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Política de abastecimento e economia mercantil: celeiro público da Bahia (1785-1866)Simões Filho, Afrânio Mário 25 March 2011 (has links)
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Tese de Afrânio Mário Simões Filho.pdf: 4818346 bytes, checksum: 7ce4ddcc829847664e2c81dba4a5a9eb (MD5) / CAPES / O Celeiro Público da Bahia, concebido pelo governo colonial para solucionar as crises
constantes que abalavam o concorrido mercado de abastecimento da cidade de Salvador,
foi instrumento para regular a ampla rede de distribuição de farinha de mandioca,
elemento essencial ao funcionamento da empresa colonial. Instituído em 1785, apesar
de inúmeras críticas, funcionou em um armazém do Arsenal da Marinha até 1870: depois
de 1822, administrado pelo governo provincial, e, com poderes reduzidos, foi assumido
pela Câmara Câmara Municipal, de 1856 em diante. Cobrava um vintém por cada
alqueire de farinha, arroz, feijão e milho que entrava pelo mar, e, com o seu lucro
líquido sustentava o lazareto. O exame da documentação relativa ao Celeiro Público da
Bahia permite identificar as relações entre o mercado de farinha de mandioca da cidade
de Salvador e os interesses da economia mercantil escravista. Designed by the colonial government as a solution to the constant crises that shook the
competitive market to supply the city of Salvador, the Public Granary of Bahia was the
regulatory instrument of an extensive distribution network of cassava flour, an essential
element for the operation of the colonial enterprise. Established in 1785 despite
widespread criticism, the granary functioned in a warehouse of the Navy Arsenal until
1870: after 1822, administrated by the provincial government and with reduced powers,
it was assumed by the City Council from 1856 onwards. The Granary charged a penny
for every bushel of flour, rice, beans and corn that entered by sea, and its net income
supported the leper hospital. The exam of documentation relating to the Public Granary
of Bahia allows to identify the relationship between the market of cassava flour in the
city of Salvador and the interests of slavery mercantile economy.
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