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A Noção de ruptura epistemológica no pensamento de Gaston BachelardAraújo, David Velanes de 01 February 2017 (has links)
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David Velanes - Dissertação_ Mestrado em Filosofia UFBA.pdf: 1221017 bytes, checksum: b866a0bc5859e1d2bc8316689024220a (MD5) / CAPES / Este trabalho buscou analisar a noção de ruptura epistemológica no pensamento bachelardiano. A partir deste estudo, é possível reafirmar que a tese da ruptura é umas das principais características do pensamento epistemológico de Gaston Bachelard, uma vez que foi possível constatar que tal noção se encontra em todas as suas obras de epistemologia. Bachelard apresenta o conhecimento científico como algo inacabado e em constantes reformas, em contínuas reorganizações. Isso se deve ao fato de que o conhecimento científico não é imóvel e nem imutável. Levando em conta esta ótica, primeiramente esclarecemos a visão acerca do movimento do conhecimento como pano de fundo da noção de ruptura. Mostramos, junto ao autor, que o progresso do conhecimento ocorre pela superação dos obstáculos epistemológicos e através do processo de retificação dos erros. Posteriormente, analisamos a partir do que chamamos de ―bases de pensamento‖, como as ciências Fìsica e Química estiveram ligadas ao conhecimento comum e como romperam com esta forma de conhecimento, estabelecendo uma renovação epistêmica no período contemporâneo. Na epistemologia de Bachelard estas ciências nos mostram provas de ―mutações ou rupturas bruscas que demarcam a descontinuidade do saber. Por fim, esta dissertação destaca que na evolução do pensamento científico as ciências estabeleceram grandes sínteses, que reorganizam e alargam os quadros do conhecimento. Ce travail vise à analyser la notion de rupture épistémologique
dans la pensée bachelardienne.
À partir de cette étude, nous pouvons affirmer que la thèse de la rupture est l'une des
principales caractéristiques de la pensée épistémologique de Gaston Bachelard, car il a été
possible de constater que cette notion est d
ans toutes ses oeuvres de l'épistémologie.
Bachelard présente la connaissance scientifique comme quelque chose d'inachevé qui fait
constamment des réformes ou bien des réorganisations. Cela est dû au fait que les
connaissances scientifiques ne sont ni immo
bile, ni immuable. Tout d'abord, nous clarifions
cette vision du mouvement de la connaissance comme l'arrière
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plan de la notion de rupture.
Nous montrons que, selon l'auteur, les progrès de la connaissance se produit tout en
surmontant les obstacles épisté
mologiques et à travers le processus de correction des erreurs.
Puis, nous analysons, à partir de ce que nous appelons les « bases de la pensée », comment la
Physique et la Chimie étaient liées aux connai
ssances communes et comment
ont rompu cette
forme de
connaissance, créant un renouvellement épistémologique dans la période
contemporaine. Dans l'épistémologie de Bachelard, ces sciences nous montrent des signes des
« mutations » ou des ruptures soudaines qui marquent la discontinuité de la connaissance.
En
fin, cette thèse souligne que l'évolution de la science de la pensée scientifique a établi de
grandes
synthèses
, qui réorganisent et élargissent
les cadres de la connaissance.
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