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Controle estrutural da mineralização aurifera na mina de Cuiaba, setor noroeste do Greenstone Belt, Rio das Velhas, Quadrilatero Ferrifero, MG / Structural control of the gold mineralization at the Cuiaba mine, northwestern sector of the Rio das Velhas Greenstone Belt, Quadrilatero Ferrifero, MGToledo, Catarina Laboure Benfica 07 August 1997 (has links)
Orientador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-22T17:19:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo / Resumo: A Mina de Cuiabá localiza-se na porção norte do Quadrilátero Ferrífero e está inserida em uma seqüência de rochas Arqueanas que compõem a base do greenstone belt Rio das Velhas. Esta pesquisa foi dedicada ao estudo detalhado, em escala 1:100, das estruturas tectônicas existentes neste depósito e tem como objetivo central apresentar a análise estrutural qualitativa destas estruturas e suas relações com os corpos mineralizados. A sucessão litológica presente na mina é caracterizada por dois conjuntos distintos: (i) um conjunto basal constituído por derrames basálticos sub-aquáticos, com intercalações de filitos carbonosos e uma camada de formação ferrífera bandada e (ii) no topo, um conjunto essencialmente sedimentar caracterizado pela altemância de metapelitos carbonosos e metagrauvacas, compondo uma típica seqüência turbidítica. A deformação atuante na área teve caráter heterogêneo, não-coaxial e progressivo, tendo sido processada em diferentes níveis crustais e em três fases de deformação sucessivas. As estruturas pertencentes às fase DI e Dz desenvolveram-se em regime crustal dúctil a dúctil rúptil, sob atuação de esforços compressivos orientados na direção SE/NW. Estas duas fases mostram uma evolução coaxial e progressiva, com transporte tectônico orientado de SE para NW. As estruturas pertencentes à fase D3 formaram-se em regime predominantemente rúptil-dúctil e refletem a atuação de esforços compressivos, orientados na direção E/W. A estruturação geral do depósito é condicionada por uma grande dobra anticlinal (Fz), com flanco norte invertido, delineada pelo dobramento do acamamento primário. Esta dobra apresenta geometria tubular, com fechamento apical apontando para noroeste e eixo inclinado cerca de 30° para sudeste. A mineralização aurífera está hospedada nas porções sulfetadas da camada de formação ferrífera bandada. O ouro ocorre incluso na pirita, que constitui o sulfeto mais abundante dentro dos corpos mineralizados. Estes corpos são concordantes com o acamamento primário e têm sua geometria controlada por falhas de empurrões e direcionais, desenvolvidas nos estágios avançados da fase Dz. A dimensão maior dos corpos sulfetados é paralela à lineação de estiramento Lez e ao eixo da dobra tubular que controla a estruturação geral da mina. As estruturas e texturas observadas nos corpos mineralizados revelaram que a existência da mineralização aurífera está relacionada em grande parte à processos epigenéticos, os quais implicam na sulfetação da formação ferrífera bandada adjacente à fraturas e/ou veios quartzo-carbonáticos. Neste contexto, duas gerações de sulfetos foram identificadas: (O a primeira, pré a cedo DI. está relacionada à sistemas de fraturamento hidráulico, que além de facilitar o acesso de fluidos à formação ferrífera bandada também funcionaram como sítios para deposição de sulfetos e ouro; (ii) a segunda geração, sin Dz, está relacionada a remobilização local da mineralização, que promoveu a concentração de sulfetos nas chameiras de dobras mesoscópicas Fz ou em faixas paralelas a Sz / Abstract: The Cuiabá Mine is located in the northem portion ofthe Quadrilátero Ferrífero, within a sequence of Archean rocks forrning the base of the Rio das Velhas greenstone belt. This research focused on geological mapping at a scale of l:100 and detailed studies of the tectonic structures observed in the Cuiabá Mine. Its main objective is to present the results of a qualitative structural analysis and its relationship to the ore bodies. The lithological sequence exposed at the mine is characterized by two distinct groups: (i) a basal group comprising sub-aquatic basaltic flows with carbonaceous phyllites and one intercalated layer of banded iron formation and; (ii) an essentially sedimentary group of rocks at the top, characterized by the altemation of carbonaceous pelites and graywackes, composing a typical turbiditic sequence. The deformation has a heterogeneous, non-coaxial and progressive character and occurred at different crustal levels, during three phases of successive deformation. The structures belonging to the DI and Dz phases have developed in a ductile to ductile-brittle crustal regime, under compressive stress oriented in the SE- NW direction. Both phases show a coaxial and progressive evolution with tectonic transport from SE to the NW. D3 structures were formed in a predominantly brittle-ductile regime and reflect the action of compressive stresses oriented in the E- W direction. The structural framework of the deposit is controlled by a large anticline (Fz), with an overtumed northem limb, outlined by the folding of the primary bedding. This fold presents a tubular geometry with the apex closure pointing to the northwest direction and axis inclined at about 30° to the southeast. The gold mineralization is hosted by the sulphidic zones in the banded iron forrnation layer. The gold is included in the pyrite crystals, which constitutes the most abundant sulphide in the ore bodies. These bodies are concordants to the primary bedding and their geometry is controlled by thrust and strike-slip faults developed during late stages of the Dz phase. The orientation of the sulphidic bodies is parallel to the stretching lineation Lez and to the axis of the tubular fold which control the structural framework of the deposit. Observation of the ore textures and structures revealed that the gold mineralization is mainly related to epigenetic processes, which include sulphidation of the banded iron formation around fractures and/or quartz-carbonate veins. In this context, two generation of sulphides could be established: (i) the first generation, pre- to early-DJ, is related to hydraulic fracturing systems, which created permeability to the access to the fluid, reaction