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Mecanismos de proteção oxidativa contra estresses isolados e combinados de seca, salinidade e temperatura elevada em cajueiro / Oxidative protection mechanisms against especific and combinated drought, salinity and heat stresses in cashew

Silva, Sérgio Luiz Ferreira da January 2008 (has links)
SILVA, Sérgio Luiz Ferreira da. Mecanismos de proteção oxidativa contra estresses isolados e combinados de seca, salinidade e temperatura elevada em cajueiro. 2008. 174 f. Tese (Doutorado em bioquímica)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-28T13:44:41Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_slfsilva.pdf: 1889228 bytes, checksum: 68be9e3049b90dcc357c42a9249cdbb7 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T17:36:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_slfsilva.pdf: 1889228 bytes, checksum: 68be9e3049b90dcc357c42a9249cdbb7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T17:36:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_slfsilva.pdf: 1889228 bytes, checksum: 68be9e3049b90dcc357c42a9249cdbb7 (MD5) Previous issue date: 2008 / In the present study, different biochemical and physiological mechanisms associated with oxidative protection were characterized in a semi-arid adapted species (cashew) submitted to drought, salinity and heat applied individually or in combination. The results demonstrate that cashew show high antioxidant capacity against the isolated effects of drought and salinity. This antioxidant protection is associated with the maintenance of the water status and the efficient interaction of the enzymatic and nonenzymatic antioxidant systems, avoiding H2O2 accumulation and lipid peroxidation. The activity of SOD and CAT, as the ASA and GSH antioxidants play a central role in oxidative protection in salt-treated plants, while the activity of SOD and APX associated with ASA and GSH are essential in plants exposed to drought. Oxidative stress is induced in cashew plants submitted to temperatures above 35 ºC, as indicated by H2O2 accumulation and lipid peroxidation, which may be due to enhanced photorespiration. The antioxidant enzymatic (SOD-CAT-APX) and nonenzymatic (ASA e GSH) systems are intensively modulated by heat stress. Salt-pretreated plants show higher stomatic restriction under heat stress than those previously exposed to drought. This results evidence that salt stress limits heat dissipation through transpiration more than drought when plants are exposed to high temperatures. APX activity is reduced in salt-pretreated plants under heat stress in comparison with drought-pretreated plants, suggesting that salinity could prominently affect the antioxidant role of this enzyme. Conversely, the antioxidant systems are dramatically restricted in drought-pretreated plants in relation to those initially exposed to salinity when these plants are subjected to high temperatures. This restriction may be associated with high oxidative injuries in plants exposed to drought followed by heat stress. According to the results of this work, high temperatures applied individually or in combination with drought enable oxidative stress more than salt stress associated with heat. In general, oxidative changes induced by drought and heat or salinity and heat are distinct from those triggered by these factors applied individually, as the metabolic alterations caused by combined stresses could not be estimated from the specific responses to drought, salinity or heat. / No presente estudo foram caracterizados diferentes mecanismos de proteção oxidativa do cajueiro, espécie adaptada ao semi-árido, frente aos efeitos isolados e combinados dos estresses salino, hídrico e temperatura elevada. Para tanto, foram realizados estudos para avaliar as alterações oxidativas induzidas pelos estresses salino, hídrico, temperatura elevada e pelas combinações dos estresses salino e hídrico com temperaturas elevadas na espécie. Os resultados demonstram que o cajueiro apresenta alta capacidade de proteção oxidativa frente os estresses salino e hídrico. Essa proteção está associada à restrição estomática, manutenção do status hídrico e eficiente interação dos sistemas antioxidantes enzimático e não enzimáticos, impedindo o acúmulo de H2O2 e a peroxidação de lipídios. Durante o estresse salino, as enzimas SOD, CAT e os antioxidantes ASA e GSH foram os principais responsáveis pela proteção oxidativa, enquanto sob condições de seca ocorreu predominância das enzimas SOD e APX, associadas aos sistemas ASA e GSH. Temperaturas acima de 35 ºC induzem estresse oxidativo na espécie, atribuído ao acúmulo de H2O2 e a peroxidação de lipídios, provavelmente associada à indução de fotorrespiração. O estresse térmico apresentou intensa modulação dos sistemas