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O comportamento pr?-social de crian?as com sintomatologia do transtorno da condutaMedeiros, Mayara Wenice Alves de 03 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-03 / Os comportamentos pr?-sociais s?o vistos diariamente na nossa vida, frequentemente
presenciamos pessoas dando esmolas, ajudando um vizinho a fazer uma mudan?a,
doando sangue, cuidando dos filhos de um amigo, entre outros. Em uma perspectiva
evolucionista, provavelmente esses comportamentos se fazem presentes pelo seu alto
valor adaptativo para nossa esp?cie, justamente pela depend?ncia que temos da vida
em grupo para nossa sobreviv?ncia. Provavelmente, por esse mesmo motivo, desde
crian?as j? mostramos uma prefer?ncia por comportamentos pr?-sociais a
comportamentos antissociais, sendo essa prefer?ncia mais vis?vel ao passo que
crescemos. Entretanto, crian?as com sintomas do transtorno da conduta mostram um
padr?o de comportamento agressivo, impulsivo e mais ego?sta que crian?as sem a
sintomatologia. Al?m disso, essas crian?as tamb?m vivenciam ambientes, onde os
comportamentos antissociais s?o mais frequentes e intensos se comparado ?
popula??o geral. Experimentos com priming s?o uma forma de medir a influ?ncia de
pistas ambientais simples sobre o nosso comportamento, por exemplo, dirigimos mais
r?pido quando escutamos m?sicas aceleradas, pessoas religiosas ajudam mais diante
de elementos religiosos, como a b?blia, e crian?as s?o mais cooperadoras ap?s jogarem
jogos de cunho educativo. Com isso, o presente estudo teve como objetivos: avaliar se
existe diferen?a na generosidade, por meio do comportamento de partilha, entre
crian?as que apresentam sintomatologia do transtorno da conduta e crian?as que n?o
apresentam a dita sintomatologia; analisar a influ?ncia de um priming pr?-social sobre
o comportamento de partilha em crian?as com ou sem sintomatologia do transtorno
da conduta; e por fim, analisar sob a perspectiva evolucionista as raz?es dadas por
crian?as com ou sem sintomatologia do transtorno da conduta para partilhar ou n?o
com o melhor amigo de sala de aula. Para isso, os professores das crian?as respondiam
um invent?rio que sinalizava para a presen?a ou aus?ncia de sintomatologia do
transtorno da conduta. As crian?as com ou sem sintomatologia podiam passar por uma
condi??o experimental (com priming) ou por uma condi??o controle (sem priming). Na
condi??o experimental as crian?as assistiam a dois v?deos curtos mostrando ajuda e
partilha entre os pares, realizavam uma atividade de distra??o, e por fim, escolhiam
dois entre quatro materiais mostrados pelo experimentador e decidiam quanto desses
dois materiais gostariam de partilhar com o melhor amigo de sala de aula. Em seguida,
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eram questionadas a crian?a as raz?es da partilha e da reten??o. As crian?as da
condi??o controle faziam as mesmas atividades, por?m n?o assistiam aos v?deos. Os
resultados encontrados mostram uma diferen?a do efeito do priming de acordo com a
fase do desenvolvimento na qual a crian?a se encontra; uma diferen?a na quantidade
de material doado por crian?as com ou sem sintomas do transtorno da conduta, e uma
mudan?a dessa diferen?a diante do priming pr?-social; e por fim, uma converg?ncia
entre o pensamento utilizado por crian?as nas raz?es de partilha e as Teorias
Evolucionistas. Esses resultados sinalizam a import?ncia de fatores individuais, do
desenvolvimento, ambientais e evolutivos no comportamento pr?-social de crian?as
com e sem sintomas do transtorno da conduta. / Pro-social behaviors are seen regularly throughout our daily lives, as we often witness
people giving alms, helping a neighbor move, donating blood, or taking care of a
friend's children, among others. From an evolutionary perspective, such behaviors
occur because they have a high adaptive value to our species, precisely due to our high
degree of dependence on group living for survival. Probably, for this same reason,
since children have shown a preference for prosocial behaviors over antisocial
behaviors, this preference becomes more visible as we grow. However, children with
symptoms of conduct disorder show a pattern of aggressive, impulsive and more
selfish behaviors than children without such symptoms. Furthermore, these children
also experience environments in which antisocial behaviors are more frequent and
intense compared to the general population. Priming experiments are one way of
measuring the influence of simple environmental cues on our behavior. For example,
driving faster when listening to music, religious people help more on religious
elements, like the bible, and children are more cooperative after playing games of an
educational nature. Thus, the objectives of the current study were to: evaluate
whether there is any difference in generosity, through sharing behavior, among
children with and without symptoms of conduct disorder; analyze the influence of prosocial
priming on sharing behavior on children with and without symptoms of conduct
disorder; and finally, analyze from an evolutionary perspective, the reasons given by
children with and without symptoms of conduct disorder for sharing or not sharing
with their best friend in a classroom environment. To address this question, the
teachers of these children were asked to respond to an inventory that was designed to
signal the presence or absence of symptoms of conduct disorder. Children identified as
having or not having symptoms of conduct disorder could then undergo an
experimental (with priming) or control (no priming) condition. Under the experimental
condition, the children were asked to watch two short videos showing scenes of
helping and sharing among peers, to perform a distraction activity, and finally to chose
two of four different materials presented by the researcher and decide how much of
these two materials they would like to share with their best friend in the classroom.
Then the children were asked about their reasons for sharing or not sharing. Children
subjected to the control condition performed the same activities as in the
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experimental condition, but did not watch the video first. The results showed a notable
difference in the effect of priming in accordance with the child's stage of development;
a difference in the amount of material donated to a best friend by children with and
without symptoms of conduct disorder, and a change in this observed difference with
the influence of pro-social priming; and finally, a convergence in the thinking of
children regarding their reasons for sharing with evolutionary theory. The results of
this study also indicate the importance of individual factors, developmental stage,
environmental and evolutionary conditions in the pro-social behavior of children with
and without symptoms of conduct disorder.
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