with the banded iron formation, and deposition of gold and sulphides; (ii) the second generation, sin-Dz, is related to local remobilization of the mineralization, promoting sulphide concentrations in the hinge zones of mesoscopic folds (Fz) / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Origem dos turmalinitos auriferos da região sudeste do Quadrilatero Ferrifero-MG : evidencias de campo, petrografia, quimica mineral e dados isotopicos de Nd e SrCavalcanti, Jose Adilson Dias 03 August 2018 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Genese dos depositos auriferos em metaconglomerados da formação moeda, Quadrilatero Ferrifero, MG : o papel do metamorfismo e associação com a materia carbonosa / Genesis of the metaconglomerate-hosted gold deposits of the moeda formation, Quadrilatero Ferrifero (State of Minas Gerais) : role of the metamorphism and the association with carbonaceous matterPires, Paulo Fernando Ravacci 31 March 2005 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T05:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Os metaconglomerados auríferos da Formação Moeda, Supergrupo Minas, encontram-se em porções basais dessa formação, em contato com litotipos do Supergrupo Rio das Velhas. Os metaconglomerados mineralizados formam estreitos horizontes, todavia com teores de ouro elevados, normalmente sotopostos por planos de cisalhamento tangenciais ao acamamento. Os horizontes que hospedam a mineralização aurífera consistem de metaconglomerados suportados por clastos ou matriz arenosa de granulação média; os clastos incluem seixos de quartzo de veio, com dimensões centimétricas, clastos angulosos de metachert e BIF, além de metavulcânicas ácidas. Características consideradas comuns nestes metaconglomerados incluem a presença de pirita arredondada, com ou sem inclusões de material carbonoso, comumente mostrando sobrecrescimento de pirita de segunda geração, pirofilita e, localmente, clorita. Adicionalmente também se observa que os horizontes mineralizados apresentam maior concentração da matéria carbonosa. Estas características se assemelham aos horizontes mineralizados de Witwatersrand, na África do Sul. A formação dos filossilicatos hidratados e da pirita de sobrescimento é atribuída à percolação de fluidos hidrotermais, em momento de pós-pico metamórfico, durante o desenvolvimento de zonas de cisalhamento subparalelas ao acamamento. O geotermômetro da clorita indica temperaturas em torno de 3000 C para a formação desses minerais. A matéria carbonosa relacionada à mineralização aurífera mostra-se com baixo grau de cristalinidade, de acordo com os estudos de microespectroscopia Raman. Sua distribuição e concentração encontram-se diretamente vinculadas a porções onde os metaconglomerados da base da Formação Moeda (unidade I) apresentam menor espessura, ou seja, em paleo-canais relacionados a altos estruturais. Diferentes tipos de pirita foram observados nos horizontes mineralizados, dentre os quais se destacam a pirita de sobrecrescimento, pirita arredondada compacta, pirita arredondada porosa e pirita euhedral / Abstract: The Quadrilátero Ferrífero has historically been one of the most important gold province in Brazil, with a significant number of productive greenstone-hosted lode gold deposits within the Rio das Velhas Supergroup together with those associated with the metasedimentary sequence of the Minas Supergroup. At the base of the Moeda formation, Minas Supergroup, particularly at the contact with rocks of the Rio das Velhas Supergroup, there are several medium to small size, high grade gold deposits hosted by metaconglomerates, which bear similar features with the world-class Witwatersrand gold fields in South Africa. The gold mineralization forms narrow horizons within the metaconglomerates, generally above bedding-parallel shear planes. The host metaconglomerate_ consist of different proportions of clasts of centimeter size vein quartz, metachert, BIF and felsic metavolcanics, immersed in an arenaceous matrix of medium grain size. A higher concentration of carbonaceous matter, the presence of rounded pyrite, with or without inclusions of carbonaceous matter and overgrowths of later pyrite, pyrophyllite and, locally, chlorite are the main characteristics of the gold-bearing horizons in the metaconglomerates. Pyrophyllite, chlorite and the overgrowth pyrite are interpreted as the result of hydrothermal fluids which circulated along the bedding parallel shear zones, after the peak of metamorphism. The chlorite geothermometry yielded 300°C as an estimate for the precipitation of these hydrothermal minerais and gold mineralization. The ore-related carbonaceous matter displays a low degree of cristallinity, as demonstrated by Raman micro-espectroscopy analysis, and shows more significant concentrations where the Moeda Formation metaconglomerates are thinner (e.g. Unit I), that is, in paleo channel related to structural highs. Pyrite overgrowth, rounded compact pyrite, rounded porous pyrite and euhedrical pyrite are the most frequent types of pyrite observed in the mineralized reefs, in which trace element analyses and sulphur isotopic studies were undertaken. The average concentrations of As (O, 13at%) and Ni (0,08at%) in the different types of pyrite are generally higher than the values of these elements obtained in pyrite from gold deposits (As=0,07at%; Ni=0,007at%) of the Rio das Velhas Supergrupo, considered as a source area from the metaconglomeratic pyrites. Additionally , d34S values ranging from -13%0 to -20%0 indicate a diagenetic origin for the rounded pyrite of the Batatal Formation, implying that being rounded is not a necessary pre-requisite to support a detritic origin. The porous pyrite rich with inclusions of carbonaceous matter shows d34S values between 2%0 and 4 %O, close to those d34S values, yilded by the pyrite yielded by the pyrite from the Rio das Velhas Supergroup gold deposits. Nevertheless, the former contains higher concentrations of As and Ni than the latter, whose values rarely exceed 0,23at% for As and tclose to O at% for Ni. The compact pyrite in the mineralized reefs displays d34S values ranging from -6%0 to 9%0. Reasons to explain this large d34S interval include (1) a detritic origin of the pyrite, with the large 034S variation attributed