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Rotavírus grupo A como marcador biológico de contaminação de superfície hospitalares

Teixeira, Ana Carolina Ganime Alves January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-05-23T19:07:54Z No. of bitstreams: 1 ana_carolina_ga_teixeira_ioc_bp_0014_2010.pdf: 1653062 bytes, checksum: c8bcad08106fd76eb4c45a58831e4f12 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-23T19:07:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ana_carolina_ga_teixeira_ioc_bp_0014_2010.pdf: 1653062 bytes, checksum: c8bcad08106fd76eb4c45a58831e4f12 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) FIOCRUZ / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / Os Rotavirus A (RV-A) são os principais causadores de gastroenterites em crianças menores de cinco anos de idade. Estes vírus estão diretamente associados à diarréia e vômito e são transmitidos pela propagação de pessoa a pessoa por via fecal-oral; entretanto, a transmissão ambiental de RV-A pelo contato com superfícies contaminadas tem sido descrita em hospitais. O objetivo deste estudo foi estabelecer um protocolo para detecção de RV-A em superfícies e fômites, a fim de avaliar o RV-A como marcador biológico de contaminação de superfícies hospitalares. Um estudo piloto foi realizado para avaliação e determinação da metodologia de recuperação viral a ser utilizada em estudo no Centro de Tratamento Intensivo de um hospital da rede particular situado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Neste local, no período de janeiro a junho de 2009, foram realizadas coletas mensais de 12 superfícies e fômites de 7 leitos do CTI, totalizando 504 amostras provenientes de: suporte para álcool gel, botão de descarga, cadeira do acompanhante, suporte de clorexidina, tampa da lixeira de resíduos comuns, maçaneta interna da porta do leito, controle da cama, maçaneta externa do banheiro, teclado da bomba de infusão, controle remoto, mesa de apoio e telefone. As amostras foram obtidas por fricção de ―swabs” embebidos em meio de cultura (DMEM) e a extração do ácido nucléico viral realizada pelo método de isotiocianato de guanidina/sílica, seguida da síntese do cDNA utilizando iniciador randômico (pdN6). Protocolos de reação em cadeia da polimerase (PCR) qualitativa e quantitativa foram utilizados para detecção e quantificação do RV-A pela amplificação parcial dos genes que codificam para a proteína estrutural VP6 e a não estrutural NSP3, respectivamente. Das 504 amostras analisadas, 25 (5%) foram positivas para RV-A pela RT-PCR, ao passo que pela Nested-PCR este número aumentou para 73 (14,5%). Destas 45 (61,6%) foram quantificadas pela qPCR com carga viral variando de 3,4 x 100cg/mL a 2,9 x 103cg/mL. O sequenciamento nucleotidico dos produtos obtidos pela nested-RT-PCR confirmaram a contaminação por RV-A. A detecção de RV-A em superfícies hospitalares aponta para a necessidade de um maior controle de higienização que reduza a contaminação por vírus, e sugere a utilização do RV-A como marcador biológico de contaminação de superfícies hospitalares. / Rotavirus A (RV-A) is the main cause of acute gastroenteritis in children under five years of age. This virus is directly associated with diarrhea and vomiting and is transmitted by spread from person to person by the fecal-oral route, however, environmental transmission of RV-A by contact with contaminated surfaces has been described in hospitals. The aim of this study was to establish a protocol for detection of RV-A on surfaces and fomites in order to assess RV-A as a contamination biomarker of hospital surfaces. A pilot study was performed for evaluation and determination of viral recovery methods to be used in a study in the intensive care unit (ICU) of a private hospital located in the city of Rio de Janeiro, Brazil. From January to June/2009, samples were collected monthly from 12 surfaces and fomites of 7-bed of the ICU. There was a total of 504 samples collected from the following sites: alcohol gel and chlorhexidine dispensers, toilet flush button, chair from the accompanying person, ordinary waste bin lid, door handle from outside the bathroom door and the patient’s room, bed control, infusion pump keyboard, TV remote control, desk and telephone. Samples were obtained by rubbing swabs embedded in culture medium (DMEM). Viral nucleic acid extraction was performed by the method of guanidine isothiocyanate / silica, followed by cDNA synthesis using random primer (pdN6). Qualitative and quantitative polymerase chain reaction (PCR) were used for detection and quantification of RV-A by partial amplification of genes coding for the structural protein VP6 and nonstructural protein NSP3, respectively. Of the 504 analyzed samples, 25 (5%) were positive for RV-A by RT-PCR; when nested-PCR was used, the number increased to 73 (14.5%). Of these, 45 (61.6%) were quantified by quantitative PCR with viral load ranging from 3.4 x 100cg/mL to 2.9 x 103cg/mL. Nucleotide sequences of the products obtained by nested-RT-PCR confirmed RV-A contamination. Detection of RV-A in hospital surfaces indicates the need of greater control on cleaning procedures to reduce contamination by viruses and suggests using RV-A as a possible biomarker for contamination of hospital surfaces.

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