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Ciclo estral e menstrual: repercussão da agressão nutricional precoce sobre parâmetros locomotores em ratas e conseqüências sobre as propriedades neuromecânicas em mulheres jovens

Maria Pereira Leite, Roberta 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3972_1.pdf: 2546871 bytes, checksum: 5fdff9ca7c7a818d116f6a9d022e4e86 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nesta tese foi realizado, primeiramente, um estudo experimental do efeito da desnutrição perinatal sobre parâmetros locomotores em ratas adultas durante o ciclo estral. Foram utilizadas ratas Wistar neonatas separadas das respectivas mães, um dia após o nascimento. Através da técnica do tamanho das ninhadas contendo seis e doze filhotes foram divididas em dois grupos: Normal = Nutrido (N, n=30), Grande ninhada = Desnutrido (D, n=48). Os animais permaneceram neste arranjo do 1o ao 21o dia de vida. Após o desmame, as ratas-mães foram sacrificadas e seus filhotes foram arranjados em gaiolas com seis filhotes. Os grupos compostos de 12 fêmeas foram divididos em subgrupos A e B após o desmame e os grupos compostos por seis fêmeas permaneceram no mesmo arranjo. Do 1o ao 21o dia de vida, os animais foram avaliados quanto ao seu crescimento somático, maturação de características físicas. Aos 60 e 90 dias as fases do ciclo estral foram determinadas através do esfregaço vaginal. A análise histológica das fases do ciclo estral também foi realizada. Aos 60 dias as ratas foram reagrupadas em nutrida fértil (NF), nutrida não-fértil, (NNF), desnutrida fértil (DF), desnutrida não-fértil (DNF) e submetidas à atividade locomotora. Aos 90 dias de idade, as ratas foram separadas pelos grupos nutridas (n=8) e desnutridas (n=12) e acasaladas. No décimo quinto dia de prenhez, as fêmeas de ambos os grupo foram pesadas, eutanasiadas e dissecado o trato reprodutivo para contagem dos corpos lúteos nos dois ovários, contagem dos embriões viáveis nos dois cornos uterinos, e aferido o peso do ovário. Houve redução do crescimento somático e retardo na maturação das características física. Na analise histológica houve alteração da proporção dos tipos celulares encontrados nas fases do ciclo estral de ratas desnutridas. Na atividade locomotora os parâmetros de distância percorrida, potência média, velocidade média foram reduzidos nas ratas desnutridas. As fases do ciclo estral não afetaram os parâmetros locomotores em ambos os grupos. Na viabilidade fetal o peso materno no 15o dia de gestação, o peso do útero, o número de fetos viáveis e não viáveis não foram alterados pela desnutrição perinatal. Na etapa seguinte, em humanos, abordamos os efeitos das eventuais variações do ciclo menstrual sobre a força, a ativação voluntária e sua excitabilidade reflexa no grupo muscular tríceps sural em mulheres jovens. Nove voluntarias (21-38 anos), com ciclo menstrual regular, sem utilizar contraceptivo hormonal participaram do estudo. Após, sessões de familiarização, elas foram testadas durante a fase menstrual (1o dia do sangramento), ovular (15o dia após o sangramento), e luteal (22o dia após o sangramento) do ciclo menstrual e verificada as medidas antropométricas e a temperatura corporal basal. Foi utilizado um ergômetro transportável (testes passivos) e um ergômetro fixo (testes motores e reflexos). Para os testes da força passiva as jovens voluntárias foram mantidas com o joelho estendido e o experimentador realizou um movimento de dorsiflexão (velocidade 2°/s) até a flexão plantar máxima, retornando a dorsiflexão com a mesma velocidade. Foram analisados os parâmetros de Range of motion (°), força passiva (Nm), dorsiflexão máxima (°), rigidez passiva (Nm/°) e área durante a curva de dorsiflexão (Nm°). Para os testes reflexos e motores as voluntárias foram posicionadas numa poltrona regulável com uma placa de suporte para o pé sendo ajustada aos ângulos das articulações do joelho e do calcanhar. Foram analisados os parâmetros do reflexo tendinoso (Tmax e Tmin), de Hoffman (Hmax), resposta motora máxima (Mmax), contração voluntária máxima (CVM), Twitch Interpolar (TI) e a eficácia neuromuscular para o reflexo Tmax e a resposta Mmax. Nos testes passivos nenhum parâmetro foi alterado durante as fases do ciclo menstrual exceto a dorsiflexão máxima ou posição passiva e a área durante a curva de dorsiflexão que foram maiores significativamente durante a fase ovular. Todos os parâmetros analisados como cinética do abalo muscular, as amplitudes e latências Tmax, Tmin, Hmax, Mmax, não foram afetados pelas fases do ciclo menstrual. O ENM para o Tmax e o Mmax não foram alterados durante as fases do ciclo menstrual. A CVM, a relação EMG-força, o déficit de ativação, a ativação voluntária e o potencial pósativação não foram afetadas pelas fases do ciclo menstrual

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