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Comportamento do fluxo venoso pulmonar durante o ciclo respiratório fetalChemello, Keli January 2007 (has links)
Introdução- Os movimentos respiratórios têm influência na circulação fetal. Sua presença indica um sistema nervoso intacto, não deprimido, refletindo o bem-estar do concepto. Acredita-se que, em apnéia, a pressão exercida pelos órgãos intratorácicos no coração fetal, em particular os pulmões não expandidos, limita a distensibilidade ventricular. O padrão de fluxo das veias pulmonares, um parâmetro para avaliação Doppler-ecocardiográfica da função diastólica fetal, é determinado pelos eventos que ocorrem do lado esquerdo do coração, sendo influenciado pelas mudanças dinâmicas na pressão do átrio esquerdo criadas pela contração e pelo relaxamento do átrio e do ventrículo esquerdos. A impedância ao fluxo da veia pulmonar para o átrio esquerdo é representada pelo índice de pulsatilidade. Objetivo- Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do fluxo venoso pulmonar fetal é menor na presença dos movimentos respiratórios fetais do que em apnéia. Métodos- Examinados 22 fetos normais de mães sem doença sistêmica, em apnéia (controles) e na presença de movimentos respiratórios fetais (casos). Os fetos foram examinados pela ecocardiografia pré-natal com Doppler e mapeamento de fluxo em cores. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar foi obtido colocando-se a amostra volume do Doppler pulsado sobre a veia pulmonar superior direita ou inferior esquerda, e aplicando-se a fórmula velocidade máxima (sistólica ou diastólica)-velocidade pré-sistólica/velocidade média. Resultados- Os fetos apresentaram idade gestacional média de 28,9 ± 2,9 semanas. Na avaliação realizada nos fetos em apnéia as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,35 ± 0,08 m/s, 0,26 ± 0,07 m/s, 0,09 ± 0,03 m/s. Na avaliação realizada na presença de movimentos respiratórios fetais as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,33 ± 0,1 m/s, 0,28 ± 0,08 m/s, 0,11 ± 0,04 m/s. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar médio, nos fetos em apnéia, foi de 1,25 ± 0,23 (1,69 a 0,82), e na presença de movimentos respiratórios fetais foi de 0,97 ± 0,2 (1,53 a 0,61). Conclusão- Demonstramos significante diminuição da impedância ao fluxo venoso pulmonar, representada pelo índice de pulsatilidade vascular, durante os movimentos respiratórios fetais, refletindo modificações da dinâmica atrial esquerda e da melhora complacência ventricular esquerda. / Introdution- Respiratory movements influence fetal circulation. Their presence indicates an intact, non-depressed nervous system, reflecting a good fetal clinical status. In apnea, the pressure of intrathoracic organs on the fetal heart, mainly the non-expanded lungs, limits ventricular distensibility. Flow pattern in pulmonary veins, a Doppler echocardiographic parameter in the assessment of fetal diastolic function, is determined by events occurring in the left heart and is influenced by dynamic changes in left atrial pressures created by left atrium and ventricle contraction and relaxation. Impedance to pulmonary venous flow to the left atrium is represented by the pulsatility index. Objective- To test the hypothesis that fetal pulmonary venous flow pulsatility index is lower during fetal respiratory movements than in apnea. Methods- Twenty-two normal fetuses of mothers without systemic disease were examined in apnea (controls) and in the presence of fetal respiratory movements (cases). Fetuses were examined by prenatal Doppler echocardiography with color flow mapping. The pulsatility index of the pulmonary vein was obtained placing the pulsed Doppler sample volume over the right upper or left lower pulmonary vein , and applying the formula [maximum velocity (systolic or diastolic)–pre-systolic velocity]/mean velocity. Results- Mean gestational age was 28.9 ± 2.9 weeks. During fetal apnea, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.35 ± 0.08 m/s, 0.26 ± 0.07 m/s and 0.09 ± 0.03 m/s. In the presence of fetal respiratory movements, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.33 ± 0.1 m/s, 0.28 ± 0.08 m/s and 0.11 ± 0.04 m/s. Pulsatility index pulmonary vein in apnea was 1.25 ± 0.23 (1.69 to 0.82), and during fetal respiratory movements it was 0.97 ± 0.2 (1.53 to 0.61). Conclusion- We showed a significant reduction in impedance of pulmonary venous flow, represented by pulmonary vein pulsatility index, during fetal respiratory movements, reflecting modifications of the left atrial dynamics and enhancement of left ventricular compliance.
