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O psicodiagnóstico interventivo psicanalítico com idosos deprimidos na clínica social / Interventional Psychodiagnosis Psychoanalytic With Elderly Depressed in Social Clinic

Salles, Rodrigo Jorge 25 April 2014 (has links)
Com o processo de envelhecimento populacional e as mudanças na estrutura etária da população, faz-se necessário pensar nas possíveis contribuições que a Psicanálise e a Psicologia podem oferecer para a compreensão do sofrimento e a intervenção terapêutica junto à população idosa. O presente trabalho aborda o Psicodiagnóstico Interventivo de orientação Psicanalítica como instrumento de intervenção em idosos com sintomas depressivos inseridos em contextos comunitários. Adotou-se como referencial teórico Psicanalítico as Consultas Terapêuticas de Donald W. Winnicott. Foram realizadas sessões de Psicodiagnóstico Interventivo com dois idosos em uma instituição de referência na assistência a este segmento populacional. Realizou-se um total de sete sessões acompanhadas de mais duas sessões de follow-up, sendo a primeira após um mês e a segunda após dois meses decorridos das sessões iniciais. Durante o seu desenvolvimento, foram aplicados os instrumentos Teste de Apercepção Temática para Idosos (SAT) e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS). A análise dos dados seguiu a proposta de estudos de casos múltiplos, realizando-se a comparação e discussão dos dados coletados durante as sessões. Pode-se observar uma remissão nos sintomas depressivos nos dois casos atendidos, constatada a partir da reaplicação da escala em três momentos deste processo. Esse enquadre também possibilitou que esses pacientes entrassem em contato com aspectos latentes de suas personalidades, que puderam então ser integrados na relação terapêutica. O estudo desses casos possibilitou a compreensão de diferentes elementos teóricos e técnicos do processo Psicodiagnóstico Interventivo, como também a compreensão das diversas funções ocupadas pela patologia depressiva na velhice. Por último, o estudo também contribuiu para a compreensão das particularidades do uso desse enquadre na comunidade, configurando-se como uma importante ferramenta para a clínica social / Along with the population aging process and the changes in its age structure, it is necessary to think about the possible contribution that Psychoanalysis and Psychology can offer to the understanding of suffering and the therapeutic intervention for the elderly population. The present study brings the Interventional Psychodiagnosis of psychoanalytic orientation as an instrument of intervention for elderly with depressive symptoms inserted in the community context. It was adopted as a theoretical psychoanalytic reference the Therapeutic Consults of Donald W. Winnicott. There were made sessions of Interventional Psychodiagnosis with two elderly in an institution that is reference in the assistance of this population group. There were made, overall, seven sessions, along with two follow-up sessions, the first one after a month and the second one after two months from the initial sessions. During the development there were used the instruments Scale of Apperception Thematic (SAT) and the Geriatric Depression Scale (GDS). The analysis of data followed the approach of multiple cases study, accomplishing a comparison and discussion of the data collected during the sessions. It can be observed a remission in the depressive symptoms in both attended cases, found trough the reapplication of the scale on three moments of this process. This setting also allowed the patients to get in touch with latent aspects of their personality, which could then be integrated in the therapeutic relation. The study of these cases made possible the understanding of different theoretical and technical elements of the Interventional Psychodiagnosis process, as also the understanding of the several functions of the depressive pathology in old age. At last, the study also contributed to the understanding of the particularities of the use of this setting in the community, showing it as an important tool to the social clinic
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O psicodiagnóstico interventivo psicanalítico com idosos deprimidos na clínica social / Interventional Psychodiagnosis Psychoanalytic With Elderly Depressed in Social Clinic

Rodrigo Jorge Salles 25 April 2014 (has links)
