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Desde o campo e pelas margens: o direito agrário de produzir das mulheres camponesas / From the countryside and by the margins: the agrarian right to produce of the peasant women

Oliveira, Larissa Carvalho de 20 March 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-26T12:39:41Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Larissa Carvalho de Oliveira - 2017.pdf: 1745930 bytes, checksum: a6ed647bd775757e3ad48dd8d1cc7b77 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-26T12:40:05Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Larissa Carvalho de Oliveira - 2017.pdf: 1745930 bytes, checksum: a6ed647bd775757e3ad48dd8d1cc7b77 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-26T12:40:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Larissa Carvalho de Oliveira - 2017.pdf: 1745930 bytes, checksum: a6ed647bd775757e3ad48dd8d1cc7b77 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-03-20 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This dissertation considers the right of peasant women to produce. In Brazil, the oppressions suffered and the intense workloads in the production for the self-consumption are some of the daily features of the peasant women. Thus, it is intended to verify a perspective of the reality of rural women, especially if their right to produce has been respected socially and institutionally and how this right relates to the principle of gender equality in peasant space. The development follows bibliographical analysis, with a descriptive and supposedly critical approach. It is based on the hypothesis that peasant women are in subaltern socioeconomic position and experience conditions of inequality, when compared to men. In the first part of the text, it is considered especially on the rural land and aspects pertinent to the agrarian and social reality of the peasant women. Some tensions surrounding the peasantry and agribusiness debate are highlighted and explain that this analysis considers women of low social class, linked to a family-based model of agriculture. The debate about some meanings of the word gender appears in the second part of the text. Power relations are thrown open in patriarchal practices, which reflect male domination and demand certain patterns of social behavior from the rural women. In the third part of this dissertation are related legal discourses of the Food and Agriculture Organization of the United Nations and perspectives on Brazilian agrarian law related to peasant women. It concludes with an analysis of the productive organizations of peasant women as a form of exercise of the agrarian right to produce. / Essa dissertação aborda o direito de produzir das mulheres camponesas. No Brasil, as opressões sofridas e as cargas de trabalho intensas na produção para o autoconsumo são algumas das feições do cotidiano das camponesas. Assim, pretende-se verificar uma perspectiva da realidade das mulheres do campo, especialmente se o direito de elas produzirem tem sido respeitado social e institucionalmente e como esse direito se relaciona com o princípio da igualdade de gênero em espaço camponês. O desenvolvimento segue análise bibliográfica, com enfoque descritivo e pretensamente crítico. Parte-se da hipótese de que camponesas estão em posição socioeconômica subalterna e vivenciam condições de desigualdade, se comparadas aos homens. Na primeira parte do texto, considera-se especialmente sobre a terra rural e aspectos pertinentes à realidade agrária e social das camponesas. Algumas tensões que envolvem o debate sobre campesinato e agronegócio são elencadas e explicitam que a presente análise considera mulheres de classe social baixa, vinculadas a um modelo de agricultura de base familiar. O debate sobre alguns sentidos da palavra gênero aparece na segunda parte do trabalho. As relações de poder são escancaradas em práticas patriarcais, que refletem a dominação masculina e exigem determinados padrões de comportamento social das mulheres do campo. Na terceira parte dessa dissertação, estão relacionados discursos jurídicos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura e perspectivas sobre direito agrário brasileiro relativos às camponesas. Conclui-se com análise das organizações produtivas das camponesas como uma forma de exercício do direito agrário de produzirem.

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