to the existence of different source areas (Hallbauer,1986; England et aI., 2002); (2) bacterial reduction of the seawater S04 to H2S (Ohmoto et aI., 1993; Strauss e Beukes, 1996); (3) mixing of oxidizíng (S04-bearing) and reducing (H2S-bearing) fluids during diagenesis or hydrothermal event. Alternative (1) implies that the atmosphere was reducing in the Archean, whereas an oxidizing nature for the Archean atmosphere has to be considered for (2) and (3). Gold occurs mainly confined to fractures, together with pyrophyllite, in rounded pyrite, in paragenesis with pyrophyllite, chlorite and skeletal pyrite (possible replacement of the carbonaceous matter), and as inclusions or fractures in overgrowth pyrite. These modes of occurrence of the gold, together with its absence in rounded compact pyrite, suggest that part of the mineralization was epigenetic and linked to the influence of hydrothermal fluids. Thus, shear zones, carbonaceous matter and the presence of conglomerate layers rich in Fe-Mg minerais seem to have played an important role in the precipitation of the gold by hydrothermal fluids. In this context, the gold occurrences and deposits hosted by the Moeda Formation metaconglomerates are interpreted as paleoplacer deposits, highly modified by hydrothermal processes along shear zones, or typical shear zone-hosted gold deposits. Gold may have been remobilized both from the host rock and from rocks of the Rio das Velhas Supergroup. Considering the depositional aspects related to the metaconglomerates, the conspicuous occurrence of carbonaceous matter in the ore zones, the presence of bedding-parallel shear zones and the similarities with Witwatersrand, possible potential areas to contain conglomerate-hosted gold mineralization are the southern sector of the Gandarela Syncline and western sector of the Ouro Fino Syncline / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Ciências
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A subjetividade no processo de avaliação de impacto ambiental da fauna silvestre no quadrilátero ferríferoSantiago, Fernanda Lira January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-11T04:03:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / No Brasil, as atividades consideradas como modificadoras do meio ambiente, como é o caso da exploração do minério de ferro, estão sujeitas ao processo de licenciamento ambiental. Nesse processo, o Estudo de Impacto Ambiental é o principal documento que subsidia a avaliação de impacto ambiental e deve ser estruturado conforme as leis, normas e termos de referência. O Quadrilátero Ferrífero compreende uma área de cerca de 7.000 km2 na região central de Minas Gerais, sendo líder na produção de minerais metálicos. Sob a ótica ambiental é tido como área prioritária para conservação no Estado de Minas Gerais. Entretanto esta região vem sofrendo forte pressão decorrente, principalmente, da mineração de ferro, atividade sujeita ao processo de licenciamento ambiental. Este trabalho teve como objetivo verificar as avaliações de impactos ambientais sobre a fauna silvestre realizadas em quarenta e um estudos ambientais desenvolvidos para licenciamento da atividade minerária na região do Quadrilátero Ferrífero, entre os anos de 2005 a 2015. Para tanto, foram levantados dados relativos a extensão e qualidade ambiental da área de instalação de cada projeto, aos grupos de fauna amostrados, características das espécies registradas, e aos impactos sobre a fauna identificados nos respectivos estudos de impacto ambiental. A fim de viabilizar as análises foram definidos indicadores e mecanismos de classificação dos mesmos. Dois grupos de indicadores foram adotados, do ambiente e da fauna silvestre. Estes foram correlacionados e posteriormente analisados conjuntamente aos impactos identificados. Não ocorreram relações precisas sobre quantidade de impactos sobre a fauna, quando analisadas as variáveis de extensão e qualidade ambiental da área diretamente afetada e grupos estudados. Os resultados indicaram que as análises são subjetivas e aleatórias e que a identificação dos impactos decorre do olhar do profissional sobre a questão, o que implica na sua experiência, vivência e capacidade técnica. Dessa forma, o mecanismo hoje adotado para a avaliação de impacto ambiental da fauna silvestre no Quadrilátero Ferríferoé altamente subjetivo.<br> / Abstract : In Brazil, activities considered as environmental modifiers, such as iron ore exploitation, need to go through anenvironmental licensing process. In this process, the Environmental Impact Statementis the main docu-ment of the Environmental Impact Assessment and must be structured according to the laws, regulaments and state reference terms. The site called "Iron Quadrangle" covers an area about 7,000 km² (aprox 2700 squared miles), located in the center of Minas Gerais State and became a leader in the production of metallic minerals. For an environmental point of view, it is consideredan area of conservation.However, the re-gion is under a strong pressure mainly due to iron mining. The aim of this work was to verify the impacts assessment onfauna in forty-one licensing processes conducted for activities related to exploitation of iron ore at the "Iron Quadrangle", between years 2005 to 2015. The methodology comprises the gathering of geographical extension and environmental quality data from the project installation area, samples of fauna groups, the recorded species characteristics, and identified impacts on the fauna. In order to support analysis, indicators and classification mechanisms were defined. Two sets of indicators were adopted: the environment and wildlife. These were correlated and subsequently ana-lyzed towards the identified impacts. There were identified no precise relationships regarding to the quantity of impacts on fauna when we have analyzing the geographical extension and environmental quality variables over the studied area and groups. The results have indicated that environmental analysis are highly subjective and the identification of environmental impacts depends on the professional viewing about this issue, which implies in theirexperience and expertise. Thus, it is considered that the currently mechanism for the Environmental Impact Assessment is highly subjective.
