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[en] THE NOTION OF INTENTIONALITY IN HUSSERL S PHENOMENOLOGICAL INVESTIGATIONS / [pt] A NOÇÃO DE INTENCIONALIDADE NAS INVESTIGAÇÕES FENOMENOLÓGICAS DE HUSSERL

ANDRE VINICIUS DIAS SENRA 11 April 2007 (has links)
[pt] A fenomenologia husserliana, com o intuito de oferecer um fundamento filosófico para o conhecimento em geral, procura evitar, ao mesmo tempo, tanto o psicologismo quanto o logicismo. Embora a investigação fenomenológica pretenda esclarecer a relação cognoscitiva a partir da clarificação lógica do sentido, no entanto, seu propósito não trata a atividade filosófica como uma analítica da linguagem, mas infere que a Filosofia deve ter, propriamente, método, questões e objetos independentes de quaisquer outros saberes racionais. De acordo com a perspectiva fenomenológica, a superação do psicologismo não se refere somente à afirmação de que o acesso à objetividade dependa do reconhecimento da esfera ideal como sendo independente da sensibilidade. Husserl entendeu que o problema era que a base de argumentação cognitiva mantinha seu foco, até então no objeto transcendente, do mesmo modo, e analogamente, que a apreensão intuitiva desse objeto só podia ser efetuada pelo sujeito empírico. O fato de a objetividade pertencer a uma esfera independente, em referência aos aspectos sensíveis, torna imprescindível uma teoria da subjetividade pura, para que seja possível, de modo correto, efetuar a correspondência significativa que a relação de conhecimento exige. Se a experiência sensível do eu (sujeito psicológico) não for neutralizada, não é possível justificar coerentemente o ato noético em relação à objetividade e, por conseguinte, não pode haver fundamentação, precisamente porque o conhecer não se encontra livre do contato com a transcendência. / [en] Husserlian Phenomenology as the aim to offer philosophical foundation for the general knowledge, seeks to avoid, at the same time, both psychologism and logicism. Although the Phenomenological inquiry intends to clear the cognoscitive relationship from logic clarification of sense, however, its purpose does not deal with the philosophical activity as an analytical one from linguistics, but it infers that philosophy must properly own its method, questions and objects, independently from any other rational knowledge/wisdoms. As to the Phenomenological view, the overcoming of psychologism is not related only to the affirmation that the access to the objectivity relies on the recognizing of the ideal sphere as being independent from sensibility. Husserl understood that the problem was that the basis for cognitive arguing had so far maintained its focus, on the transcendent object in the same way, and analogically that the intuitive apprehension from this object could only be made by the empirical subject. The fact that the objectivity belongs to an independent sphere, in reference to sensible aspects a theory of pure subjectivity becomes indispensable, in order to be possible, in a correct way, to make the significant correspondence that knowledge relation requires. If the I that experiences sensibly is not neutralized, it is not possible to coherently justify the noetic apprehension of objectivity as pure possibility and hence there may not be foundational, precisely because the knower is not found free from contact with transcendence.
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O conceito de psicologia fenomenológica na Husserliana IX e suas implicações para a psicologia

Cormanich, Eduardo Luis 31 March 2017 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-22T12:57:00Z No. of bitstreams: 1 eduardoluiscormanich.pdf: 369710 bytes, checksum: 43e204923e25110e03007c3c995914ad (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: on 2017-08-24T11:33:03Z (GMT) / Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-24T14:08:13Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-30T12:40:10Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2017-08-30T12:40:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-03-31 / Essa dissertação explana sobre o desenvolvimento do conceito de Psicologia Fenomenológica na obra do filósofo Edmund Husserl e, mais especificadamente, na obra “Psicologia Fenomenológica” que corresponde ao vol. IX da coleção de obras completas do filósofo, denominada Husserlina. Apresentamos o ideário husserliano através da formação do conceito de Psicologia Fenomenológica e como seu entendimento torna possível respostas a questões de cientificidade para a Psicologia, que estão presentes desde a sua fundação como uma disciplina científica moderna, desde o final do sec. XIX. Concluímos ser necessária a construção de um campo intermediário entre a Fenomenologia e os estudos científicos em Psicologia, através da redescoberta deste ideário proposto por Husserl para uma possível Psicologia Científica de bases eidético-transcendentais e que utilize-se do método fenomenológico, e do caráter intersubjetivo da psique humana como fundamento desta possibilidade. / This dissertation explores the development of the concept of Phenomenological Psychology in the work of the philosopher Edmund Husserl and, more specifically, in the work "Phenomenological Psychology" that corresponds to vol. IX of the complete works of the philosopher, denominated Husserliana. We present the husserlian through the formation of the concept of Phenomenological Psychology and how its understanding makes possible answers to questions about psychology scientificity, which has been present since its foundation as a modern science, at the end of the XIX century. We conclude that it is necessary to construct an intermediate field between Phenomenology and scientific studies in Psychology, through the rediscovery of Husserl’s theory over the possibility of a Scientific Psychology of eidetic-transcendental bases and the usage of the phenomenological method, as well as the intersubjective character of human psyque as the basis of this possibility.
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Como sair da ilha da minha consciência : Gilles Deleuze e uma crítica à subjetividade transcendental em Edmund Husserl.

