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Contaminação salivar da extrusa, consumo, digestibilidade e produção microbiana em novilhos alimentados com diferentes dietas / Saliva contamination in the extrusa, intake, digestibility and microbial production in steers fed different dietsGomes, Silas Primola 19 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho foi realizado com base em dois experimentos: No primeiro, avaliou-se os consumos e as digestibilidades aparentes totais de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não- fibrosos (CNF), o consumo de nutrientes digestíveis totais (NDT) e a produção de proteína microbiana para as diferentes dietas. Avaliou-se também o pH e as concentrações de amônia da digesta ruminal, as excreções de uréia para as diferentes dietas e as degradabilidades in situ dos alimentos. Foram utilizados cinco novilhos 1⁄2 sangue Holandês-Zebu, fistulados no rúmen e esôfago, com peso vivo (PV) médio inicial de 185,4 kg. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco períodos, cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos de dietas á base de capim- elefante picado, de média maturidade (CE); pré-secado de capim-tifton 85 (PS); feno de capim-braquiária (FB); feno de capim-braquiária e concentrado a 0,5% PV (FB:C1) e feno de capim-braquiária com concentrado a 1,0% PV (FB:C2). Cada período experimental teve duração de 10 dias, dos quais, os sete primeiros foram destinados à adaptação dos animais às dietas e três dias para coletas de amostras. O pré-secado de capim-tifton 85 apresentou maior valor nutritivo em relação aos demais volumosos utilizados, caracterizado pelos valores superiores (P<0,05) de consumo, digestibilidade e melhores parâmetros de degradabilidade ruminal. A adição de concentrado ao feno de capim-braquiária aumentou (P<0,05) o consumo e a digestibilidade do volumoso. O maior consumo do concentrado C2 (1,0%PV) resultou em melhorias nos consumos de MS e NDT do feno de capim-braquiária. No segundo experimento, objetivou-se determinar a contaminação da extrusa pela saliva nos teores de proteína bruta (PB), compostos nitrogenados não protéicos na forma de proteína bruta (NNP-PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG), cinzas, cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg), potássio (K) e sódio (Na), dos alimentos avaliados. Os animais e as dietas utilizadas durante o período de adaptação foram descritos no primeiro experimento. Durante a coleta de extrusa foram fornecidos outros volumosos além daqueles para os quais os animais haviam sido adaptados. Realizou-se cinco períodos experimentais, que tiveram duração máxima de 13 dias sendo 10 dias para adaptação e os três últimos para a coleta de extrusa. No primeiro período as extrusas foram obtidas, nos três últimos dias, do CE e dos capim-elefante (CES) e capim-braquiária (CBS) coletados em pastejo simulado. No segundo período, a extrusa do PS foi obtida em duas repetições nos dias 11 e 12. No terceiro, foi coletada a extrusa do feno de capim- braquiária (FB1) nos dias 11 e 12 e no 13 o dia foi oferecido e efetuada a coleta de extrusa do feno de capim-tifton 85 (FT). No quarto e quinto períodos experimentais as extrusas do FB:C1 (FB2) e do FB:C2 (FB3) foram obtidas em duplicatas nos dias 11 e 12 de cada período. O teor de PB da extrusa apresentou pequenas alterações em relação à MS ingerida. Os NNP-PB foram alterados pelo nitrogênio salivar (P<0,05) e superestimados na extrusa em 1,73 pontos percentuais ou 135%. Os níveis de FDN tenderam ser subestimados 2,44 pontos percentuais ou 3,45% porém, com grande variação. Os níveis de FDA e LIG foram superestimados (P<0,05), em amostras de extrusa, em média 3,95 e 2,91 pontos percentuais ou 11,0 e 44%, respectivamente. A contaminação por minerais foi significativa (P<0,05) para cinzas, P e Na, ocorrendo uma superestimativa dos níveis verdadeiramente ingeridos em 2,45 0,21 e 1,30 pontos percentuais ou 31,25; 116,7 e 3250%, respectivamente. / This work was carried out according to two experiments: in the first, the intake and total apparent digestibility of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), total carbohydrates (CHO), neutral detergent fiber (NDF) and non-fiber carbohydrates (NFC); the total digestible nutrients (TDN) intake; and the microbial protein production of different diets were evaluated. The pH and ammonia concentrations in the ruminal digesta, urea excretions of different diets and in situ degradability of feeds were also evaluated. Five 1⁄2 Holstein-Zebu steers, fistulated in the rumen and esophagus, with average initial live weight (LW) of 185.4 kg, were used. A completely randomized experimental design, with five periods, five treatments and five replicates, was used. The treatments were constituted of chopped elephantgrass based diets, of