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As minas de ouro de Morro da Gloria, 'Greenstone Belt' Rio das Velhas, Quadrilatero Ferrifero, MG : analise estrutural e metalotectos / The Morro da Gloria gold mines, Rio das Velhas Greenstone Belt, Quadrilatero Ferrifero, MG - structural analysis and metalotecsSpreafico, Ricardo Ramos 19 April 2006 (has links)
Orientador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-06T16:33:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A área mineralizada a ouro de Morro da Glória, centro-norte do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, contém depósitos hospedados na sequência vulcano-sedimentar do Greenstone Belt Rio das Velhas. Estes depósitos são controlados por estruturas e condições químicas influenciadas pela formação ferrífera bandada (FFB), identificadas em mapeamento geológico de superficie na escala 1: 4000 e em análises petrográficas e de petrotexturas. A FFB está intercalada em meta-basaltos do Grupo Nova Lima, e ambos estão alterados hidrotermalmente. A sericitização é o mais importante processo de alteração e foi principalmente desenvolvido no contato de quartzo-sericita xisto com FFB da Serra do Vum Vum. Nas outras ocorrências de FFB no centro e sul da área, entretanto, a c1oritização é dominante. A carbonatação é sempre subordinada, como um estágio intermediário entre as porções c1oritizada e sericitizada. Estas transformações estão associadas à sulfetação e à mineralização aurífera, assim como ao comportamento estrutural dos litotipos durante os principais eventos deformacionais. Três fases deformacionais são propostas para explicar a evolução estrutural. Uma fase D1, caracterizada por dobras isoc1inais de flanco invertido, com eixos de atitude média 90/37, como parte de zona de cisalhamento dúctil vergente para NNW, no contexto geológico regional. Uma fase O2, caracterizada por dobras desarmônicas, parasíticas, cilíndricas ou suaves, que evidenciam cisalhamento puro confirmado pela orientação de eixo-c de grãos de quartzo de veios recristalizados em O2. A c1ivagem de fratura plano-axial S2 indica deformação sob regime dúctil-rúptil. A fase D3 é evidenciada por falhas inversas com vergência para NW. A entrada de fluidos mineralizantes teria ocorrido durante a fase DI, quando os condutos foram criados como estruturas geradas durante o cisalhamento, na forma de aberturas tensionais, que permitem a passagem de fluidos, os quais reagem com as rochas hospedeiras. Na paragênese do minério predomina a pirita. À medida que a deformação progrediu, os veios e os próprios corpos mineralizados foram paralelizados, estirados e acomodaram a foliação SI. A rotação do pacote de FFB, como um corpo mais rígido, envolvido por basaltos hidrotermalizados, agora transformados em assembléias de xistos, formou a dobra principal que forma a Serra do Vum Vum. Essa rotação leva ao aparecimento de nova estrutura planar, representada pela clivagem de fratura S2 e novas aberturas tensionais. Estas são ocupadas por fluidos, que ainda não deixaram de circular, mas que podem ter natureza um pouco distinta, mais ricos em Cu e Au. O minério é agora formado por abertura na pirita preenchida por calcopirita e ouro (minério de pirita-calcopirita-ouro). No final dos eventos de deformação as estruturas S3 foram formadas, em nível crustal mais superficial e seccionaram os corpos mineralizados. análise das estruturas geológicas feita na área mineralizada do Morro da Glória, em particular, de controles estrutural e químico, ou metalotectos, mostrou o quanto essencial é a FFB para a criação de permeabilidade estrutural, para reações de sulfetação e, juntamente, para precipitação de ouro. Este modelo de redobramento da FFB é muito importante para delinear, em superficie e sub-superfície, a geometria da FFB, hospedeira da mineralização, que é aplicável em prospecção aurífera nessa área e também na exploração regional. O mapeamento de corredores com foliação S: predominante pode direcionar descoberta de zonas de concentração preferencial de ouro durante a fase deformacional D2 / Abstract: The gold mineralized area of Morro da Glória, center-north of Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil, contain deposits hosted by the volcano-sedimentary pile of the Rio das Velhas Greenstone BeIt. This deposits are controlled by structures and chemical conditions influenced by banded iron fonnation (FFB), identified in surface geological mapping in scale 1:4000 and studied by petrographic and petrofabric approaches. The FFB is interbeded in metabasalts from Nova Lima Group, and bOth are hydrothennal altered. A sericitization is the main alteration process and was mainly developed on the outer contact of FFB at the Serra do Vum Vum. On others FBB occurrences in central e south of the area, however, the chloritization is dominant. The carbonatization is ever subordinated, as an intermediary stage between the chloritized and the sericitized portions. Those transformations as played major rules even on sulphides and gold mineralization as on the structural behavior during the main deformational events. Three deformational phases are proposed to explain the structural evolution history. A DI phase, characterized by isoclinal folds of inverted limb, with averaged axis climbing of 90/37, as a part of an ductile shear zone verging to NNW, in the broad geological context. A D2 phase, characterized by tuneless, drag, cylindrical or gentle folds, which evidences pure shear confinned by the orientation of c-axis of quartz grains from recristalized veins in D2. The cleavage fracture axial planes S2 indicate deformation under a ductile-ruptile regime. The D3 phase is evidenced by inverse faults verging to NW. The onset of mineralized