de proteção oxidativa enzimático (SOD-CAT-APX) e não enzimático (ASA e GSH), indicando o papel desses antioxidantes na proteção oxidativa durante temperaturas elevadas. As plântulas submetidas à combinação de salinidade e temperatura elevada apresentaram maior restrição estomática, comparadas àquelas expostas a combinação de seca e temperatura alta. Esse resultado indica que o estresse salino pode levar a maior limitação da dissipação de calor, via fluxo transpiratório, que o estresse hídrico, durante exposição de plantas a temperaturas elevadas. A salinidade limitou a atividade da APX nas plântulas submetidas ao estresse térmico, sugerindo que o estresse salino pode afetar o papel da APX na proteção oxidativa durante temperaturas elevadas. Durante a exposição das plântulas a temperaturas elevadas o estresse hídrico limitou mais a atividade dos sistemas antioxidantes SOD-CAT-APX e ASA e GSH, comparado ao estresse salino. Essa restrição ocorreu associada ao maior nível de injúrias oxidativas nas plântulas expostas a combinação de seca e calor. Os resultados demonstram que temperaturas elevadas é o principal estresse abiótico que causa dano oxidativo na espécie e que a combinação dos estresses hídrico e temperatura elevada está mais associada a dano oxidativo do que a combinação de salinidade e temperatura alta. No geral, os resultados mostram que as alterações oxidativas atribuídas à combinação de seca e calor ou salinidade e calor, são distintas daquelas associadas aos estresses isolados. Indicam ainda, que as mudanças induzidas pela combinação de seca e calor ou salinidade e calor não podem ser estimadas com base nos efeitos isolados dos respectivos estresses.
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Caracterização química, avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo, e identificação dos compostos fenólicos presentes no Pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) / Chemical characterization, in vitro and in vivo antioxidant activity evaluation, and identification of the phenolic compounds present in the pequi fruit (Caryocar brasiliense, Camb.)

Lima, Alessandro de 23 April 2008 (has links)
O estresse oxidativo produzido no organismo relaciona-se com o aparecimento e/ou desenvolvimento de uma série de doenças crônico-não transmissíveis. Os compostos fenólicos, presentes nos vegetais, são capazes de neutralizar as estruturas radicalares; diminuindo, portanto, o risco de surgimento de patologias a elas associadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antioxidante do fruto e da amêndoa do pequi e a participação desta atividade na prevenção do processo oxidativo em ratos. Foram obtidos, de forma seqüencial, os extratos etéreo, alcoólico e aquoso, bem como as frações de ácidos fenólicos livres (AFL), esterificadas solúveis (AFS) e insolúveis (AFI) da polpa e da amêndoa do pequi. Todos os extratos e frações foram avaliados quanto à atividade antioxidante in vitro pelos ensaios de co-oxidação do β-caroteno/ácido linoléico, DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil), ABTS (radical 2,2\'azinobis-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid), ORAC (Capacidade de Absorção de Radicais Oxigênio) e Rancimat; e apresentaram expressiva atividade antioxidante. Entre os extratos, o aquoso da polpa apresentou maior atividade; entre as frações, a AFL da polpa se destacou nos ensaios β-caroteno/ácido linoléico, DPPH e ABTS. Os extratos e frações foram também avaliados quanto à composição em ácidos fenólicos, por HPLC. Encontraram-se os ácidos elágico, gálico, 4-OH benzóico, p-cumárico e procianidina B2. O ácido elágico esteve presente em todos os extratos e/ou frações, sempre em maior concentração; a procianidina B2, apenas no extrato aquoso da amêndoa. Na avaliação da atividade antioxidante in vivo, em ratos normais, foi administrado, por gavagem, extrato aquoso (100 e 300 mg/kg v.o.) e AFL (40 e 100 mg/kg v.o.) obtidos da polpa do pequi. Evidenciaram-se redução da lipoperoxidação e elevação da atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no cérebro e no fígado dos animais que receberam o extrato aquoso a 300 mg/kg e a fração AFL a 100 mg/kg. Isso demonstra que o pequi possui propriedades antioxidantes tanto in vitro como in vivo. / The oxidative stress produced in live organisms is related to the appearance and/or development of a series of non-transmissible chronic diseases. Phenolic compounds present in vegetables are able to neutralize these substances, thus reducing the risk of development of free radicals associated to pathologies. The aim of this work was to evaluate the antioxidant activity in the pulp and almond of the pequi fruit and its effects in preventing the oxidative process in rats. Extracts were obtained by means of sequential extraction