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The role of social production in the genesis, development and the human race becoming / O papel da produÃÃo social na gÃnese, no desenvolvimento e no devir do gÃnero humanoEmanoel Rodrigues Almeida 12 June 2017 (has links)
nÃo hà / A pesquisa de Kalr Marx orbitou em torno de dois distintos, mas simultÃneos momentos metodolÃgicos: o que à a realidade social e como reproduzi-la idealmente, investigaÃÃo e exposiÃÃo, respectivamente. O processo analÃtico de apreensÃo e reproduÃÃo ideal de seu objeto real de estudo se iniciou no seio da tradiÃÃo filosÃfica hegeliana, atravessa a tradiÃÃo dos socialistas utÃpicos, atà chegar à tradiÃÃo dos economistas clÃssicos. Esse movimento se deu atravÃs de um processo de superaÃÃo: Karl Marx se apropriou destas tradiÃÃes, apreendeu-as em seus fundamentos, condicionamentos e limites, avanÃando criticamente. Neste empreendimento, Marx descobre: 1) que a existÃncia real dos homens determina a consciÃncia; 2) que a produÃÃo dos bens materiais e espirituais foi o primeiro ato histÃrico dos homens e que, como exigÃncia desse processo real, 3) a reproduÃÃo ideal da vida real dos homens deve tomar como ponto de partida a produÃÃo social. Assim, como resultado de sua pesquisa, Karl Marx nos deu uma teoria do ser social: sua gÃnese e seu afastamento das barreiras naturais em direÃÃo à (de) generidade humana. Isto posto, o objetivo geral de nosso estudo à reproduzir idealmente o movimento da produÃÃo social na gÃnese, no desenvolvimento e nas tendÃncias do ser social. Decorrem dele, os seguintes objetivos especÃficos: 1) reproduzir o movimento da produÃÃo social na gÃnese do ser social; 2) revelar a produÃÃo social atravÃs da dissoluÃÃo da valorizaÃÃo do valor no processo de reproduÃÃo do ser social; 3) rastrear, nas tendÃncias do ser social, as possibilidades ontolÃgicas para a produÃÃo do valor supremo com vista à efetivaÃÃo do reino da liberdade. A partir da perspectiva ontolÃgica marxiana-lukacsiana, iremos proceder com o estudo de nosso objeto, ancorados fundamentalmente nas obras: MARX (1985; 2011), ENGELS (1986), LUKÃCS (2012; 2013), e nos estudos de ROSDOLSKY (2001), RUBIN (1980), RUMIANTISEV (1980), DUSSEL (2012), entre outros. SÃo resultados de nossa pesquisa: 1) a produÃÃo social permitiu a passagem da forma orgÃnica à forma social do ser; 2) na gÃnese do ser social, a produÃÃo social se realizava na forma de valores de uso; 3) com a formaÃÃo da propriedade privada, a reproduÃÃo do ser social se deu atravÃs do processo de valorizaÃÃo do valor; 4) a agudizaÃÃo das contradiÃÃes do processo de valorizaÃÃo do valor pÃs em movimento a valorizaÃÃo do valor e a desvalorizaÃÃo da produÃÃo social; 5) ao mesmo tempo, tem criado condiÃÃes objetivas necessÃrias para uma possÃvel produÃÃo social de valor supremo; 6) embora a produÃÃo social crie as condiÃÃes objetivas para a emancipaÃÃo humana, ela, enquanto coroamento da humanidade, serà uma escolha dos homens, em Ãltima instÃncia
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