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Comportamento do fluxo venoso pulmonar durante o ciclo respiratório fetalChemello, Keli January 2007 (has links)
Introdução- Os movimentos respiratórios têm influência na circulação fetal. Sua presença indica um sistema nervoso intacto, não deprimido, refletindo o bem-estar do concepto. Acredita-se que, em apnéia, a pressão exercida pelos órgãos intratorácicos no coração fetal, em particular os pulmões não expandidos, limita a distensibilidade ventricular. O padrão de fluxo das veias pulmonares, um parâmetro para avaliação Doppler-ecocardiográfica da função diastólica fetal, é determinado pelos eventos que ocorrem do lado esquerdo do coração, sendo influenciado pelas mudanças dinâmicas na pressão do átrio esquerdo criadas pela contração e pelo relaxamento do átrio e do ventrículo esquerdos. A impedância ao fluxo da veia pulmonar para o átrio esquerdo é representada pelo índice de pulsatilidade. Objetivo- Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do fluxo venoso pulmonar fetal é menor na presença dos movimentos respiratórios fetais do que em apnéia. Métodos- Examinados 22 fetos normais de mães sem doença sistêmica, em apnéia (controles) e na presença de movimentos respiratórios fetais (casos). Os fetos foram examinados pela ecocardiografia pré-natal com Doppler e mapeamento de fluxo em cores. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar foi obtido colocando-se a amostra volume do Doppler pulsado sobre a veia pulmonar superior direita ou inferior esquerda, e aplicando-se a fórmula velocidade máxima (sistólica ou diastólica)-velocidade pré-sistólica/velocidade média. Resultados- Os fetos apresentaram idade gestacional média de 28,9 ± 2,9 semanas. Na avaliação realizada nos fetos em apnéia as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,35 ± 0,08 m/s, 0,26 ± 0,07 m/s, 0,09 ± 0,03 m/s. Na avaliação realizada na presença de movimentos respiratórios fetais as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,33 ± 0,1 m/s, 0,28 ± 0,08 m/s, 0,11 ± 0,04 m/s. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar médio, nos fetos em apnéia, foi de 1,25 ± 0,23 (1,69 a 0,82), e na presença de movimentos respiratórios fetais foi de 0,97 ± 0,2 (1,53 a 0,61). Conclusão- Demonstramos significante diminuição da impedância ao fluxo venoso pulmonar, representada pelo índice de pulsatilidade vascular, durante os movimentos respiratórios fetais, refletindo modificações da dinâmica atrial esquerda e da melhora complacência ventricular esquerda. / Introdution- Respiratory movements influence fetal circulation. Their presence indicates an intact, non-depressed nervous system, reflecting a good fetal clinical status. In apnea, the pressure of intrathoracic organs on the fetal heart, mainly the non-expanded lungs, limits ventricular distensibility. Flow pattern in pulmonary veins, a Doppler echocardiographic parameter in the assessment of fetal diastolic function, is determined by events occurring in the left heart and is influenced by dynamic changes in left atrial pressures created by left atrium and ventricle contraction and relaxation. Impedance to pulmonary venous flow to the left atrium is represented by the pulsatility index. Objective- To test the hypothesis that fetal pulmonary venous flow pulsatility index is lower during fetal respiratory movements than in apnea. Methods- Twenty-two normal fetuses of mothers without systemic disease were examined in apnea (controls) and in the presence of fetal respiratory movements (cases). Fetuses were examined by prenatal Doppler echocardiography with color flow mapping. The pulsatility index of the pulmonary vein was obtained placing the pulsed Doppler sample volume over the right upper or left lower pulmonary vein , and applying the formula [maximum velocity (systolic or diastolic)–pre-systolic velocity]/mean velocity. Results- Mean gestational age was 28.9 ± 2.9 weeks. During fetal apnea, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.35 ± 0.08 m/s, 0.26 ± 0.07 m/s and 0.09 ± 0.03 m/s. In the presence of fetal respiratory movements, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.33 ± 0.1 m/s, 0.28 ± 0.08 m/s and 0.11 ± 0.04 m/s. Pulsatility index pulmonary vein in apnea was 1.25 ± 0.23 (1.69 to 0.82), and during fetal respiratory movements it was 0.97 ± 0.2 (1.53 to 0.61). Conclusion- We showed a significant reduction in impedance of pulmonary venous flow, represented by pulmonary vein pulsatility index, during fetal respiratory movements, reflecting modifications of the left atrial dynamics and enhancement of left ventricular compliance.