medium maturity (CE); Tifton-85 bermudagrass haylage (PS); brachiaria decumbens hay (FB); brachiaria decumbens hay and concentrate at 0.5% LW (FB:C1); and brachiaria decumbens hay and concentrate at 1.0% LW (FB:C2). Each experimental period lasted 10 days, where the first seven days corresponded to the adaptation period and the last three days, to the collection samples. Tifton-85 bermudagrass haylage showed higher nutritional value in relation to other roughages, characterized by higher values (P<0.05) of intake and digestibility and by better parameters of ruminal degradability. The addition of concentrate to the brachiaria decumbens hay ixincreased (P<0.05) the roughage intake and digestibility. The highest concentrate C2 intake (1.0% LW) increased DM and TDN intake of brachiaria decumbens hay. The second experiment aimed to determine the saliva contamination in the extrusa on the contents of crude protein (CP), non-protein nitrogen compounds in the form of crude protein (NNP-CP), neutral detergent fiber (NDF), acid detergent fiber (ADF), lignin (LIG), ash, calcium (Ca), phosphorus (P), magnesium (Mg), potassium (K) and sodium (Na) of the evaluated feeds. The animals and the diets used during the adaptation period were described in the first experiment. During the extrusa collection, other roughages, beyond those of the adaptation period, were fed. Five experimental periods, that lasted 13 days in the maximum, where 10 days corresponded to the adaptation period and the last three to the extrusa collection, were carried out. In the first period, extrusa samples were obtained from CE and elephantgrass (CES) and brachiaria decumbens (CBS) grass collected under simulated pasture technique, in the last three days. In the second period, the PS extrusa was obtained with two replicates, at the 11 th and 12 th day. In the third period, the extrusa of brachiaria decumbens hay treatment was collected (FB1) at the 11 th and 12 th day, and at the 13 th day Tifton-85 bermudagrass hay (FT) was offered and the extrusa collection was performed. In the fourth and fifth experimental periods, FB:C1 (FB2) and FB:C2 (FB3) extrusa were obtained in replicates at the 11 th and 12 th day of each period. The extrusa CP contents showed small changes in relation to the ingested DM. NNP-CP were altered by nitrogen in the saliva (P<0.05) and was overestimated in the extrusa in 1.73 percent points or 135%. The NDF levels tended to be underestimated 2.44 percent points or 3.45%, however, with great variation. The ADF and LIG levels were overestimated (P<0.05) in extrusa samples, on average 3.95 and 2.91 percent points or 11.0 and 44%, respectively. The mineral contamination was significant (P<0.05) for ash, P and Na, and the real ingested levels were overestimated in 2.45, 0.21 and 1.30 percent points or 31.25, 116.7 and 3250%, respectively.
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Consumo, digestibilidade total e parcial, produção microbiana, parâmetros ruminais e excreções de uréia e creatinina em novilhos alimentados com dietas contendo quatro níveis de uréia ou dois níveis de proteína / Intake, partial and total digestibility, microbial production, ruminal parameters and urea and creatinine excretions in steers fed diets with four urea levels or two protein levelsRennó, Luciana Navajas 03 February 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003-02-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho teve os seguintes objetivos: (1) comparar os indicadores fibra em detergente ácido indigestível com o óxido crômico na determinação da digestibilidade aparente total, ruminal, intestinal total e nos intestinos delgado e grosso, da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), fibra em detergente neutro (FDN) e carboidratos não fibrosos (CNF), comparar os métodos tradicional e da autoclave de determinação da FDN e avaliar o efeito da correção da FDN para cinzas e proteína sobre a digestibilidade total da FDN e dos CNF, em dois experimentos; (2) determinar o tempo necessário para o período de adaptação às dietas com uréia e avaliar o efeito de quatro níveis de uréia na ração: 0; 0,65; 1,3 e 1,95% na MS, e o efeito de dois níveis de proteína bruta na ração: 12 e 15%, sobre os consumos e digestibilidades aparentes totais e parciais da MS, MO, PB, EE, CHO, FDN, CNF e consumo de nutrientes digestíveis totais (NDT), em novilhos de quatro grupos genéticos: Holandês, 1⁄2 sangue Holandês-Guzerá, 1⁄2 sangue Holandês-Gir e Zebu; (3) avaliar o efeito de quatro níveis de uréia e dois teores de PB da ração, sobre o balanço de compostos nitrogenados e a estimativa da produção de proteína microbiana por meio dos derivados de purinas na urina em novilhos de quatro grupos genéticos e (4) avaliar o efeito de quatro níveis de uréia e dos dois teores de PB da ração, sobre o pH