fluids would be occurred during the DI phase, when the conduits were formed as structures generated during shear, in form of tension gashes, allows the fluids to pass trough and react with host rocks. The ore paragenesys was pyrite droved. As the deformation as increased, the veins and the mineralized bodies stretched, becomes parallel, and accommodates the SI foliation.The rotation of the FF B package, as rigid bodies, enveloped by the hydrothermalized basalts, then transformed in ductile schist assemblages, developed the main fold that fonns the Serra do Vum Vum. This rotation leads to the development of new planar structures, represented by cleavage fractures 82 and new tension gashes. These are drained by fluids, that yet don't stopped to circulate, but can have a little distinct provenance, as it is richer in Cu e Au. Ore is now formed by broken pyrite filled by chalcopyrite and gold drops (pyrite-chalcopyrite-gold ore). Previous pyrite ore was rigid during the D2 ductile event. At the end of deformational events the S3 structures as formed, at most superficial crustallevels and has sectioned the mineralized bodies. The geological structures analysis done at Morro da Glória mineralized area, in particular, from structural and chemical controls, or metalotects, showed as essential is the FFB to allow the creation of structural permeability, the reactions of sulphidation and, besides, the gold precipitation. Also, this standard of refolded FBB is very important to delineate, in surface and underground, the geometry of FFB hosting gold mineralization, which is applicable to gold prospecting on this area but also on regional exploration. Mapping of corridors with dominant S2 foliation can drive to discover zones of preferential gold concentration during the D2 deformational phase / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Resposta geofisica dos depositos de ouro da porção central do Quadrilatero Ferrifero, MGRolim, Silvia Beatriz Alves 29 July 2018 (has links)
Orientadores : Gilberto Amaral, Carlos Alberto Mendonça / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-29T03:48:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Doutorado
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Quartzitos e metaconglomerados auríferos da Sequência da Serra da Boa Vista, borda leste do Quadrilátero Ferrífero, MG, Brasil / Auriferous quartzites and metaconglomerates of the Sequência da Serra da Boa Vista, east Quadrilátero Ferrífero, MG, BrazilRossi, Gabriel 20 May 2010 (has links)
As ocorrências estudadas da Sequência da Serra da Boa Vista (SSBV) balizam a borda leste do Quadrilátero Ferrífero nos distritos Santa Rita Durão, Bento Rodrigues e Camargos, da cidade de Mariana até a norte de Catas Altas. Sua geologia e as mineralizações de ouro foram enfocados nessa pesquisa baseada em mapeamento 1:25.000, levantamentos estratigráficos detalhados, estudos mineralógico-petrográficos, litogeoquímicos multielementares e das mineralizações auríferas e de morfologia e microgeoquímica de grãos de ouro e minerais associados via MEV-EDS, visando-se a evolução precambriana e a metalogênese do ouro da SSBV, bem como suas relações com as demais rochas da área, principalmente dos supergrupos Minas e Espinhaço. A área compreende um embasamento arqueano granito-gnáissico TTG em contato milonítico com rochas supracrustais do Greenstone Belt Rio das Velhas (Supergrupo Rio das Velhas) e coberturas paleoproterozóicas dos supergrupos Minas e Espinhaço (anteriormente Série Itacolomi) e da SSBV, com coberturas cenozóicas de canga e alúvio-coluvionares. A SSBV é constituída por quartzitos micáceos com estratificações cruzadas acanaladas de pequeno porte a metaconglomerados, caracteristicamente com fuchsita e sulfetos detríticos, com grânulos a calhaus de metachert e, localmente, de itabiritos. Em menor quantidade e mais restritos ocorrem ainda metaconglomerados polimíticos com seixos de quartzitos, metacherts e itabiritos, magnetita-cloritóide quartzitos com estratificações cruzadas acanaladas de pequeno porte com intercalações de grafita e hematita filitos e turmalinitos, assim como metabrechas intraformacionais itabiríticas. Essas rochas apresentam facies xisto verde predominante, a anfibolito, na parte leste da área. A SSBV desenvolveu-se em uma bacia alongada, de direção geral norte-sul, compartimentada, diretamente sobre o embasamento arqueano, com contribuição quartzosa do complexo gnáissico migmatítico TTG e, possivelmente, dos Metagranitóides Borrachudos (arqueanos), e contribuição detrítica do ouro das rochas do Greenstone Belt Rio das Velhas. A compartimentação da bacia levou à sedimentação de facies distintas - ao menos, no início de sua evolução - reforçada por tectônica sinsedimentar ao longo da deposição; nas facies superiores da SSBV predominam amplamente quartzitos micáceos com lentes de metaconglomerados de grânulos de metachert. O ambiente deposicional remete a uma planície de rios entrelaçados, temporariamente alagada e retrabalhada em ambiente intramaré, com inundação marinha final. O estudo das minas Ouro Fino, Cata Preta e Tesoureiro e do garimpo Fazenda Gualaxo mostrou serem as mineralizações de ouro da SSBV singenéticas, de tipo paleoplacer, com remobilização por veios de quartzo internos ao pacote sedimentar (da SSBV), de origens diagenéticas a metamórficas - de tipo paleoplacer modificado. Os grãos de ouro da SSBV apresentam teores de prata variáveis de até 15%, sem paládio, reforçando a proveniência exclusiva do ouro do Greenstone Belt Rio das Velhas. Os resultados obtidos e as observações nas continuações setentrionais da SSBV, incluindo o garimpo do Morro da Água Quente e as minas históricas de Pitanguí, Quebra Osso até Brumado, apontam para