Com o processo de envelhecimento populacional e as mudanças na estrutura etária da população, faz-se necessário pensar nas possíveis contribuições que a Psicanálise e a Psicologia podem oferecer para a compreensão do sofrimento e a intervenção terapêutica junto à população idosa. O presente trabalho aborda o Psicodiagnóstico Interventivo de orientação Psicanalítica como instrumento de intervenção em idosos com sintomas depressivos inseridos em contextos comunitários. Adotou-se como referencial teórico Psicanalítico as Consultas Terapêuticas de Donald W. Winnicott. Foram realizadas sessões de Psicodiagnóstico Interventivo com dois idosos em uma instituição de referência na assistência a este segmento populacional. Realizou-se um total de sete sessões acompanhadas de mais duas sessões de follow-up, sendo a primeira após um mês e a segunda após dois meses decorridos das sessões iniciais. Durante o seu desenvolvimento, foram aplicados os instrumentos Teste de Apercepção Temática para Idosos (SAT) e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS). A análise dos dados seguiu a proposta de estudos de casos múltiplos, realizando-se a comparação e discussão dos dados coletados durante as sessões. Pode-se observar uma remissão nos sintomas depressivos nos dois casos atendidos, constatada a partir da reaplicação da escala em três momentos deste processo. Esse enquadre também possibilitou que esses pacientes entrassem em contato com aspectos latentes de suas personalidades, que puderam então ser integrados na relação terapêutica. O estudo desses casos possibilitou a compreensão de diferentes elementos teóricos e técnicos do processo Psicodiagnóstico Interventivo, como também a compreensão das diversas funções ocupadas pela patologia depressiva na velhice. Por último, o estudo também contribuiu para a compreensão das particularidades do uso desse enquadre na comunidade, configurando-se como uma importante ferramenta para a clínica social / Along with the population aging process and the changes in its age structure, it is necessary to think about the possible contribution that Psychoanalysis and Psychology can offer to the understanding of suffering and the therapeutic intervention for the elderly population. The present study brings the Interventional Psychodiagnosis of psychoanalytic orientation as an instrument of intervention for elderly with depressive symptoms inserted in the community context. It was adopted as a theoretical psychoanalytic reference the Therapeutic Consults of Donald W. Winnicott. There were made sessions of Interventional Psychodiagnosis with two elderly in an institution that is reference in the assistance of this population group. There were made, overall, seven sessions, along with two follow-up sessions, the first one after a month and the second one after two months from the initial sessions. During the development there were used the instruments Scale of Apperception Thematic (SAT) and the Geriatric Depression Scale (GDS). The analysis of data followed the approach of multiple cases study, accomplishing a comparison and discussion of the data collected during the sessions. It can be observed a remission in the depressive symptoms in both attended cases, found trough the reapplication of the scale on three moments of this process. This setting also allowed the patients to get in touch with latent aspects of their personality, which could then be integrated in the therapeutic relation. The study of these cases made possible the understanding of different theoretical and technical elements of the Interventional Psychodiagnosis process, as also the understanding of the several functions of the depressive pathology in old age. At last, the study also contributed to the understanding of the particularities of the use of this setting in the community, showing it as an important tool to the social clinic
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Contribuições para a orientação profissional na estratégia clínica a partir da psicoterapia breve psicanalítica / Contributions to a Clinical Approach in Vocational Guidance on Brief Psychoanalytic Psychotherapy

Moura, Marcos Lanner de 10 June 2014 (has links)
Este trabalho buscou contribuir, através de análise teórica, com a Orientação Profissional (OP) na Estratégia Clínica, a partir das discussões sobre enquadre e técnica na clínica psicanalítica conduzida por autores da Psicoterapia Breve (PB). Apresentou-se a estratégia clínica em OP proposta por Bohoslavsky e as contribuições de Y. Lehman, R. Levenfus, M. Müller, J. Corbal e A. Costa; explorou-se o panorama da PB Psicanalítica e as propostas de F. Alexander, M. Hegenberg, E. Gilliéron, M. Balint, P. Sifneos, T. Mann, E. J. Fiorini; procurou-se traçar semelhanças e diferenças entre essas duas práticas, para melhor compreender as especificidades de cada uma. Propõe-se que a problemática da escolha e a compreensão do tempo futuro, na OP, pertencem ao enquadre; que a atitude interior do orientador pode, em grande medida, seguir as diretrizes da psicanálise e respeitar o par associação livre atenção flutuante; considera-se a importância da reação emocional do orientador, no estabelecimento do diagnóstico inicial e contínuo; concebe-se que a interpretação carrega, como objetivo último, os aspectos referentes à projeção do futuro e apresenta-se uma representação