e amônia ruminais, concentração plasmática de uréia, excreção fracional de uréia e excreções de uréia e creatinina; e avaliar as perdas urinárias endógenas, por meio da excreção de creatinina em novilhos de quatro grupos genéticos. Foram conduzidos dois experimentos com novilhos de quatro grupos genéticos: Holandês, 1⁄2 sangue Holandês-Guzerá, 1⁄2 sangue Holandês-Gir e Zebu, castrados e fistulados no rúmen e no abomaso, sendo que somente os animais zebuínos foram fistulados no íleo terminal. No primeiro, 16 novilhos foram alimentados com 50% de feno de capim Tifton-85 com 3,77% PB e concentrado, essa dieta continha 12% PB, com níveis crescentes de uréia (0; 0,65; 1,3 e 1,95% na base da MS total). Os animais foram distribuídos em quatro quadrados latinos (grupos genéticos) 4x4, sendo quatro animais, quatro períodos experimentais e quatro tratamentos (rações). No segundo, 12 novilhos foram submetidos a dietas, com dois teores de PB: 12 e 15%, a base de feno de capim Tifton-85 (60%), com 11,13% PB e concentrado. Os animais foram distribuídos em um esquema fatorial 2x4, sendo dois níveis de proteína, e quatro grupos genéticos, num delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. Além da correção da FDN para cinzas e proteína (FDNcp) nos alimentos, esse procedimento foi efetuado nas amostras de sobras e fezes, para efeito comparativo, em ambos experimentos. Para o primeiro experimento, o período experimental inicial teve a duração de 19 dias, sendo 13 dias de adaptação à dieta e 6 dias para as coletas de fezes e digestas de abomaso e íleo. A fibra em detergente ácido indigestível (FDAi) foi usada como indicador para estimar as digestibilidades. As amostras de urina foram obtidas a partir de coletas em 24 horas, no 3o dia do período de coletas de fezes. As amostras de urina também foram obtidas a partir da coleta de urina spot, quando os animais urinaram espontaneamente, no penúltimo dia do período de adaptação às dietas. O indicador microbiano utilizado para quantificar os microrganismos foi as bases purinas. Na urina foram realizadas as análises dos derivados de purinas, alantoína e ácido úrico. Foi feita comparação entre a produção microbiana usando as bases purinas no abomaso com os derivados de purinas na urina; entre as determinações da produção microbiana pelos derivados de purinas com duas equações distintas ou com as bases purinas no abomaso; e a comparação entre a estimativa da produção urinária, dos derivados de purinas e da produção microbiana através da coleta de urina spot com a coleta total de urina em 24 horas. As coletas de líquido ruminal, para determinação do pH e das concentrações de N-NH 3 , foram realizadas antes do fornecimento da dieta e 2, 4, 6 e 8 horas após. Durante a coleta de urina em 24 horas, cerca de 4 horas após a alimentação, foi coletado o sangue, e após centrifugação, obtido o plasma. Nas amostras de urina e plasma, foram determinadas as concentrações de uréia e creatinina. Para o segundo experimento, o período experimental teve a duração de 16 dias, sendo 10 dias de adaptação à dieta e 6 dias para as coletas de fezes e digestas de abomaso e íleo, sendo a FDAi também utilizada como indicador para estimar as digestibilidades. A coleta de urina realizada em 24 horas, foi feita após o período de coleta de fezes. Assim como para o primeiro experimento, foi feita comparação entre a produção microbiana usando as bases purinas no abomaso com os derivados de purinas na urina; entre as determinações da produção microbiana pelos derivados de purinas com duas equações distintas ou com as bases purinas no abomaso. As coletas de líquido ruminal, para determinação do pH e das concentrações de N-NH 3 e a coleta de sangue, foram feitas como no primeiro experimento. As digestibilidades totais e parciais da MS, MO, PB, EE, CHO, FDN e CNF não diferiram (P>0,05) comparando-se os indicadores, nos experimentos. Os teores de FDN das amostras não diferiram (P>0,05) entre as metodologias tradicional e da autoclave, assim, as demais análises de FDN foram feitas por este último método. A digestibilidade total da FDN e dos CNF, comparando-se a utilização da FDN sem correção com a FDNcp nos alimentos, fezes e sobras para ambos estudos, diferiram entre si (P<0,05). Como as médias para o consumo de MS, para cada nível de uréia utilizado, desde o 1° até o 12° dia do período de adaptação, não diferiram (P>0,05) da média padrão (do 13° dia), o período de adaptação das dietas dos períodos experimentais subsequentes foi reduzido para 10 dias. Houve interação de grupos genéticos e níveis de uréia na ração para o consumo de MS em %PV. As digestibilidades ruminais da MS e MO que apresentaram maiores valores, foram as dos animais mestiços. As digestões ruminais e intestinais totais dos carboidratos, sejam CHO, FDN ou CNF, não diferiram entre os grupos genéticos (P>0,05). As digestões ruminais e intestinais totais da MS, MO e dos nutrientes, não foram influenciadas pela adição de uréia na dieta (P>0,05). Para o segundo experimento, o consumo de MS (Kg/dia) foi superior para os Holandeses, intermediário para os dois grupos de mestiços, contudo, os animais 1⁄2 Holandês-Guzerá consumiram mais que os 1⁄2 Holandês-Gir, que foram superiores em relação aos zebuínos. As ingestões de MS e dos nutrientes, em Kg/dia ou em % PV, não diferiram para as dietas contendo 12 ou 15% de PB (P>0,05), com exceção do consumo de PB que foi superior para a dieta com 15% de PB. A digestão total, ruminal e intestinal total da MS não diferiu entre os grupos genéticos, e teores de PB (P>0,05). Tanto para o pH, como para a amônia ruminal, apenas para o horário que antecedeu a alimentação, os níveis de proteína não diferiram entre si (P>0,05), o que não ocorreu para os demais tempos de coleta (P<0,05). As concentrações de amônia ruminal foram superiores para o maior nível de proteína bruta da ração (P<0,05). A excreção fracional de uréia não diferiu entre os animais e conteúdo de proteína da dieta (P>0,05). A concentração plasmática e a excreção urinária de uréia não diferiu entre os grupos genéticos (P>0,05) e foi superior para o teor de 15% de PB da dieta. Recomenda-se a utilização da FDAi como indicador na determinação da digestibilidade aparente total e parcial. Sugere-se o uso do método da autoclave para determinação da FDN. Recomenda-se não corrigir a FDN nos alimentos somente. A correção da FDN para cinzas e proteína subestima a digestibilidade da FDN e superestima a dos CNF, sugerindo que a digestibilidade da FDN seja multiplicada por 1,042 e a dos CNF seja multiplicada por 0,96. Para o primeiro experimento, recomenda-se redução no período de adaptação para 7 dias, o que resulta em economia de tempo e gasto com alimentação. O consumo, em Kg/dia, foi maior para os animais do grupo genético Holandês, seguido pelos mestiços e Zebu. A digestibilidade total da MS não foi influenciada pelos grupos genéticos nem pelos níveis de uréia nas rações. De uma maneira geral, os locais de digestão não foram alterados pelo tipo de animal (taurino, zebuíno e seus mestiços) e pela inclusão de uréia na ração. Os animais zebuínos apresentaram ingestão, excreção e balanço de compostos nitrogenados inferior aos demais grupos genéticos. A retenção de compostos nitrogenados apresentou redução com a utilização de uréia na dieta. A produção e as eficiências microbianas mostraram-se superiores para os animais Holandeses, intermediárias para os mestiços e inferiores para os zebuínos. A coleta de urina spot consiste em metodologia rápida e eficaz na estimativa da excreção urinária dos derivados de purinas e da produção de compostos nitrogenados microbianos. O pH ruminal apresentou o mesmo comportamento para os grupos genéticos e foi influenciado positivamente pela inclusão de uréia na dieta. As concentrações de amônia ruminal foram influenciadas positivamente pelos níveis de uréia na ração para os animais Holandeses e mestiços. A concentração plasmática de N-uréia aumentou linearmente em função da adição de uréia na ração. Para o segundo experimento, o consumo foi maior para os animais Holandeses, seguidos pelos mestiços e Zebu. O consumo de matéria seca não foi influenciado pelos teores de proteína bruta da ração. De maneira geral, as digestões totais e parciais dos nutrientes não foram afetadas pelos grupos genéticos nem pelos níveis de proteína bruta da dieta. O balanço de compostos nitrogenados não foi alterado pelos teores de proteína bruta da dieta. As eficiências microbianas não foram influenciadas nem pelo grupo genético dos animais nem pelo conteúdo protéico da ração. O pH ruminal apresentou comportamento linear decrescente em função dos tempos de coleta para ambos os níveis de proteína bruta. As concentrações de amônia ruminal mostraram comportamento quadrático em função dos tempos de coleta, com valores máximos de 13,67 e 20,87 mg N-NH 3 /dL, para os níveis de 12 e 15% de PB da ração, respectivamente. Para ambos experimentos, a estimativa da produção de compostos nitrogenados microbianos pode ser feita a partir da excreção dos derivados de purinas na urina, e sugere-se que a excreção urinária dos derivados de purinas seja determinada utilizando a equação de Orellana Boero et al. (2001). A excreção de creatinina não foi influenciada pelos grupos genéticos nem pelos níveis de uréia ou de proteína bruta na dieta, e apresentou valores médios de 27,76 e 27,78 mg/Kg PV, respectivamente para o primeiro e segundo experimentos. Sugere-se que as perdas urinárias endógenas de compostos nitrogenados pode ser estimada a partir da excreção de creatinina. / This work was carried out to: (1) compare the markers indigestible acid detergent fiber and chromium oxide to