um padrão metalogenético único de mineralizações auríferas singenéticas de tipo paleoplaceres e paleoplaceres modificados, descaracterizados em proporções variáveis por retrabalhamentos tectono-metamórficos policíclicos. O potencial aurífero regional da SSBV é confirmado como elevado e para a sua definição são recomendados estudos específicos prospectivos e de viabilidade econômica. / The Sequência da Serra da Boa Vista (SSBV) stratches in a narrow belt of quartzites and metaconglomerates along the eastern border of the Quadrilátero Ferrífero in the districts of Santa Rita Durão, Bento Rodrigues and Camargos from Mariana, Minas Gerais to north of Catas Altas. The geology and gold mineralizations of the SSBV were studied, based on 1:25.000 mapping, detailed stratigraphical cross sections, mineralogical and petrographical studies, lithogeochemistry, geochemistry of the gold mineralizations and morphology and microgeochemistry of gold grains and associated minerals via SEM-EDS in order to understand better the Precambrian evolution and the metallogenesis of the gold of the SSBV as their as its relationships to other rock units of the region, mainly the Minas and Espinhaço supergroups. The study area comprises an Archean basement of TTG granitic gneisses in mylonitic contact with supracrustal rocks of the Rio das Velhas Greenstone Belt (Rio das Velhas Supergroup) and Paleoproterozoic metasedimentary deposits of the Minas and Espinhaço supergroups (formerly, Itacolomi Series) and the SSBV, with Cenozoic canga and alluvial and colluvial covers. Regionally, greenschist facies metamorphism prevails, grading to amphibolite facies in the eastern part of the area. SSBV consists of micaceous quartzites with small-scale cross-bedding and metaconglomerates with granules and pebbles of metachert and, locally, itabirites, characteristically with fuchsite and detritic sulfides. In smaller amounts and more restricted there occur polymictic metaconglomerates (with quartzite, metachert and itabirite pebbles), magnetite-chloritoid quartzites (with small-scale cross-bedding and intercalations of graphite and hematite phyllites and tourmalinite layers), as well as intraformational itabiritic metabrecchias. SSBV deposits developed directly upon the Archean basement in a narrow, elongate basin oriented and subdivided longitudinally in a north-south direction that received quartzose sediments from the gneissic-migmatitic TTG Complex and possibly from the Archean Borrachudos Metagranitoid; detritic gold came from the Rio das Velhas Greenstone Belt. Initial basin subdivision and ensuing synsedimentary tectonics led to sedimentation of different facies. In the upper part of the SSBV micaceous quartzites with lenses of metachert-granule metaconglomerates predominate. The depositional environment in the basin was a coastal braided river plain with periodic marine incursion accompained by intratidal reworkings and, finally, shallow-marine inundation. The study of the Ouro Fino, Cata Preta and Tesoureiro mines and the Garimpo Fazenda Gualaxo showed the gold mineralizations of the SSBV to be syngenetic, of paleoplacer and modified paleoplacer types with diagenetic to metamorphic remobilization (quartz veins) within the sedimentary sequence. Gold grains of the SSBV show variable silver contents up to 15%, without palladium, demonstrating the exclusive provenance of the gold from the Rio das Velhas Greenstone Belt. Results and observations in the northern SSBV, including the Garimpo do Morro da Água Quente and the Pitanguí and Quebra Osso-Brumado historic mines, indicate a homogeneous metallogenetic pattern of syngenetic gold mineralizations of paleoplacer and modified paleoplacer types, obliterated in varying proportions by tectono-metamorphic polyciclic reworkings. This study confirms the high regional gold potential of the SSBV and recommends specific prospective studies and economic viability analyses for its more complete definition.
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Quartzitos e metaconglomerados auríferos da Sequência da Serra da Boa Vista, borda leste do Quadrilátero Ferrífero, MG, Brasil / Auriferous quartzites and metaconglomerates of the Sequência da Serra da Boa Vista, east Quadrilátero Ferrífero, MG, BrazilGabriel Rossi 20 May 2010 (has links)
As ocorrências estudadas da Sequência da Serra da Boa Vista (SSBV) balizam a borda leste do Quadrilátero Ferrífero nos distritos Santa Rita Durão, Bento Rodrigues e Camargos, da cidade de Mariana até a norte de Catas Altas. Sua geologia e as mineralizações de ouro foram enfocados nessa pesquisa baseada em mapeamento 1:25.000, levantamentos estratigráficos detalhados, estudos mineralógico-petrográficos, litogeoquímicos multielementares e das mineralizações auríferas e de morfologia e microgeoquímica de grãos de ouro e minerais associados via MEV-EDS, visando-se a evolução precambriana e a metalogênese do ouro da SSBV, bem como suas relações com as demais rochas da área, principalmente dos supergrupos Minas e Espinhaço. A área compreende um embasamento arqueano granito-gnáissico TTG em contato milonítico com rochas supracrustais do Greenstone Belt Rio das Velhas (Supergrupo Rio das Velhas) e coberturas paleoproterozóicas dos supergrupos Minas e Espinhaço (anteriormente Série Itacolomi) e da SSBV, com coberturas cenozóicas de canga e alúvio-coluvionares. A SSBV é constituída por quartzitos micáceos com estratificações cruzadas acanaladas de pequeno porte a metaconglomerados, caracteristicamente com fuchsita e sulfetos detríticos, com grânulos a calhaus de metachert e, localmente, de itabiritos. Em menor quantidade e mais restritos ocorrem ainda metaconglomerados polimíticos com seixos de quartzitos, metacherts e