gráfica de seu percurso; e aborda-se a importância da noção de crise para OP. Conclui-se que a OP clínica pode fundamentar sua prática com base na produção do campo da PB psicanalítica, visando à ampliação do repertório técnicoteórico e à flexibilização do enquadre, para abarcar as demandas contemporâneas que se apresentam / The aim of this study was to enrich the practice of Vocational Guidance (VG) in Psychologys Clinical Strategy (Estratégia Clínica) through theoretical analysis of discussions conducted by authors of Brief Psychotherapy (BP), which focused the setting and technique in a psychoanalytic clinic. This paper brings the VG clinical strategy proposed by Bohoslavsky, as well as contributions of Y. Lehman, R. Levenfus, M. Müller, J. Corbal and A. Costa. It addresses the Psychoanalytic Brief Psychotherapy scene, along with its propositions and their authors such as F. Alexander, M. Hegenberg, E. Gilliéron M. Balint, P. Sifneos, T. Mann, E.J. Fiorini. Finally, the paper traces similarities and differences between the two practices for a better understanding of the particularities of each one of them. We propose that choosing and future in VG are part of the setting. We also argue that the counselors inner attitude may largely follow psychoanalysis guidelines and respect the pair free association fluctuating attention. The study takes into consideration the importance of the emotional reaction of the counselor in the process of establishing the initial and ongoing diagnosis. It also considers that interpretation ultimate goal are the aspects related to the projection of the future, and provides a graphical representation of its course. Lastly, the paper addresses the importance of the concept of crisis to Clinical Strategy in VG. We close our argument concluding that VG may base its practices on the field of Psychoanalytic BP with the aim of expanding the technical and theoretical repertoire and increasing settings flexibility, in accordance with the contemporary changes and new demands now presented
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O caderno de Wassily: um estudo sobre a violência na clínica psicanalítica / Wassilys notebook: a study on violence in the Psychoanalytical clinic

Molin, Eugênio Canesin Dal 20 April 2018 (has links)
A violência é um fenômeno complexo e interdisciplinar que se mostra, entre outros lugares, na clínica psicanalítica. Nesta, a violência aparece por meio dos relatos dos pacientes sobre suas experiências nas posições de sujeito, objeto ou testemunha de atos marcados pelo excesso, pela destrutividade e pelo terror. O fenômeno também ganha forma na clínica psicanalítica de outras duas maneiras: ao despertar, no analista, movimentos contratransferenciais que revelam sua própria violência, em geral negada, e na encenação feita pelo paciente, durante as sessões, de suas experiências de violência. Freud trata a violência como um conceito ao apresentar sua teoria sobre a gênese do social, mas não restringe o uso do termo a essas ocasiões; a violência também é localizada na intensidade de alguns elementos da vida psíquica, como o trauma, o par sadismo e masoquismo, a agressividade e a pulsão de morte. Partimos de três figuras que ilustram aspectos do fenômeno e procuramos distinguir a trama teórica que permite analisá-las. De um gênero que poderia ser identificado com o excesso, chegamos a um fenômeno marcado pelo confronto do Eu com o meio e no esforço de manutenção de suas fronteiras. O que se experimenta é uma invasão geradora de movimentos defensivos que podem levar o sujeito à identificação com o agressor ou ao contra-ataque. Contamos com as ideias de Sándor Ferenczi, Michael Balint e Donald Winnicott para ampliar o escopo dessa leitura. A reação posterior à invasão pode também ser libidinizada e adquirir a forma de sadismo, como exemplificamos por meio de material clínico. É na clínica, especificamente na dinâmica transferencial-contratransferencial, que encontramos a repetição e a atuação do que foi experimentado como ataques ao corpo, ao Eu e à identidade. Durante as sessões, a violência sofrida anteriormente é atualizada com mudanças de posição, deslocamentos e encenações por meio da brincadeira, no caso de crianças. Descrevemos como o analista acompanha essa atualização fazendo uso de seu próprio mundo interno, de sua elasticidade identificatória, ao ocupar temporariamente os lugares que lhe são atribuídos transferencialmente, e agir a partir dali e de sua capacidade de elaboração dos elementos trazidos pelo paciente / Violence is a complex and interdisciplinary phenomenon that shows itself, among other places, in the Psychoanalytic clinic. There, violence appears through the patients reports on their experiences in the positions of subject, object or witness of excessive acts, destructiveness and terror. The phenomenon also takes shape within the Psychoanalytic clinic in