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Comportamento do fluxo venoso pulmonar durante o ciclo respiratório fetalChemello, Keli January 2007 (has links)
Introdução- Os movimentos respiratórios têm influência na circulação fetal. Sua presença indica um sistema nervoso intacto, não deprimido, refletindo o bem-estar do concepto. Acredita-se que, em apnéia, a pressão exercida pelos órgãos intratorácicos no coração fetal, em particular os pulmões não expandidos, limita a distensibilidade ventricular. O padrão de fluxo das veias pulmonares, um parâmetro para avaliação Doppler-ecocardiográfica da função diastólica fetal, é determinado pelos eventos que ocorrem do lado esquerdo do coração, sendo influenciado pelas mudanças dinâmicas na pressão do átrio esquerdo criadas pela contração e pelo relaxamento do átrio e do ventrículo esquerdos. A impedância ao fluxo da veia pulmonar para o átrio esquerdo é representada pelo índice de pulsatilidade. Objetivo- Testar a hipótese de que o índice de pulsatilidade do fluxo venoso pulmonar fetal é menor na presença dos movimentos respiratórios fetais do que em apnéia. Métodos- Examinados 22 fetos normais de mães sem doença sistêmica, em apnéia (controles) e na presença de movimentos respiratórios fetais (casos). Os fetos foram examinados pela ecocardiografia pré-natal com Doppler e mapeamento de fluxo em cores. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar foi obtido colocando-se a amostra volume do Doppler pulsado sobre a veia pulmonar superior direita ou inferior esquerda, e aplicando-se a fórmula velocidade máxima (sistólica ou diastólica)-velocidade pré-sistólica/velocidade média. Resultados- Os fetos apresentaram idade gestacional média de 28,9 ± 2,9 semanas. Na avaliação realizada nos fetos em apnéia as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,35 ± 0,08 m/s, 0,26 ± 0,07 m/s, 0,09 ± 0,03 m/s. Na avaliação realizada na presença de movimentos respiratórios fetais as médias das velocidades sistólica, diastólica e pré-sistólica foram, respectivamente, 0,33 ± 0,1 m/s, 0,28 ± 0,08 m/s, 0,11 ± 0,04 m/s. O índice de pulsatilidade da veia pulmonar médio, nos fetos em apnéia, foi de 1,25 ± 0,23 (1,69 a 0,82), e na presença de movimentos respiratórios fetais foi de 0,97 ± 0,2 (1,53 a 0,61). Conclusão- Demonstramos significante diminuição da impedância ao fluxo venoso pulmonar, representada pelo índice de pulsatilidade vascular, durante os movimentos respiratórios fetais, refletindo modificações da dinâmica atrial esquerda e da melhora complacência ventricular esquerda. / Introdution- Respiratory movements influence fetal circulation. Their presence indicates an intact, non-depressed nervous system, reflecting a good fetal clinical status. In apnea, the pressure of intrathoracic organs on the fetal heart, mainly the non-expanded lungs, limits ventricular distensibility. Flow pattern in pulmonary veins, a Doppler echocardiographic parameter in the assessment of fetal diastolic function, is determined by events occurring in the left heart and is influenced by dynamic changes in left atrial pressures created by left atrium and ventricle contraction and relaxation. Impedance to pulmonary venous flow to the left atrium is represented by the pulsatility index. Objective- To test the hypothesis that fetal pulmonary venous flow pulsatility index is lower during fetal respiratory movements than in apnea. Methods- Twenty-two normal fetuses of mothers without systemic disease were examined in apnea (controls) and in the presence of fetal respiratory movements (cases). Fetuses were examined by prenatal Doppler echocardiography with color flow mapping. The pulsatility index of the pulmonary vein was obtained placing the pulsed Doppler sample volume over the right upper or left lower pulmonary vein , and applying the formula [maximum velocity (systolic or diastolic)–pre-systolic velocity]/mean velocity. Results- Mean gestational age was 28.9 ± 2.9 weeks. During fetal apnea, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.35 ± 0.08 m/s, 0.26 ± 0.07 m/s and 0.09 ± 0.03 m/s. In the presence of fetal respiratory movements, mean systolic, diastolic and pre-systolic velocities were, respectively, 0.33 ± 0.1 m/s, 0.28 ± 0.08 m/s and 0.11 ± 0.04 m/s. Pulsatility index pulmonary vein in apnea was 1.25 ± 0.23 (1.69 to 0.82), and during fetal respiratory movements it was 0.97 ± 0.2 (1.53 to 0.61). Conclusion- We showed a significant reduction in impedance of pulmonary venous flow, represented by pulmonary vein pulsatility index, during fetal respiratory movements, reflecting modifications of the left atrial dynamics and enhancement of left ventricular compliance.