itabiritos, magnetita-cloritóide quartzitos com estratificações cruzadas acanaladas de pequeno porte com intercalações de grafita e hematita filitos e turmalinitos, assim como metabrechas intraformacionais itabiríticas. Essas rochas apresentam facies xisto verde predominante, a anfibolito, na parte leste da área. A SSBV desenvolveu-se em uma bacia alongada, de direção geral norte-sul, compartimentada, diretamente sobre o embasamento arqueano, com contribuição quartzosa do complexo gnáissico migmatítico TTG e, possivelmente, dos Metagranitóides Borrachudos (arqueanos), e contribuição detrítica do ouro das rochas do Greenstone Belt Rio das Velhas. A compartimentação da bacia levou à sedimentação de facies distintas - ao menos, no início de sua evolução - reforçada por tectônica sinsedimentar ao longo da deposição; nas facies superiores da SSBV predominam amplamente quartzitos micáceos com lentes de metaconglomerados de grânulos de metachert. O ambiente deposicional remete a uma planície de rios entrelaçados, temporariamente alagada e retrabalhada em ambiente intramaré, com inundação marinha final. O estudo das minas Ouro Fino, Cata Preta e Tesoureiro e do garimpo Fazenda Gualaxo mostrou serem as mineralizações de ouro da SSBV singenéticas, de tipo paleoplacer, com remobilização por veios de quartzo internos ao pacote sedimentar (da SSBV), de origens diagenéticas a metamórficas - de tipo paleoplacer modificado. Os grãos de ouro da SSBV apresentam teores de prata variáveis de até 15%, sem paládio, reforçando a proveniência exclusiva do ouro do Greenstone Belt Rio das Velhas. Os resultados obtidos e as observações nas continuações setentrionais da SSBV, incluindo o garimpo do Morro da Água Quente e as minas históricas de Pitanguí, Quebra Osso até Brumado, apontam para um padrão metalogenético único de mineralizações auríferas singenéticas de tipo paleoplaceres e paleoplaceres modificados, descaracterizados em proporções variáveis por retrabalhamentos tectono-metamórficos policíclicos. O potencial aurífero regional da SSBV é confirmado como elevado e para a sua definição são recomendados estudos específicos prospectivos e de viabilidade econômica. / The Sequência da Serra da Boa Vista (SSBV) stratches in a narrow belt of quartzites and metaconglomerates along the eastern border of the Quadrilátero Ferrífero in the districts of Santa Rita Durão, Bento Rodrigues and Camargos from Mariana, Minas Gerais to north of Catas Altas. The geology and gold mineralizations of the SSBV were studied, based on 1:25.000 mapping, detailed stratigraphical cross sections, mineralogical and petrographical studies, lithogeochemistry, geochemistry of the gold mineralizations and morphology and microgeochemistry of gold grains and associated minerals via SEM-EDS in order to understand better the Precambrian evolution and the metallogenesis of the gold of the SSBV as their as its relationships to other rock units of the region, mainly the Minas and Espinhaço supergroups. The study area comprises an Archean basement of TTG granitic gneisses in mylonitic contact with supracrustal rocks of the Rio das Velhas Greenstone Belt (Rio das Velhas Supergroup) and Paleoproterozoic metasedimentary deposits of the Minas and Espinhaço supergroups (formerly, Itacolomi Series) and the SSBV, with Cenozoic canga and alluvial and colluvial covers. Regionally, greenschist facies metamorphism prevails, grading to amphibolite facies in the eastern part of the area. SSBV consists of micaceous quartzites with small-scale cross-bedding and metaconglomerates with granules and pebbles of metachert and, locally, itabirites, characteristically with fuchsite and detritic sulfides. In smaller amounts and more restricted there occur polymictic metaconglomerates (with quartzite, metachert and itabirite pebbles), magnetite-chloritoid quartzites (with small-scale cross-bedding and intercalations of graphite and hematite phyllites and tourmalinite layers), as well as intraformational itabiritic metabrecchias. SSBV deposits developed directly upon the Archean basement in a narrow, elongate basin oriented and subdivided longitudinally in a north-south direction that received quartzose sediments from the gneissic-migmatitic TTG Complex and possibly from the Archean Borrachudos Metagranitoid; detritic gold came from the Rio das Velhas Greenstone Belt. Initial basin subdivision and ensuing synsedimentary tectonics led to sedimentation of different facies. In the upper part of the SSBV micaceous quartzites with lenses of metachert-granule metaconglomerates predominate. The depositional environment in the basin was a coastal braided river plain with periodic marine incursion accompained by intratidal reworkings and, finally, shallow-marine inundation. The study of the Ouro Fino, Cata Preta and Tesoureiro mines and the Garimpo Fazenda Gualaxo showed the gold mineralizations of the SSBV to be syngenetic, of paleoplacer and modified paleoplacer types with diagenetic to metamorphic remobilization (quartz veins) within the sedimentary sequence. Gold grains of the SSBV show variable silver contents up to 15%, without palladium, demonstrating the exclusive provenance of the gold from the Rio das Velhas Greenstone Belt. Results and observations in the northern SSBV, including the Garimpo do Morro da Água Quente and the Pitanguí and Quebra Osso-Brumado historic mines, indicate a homogeneous metallogenetic pattern of syngenetic gold mineralizations of paleoplacer and modified paleoplacer types, obliterated in varying proportions by tectono-metamorphic polyciclic reworkings. This study confirms the high regional gold potential of the SSBV and recommends specific prospective studies and economic viability analyses for its more complete definition.