other two ways: the awakening, in the analyst, of countertransference movements that reveal their own violence, generally denied, and in the staging made by the patient, during the sessions, of their experiences of violence. Freud addresses violence as a concept by presenting his theory about the genesis of the social, but does not restrict the use of the term to these occasions; violence may also be located in the intensity of some elements of psychic life, such as trauma, sadism and masochism, aggressiveness and death drive. We base ourselves on three figures that illustrate aspects of the phenomenon and try to distinguish the theoretical framework that allows analyzing them. From a genre that could be identified with excess, we reach a phenomenon marked by the confrontation of the Self with the environment in the effort of maintaining its borders. An invasion that generates defensive movements which may lead the subject to identify with the aggressor or to counterattack is thus experienced. We have used the ideas of Sándor Ferenczi, Michael Balint and Donald Winnicott to broaden the scope of these ideas. The reaction after the invasion can also be libidinized and acquire the form of sadism, as we have exemplified through clinical material. It is in the clinic, specifically in the transference-countertransference dynamics, that we find the repetition and the acting-out of what has been experienced as attacks on the body, on the Self and on identity. During the sessions, the violence suffered earlier is reassessed with changes of position, displacements and staging through games, in the case of children. We have described how the analyst accompanies this reassessment by making use of their own inner world, of their identificatory elasticity, to temporarily occupy the places allocated to them through transferences, and start act from there, based on their ability to elaborate the elements brought by the patient
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O caderno de Wassily: um estudo sobre a violência na clínica psicanalítica / Wassilys notebook: a study on violence in the Psychoanalytical clinic

Eugênio Canesin Dal Molin 20 April 2018 (has links)
A violência é um fenômeno complexo e interdisciplinar que se mostra, entre outros lugares, na clínica psicanalítica. Nesta, a violência aparece por meio dos relatos dos pacientes sobre suas experiências nas posições de sujeito, objeto ou testemunha de atos marcados pelo excesso, pela destrutividade e pelo terror. O fenômeno também ganha forma na clínica psicanalítica de outras duas maneiras: ao despertar, no analista, movimentos contratransferenciais que revelam sua própria violência, em geral negada, e na encenação feita pelo paciente, durante as sessões, de suas experiências de violência. Freud trata a violência como um conceito ao apresentar sua teoria sobre a gênese do social, mas não restringe o uso do termo a essas ocasiões; a violência também é localizada na intensidade de alguns elementos da vida psíquica, como o trauma, o par sadismo e masoquismo, a agressividade e a pulsão de morte. Partimos de três figuras que ilustram aspectos do fenômeno e procuramos distinguir a trama teórica que permite analisá-las. De um gênero que poderia ser identificado com o excesso, chegamos a um fenômeno marcado pelo confronto do Eu com o meio e no esforço de manutenção de suas fronteiras. O que se experimenta é uma invasão geradora de movimentos defensivos que podem levar o sujeito à identificação com o agressor ou ao contra-ataque. Contamos com as ideias de Sándor Ferenczi, Michael Balint e Donald Winnicott para ampliar o escopo dessa leitura. A reação posterior à invasão pode também ser libidinizada e adquirir a forma de sadismo, como exemplificamos por meio de material clínico. É na clínica, especificamente na dinâmica transferencial-contratransferencial, que encontramos a repetição e a atuação do que foi experimentado como ataques ao corpo, ao Eu e à identidade. Durante as sessões, a violência sofrida anteriormente é atualizada com mudanças de posição, deslocamentos e encenações por meio da brincadeira, no caso de crianças. Descrevemos como o analista acompanha essa atualização fazendo uso de seu próprio mundo interno, de sua elasticidade identificatória, ao ocupar temporariamente os lugares que lhe são atribuídos transferencialmente, e agir a partir dali e de sua capacidade de elaboração dos elementos trazidos pelo paciente / Violence is a complex and interdisciplinary phenomenon that shows itself, among other places, in the Psychoanalytic clinic. There, violence appears through the patients reports on their experiences in the positions of subject, object or witness of excessive acts, destructiveness and terror. The phenomenon also takes shape within the Psychoanalytic clinic in other two ways: the awakening, in the analyst, of countertransference movements that reveal their