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Measurements in Idiopathic Normal Pressure Hydrocephalus : Computerized neuropsychological test battery and intracranial pulse wavesBehrens, Anders January 2014 (has links)
Idiopathic Normal Pressure Hydrocephalus (INPH) is a condition affecting gait, cognition and continence. Radiological examination reveals enlarged ventricles of the brain. A shunt that drains CSF from the ventricles to the abdomen often improves the symptoms. Much research on INPH has been focused on identifying tests that predict the outcome after shunt surgery. As part of this quest, there are attempts to find measurement methods of intracranial parameters that are valid, reliable, tolerable and safe for patients. Today's technologies for intracranial pressure (ICP) measurement are invasive, often requiring a burr-hole in the skull. Recently, a method for non-invasive ICP measurements was suggested: the Pulsatile Index (PI) calculated from transcranial Doppler data assessed from the middle cerebral artery. In this thesis the relation between PI and ICP was explored in INPH patients during controlled ICP regulation by lumbar infusion. The confidence interval for predicted ICP, based on measured PI was too large for the method to be of clinical utility. In the quest for better predictive tests for shunt success in INPH, recent studies have shown promising results with criteria based on cardiac related ICP wave amplitudes. The brain ventricular system, and the fluid surrounding the spinal cord are in contact. In this thesis it was shown that ICP waves could be measured via lumbar subarachnoid space, with a slight underestimation. One of the cardinal symptoms of hydrocephalus is cognitive impairment. Neuropsychological studies have demonstrated cognitive tests that are impaired and improve after shunt surgery in INPH patients. However, there is currently no standardized test battery and different studies use different tests. In response, in this thesis a fully automated computerized neuropsychological test battery was developed. The validity, reliability, responsiveness to improvement after shunt surgery and feasibility for testing INPH patients was demonstrated. It was also demonstrated that INPH patients were impaired in all subtests, compared to healthy elderly.
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Ultrassonografia em modo b e doppler pulsado para a avaliação da injúria renal aguda induzida em cães adultos / Bi-dimensional and pulsed doppler ultrasonography in acute renal injuryBragato, Nathália 24 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-24 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Acute kidney injury (AKI) resulting from toxic or ischemic insults and usually affect the tubular portion of the nephron, the use of potentially nephrotoxic drugs such as gentamycin one of the main causes. Early detection allows the AKI appropriate intervention may prevent or mitigate damage to the tubular cell and the development of acute renal failure (ARF). Diagnosis requires a combination of techniques, and be effective employment ultrasonography associated with laboratory tests. Ultrasound allows assessment of morphology and renal echogenicity by taking on bi-dimensional mode (B-mode) and renal hemodynamics through the assessment with pulsed Doppler with resistivity and pulsatility indices calculation. In this study, AKI was induced in six dogs with 30mg/kg of gentamicin once a day, for 10 days, in order to confirm the importance of B-mode and pulsed Doppler ultrasound for the diagnosis, monitoring and prognosis determination. Dogs were followed for 45 days by clinical examination, urinalysis, serum urea and creatinine, urinary GGT dosing and ultrasound. Six healthy dogs were used as control group and followed the same moments. The results of this study demonstrated that ultrasound is earlier than changes in laboratory diagnosis of ARI, and is useful for monitoring and prognosis determination, since the ultrasound aspect returned to normal in most dogs after recovery and dogs with ARF had higher values of the volume, of the Doppler indices and the degree of echogenicity. / A lesão renal aguda resulta principalmente da ação de agentes nefotóicos e de isquemia renal que geralmente afetam a porção tubular do néfron, sendo o uso de medicamentos potencialmente nefrotóxicos, como a gentamicina, umas das principais causas. A detecção precoce da lesão renal aguda permite a intervenção apropriada podendo prevenir ou atenuar o dano à célula tubular e o desenvolvimento da insuficiência renal aguda (IRA). O diagnóstico requer a associação de técnicas, sendo eficaz o emprego do exame ultrassonográfico associado aos exames laboratoriais. A ultrassonografia permite a avaliação da morfologia e da ecogenicidade renal por meio do exame em modo bidimensional (modo B) e da hemodinâmica renal por meio da avaliação com o Doppler pulsado pelo cálculo dos índices de resistividade e pulsabilidade. No presente estudo a lesão renal aguda foi induzida em seis cães, com o uso de 30mg/kg de gentamicina uma vez ao dia, durante dez dias, com o objetivo de confirmar a importância da ultrassonografia em modo B e Doppler pulsado para o diagnóstico, acompanhamento e determinação do prognóstico. Os cães foram acompanhados durante 45 dias por meio de exame clínico, exame de urina, dosagem sérica de ureia e creatinina, dosagem de GGT urinária e exame ultrassonográfico. Seis cães saudáveis foram utilizados como grupo controle e acompanhados nos mesmos momentos. Os resultados deste estudo demonstraram que a ultrassonografia foi capaz de diagnosticar a lesão renal aguda mais precocemente que as alterações laboratoriais, além de ser útil para o acompanhamento e determinação do prognóstico, uma vez que o aspecto ultrassonográfico voltou à normalidade na maioria dos cães após a recuperação e, os cães que desenvolveram IRA apresentaram valores mais elevados do volume, dos índices Doppler e do grau de ecogenicidade.
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