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A virtude na psicologia positivaCardoso, José Augusto Rento 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho de psicologia teórica trata-se de um estudo crítico do conceito de virtude na Psicologia Positiva. Definida como movimento por alguns e como um novo campo por outros, a Psicologia Positiva reúne sob um mesmo “guarda-chuva” diversos estudos, passados e presentes, de várias áreas da Psicologia, como a Psicologia da Personalidade, a Psicologia Social, a Psicologia do Desenvolvimento e a Psicologia Moral. No presente trabalho, a mesma é compreendida como uma perspectiva e um movimento dentro da Psicologia, institucionalizada a partir do fim do século XX, tendo como principal promotor o ex-presidente da APA (American Psychological Association), Martin Seligman. A Psicologia Positiva declarou como interesse três pilares: o estudo das experiências subjetivas positivas, o estudo dos traços positivos e o estudo das instituições positivas. No que diz respeito ao estudo dos traços individuais positivos são encontradas duas grandes classificações: a das virtudes, forças do caráter e temas situacionais e, os talentos e pontos fortes. Nesse contexto, a preocupação da Psicologia Positiva volta-se para um tema antes restrito principalmente a Ética: o estudo do bom caráter. Esse trabalho voltar-se-á principalmente para o estudo crítico das virtudes e forças do caráter na teoria da Psicologia Positiva. Primeiramente foi realizada uma investigação do tratamento filosófico ao conceito de virtude, buscando delimitar as principais concepções sobre este. Identificaram-se quatro principais teses que não se excluem, mas encontram representantes particulares: a virtude como excelência, a virtude como hábito, a virtude como força e a virtude no sentimentalismo moral. Também foi apresentada uma proposta a luz do Personalismo de Dietrich Von Hildebrand, apresentando uma relação entre virtude e atitude. Em seguida realizou-se uma descrição do estudo das virtudes e forças do caráter na Psicologia Positiva. A análise crítica conclui quatro coisas: A primeira diz respeito a uma dificuldade na definição de virtude pela Psicologia Positiva. Tal fato pode ter sua origem na delimitação da pesquisa realizada pela mesma, preocupando-se com listas de virtudes ao invés de aprofundar mais criticamente nas diferentes concepções de virtudes. A segunda é que a definição de forças do caráter aproxima-se muito mais das definições filosóficas de virtude, principalmente da definição Aristotélica - tal fato fica claro quando são apresentados os critérios para definir se um traço positivo é uma força do caráter - enquanto a definição de virtude aproxima-se muito mais da concepção de valor. A terceira diz respeito a uma maior clarificação na relação das forças do caráter com as referidas virtudes no seio da teoria. Os estudos não deixam claro como determinadas forças se correlacionam com determinada virtude. A quarta seria a relação entre virtude, traço de personalidade e atitude, embora a Psicologia Positiva afirme que as forças do caráter são traços positivos, acredita-se que uma melhor concepção seria a dos mesmos como atitudes desde a perspectiva da Psicologia Social. Por fim, conclui-se também pontuando os méritos da Psicologia Positiva ao relembrar à Psicologia da importância do estudo do caráter e seu desenvolvimento desde uma perspectiva da Ética Clássica, estreitando a relação Psicologia e Filosofia. / This present work of theoretical psychology is a critical study of the concept of virtue in Positive Psychology. Defined as a movement by some and as a new field by other, Positive Psychology brings together under " umbrella " several studies, past and present, from various areas of psychology, such as Personality Psychology, Social Psychology, Psychology Development and Moral Psychology. In the present work, it is understood as a perspective and movement within psychology, institutionalized from the late twentieth century, the main promoter former president of the APA (American Psychological Association ), Martin Seligman. Positive Psychology declared interest three pillars: the study of positive subjective experiences, the study of positive traits and the study of positive institutions. With regard to the study of positive individual traits are found two major classifications: the virtues, strength of character and situational themes and talents and strengths . In this context, the concern of Positive Psychology turns into a theme previously restricted mainly Ethics : the study of good character . This work shall turn mainly to the critical study of the virtues and strength of character in the theory of Positive Psychology. First an investigation of the philosophical treatment of the concept of virtue was performed, searching to delimit the main conceptions about this. We identified four main theses which are not mutually exclusive , but individuals are represented: virtue as excellence, virtue as a habit, virtue as strength and virtue in moral sentimentalism. A proposal was also presented the light of Personalism of Dietrich von Hildebrand, showing a relationship between virtue and attitude. Then took place a description of the study of the virtues and strengths of character in Positive Psychology. The review concludes four things: The first relates to a difficulty in defining virtue by Positive Psychology. This may have its origin in the delimitation of the research conducted by the same , worrying with lists of virtues rather than delve more critically the different conceptions of virtue. The second is that the definition of strength of character is much closer to the philosophical definitions of virtue, especially the Aristotelian definition - this fact becomes clear when we present the criteria for defining a positive trait is a strength of character - while the definition virtue is much closer to the design value. The third concerns a clarification in respect of the strengths of nature with these virtues within the theory. The studies do not make clear how certain strengths correlate with particular virtue. The fourth is the relationship between virtue, personality traits and attitude, although the Positive Psychology states that forces are positive character traits, it is believed that a better design would be the same as attitudes from the perspective of social psychology. Finally, we conclude also pointing out the merits of Positive Psychology to remind the importance of studying psychology and character development from a perspective of Classical Ethics , Philosophy and Psychology deepening relationship.
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O conceito de psicologia fenomenológica na Husserliana IX e suas implicações para a psicologiaCormanich, Eduardo Luis 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / Essa dissertação explana sobre o desenvolvimento do conceito de Psicologia Fenomenológica na
obra do filósofo Edmund Husserl e, mais especificadamente, na obra “Psicologia Fenomenológica”
que corresponde ao vol. IX da coleção de obras completas do filósofo, denominada Husserlina.
Apresentamos o ideário husserliano através da formação do conceito de Psicologia Fenomenológica
e como seu entendimento torna possível respostas a questões de cientificidade para a Psicologia,
que estão presentes desde a sua fundação como uma disciplina científica moderna, desde o final do
sec. XIX. Concluímos ser necessária a construção de um campo intermediário entre a
Fenomenologia e os estudos científicos em Psicologia, através da redescoberta deste ideário
proposto por Husserl para uma possível Psicologia Científica de bases eidético-transcendentais e
que utilize-se do método fenomenológico, e do caráter intersubjetivo da psique humana como
fundamento desta possibilidade. / This dissertation explores the development of the concept of Phenomenological Psychology in the
work of the philosopher Edmund Husserl and, more specifically, in the work "Phenomenological
Psychology" that corresponds to vol. IX of the complete works of the philosopher, denominated
Husserliana. We present the husserlian through the formation of the concept of Phenomenological
Psychology and how its understanding makes possible answers to questions about psychology
scientificity, which has been present since its foundation as a modern science, at the end of the XIX
century. We conclude that it is necessary to construct an intermediate field between
Phenomenology and scientific studies in Psychology, through the rediscovery of Husserl’s theory
over the possibility of a Scientific Psychology of eidetic-transcendental bases and the usage of the
phenomenological method, as well as the intersubjective character of human psyque as the basis of
this possibility.
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