own violence, generally denied, and in the staging made by the patient, during the sessions, of their experiences of violence. Freud addresses violence as a concept by presenting his theory about the genesis of the social, but does not restrict the use of the term to these occasions; violence may also be located in the intensity of some elements of psychic life, such as trauma, sadism and masochism, aggressiveness and death drive. We base ourselves on three figures that illustrate aspects of the phenomenon and try to distinguish the theoretical framework that allows analyzing them. From a genre that could be identified with excess, we reach a phenomenon marked by the confrontation of the Self with the environment in the effort of maintaining its borders. An invasion that generates defensive movements which may lead the subject to identify with the aggressor or to counterattack is thus experienced. We have used the ideas of Sándor Ferenczi, Michael Balint and Donald Winnicott to broaden the scope of these ideas. The reaction after the invasion can also be libidinized and acquire the form of sadism, as we have exemplified through clinical material. It is in the clinic, specifically in the transference-countertransference dynamics, that we find the repetition and the acting-out of what has been experienced as attacks on the body, on the Self and on identity. During the sessions, the violence suffered earlier is reassessed with changes of position, displacements and staging through games, in the case of children. We have described how the analyst accompanies this reassessment by making use of their own inner world, of their identificatory elasticity, to temporarily occupy the places allocated to them through transferences, and start act from there, based on their ability to elaborate the elements brought by the patient
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Contribuições para a orientação profissional na estratégia clínica a partir da psicoterapia breve psicanalítica / Contributions to a Clinical Approach in Vocational Guidance on Brief Psychoanalytic Psychotherapy

Marcos Lanner de Moura 10 June 2014 (has links)
Este trabalho buscou contribuir, através de análise teórica, com a Orientação Profissional (OP) na Estratégia Clínica, a partir das discussões sobre enquadre e técnica na clínica psicanalítica conduzida por autores da Psicoterapia Breve (PB). Apresentou-se a estratégia clínica em OP proposta por Bohoslavsky e as contribuições de Y. Lehman, R. Levenfus, M. Müller, J. Corbal e A. Costa; explorou-se o panorama da PB Psicanalítica e as propostas de F. Alexander, M. Hegenberg, E. Gilliéron, M. Balint, P. Sifneos, T. Mann, E. J. Fiorini; procurou-se traçar semelhanças e diferenças entre essas duas práticas, para melhor compreender as especificidades de cada uma. Propõe-se que a problemática da escolha e a compreensão do tempo futuro, na OP, pertencem ao enquadre; que a atitude interior do orientador pode, em grande medida, seguir as diretrizes da psicanálise e respeitar o par associação livre atenção flutuante; considera-se a importância da reação emocional do orientador, no estabelecimento do diagnóstico inicial e contínuo; concebe-se que a interpretação carrega, como objetivo último, os aspectos referentes à projeção do futuro e apresenta-se uma representação gráfica de seu percurso; e aborda-se a importância da noção de crise para OP. Conclui-se que a OP clínica pode fundamentar sua prática com base na produção do campo da PB psicanalítica, visando à ampliação do repertório técnicoteórico e à flexibilização do enquadre, para abarcar as demandas contemporâneas que se apresentam / The aim of this study was to enrich the practice of Vocational Guidance (VG) in Psychologys Clinical Strategy (Estratégia Clínica) through theoretical analysis of discussions conducted by authors of Brief Psychotherapy (BP), which focused the setting and technique in a psychoanalytic clinic. This paper brings the VG clinical strategy proposed by Bohoslavsky, as well as contributions of Y. Lehman, R. Levenfus, M. Müller, J. Corbal and A. Costa. It addresses the Psychoanalytic Brief Psychotherapy scene, along with its propositions and their authors such as F. Alexander, M. Hegenberg, E. Gilliéron M. Balint, P. Sifneos, T. Mann, E.J. Fiorini. Finally, the paper traces similarities and differences between the two practices for a better understanding of the particularities of each one of them. We propose that choosing and future in VG are part of the setting. We also argue that the counselors inner attitude may largely follow psychoanalysis guidelines and respect the pair free association fluctuating attention. The study takes into consideration the importance of the emotional reaction of the counselor in the process of establishing the initial and ongoing diagnosis. It also considers that interpretation ultimate goal are the aspects related to the projection of the future, and provides a graphical representation of its course. Lastly, the paper addresses the importance of the concept of crisis to Clinical Strategy in VG. We close our argument concluding that VG may base its practices on the field of Psychoanalytic BP with the aim of expanding the technical and theoretical repertoire and increasing settings flexibility, in accordance with the contemporary changes and new demands now presented