determine the total, ruminal and total intestinal apparent digestibility and in the small and large intestines, of dry matter (DM), organic matter (OM), crude protein (CP), ether extract (EE), total carbohydrates (CHO), neutral detergent fiber (NDF) and non fiber carbohydrates (NFC), compare two methods (traditional and autoclave) that determine NDF content and evaluate the effect of NDF corrected for ashes and protein on the NDF and NFC total digestibility, in two experiments; (2) determine the time necessary to animals to adapt to the diets with urea and evaluate the effect of four dietary urea levels (0, 0.65, 1.3 and 1.95% in DM) and of two dietary protein levels (12 and 15%) on the intake and total and partial apparent digestibility of DM, OM, CP, EE, CHO, NDF, NFC and total digestible nutrients intake (TDN), in steers of four genetic groups: Holstein, 1⁄2 Holstein-Guzera, 1⁄2 Holstein-Gir and Zebu; (3) evaluate the effect of four dietary urea levels and of two dietary protein levels on the nitrogen compounds balance and the microbial protein production by the urinary purine derivatives in steers of four genetic groups; and (4) evaluate the effect of four dietary urea levels and of two dietary protein levels on the ruminal pH and ammonia, urea xvplasma concentration, urea fractional excretion and urea and creatinine excretions, and evaluate the endogenous urinary losses by the creatinine excretion in steers of four genetic groups. Two experiments were carried out with steers of four genetic groups: Holstein, 1⁄2 Holstein-Guzera, 1⁄2 Holstein-Gir and Zebu; castrated and fistulated in the rumen and abomasum, and only Zebu were fistulated in the terminal ileum. In the first experiment, 16 steers were fed diet with 50% Tifton-85 bermudagrass hay with 3.77% CP and concentrate, these diets were composed of 12% CP, with increasing urea levels (0, 0.65, 1.3 and 1.95% in total DM basis). The animals were assigned to four 4x4 latin squares (genetic groups), being four animals, four experimental periods and four treatments (rations). In the second experiment, 12 steers were fed diets with two CP contents (12 and 15%), with 50% Tifton-85 bermudagrass hay (60%), 11.13% CP and concentrate. The animals were assigned to a 2x4 factorial scheme (genetic groups), being two crude protein levels and four genetic groups, in a completely randomized design, with three replicates. Besides the NDF correction for ash and protein (NDFap) in the feedstuffs, this methodology was applied in the orts and feces samples, in both experiments. The first initial experimental period lasted 19 days, 13 days for adaptation and 6 days for collections of feces and abomasum and ileum digesta. The indigestible acid detergent fiber (FDAi) was used as marker to estimate the digestibility. The urine samples were obtained from 24-h collection, at the 3 rd day of feces collections, and also from spot urine collection, when the animals spontaneously urinated, at the next to the last day of adaptation period. The purine base method was used as microbial marker to determine the microorganisms. In the urine, the analyses of purine derivatives, allantoin and uric acid were performed. A comparison among the: microbial production using the purine bases in the abomasum and urinary purine derivatives; determination of microbial production by purine derivatives using two different equations or purine base method in the abomasum; and estimate of urinary estimate of purine derivatives and microbial production by means of spot urine collection and by 24-h total urine collection, was performed. The ruminal liquid collections, to determine pH and N-NH 3 concentrations, were performed before feeding and 2, 4, 6 and 8 hours post feeding. During the 24-h urine collection, 4 hours after feeding, blood was collected and, after centrifugation, plasma was xviobtained. In the urine and plasma samples, the urea and creatinine concentrations were determined. In the second experimental period lasted 16 days, 10 days for adaptation and 6 days for collections of feces and abomasum and ileum digesta, and ADFi was also used as marker to estimate the digestibility. The 24-h urine collection was performed after the feces collection. As in the first experiment, comparison among the: microbial production using the purine bases in the abomasum and urinary purine derivatives; determination of microbial production by purine derivatives using two different equations or purine base method in the abomasum, was performed. The ruminal liquid collections, to determine pH, N-NH 3 concentrations and blood collection, were performed in the first experiment. Total and partial digestibility of DM, OM, CP, EE, CHO, NDF e NFC showed no significant (P>.05) effect when the markers were compared in both experiments. NDF contents of samples showed no