in which solvents with different polarities (ether, ethanol and water) were used, as well as free phenolic acid fraction (and) soluble esters and insolublebound compounds from the pulp and almond of the pequi. The total antioxidant capacity was estimated through the following methods: β-carotene bleaching, DPPH (1,1- diphenyl-2-picrylhydrazyl radical), ABTS (2,2\'azinobis-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid), oxygen radical absorbance capacity (ORAC), and Rancimat assays. All extracts and fractions of phenolic acids showed a significant antioxidant activity. Among the extracts, the pulp aqueous extract showed higher activities than the others. Free phenolic acids fraction from the pulp of the pequi was better compared to other fractions in β-carotene bleaching, DPPH and ABTS assays. Phenolic acids composition was identified by HPLC. It was found ellagic, gallic, 4-Hydroxybenzoic, p-coumaric and procyanidin B2 acid being ellagic acid presents at larger amounts in all extracts and fractions, whereas procyanidin B2 was found only in the aqueous extract of the almond from pequi. For evaluating the antioxidant activity in vivo, aqueous extract (100 and 300 mg/kg b.w.) and free phenolic acids (40 and 100 mg/kg b.w.) obtained from pequi pulp were administered in rats by oral gavage. It was observed a decrease in the levels of lipid peroxidation and an increased activity of antioxidant enzymes catalase (CAT), superoxide dismutade (SOD), glutathione peroxidase (GSHPx), and glutathione reductase (GSSGr) in the brain and liver of animals that received aqueous extract at 300 mg/kg b.w. and free phenolic acids fraction at 100 mg/kg, which demonstrate that pequi fruit has both in vitro and in vivo antioxidative properties.
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Restrição de crescimento induzida por estresse salino como uma estratégia de defesa oxidativa em raízes de feijão-caupi / Salt-induced growth reduction as a strategy of oxidative defense in cowpea roots

Maia, Josemir Moura January 2008 (has links)
MAIA, Josemir Moura. Restrição de crescimento induzida por estresse salino como uma estratégia de defesa oxidativa em raízes de feijão-caupi. 2008. 158 f. Tese (Doutorado em Bioquímica)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-07-20T15:13:04Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_jmmaia.pdf: 2095337 bytes, checksum: d7d695d0788c393a2469446d86df66e5 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T20:39:18Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_jmmaia.pdf: 2095337 bytes, checksum: d7d695d0788c393a2469446d86df66e5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T20:39:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_jmmaia.pdf: 2095337 bytes, checksum: d7d695d0788c393a2469446d86df66e5 (MD5) Previous issue date: 2008 / In the present thesis, the hypothesis that the salt-induced impairment of root growth is due to changes in the symplastic and apoplastic antioxidant enzyme activity was investigated. Root growth impairment may be related to the enhancement and/or the control of the reactive oxygen species by enzymatic systems involved in growth regulation. This work was divided into five interconnected chapters. The first is a theoretical review of the approached subject and includes the scientific relevance of this study. This review details the oxidative mechanisms involved in root growth regulation under salinity, besides the signaling pathways activated under salt stress and related signaling molecules. In the chapter 2, the Pérola (sensitive) and Pitiúba (resistant) cultivars showing contrasting responses to salt stress at germination were evaluated during the seedling stage. Four-day-old seedlings were exposed to 100 mM NaCl for two days and it was determined the root length, dry weight, relative water content (RWC), Na+ content, K+/Na+ ratio and the activity of superoxide dismutase (SOD), ascorbate peroxidase (APX), phenol peroxidase (POX) and catalase (CAT). The obtained results were insufficient to categorize the tested cultivars as sensitive or resistant to salt stress at the seedling stage. The effect of the external NaCl concentration on the antioxidant responses in the studied cultivars was investigated in the chapter 3. It was assessed the root lenght, RWC, Na+ content and the activity of SOD, APX, CAT, and POX in seedlings treated with 0; 25; 50; 75 and 100 mM NaCl during two days. The root growth impairment was more pronounced in the Pitiúba cultivar under 100 mM NaCl. Additionally, it was verified that a metabolic network involving the POX activity could be associated with the maintenance of H2O2 levels and the root growth restriction. In the chapter 4, a time-course of the antioxidant responses were assessed in the Pitiúba cultivar. Then, the