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A negação da clínica na saúde mental: Impossibilidade para sustentação da proposta antimanicomial / The denial of the clinic in Mental Health: impossibility to support the anti-asylum proposal

Giovanetti, Fernanda Zanetti Cinalli 15 June 2018 (has links)
A história da saúde mental pública brasileira está vinculada a um processo de exclusão e segregação, colocado em ação ao longo de séculos pelo banimento social e modelo de atuação hospitalocêntrico, tendo seu dispositivo de maior destaque o hospital psiquiátrico, o manicômio. Diante das condições de violência existentes nestas instituições, movimentos de trabalhadores e usuários ganharam força e promoveram mudanças nesta realidade. A partir da lei 10.216 de 2001, implanta-se oficial e nacionalmente uma nova proposta política de Saúde Mental, que se define como antimanicomial. Essa política expressa as transformações sociopolíticas e técnicas que vinham sendo implementadas ao menos uma década antes, apoiadas na Reforma Psiquiátrica. Contudo, as estratégias psicossocial e antimanicomial propostas e implementadas neste contexto, ao que sugere a bibliografia, parecem negligenciar a dimensão psíquica, colocando todo seu enfoque sobre a dimensão social e política. Hipotetizou-se que as práticas clínicas ficaram identificadas como estratégias do modelo anterior, tradicional, ocasionando uma condição de negação da clínica no novo modelo. Tal condição justificaria a coexistência de ideias e fundamentos contraditórios verificados nas práticas e política de saúde mental atual: ora apresentando marcas provenientes de sua história de segregação, ora fundamentos e concepções antimanicomiais. Tal coexistência parece impossibilitar ou dificultar a efetivação plena e a reflexão sobre a política atual, mantendo práticas manicomiais encobertas por um discurso antimanicomial. A partir da realização de grupos operativos com profissionais de CAPS pode-se corroborar tal hipótese, compreendendo-se que uma aliança inconsciente estabelecida entre os atores da saúde mental pós Reforma Psiquiátrica, mediante um pacto denegativo, extirpou a clínica das ações em saúde mental. Paradoxalmente, neste processo é exatamente a clínica psiquiátrica tradicional que ocupa o espaço vazio deixado pela negação da clínica de consideração da dimensão psíquica, em especial a clínica psicanalítica. / The history of Brazilian public mental health is linked to a process of exclusion and segregation, put into action for centuries by the social ban and hospital-centered model, with the most prominent feature being the psychiatric hospital, the asylum. Faced with the conditions of violence in these institutions, workers 'and users' movements gained strength and promoted changes in this reality. From the law 10.216 of 2001, a new political proposal of Mental Health, which is defined as anti-asylum, is implanted officially and nationally. This policy expresses the sociopolitical and technical transformations that had been implemented at least a decade before, supported by the Psychiatric Reform. However, psychosocial and anti-asylum strategies proposed and implemented in this context, suggested by the bibliography, seem to neglect the psychic dimension, putting all its focus on the social and political dimension. It is hypothesized that clinical practices were identified as strategies of the previous, traditional model, leading to a denial of clinical condition in the new model. Such a condition would justify the coexistence of conflicting ideas and foundations verified in current mental health practices and policies: sometimes presenting marks from their history of segregation, sometimes anti-asylum foundations and conceptions. Such coexistence seems to make it impossible or difficult to fully realize and reflect on current politics, keeping asylum practices covered by an anti-asylum discourse. From the realization of operative groups with CAPS professionals, one can corroborate this hypothesis, understanding that an unconscious alliance established among. The mental health actors after Psychiatric Reform, through a denuclearising pact, removed the clinical practice of mental health actions. Paradoxically, in this process it is precisely the traditional psychiatric clinic that occupies the empty space left by the negation of the clinic of consideration of the psychic dimension, especially the psychoanalytic clinic.