significant (P>.05) effect among the methodologies (traditional and autoclave; so, the other NDF analyses were performed by the last method). NDF and NFC total digestibility, by comparing NDF without correction and NDFap in the feedstuffs, feces and orts for both studies, showed difference (P<0.05). As means for DM intake, at each urea levels, from 1 st to 12 th day of adaptation period, did not differ (P>.05) from the standard mean (13 th day), the adaptation period of the subsequent experimental periods was reduced by 10 days. There was interaction among the genetic groups and the dietary urea levels for DM intake in %LW. Crossbred animals showed the highest values of DM and OM ruminal digestibility. There was no significant effect (P>.05) of the ruminal and total intestinal digestion of CHO, NDF or NFC, among the genetic groups. Ruminal and total intestinal digestion of DM, OM and nutrients were not affected (P>0.05) by the increasing dietary urea levels. In the second experiment, Holstein showed higher DM intake (kg/day), intermediary values for both crossbred groups however, 1⁄2 Holstein-Guzera showed higher intake than 1⁄2 Holstein-Gir, that were superior than Zebu. DM and nutrients intake, in kg/day or % LW, showed no difference (P>0.05), for the diets with 12 or 15% CP, except for CP intake, that was higher for the diet with 15% CP. Total, ruminal and total intestinal DM intake showed no difference (P>0.05) among the genetic groups and CP contents. Protein levels showed no significant effect (P>0.05) for pH and ruminal ammonia only before feeding, but significant effect xvii(P<0.05) was observed for the other collection times. Ruminal ammonia concentration showed higher values (P<0.05) for the highest dietary crude protein levels. Urea fractional excretion did not differ (P>0.05) among animals and dietary protein content. Plasma concentration and urinary urea excretion did not differ (P>0.05) among the genetic groups and showed higher values for the diet with 15% CP. It is recommended to use ADFi as marker to determine the digestibility and also to use the autoclave methodology to determine NDF and not to correct NDF. It is recommended not to correct NDF content only in the feedstuffs. The NDF correction for ash and protein underestimated NDF digestibility and overestimated NFC digestibility, suggesting that the NDF digestibility could be multiplied by 1.042 and the NFC digestibility could be multiplied by 0.96. For the first experiment, it is recommended reduction on the adaptation period by 7 days, that results in economy of time and feeding costs. Holstein showed the highest intake values (kg/day), followed by the crossbred and Zebu. Total DM digestibility was affected nor by the genetic group, neither by the dietary crude protein levels. Digestion compartments were not affected by the genetic group (Taurus, Zebu and its crossbred) and by the increasing dietary urea levels. Zebu showed smaller values of intake, excretion and nitrogen compounds balance than the other genetic groups. Nitrogen compounds retention showed reduction as dietary urea levels increased. Holstein showed higher values of microbial production and efficiency, the crossbred groups, intermediary values and Zebu, smaller values. The spot urine collection is a fast and efficient methodology to estimate the excretion of urinary purine derivatives and the microbial nitrogen compounds production. Ruminal pH showed the same behavior among the genetic groups and significant effect as the dietary urea levels increased. The ruminal ammonia concentrations were affected by the increasing dietary urea levels for the Holstein and crossbred. N-urea plasma concentration linearly increased as the dietary urea levels increased. In the second experiment, Holstein showed higher intake values, followed by crossbred and Zebu. Dry matter intake was not affected by the dietary urea levels. Total and partial nutrients digestibility were affected nor by the genetic group, neither by the dietary crude protein levels. Nitrogen compounds balance was not affected by the dietary crude protein levels. Microbial efficiency was affected nor by the genetic groups, xviiineither by the dietary crude protein levels. Ruminal pH Ruminal pH showed decreasing linear behavior, according to the collection times for both crude protein levels. The ruminal ammonia concentration showed quadratic answer, according to the collection times, with maximum values of 13.67 and 20.87 mg N-NH 3 /dL, for the levels of 12 and 15% CP in the diet, respectively. For both experiments, the estimate of microbial nitrogen compounds production can be obtained from the excretion of urinary purine derivatives. It is recommended to determine the excretion of urinary purine derivatives by using the Orellana Boero et al. (2001) equation. Creatinine excretion was affected nor by the genetic group, neither by the increasing dietary urea levels and showed average values of 27.76 and 27.78 mg/kg LW, respectively, for the first and second experiment. It is recommended that endogenous urinary losses of nitrogen compounds can be estimated from the creatinine excretion.