Jardim, Alex Fabiano Correia 27 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseAFCJ.pdf: 1211699 bytes, checksum: 81c6d9668934fa424f8dc6ad82f81958 (MD5) Previous issue date: 2007-04-27 / Instituto Internacional de Ecologia / Le travail a comme théme la présentation d une critique à la phénoménologie d Edmund Husserl, à travers la pensée de Gilles Deleuze. Tout le parcours philosophique de ces deux auteurs a été remarquable, étant donné le fait que chacun à sa propre manière, a parlé de la problématique du sujet de façon différente, tous les deux possédant le problème de la genèse ( tantôt active, tantôt passive) comme champ conceptuel pour l établissement d une « image de la pensée ». Une série de conversations a possibilité le développement du théme, par exemple, l importance de la philosophie de Gilbert Simondon, pour que Deleuze structure sa critique par rapport à la notion de champ transcendantal ou une philosophie du sujet, des propos précieux pour la phénoménologie. Simondon présente une philosophie « des moyens d individuation » au lieu de n importe quelle idée de principe originaire (ou synthèse subjective). Donc, le complet intérêt de Gilles Deleuze vis-à-vis l uvre de Simondon, en tant que « traversée » du concept de subjectivité au concept d hecceité. Clôturant, la recherche se penchera sur l uvre de Michel Tournier : « Vendredi ou les limbes du Pacifique », et sur l importânce de ce texte pour qu on puisse présenter le personnage « Robinson » de Tournier comme exemple net de deux perspectives : la phénoménologique husserlienne où il y a un procés constitutif de donation de sens à l île de Speranza, voie conscience originaire, et la contre-phénoménologique deleuzienne à partir de la dissolution de la forme-je commo synthèse unificatrice du sens, et de l éablissement de l île de Speranza comme champ d immanence pur, absolu et non-subjectif. / O trabalho tem como temática apresentar uma crítica à fenomenologia de Edmund Husserl através do pensamento de Gilles Deleuze. Todo percurso filosófico desses dois autores foi bastante distinto, pois cada um, à sua maneira, tratou da problemática do sujeito de maneira diferenciada, ambos tendo o problema da gênese (ora ativa, ora passiva) como campo conceitual problematico para o estabelecimento de uma imagem do pensamento . Uma série de conversações possibilitou o desenvolvimento do tema, como por exemplo, a importância da filosofia de Gilbert Simondon para Deleuze constituir sua critica em relação à noção de campo transcendental ou filosofia do sujeito, temas preciosos para a fenomenologia. Simondon apresenta uma filosofia dos modos de individuação em lugar de qualquer idéia de principio originário (ou síntese subjetiva). Daí, o pleno interesse de Gilles Deleuze pela obra de Simondon como uma travessia do conceito de subjetividade ao conceito de hecceidade. Por fim, a pesquisa se debruçará sobre a obra de Michel Tournier, Sexta-feira ou os limbos do Pacífico e da importância deste texto para apresentarmos o personagem Robinson de Tournier como exemplo claro de duas perspectivas: a fenomenológica husserliana onde há todo o processo de constituição de doação de sentido à Ilha de Speranza via uma consciência originária, e a antifenomenológica deleuzeana a partir da dissolução da forma-eu como síntese unificadora do sentido e do estabelecimento da Ilha de Speranza como campo de imanência puro, absoluto e assubjetivo.

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