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O sintoma psicomotor: a problemática do gozo na relação mãe-filho / The psychomotor symptom: the issue of joy in the mother-child relationship

Severo, Paula Werner 28 January 2011 (has links)
A presente pesquisa procurou estudar o sintoma psicomotor na infância, este abrange distúrbios como dislexias, disortografias, problemas de coordenação e equilíbrio e alguns diagnósticos de Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade cujos casos vem aumentando exponencialmente na atualidade. A etiologia do sintoma psicomotor por muito tempo permaneceu obscura e relacionada exclusivamente a lesões e distúrbios neuronais, os quais deixavam como únicas alternativas tratamentos medicamentosos e reeducativos. Com os estudos psicanalíticos iniciados por J. Lacan e M. Mannoni acerca desses sintomas, a etiologia se tornou gradativamente mais clara, e os relacionou a fantasia familiar em que a criança é imersa como objeto de satisfação. Dessa forma, este trabalho visou pesquisar a formação deste tipo de sintoma, o gozo e fantasia da criança e cuidadores envolvidos nessa relação. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos psicanalíticos e atendimentos clínicos a crianças com sintomas psicomotores através do Laboratório Sujeito e Corpo da Universidade de São Paulo. Os resultados indicam que o gozo no sintoma psicomotor envolve duas pessoas, mais frequêntemente mãe ou pessoa na função materna e o filho, os quais se colocam em uma relação de interdependência, a ponto de não haver espaço para uma autonomia e independência necessárias ao desenvolvimento da criança. Os sintomas psicomotores são resultado de uma satisfação fantasística que envolve o corpo da criança nessa relação / This research sought to study the psychomotor symptoms in childhood, it includes disturbances such as dyslexia, dysorthographies, problems with coordination and balance and some diagnoses of Hyperactivity and Attention Deficit Disorder which cases have been exponentially increased at the present. The etiology of the psychomotor symptoms for a long time remained obscure and exclusively related to injury and neuronal disorders, which has left as the only alternatives medical and reeducational treatments. With the psychoanalytic studies started by J. Lacan and M. Mannoni about these symptoms, the etiology became gradually clearer, and it was related to the family fantasy in which the child is immersed as objects of satisfaction. Thus, this study aimed to investigate the constitution of this symptom, the enjoyment and fantasy of children and caregivers involved in this relationship. To achieve these goals, it was made a bibliographical research on psychoanalytic concepts and clinical attendances for children with psychomotor symptoms through the Sujeito e Corpo Lab, at the University of São Paulo. The results indicate that the joy in psychomotor symptom involves two people, more often the mother-child, which arise in a relationship of interdependence and leave no space for autonomy and independence necessary for the child development. The psychomotor symptoms are the result of a fantasmatic satisfaction which envolves the children body in this relationship
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A negação da clínica na saúde mental: Impossibilidade para sustentação da proposta antimanicomial / The denial of the clinic in Mental Health: impossibility to support the anti-asylum proposal

Fernanda Zanetti Cinalli Giovanetti 15 June 2018 (has links)
A história da saúde mental pública brasileira está vinculada a um processo de exclusão e segregação, colocado em ação ao longo de séculos pelo banimento social e modelo de atuação hospitalocêntrico, tendo seu dispositivo de maior destaque o hospital psiquiátrico, o manicômio. Diante das condições de violência existentes nestas instituições, movimentos de trabalhadores e usuários ganharam força e promoveram mudanças nesta realidade. A partir da lei 10.216 de 2001, implanta-se oficial e nacionalmente uma nova proposta política de Saúde Mental, que se define como antimanicomial. Essa política expressa as transformações sociopolíticas e técnicas que vinham sendo implementadas ao menos uma década antes, apoiadas na Reforma Psiquiátrica. Contudo, as estratégias psicossocial e antimanicomial propostas e implementadas neste contexto, ao que sugere a bibliografia, parecem negligenciar a dimensão psíquica, colocando todo seu enfoque sobre a dimensão social e política. Hipotetizou-se que as práticas clínicas ficaram identificadas como estratégias do modelo anterior, tradicional, ocasionando uma condição de negação da clínica no novo modelo. Tal condição justificaria a coexistência de ideias e fundamentos contraditórios verificados nas práticas e política de saúde mental atual: ora apresentando marcas provenientes de sua história de segregação, ora fundamentos e concepções antimanicomiais. Tal coexistência parece impossibilitar ou dificultar a efetivação plena e a reflexão sobre a política atual, mantendo práticas manicomiais encobertas por um discurso antimanicomial. A partir da realização de grupos operativos com profissionais de CAPS pode-se corroborar tal hipótese, compreendendo-se que uma aliança inconsciente estabelecida entre os atores da saúde mental pós Reforma Psiquiátrica, mediante um pacto denegativo, extirpou a clínica das ações em saúde mental. Paradoxalmente, neste processo é exatamente a clínica psiquiátrica tradicional