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Digestibilidade total e parcial e fluxo de nutrientes em cabras leiteiras alimentadas com diferentes fontes protéicas / Total and partial digestibility and fluxes of nutrients in dairy goats fed with different sources of proteinsFelisberto, Nivea Regina de Oliveira 20 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Diets formulated with protein sources presenting different resistance to ruminal degradation were compared by evaluating intake, total and partial digestibility, nitrogen balance, fluxes of nutrients to omasum, production and microbial efficiency and ruminal parameters in goats. Eight rumen cannulated non-lactating, non- pregnant goats were distributed in a 4 x 4 Latin square design with two repeats. Treatments consisted of four diets where different source of plant protein account for the major protein source named soybean meal (SM), roasted soybean (RS), corn gluten meal (CGM), and cottonseed cake (CC). No difference was found as both intake and apparent digestibility of dry matter and nutrients were compared among diets. Reduction of ruminal digestibility for dry matter, crude protein and non fiber carbohydrates by using ration with RS, CGM and CC. Biological values and true digestibility for diets were similar. Amount of rumen protein were similar among rations, however fluxes of dry matter, protein and non fiber carbohydrate to omasum were higher for rations using roasted soybean, corn gluten meal and cottonseed cake. Ammonia nitrogen concentration was higher for ration with soybean meal as major protein source. Values of pH higher values were obtained for rations with RS and CC. Regarding kinetic of transit similar values were found among rations. Rations containing RS, CGM and CC as major protein source presented degradability smaller than diet using soybean meal as the major source of protein, but no difference among rations were found as availability and use by animals were compared. Diets with protein sources presenting reduced ruminal degradation do not compromised the bacterial growth, increasing flux of nutrients to omasum. Although pH and rumen ammonia are altered no compromise is observed in both production and microbial efficiency as those sources are used for dairy goats, which grant their use with similar efficiency to rations using source of more degradable protein. / Objetivou-se com este estudo, avaliar o efeito do uso de fontes protéicas apresentando diferentes graus de resistência à degradação ruminal sobre o consumo, digestibilidade total e parcial, balanço de compostos nitrogenados, fluxo de nutrientes para o omaso, produção e eficiência microbiana e características ruminais. Foram utilizadas oito cabras fistuladas no rúmen, não-gestantes e não lactantes, distribuídas em um delineamento em quadrado latino 4 x 4, duplicado. Foram utilizadas quatro dietas com diferentes fontes de proteína: farelo de soja (FS), soja grão tostada (SGT), farelo de glúten de milho (FGM) e torta de algodão (TA). As rações contendo FS, SGT, FGM e TA como fontes principais de proteína não influenciaram o consumo, a digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes. Houve redução da digestibilidade ruminal da matéria seca, da proteína bruta e dos carboidratos não-fibrosos com o uso das rações contendo SGT, FGM e TA. Os valores biológicos e a digestibilidade total das dietas contendo diferentes fontes de proteína foram semelhantes, independente do perfil da degradação ruminal. As rações com diferentes fontes protéicas não apresentaram diferença na quantidade de proteína presente no rúmen, porém as rações contendo SGT, FGM e TA promoveram um maior fluxo de matéria seca, de proteína e de carboidratos não-fibrosos para o omaso. Maiores valores para a concentração de nitrogênio amoniacal foram obtidos com a ração contendo farelo de soja como principal fonte principal de proteína. Na avaliação de pH foram obtidos maiores valores para as rações contendo SGT e TA. Não houve diferença entre as rações com diferentes fontes de protína quanto à cinética de trânsito. As rações contendo SGT, FGM e TA como principais fontes protéicas apresentam menor degradabilidade ruminal comparativamente ao FS, no entanto as mesmas não diferem entre si, quanto sua disponibilidade e aproveitamento pelos animais. O uso destas fontes de proteína de menor degradabilidade ruminal promovem aumento no fluxo de nutrientes para o omaso e alteram parâmetros digestivos (como nitrogênio amoniacal e pH), sem comprometer a produção e eficiência microbiana, podendo ser utilizadas na alimentação de cabras leiteiras, o que garante o seu uso com eficiência similar à rações utilizando fontes protéicas com maior degradabilidade.