seedlings were exposed to 0, 50 and 100 mM NaCl during 0; 24; 48; 72; and 96 h and the same variables determined in the previous experiment were evaluated again. It was demonstrated that the root length reduction depends on the NaCl concentration and the time of exposure. Although the root Na+ content could suggest Na+ toxicity, no lipid peroxidation was detected. The involvement of SOD, APX, CAT, and POX activity in root growth regulation was minutely investigated in the chapter 5. Thus, the seedlings were exposed to salt stress in short- and long-term experiments. The reactive oxygen species metabolism in the apoplastic fraction was associated with the activity of NADPH oxidase (NOX), apoplastic SOD and cell wall POX. It is possible that oxidative stress and salt stress are interconnected as the antioxidant response could mimic the hypersensitive reaction. NOX, apoplastic SOD and cell wall POX showed enhanced activity preceding an oxidative burst. Additionally, H2O2 could act as an extracellular signal triggered by stress and play a role in cell wall strengthening. / A presente tese propôs testar a hipótese de que a redução no comprimento de raízes de feijão-caupi, tratadas com NaCl, pode está relacionada com mudanças na atividade de enzimas antioxidantes intracelulares e apoplásticas. Isto seria relacionado ao aumento e/ou controle da concentração de espécies reativas oxigênio por mecanismos enzimáticos que controlam o crescimento. O trabalho foi subdividido em 5 capítulos independentes e interligados. O primeiro capítulo trata de uma revisão teórica do tema abordado na tese justificando-a e colocando em evidência a relevância científica do trabalho. Esta revisão trata de todos os aspectos abordados na tese, além de temas conexos como a descrição das vias sinalização ativadas sobre estresse salino e algumas moléculas sinalizadoras. No capítulo 2, avaliou-se o efeito do NaCl no comprimento da raiz, conteúdo relativo de água (CRA), teor de massa seca, concentração de Na+ e relação K+/Na+ além da atividade de dismutase de superóxido (SOD), peroxidase de ascorbato (APX), peroxidase de fenóis (POX) e catalase (CAT) nas cultivares Pérola (sensível) e Pitiúba (resistente) de feijão-caupi, contrastantes quanto à resistência ao estresse salino e oxidativo no estádio de germinação. Este trabalho possibilitou concluir que embora as cultivares apresentem grau de sensibilidade diferenciado ao NaCl e estresse oxidativo, no estádio de germinação, essas características não são mantidas no estádio fisiológico de plantula. Além disso, os parâmetros avaliados não foram capazes de determinar diferenças contrastantes entre as duas cultivares que pudessem classificá-las como resistente e/ou susceptível ao sal. No intuito de compreender melhor os mecanismos antioxidantes das cultivares estudadas e avaliar se a concentração de NaCl interfere na reposta das mesmas, no capítulo 3 determinou-se comprimento radicular, CRA e concentração de Na+, além das atividades de SOD, APX, CAT e POX em raízes de plântulas tratadas com 0; 25; 50; 75 e 100 mM de NaCl durante dois dias. Este capítulo possibilitou concluir que a resposta no crescimento e na atividade de enzimas antioxidantes é dependente da dose e da cultivar. Ademais, verificou-se que um sistema envolvendo a atividade de POX poderia estar associado tanto à manutenção dos níveis de H2O2 quanto à redução no comprimento radicular. Para determinar se os mecanismos antioxidantes são dependentes do tempo de exposição ao NaCl, no capítulo 4, raízes de feijão-caupi da cultivar Pitiúba foram tratadas com 0; 50 e 100 mM de NaCl durante 0; 24; 48; 72 e 96 horas. Neste capítulo, demonstrou-se que a redução no comprimento radicular, depende da dose e do tempo de exposição ao NaCl e que os efeitos são acompanhados por um acúmulo de Na+ nos tecidos, embora isto não leve a uma peroxidação de lipídeos. Este capítulo também levantou dúvidas com relação ao envolvimento das enzimas SOD, APX, CAT e POX durante o crescimento. Para contribuir com a elucidação desses mecanismos o capítulo 5 envolveu pelo menos 3 experimentos onde as plântulas de feijão-caupi foram expostas a períodos de estresse de curta e longa duração. Nestes experimentos foram relacionados o metabolismo das espécies reativas de oxigênio de apoplasto com a atividade de oxidase de NADPH (NOX), SOD apoplástica e POX de parede celular. Uma explicação plausível para uma relação entre o estresse oxidativo e o estresse salino é que a resposta antioxidante pode simular parcialmente uma resposta hipersensitiva. As enzimas NOX, SOD apoplástica e POX de parede apresentaram um aumento de atividade precedido de uma explosão oxidativa. Adicionalmente o H2O2 pode funcionar como sinalizador celular de estresse e ser coadjuvante na lignificação da parede.
