados dos debates apontaram que o significado do processo de liderança para os enfermeiros centra-se em certos atributos e práticas exercidas no cotidiano do trabalho, com ênfase a: credibilidade, confiança, coerência de idéias, discurso compatível com ações, lealdade e comprometimento. Além disso, foram mencionados o bom relacionamento com a equipe, a experiência profissional, e também o conhecimento sobre o trabalho e a cultura organizacional, representando os pilares que sustentam o desenvolvimento da liderança, no grupo. Nas discussões acerca de quais habilidades são necessárias, predominou o entendimento de que pendulam entre a perspectiva transacional e a transformacional, porém, com a ressalva de que ambas são importantes para o gerenciamento do trabalho. Quanto às implicações do turno de trabalho, os enfermeiros apontaram que a falta de contato diário provoca lacunas na comunicação, bem como, interfere na relação interpessoal do grupo, condições que dificultam o exercício de liderança. As estratégias elencadas nas discussões para o desenvolvimento da liderança concentraram-se nas reuniões de equipe como espaço dialógico que, por sua vez, alicerça a construção de propósitos coletivos. Outro realce conferido a estes espaços é que possibilitam o compartilhamento de idéias, estimulam o comprometimento, fortalecem a confiança entre os membros da equipe, e reforçam a idéia de pertencimento ao grupo de trabalho. Houve referência à fragilidade da dimensão relacional na equipe, apontando a comunicação como elo para a consolidação de vínculos construtivos no grupo. Nessa perspectiva, os processos interativos e a ambiência favorável tornam-se importantes condições para estimular práticas de liderança, considerando a necessária integração entre os membros da equipe para a consolidação do cuidado como resultado do trabalho da enfermagem. / Qualitative study of an exploratory and descriptive nature, with the overall objective of analyzing the process of nursing leadership sixth shift. The study was held on weekends and holidays, in a teaching hospital in Porto Alegre, RS. The specific objectives were: to characterize the profile of nurses employed and / or relocated to work on weekends and holidays, to discuss the effects of work during this shift on the leadership process, and, finally, to set strategies for the development of leadership within the nursing staff. Data collection occurred in two stages. One of the stages consisted of document analysis based on general information system data (GIs) queries of the field being researched. These enabled the profiling of nurses employed and / or relocated to the weekends and holidays shifts between January 2004 and January 2011. The data was analyzed using descriptive statistics with the use of SPSS 18.0, and it showed a predominance of females (92.5%), with a mean age of 36 and mean duration of 15.53 months, in the shift in question. Another stage of the research consisted of focus groups with nine nurses, which included four meetings that lasted two hours. The data was subjected to thematic analysis and grouped into three categories: the meaning of the leadership process, implications of the shift in leadership, and strategies for leadership in building the team. The results of the discussions indicated that the significance of leadership for nurses focuses on certain attributes and practices in daily work, with emphasis on: credibility, confidence and coherence of ideas, actions compatible with the message, loyalty, and commitment. Other attributes and practices mentioned were: a good relationship with the team, work experience, and also knowledge about work and organizational culture, which represent the pillars that support the development of leadership in the group. In discussions about what skills are needed, the view prevailed that going back and forth between transactional and transformational perspectives is important, though both are vital to work management. As for the implications of the work shift, the nurses pointed out that lack of daily contact causes gaps in communication, as well as interferes with the interpersonal relationships of the group. These conditions hinder the exercise of leadership. The strategies listed in the discussions for the development of leadership focused on team meetings as a dialogic space that, in turn, underpins the construction of collective purposes. Another highlight is given to those spaces that enable the sharing of ideas, stimulate involvement, strengthen trust among team members, and reinforce the idea of belonging to the working group. There was reference to the fragility of the relational dimensions in the team, with communication pointed to as a way to create constructive ties in the group. From this perspective, the interactive processes and a favorable environment are important conditions to stimulate leadership practices; considering the necessary integration between team members for the consolidation of care as a result of the nursing profession. / Estudio cualitativo de forma exploratoria y descriptiva, con el objetivo general de analizar el proceso de liderazgo de la enfermería en el trabajo en un turno fijo diurno de 12 horas, que tuvo lugar los fines de semana y días festivos, en un hospital de enseñanza en Porto Alegre, RS. Los objetivos específicos fueron: caracterizar el perfil de las enfermeras empleadas y / o reubicadas para trabajar en fines de semana y días festivos; discutir sobre las implicaciones de este trabajo para activar el proceso de liderazgo, y, por último, establecer estrategias para el desarrollo del liderazgo, en el personal de enfermería. Los datos fueron recolectados entre en dos etapas. Un primer paso fue el análisis de documentos sobre la base de consultas al sistema de información de datos de gestión (IG) del campo investigado que permitió establecer los perfiles de los enfermeros empleados y / o reubicados en el turno de los fines de semana y días festivos, en el periodo entre enero de 2004 y enero de 2011. Los datos fueron analizados utilizando una estadística descriptiva con el uso del software SPSS 18.0, y mostraron un predominio del sexo femenino (92,5%), edad media 36 años y la duración media de 15,53 meses en el turno investigado. Otra etapa de la investigación consistió en grupos focales con nueve enfermeras, durante cuatro reuniones de dos horas, cuyas informaciones fueron sometidas al análisis temático y se agruparon en tres categorías: significado del proceso de liderazgo, implicaciones del turno en el liderazgo y estrategias para la construcción del liderazgo en el equipo de trabajo. Los resultados de los debates indican que la importancia del liderazgo para el personal de enfermería se centra en ciertos atributos y prácticas en el trabajo diario, haciendo hincapié en: la credibilidad, la confianza y la coherencia de las ideas, el lenguaje compatible con las acciones, la lealtad y el compromisso. Por otra parte, los encuestados también mencionaron la buena relación con el equipo de trabajo, la experiencia en el trabajo y también el conocimiento sobre el trabajo y la cultura organizacional, que representan los pilares que apoyan el desarrollo de liderazgo en el grupo. En las discusiones sobre qué habilidades son necesarias, prevaleció la opinión que oscilan entre las perspectivas transaccional y transformacional, sin embargo, con la salvedad de que ambos son importantes para la gestión de la obra. En cuanto a las implicaciones de la jornada de trabajo, las enfermeras señalaron que la falta de contacto diario crea lagunas en la comunicación, así como que interfiere en las relaciones interpersonales del grupo, condiciones que impiden el ejercicio del liderazgo. Las estrategias que figuran en las discusiones para el desarrollo de liderazgo, se centraron en las reuniones del equipo como un espacio de diálogo que, a su vez, sustenta la construcción de propósitos colectivos. Otro punto de destaque dado a aquellos espacios es que permiten el intercambio de ideas, estimulan el compromiso y la participación, fortalecen la confianza entre los miembros del equipo y refuerzan la idea de pertenencia al grupo de trabajo. Se hizo referencia a la fragilidad de la dimensión relacional en el equipo, apuntando a la comunicación como enlace que permite a la consolidación de lazos constructivos en el grupo. Desde esta perspectiva, los procesos interactivos y el ambiente favorable se convierten en importantes condiciones para estimular las prácticas de liderazgo considerando necesaria la integración entre los miembros del equipo para la consolidación del cuidado como resultado del trabajo de la enfermería.

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