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Vacas leiteiras mestiças a pasto alimentadas com diferentes suplementos no período de transição seca-águas / Crossbred dairy cows on pasture fed with different supplements on dry-water transition periodMELO, Wellington Samay de 27 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This study evaluated the intake and apparent digestibility of nutrients; production and chemical composition of milk; the additional cost of the supplements; microbial synthesis of nitrogen and rude protein, and their efficiencies; plasma levels of glucose and urea; and excretions of urea in crossbred dairy cows on pasture during the dry-water transition. It was used eight cows (Gyr/Holstein/Brown Swiss) without defined genetic composition, average production of 15 kg/day and average live weight of 500 kg; distributed in two latin squares. The experimental period lasted 60 days (four sub-periods of 15 days). The following treatments were offered: corn silage + concentrate; forage cactus + concentrate, corn silage + soybean meal, and forage cactus + soybean meal. The concentrate was elaborated with 27.75% of rude protein. The pasture area used was 53 ha, with Brachiaria decumbens sp.Predomination. The supplements promote addictive effect on pasture nutrients when they contained corn silage andsubstitutive effect when they contained forage cactus. The supplements containing forage cactus promotes smaller intake of neutral detergent fiber and larger of non-fiber carbohydrate. The apparent digestibility of the neutral detergent fiber and non-fiber carbohydrate differ from the use of forage cactus or corn silage. The use of the supplements containing concentrate elevates the milk production up to 17 kg/day in the drought-waters transition period. The supplements can be used without any damage to milk composition. Economical results suggest flexibilization of the supplements. The use of the supplements balances glucose and urea plasmatic levels, as well as the ureaexcretion in urine and milk. There was similarity in the supplements nitrogen metabolism, consequently, nitrogen and of rude protein microbial synthesis they were similar. The efficiency of synthesis of microbial rude protein in cows receiving supplements on grazing in the drought-waters transition period shows an average of 146,20 g MicRP/Kg TDN. / Objetivou-se avaliar o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes; produção e composição química do leite; economicidade das dietas suplementares; excreções de bases purinas, as sínteses microbianas de nitrogênio e proteína bruta, e suas eficiências; os níveis plasmáticos de glicose e uréia; assim como as excreções de uréia de vacas leiteiras mestiças suplementadas a pasto no período de transição seca-águas. Utilizaram-se oito vacas mestiças tricoss (Gir/Holandês/Pardo Suíço) sem composição genética definida, produção média de 15 kg/dia e peso vivo médio de 500 kg; distribuídas em dois quadrados latinos. O período experimental durou 60 dias (quatro sub-períodos de 15 dias). Os seguintes suplementos foram ofertados: silagem de milho + concentrado; palma + concentrado; silagem de milho + farelo de soja; e = palma + farelo de soja. O concentrado foi elaborado com teor de 27,75% de proteína bruta. A área da pastagem utilizada foi de 53 ha, com predominância de capim Brachiaria decumbens sp. Os suplementos promovem efeito aditivo aos nutrientes do pasto quando continham silagem de milho e efeito substitutivo quando continham palma forrageira. Os suplementos contendo palma forrageira promovem menores consumos de fibra em detergente neutro e maiores de carboidratos não-fibrosos. As digestibilidades aparentes de fibra em detergente neutro e carboidratos não-fibrosos diferem quando da utilização de palma forrageira ou silagem de milho. O uso dos suplementos contendo concentrado eleva a produção de leite acima de 17 kg/dia no período de transição seca-águas. Os suplementos testados podem ser seguramente utilizados sem qualquerprejuízo à composição do leite. Os resultados econômicos são sugestivos à flexibilização do uso dos suplementos. Os suplementos utilizados equilibram os níveis plasmáticos de glicose e uréia, assim como a excreção de uréia na urina e no leite. A semelhança nas excreções de bases purinas pelos animais proporciona sínteses de nitrogênio e de proteína bruta microbiana semelhantes. A eficiência de síntese de proteína bruta microbiana de vacas suplementadas a pasto no período de transição seca-águas apresenta média geral de 146,20 g PBMic/Kg NDT.
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