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Caracterização química, avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo, e identificação dos compostos fenólicos presentes no Pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) / Chemical characterization, in vitro and in vivo antioxidant activity evaluation, and identification of the phenolic compounds present in the pequi fruit (Caryocar brasiliense, Camb.)

Alessandro de Lima 23 April 2008 (has links)
O estresse oxidativo produzido no organismo relaciona-se com o aparecimento e/ou desenvolvimento de uma série de doenças crônico-não transmissíveis. Os compostos fenólicos, presentes nos vegetais, são capazes de neutralizar as estruturas radicalares; diminuindo, portanto, o risco de surgimento de patologias a elas associadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antioxidante do fruto e da amêndoa do pequi e a participação desta atividade na prevenção do processo oxidativo em ratos. Foram obtidos, de forma seqüencial, os extratos etéreo, alcoólico e aquoso, bem como as frações de ácidos fenólicos livres (AFL), esterificadas solúveis (AFS) e insolúveis (AFI) da polpa e da amêndoa do pequi. Todos os extratos e frações foram avaliados quanto à atividade antioxidante in vitro pelos ensaios de co-oxidação do β-caroteno/ácido linoléico, DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil), ABTS (radical 2,2\'azinobis-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid), ORAC (Capacidade de Absorção de Radicais Oxigênio) e Rancimat; e apresentaram expressiva atividade antioxidante. Entre os extratos, o aquoso da polpa apresentou maior atividade; entre as frações, a AFL da polpa se destacou nos ensaios β-caroteno/ácido linoléico, DPPH e ABTS. Os extratos e frações foram também avaliados quanto à composição em ácidos fenólicos, por HPLC. Encontraram-se os ácidos elágico, gálico, 4-OH benzóico, p-cumárico e procianidina B2. O ácido elágico esteve presente em todos os extratos e/ou frações, sempre em maior concentração; a procianidina B2, apenas no extrato aquoso da amêndoa. Na avaliação da atividade antioxidante in vivo, em ratos normais, foi administrado, por gavagem, extrato aquoso (100 e 300 mg/kg v.o.) e AFL (40 e 100 mg/kg v.o.) obtidos da polpa do pequi. Evidenciaram-se redução da lipoperoxidação e elevação da atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no cérebro e no fígado dos animais que receberam o extrato aquoso a 300 mg/kg e a fração AFL a 100 mg/kg. Isso demonstra que o pequi possui propriedades antioxidantes tanto in vitro como in vivo. / The oxidative stress produced in live organisms is related to the appearance and/or development of a series of non-transmissible chronic diseases. Phenolic compounds present in vegetables are able to neutralize these substances, thus reducing the risk of development of free radicals associated to pathologies. The aim of this work was to evaluate the antioxidant activity in the pulp and almond of the pequi fruit and its effects in preventing the oxidative process in rats. Extracts were obtained by means of sequential extraction in which solvents with different polarities (ether, ethanol and water) were used, as well as free phenolic acid fraction (and) soluble esters and insolublebound compounds from the pulp and almond of the pequi. The total antioxidant capacity was estimated through the following methods: β-carotene bleaching, DPPH (1,1- diphenyl-2-picrylhydrazyl radical), ABTS (2,2\'azinobis-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid), oxygen radical absorbance capacity (ORAC), and Rancimat assays. All extracts and fractions of phenolic acids showed a significant antioxidant activity. Among the extracts, the pulp aqueous extract showed higher activities than the others. Free phenolic acids fraction from the pulp of the pequi was better compared to other fractions in β-carotene bleaching, DPPH and ABTS assays. Phenolic acids composition was identified by HPLC. It was found ellagic, gallic, 4-Hydroxybenzoic, p-coumaric and procyanidin B2 acid being ellagic acid presents at larger amounts in all extracts and fractions, whereas procyanidin B2 was found only in the aqueous extract of the almond from pequi. For evaluating the antioxidant activity in vivo, aqueous extract (100 and 300 mg/kg b.w.) and free phenolic acids (40 and 100 mg/kg b.w.) obtained from pequi pulp were administered in rats by oral gavage. It was observed a decrease in the levels of lipid peroxidation and an increased activity of antioxidant enzymes catalase (CAT), superoxide dismutade (SOD), glutathione peroxidase (GSHPx), and glutathione reductase (GSSGr) in the brain and liver of animals that received aqueous extract at 300 mg/kg b.w. and free phenolic acids fraction at 100 mg/kg, which demonstrate that pequi fruit has both in vitro and in vivo antioxidative properties.