que ocupa o espaço vazio deixado pela negação da clínica de consideração da dimensão psíquica, em especial a clínica psicanalítica. / The history of Brazilian public mental health is linked to a process of exclusion and segregation, put into action for centuries by the social ban and hospital-centered model, with the most prominent feature being the psychiatric hospital, the asylum. Faced with the conditions of violence in these institutions, workers 'and users' movements gained strength and promoted changes in this reality. From the law 10.216 of 2001, a new political proposal of Mental Health, which is defined as anti-asylum, is implanted officially and nationally. This policy expresses the sociopolitical and technical transformations that had been implemented at least a decade before, supported by the Psychiatric Reform. However, psychosocial and anti-asylum strategies proposed and implemented in this context, suggested by the bibliography, seem to neglect the psychic dimension, putting all its focus on the social and political dimension. It is hypothesized that clinical practices were identified as strategies of the previous, traditional model, leading to a denial of clinical condition in the new model. Such a condition would justify the coexistence of conflicting ideas and foundations verified in current mental health practices and policies: sometimes presenting marks from their history of segregation, sometimes anti-asylum foundations and conceptions. Such coexistence seems to make it impossible or difficult to fully realize and reflect on current politics, keeping asylum practices covered by an anti-asylum discourse. From the realization of operative groups with CAPS professionals, one can corroborate this hypothesis, understanding that an unconscious alliance established among. The mental health actors after Psychiatric Reform, through a denuclearising pact, removed the clinical practice of mental health actions. Paradoxically, in this process it is precisely the traditional psychiatric clinic that occupies the empty space left by the negation of the clinic of consideration of the psychic dimension, especially the psychoanalytic clinic.
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O sintoma psicomotor: a problemática do gozo na relação mãe-filho / The psychomotor symptom: the issue of joy in the mother-child relationship

Paula Werner Severo 28 January 2011 (has links)
A presente pesquisa procurou estudar o sintoma psicomotor na infância, este abrange distúrbios como dislexias, disortografias, problemas de coordenação e equilíbrio e alguns diagnósticos de Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade cujos casos vem aumentando exponencialmente na atualidade. A etiologia do sintoma psicomotor por muito tempo permaneceu obscura e relacionada exclusivamente a lesões e distúrbios neuronais, os quais deixavam como únicas alternativas tratamentos medicamentosos e reeducativos. Com os estudos psicanalíticos iniciados por J. Lacan e M. Mannoni acerca desses sintomas, a etiologia se tornou gradativamente mais clara, e os relacionou a fantasia familiar em que a criança é imersa como objeto de satisfação. Dessa forma, este trabalho visou pesquisar a formação deste tipo de sintoma, o gozo e fantasia da criança e cuidadores envolvidos nessa relação. Para tanto foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre os conceitos psicanalíticos e atendimentos clínicos a crianças com sintomas psicomotores através do Laboratório Sujeito e Corpo da Universidade de São Paulo. Os resultados indicam que o gozo no sintoma psicomotor envolve duas pessoas, mais frequêntemente mãe ou pessoa na função materna e o filho, os quais se colocam em uma relação de interdependência, a ponto de não haver espaço para uma autonomia e independência necessárias ao desenvolvimento da criança. Os sintomas psicomotores são resultado de uma satisfação fantasística que envolve o corpo da criança nessa relação / This research sought to study the psychomotor symptoms in childhood, it includes disturbances such as dyslexia, dysorthographies, problems with coordination and balance and some diagnoses of Hyperactivity and Attention Deficit Disorder which cases have been exponentially increased at the present. The etiology of the psychomotor symptoms for a long time remained obscure and exclusively related to injury and neuronal disorders, which has left as the only alternatives medical and reeducational treatments. With the psychoanalytic studies started by J. Lacan and M. Mannoni about these symptoms, the etiology became gradually clearer, and it was related to the family fantasy in which the child is immersed as objects of satisfaction. Thus, this study aimed to investigate the constitution of this symptom, the enjoyment and fantasy of children and caregivers involved in this relationship. To achieve these goals, it was made a bibliographical research on psychoanalytic concepts and clinical attendances for children with psychomotor symptoms through the Sujeito e Corpo Lab, at the University of São Paulo. The results indicate that the joy in psychomotor symptom involves two people, more often the mother-child, which arise in a relationship of interdependence and leave no space for autonomy and independence necessary for the child development. The psychomotor symptoms are the result of a fantasmatic satisfaction which envolves the children body in this relationship

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