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Suplementação in ovo de vitamina E e cantaxantina para embriões de frango de corte / In ovo vitamin E and canthaxanthin supplementation for broiler chicken embryos

Araújo, Itallo Conrado Sousa de 09 November 2017 (has links)
Submitted by Franciele Moreira (francielemoreyra@gmail.com) on 2017-11-29T15:47:24Z No. of bitstreams: 2 Tese - Itallo Conrado Sousa de Araújo - 2017.pdf: 13043895 bytes, checksum: c3f16d3550fa6f7cec4898c3e9256066 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-11-30T10:22:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Itallo Conrado Sousa de Araújo - 2017.pdf: 13043895 bytes, checksum: c3f16d3550fa6f7cec4898c3e9256066 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-30T10:22:35Z (GMT). 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Vitamin E supplementation improved egg hatchability, lower birth rate of chicks and better physical quality of chicks. There was also a positive response in the small intestine weight and villus height of the duodenum of the chicks, which provided improvement in feed conversion for all the periods studied during the performance. The results of protein concentration in the liver and striated muscle were higher for the chicks that received vitamin E. It was concluded that vitamin E supplementation in ovo improves the oxidative state of the chick and this improves the incubation results, quality of the chick and performance in the initial phase. On the other hand, supplementation with the commercial product of canthaxanthin showed worsening for the hatching and birth window variables, with a consequent increase in the number of neonatal chicks with physical quality below 71 points. Supplementation of canthaxanthin did not influence the weight or length of neonatal chicks. Furthermore, it was possible to verify a higher amount of total proteins in the liver of the chicks supplemented with the commercial product of canthaxanthin, it was also possible to verify improvement in the catalase activity present in the chicks liver. It can be concluded that the commercial product is not indicated for inoculation in ovo because it contains compounds that hinder chicks hatching. However, the improvement in oxidative status was evident, and further studies could be indicated with the use of pure canthaxanthin in ovo for broiler chickens. / Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de verificar o efeito da suplementação de agentes antioxidantes in ovo para frangos de corte sobre o estado oxidativo do neonato, os resultados de incubação, qualidade do pinto e desempenho inicial do frango. No primeiro experimento foram utilizados cinco níveis de vitamina E (0,0; 25,0; 35,0; 45,0 e 55,0 mg) diluídos em 0,5 mL de óleo de girassol e no segundo experimento foram utilizados cinco níveis de cantaxantina (0,000; 0,035; 0,045; 0,055 e 0,065 mg), obtida de um produto comercial (cantaxantina 10%), diluídos dem 0,5 mL de água destilada. Em ambos os experimentos foram utilizados 780 ovos, distribuídos em três incubadoras (bloco), sendo 260 ovos em cada uma. A suplementação de vitamina E promoveu melhora da eclosão dos ovos, menor janela de nascimento dos pintos e melhor qualidade física dos pintos. Também houve resposta positiva no peso do intestino delgado e altura de vilos do duodeno dos pintos o que proporcionou melhoria na conversão alimentar para todos os períodos estudados durante o desempenho. Os resultados de concentração de proteína no fígado e músculo estriado esquelético do peito foram superiores para os pintos que receberam a vitamina E. Conclui-se que a suplementação de vitamina E in ovo melhora o estado oxidativo do pinto e isso propicia melhora dos resultados de incubação, qualidade do pinto e desempenho na fase inicial. Já a suplementação com o produto comercial com cantaxantina demonstrou piora para as variáveis de eclosão e janela de nascimento, com consequente aumento do número de pintos neonatos com qualidade física abaixo de 71 pontos. A suplementação da cantaxantina não influenciou o peso ou o comprimento dos pintos neonatos. Ainda, foi possível verificar maior quantidade de proteínas totais no fígado dos pintos suplementados com o produto comercial de cantaxantina e também foi possível verificar melhora na atividade de catalase presente no fígado dos pintos. Pode-se concluir que o produto comercial não é indicado para a inoculação in ovo por conter compostos que prejudicaram a eclosão dos pintos. Entretanto, ficou evidente a melhoria no estado oxidativo, podendo assim ser indicado mais estudos com o uso da cantaxantina pura in ovo para frangos de corte. Palavras-chave:,Antioxidantes, Ovos férteis, Proteção oxidativa, Suplementação exógena

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