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Mineralização aurifera de Lages-Antonio Dias, Ouro Preto-MG controles lito-estratigraficos e estruturaisCavalcanti, Jose Adilson Dias 26 February 1999 (has links)
Orientadores: Alfonso Schrank, Carlos Roberto Souza Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T14:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Com base na cartografia geológica da área de Lages-Antônio Dias (escala 1 :2.000) e das minas Chico Rei, Sc1iar e Duas Bocas (escala 1 :250), é demonstrável que os minérios que contêm ouro são os turmalinitos e os veios de quartzo-sulfetos. Estes minérios ocorrem, principalmente, nas zonas de contatos litológicos e nas descontinuidades estruturais. Os turmalinitos possuem associação direta com os veios de quartzo em diferentes litologias e nos diversos andares estratigráficos que formam a Serra de Ouro Preto. Possivelmente, sua formação resulta da interação de fluidos hidrotermais com as rochas hospedeiras, tendo o fluido penetrado em fraturas, independentes do empilhamento lito-estratigráfico. Os turmalinitos podem ocorrer de quatro formas distintas. São observados nos contatos (i) entre o Grupo Nova Lima e a Formação Moeda, (ii) entre as Formações Moeda e Batatal, (iii) entre as Formações Batatal e Cauê e, (iv) sob a forma de corpos secantes às Formações Moeda e Batatal. Os veios sulfetados estão associados a estruturas rúpteis que encontram-se, na maioria das vezes, mascaradas pela superposição de eventos deformacionais posteriores a sua colocação. Estes veios aparecem preenchendo fraturas extensionais verticais e conjugadas. São do tipo quartzo-arsenopirita, quartzo-pirita-ca1copirita e quartzo-pirrotita, contendo turmalina em menor quantidade. Os veios de quartzo-arsenopirita aparecem de duas formas: (i) veios secantes encaixados na Formação Batatal, com orientação 230°, com porções maciças de arsenopirita e, (ii) veios bandados com orientação 230°, associados a fraturamentos conjugados. Os veios de quartzo-pirrotita também são bandados e ocorrem numa zona de cisalhamento com movimento normal para sudeste, instalada na base da Formação Cauê. Já os veios de quartzo-pirita-calcopirita são secantes, com direção 230° e estão encaixados na Formação Cauê. Os dados obtidos sugerem que a mineralização aurífera ocorreu em pelo menos dois estágios distintos. O primeiro deu origem a turmalinitos e veios a quartzo-sulfeto, os quais associam-se a fraturamentos hidráulicos verticais que interseptam o Quartzito Moeda, Filito Batatal e Itabirito Cauê. Nestas interseções, os turmalinitos ocorrem distribuídos em vários patamares estratigráficos. Num segundo estágio, os veios a quartzo-sulfeto associam-se à fraturamentos hidráulicos conjugados hospedados em zonas cisalhamento e falhamentos normais. Evidências de campo indicam que os dois principais pulsos da mineralização aurífera ocorreram anteriormente à formação do Anticlinal de Mariana. Os produtos gerados por estes dois pulsos foram posteriormente modificados devido ao soerguimento do anticlinal / Abstract: The Lages-Antônio Dias area is eomprised within the Ouro Preto mountain range, Minas Gerais. The area hosts a number of aneient, abandoned gold mines; Chieo Rei, Scliar and Duas Bocas being among the largest deposits. Detailed geologieal mapping of both the Lages-Antônio Dias area (1:2000) and these mines (1:250 se ale) showed that gold is associated with tourmaline- and -sulphide-rieh quartz veins. Sueh veins occur dominant1y along lithologie eontaets and struetural diseontinuities. The gold-bearing tourmalinites are assoeiated with quartz veins hosted within several litho-stratigraphie units that eompose the Ouro Preto ~ountain range. Their formation probably results from the interaetion between hydrothermal fluids and the host roeks. It is demonstrable that these fluids pervaded through fraeture systems regardless the local stratigraphy. The tourmalinites are found in four different circumstanees. They occur between the lithologieal contacts of (i) Nova Lima Group and Moeda Formation assemblages; (i i) Moeda Formation and Batata! Formation roeks; (iii) Batatal Formation and Cauê Formation roeks and, (iv) as eross-eutting veins within Moeda and Batatal Formations. The sulphide-rieh veins are akin to brittle structures to whieh later, ductile strains were superimposed. These quartz veins were emplaced along vertical and/or eonjugated extensional fraetures and are eomposed of (i) arsenopyrite, (ii) pyrite/calcopyrite and, (iii) pirrotite, besides minor tourmaline. The arsenopyrite-rich quartz veins occur in two different styles: (i) as diseordant veins within the Batatal Formation, where massive knots of arsenopyrite are found; (ii) as banded veins, enveloped by Moeda Formation quartzites, assoeiated with eonjugated normal faults that are part of an ubiquitous system of normal shear zones. The pirrotite-rieh veins are also banded and oceur along a normal shear zone, showing sense of movement to the south. They are mainly found emplaeed in the lower portions of the Cauê Formation. The pyrite-ealcopyrite-rieh veins are diseordant and cut only the Cauê Formation. Although the meehanisms of emplaeement are yet poorly constrained, the data gathered in this study suggests that the gold-mineralization was formed at least in two different stages, prior to regional deformation. The first stage was resposible for the emplaeement of tourmalinites and quartz-sulphidie veins, which are associate to fractures eutting thé Moeda quartzites, the Batatal earbonaeeous-phyllites and sehists and the Cauê itabirites. The tourmalinites assembled mainly between the interseetion of fraetures and sedimentary bedding. The seeond stage was marked only by the emplacement of sulphidic-rieh veins formed along conjugated fraetures that were developed within major normal-shear zones and faults. Field evidenees indicate that these two main stages of mineralization oceured prior to the formation of the Mariana anticline. The veins, formed along these two stages, were also later geometrieally modified by the antieline uplift / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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O mapeamento, caracterização e datação de perfis lateríticos para a identificação e correlação de superfícies geomórficas : estudo de caso do Quadrilátero Ferrífero / Mapping, characterization and dating of laterite profiles for the identitication and correlation of geomorphic surfaces : Quadrilátero Ferrífero case studyLeonardi, Fernanda Aparecida, 1978- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Francisco Sergio Bernardes Ladeira, Fabiano Tomazini da Conceição / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-26T00:44:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A teoria de pediplanação proposta por King em 1956 ganhou atenção no Brasil a partir da sua publicação sobre a evolução do relevo da porção oriental brasileira. Este trabalho de King suscitou críticas e reflexões da comunidade geomorfológica nacional. Além de King, muitos autores publicaram trabalhos com este enfoque, podendo-se destacar Moraes Rego (1932), De Martonne (1943), Freitas (1951), Almeida (1964), Bigarella e Ab¿Sáber (1964), Barbosa (1965), Bigarella e Andrade (1965), Braun (1971), entre outros. Apesar de uma certa estagnação após a década de 1980, a temática "paleosuperfícies" ganhou destaque nas últimas duas décadas, principalmente devido ao surgimento de novos métodos de análise, inclusive a possibilidade de datações absolutas em perfis de intemperismo. Este trabalho busca associar os perfis lateríticos de ferro aos patamares altimétricos, tratando os perfis lateríticos como marco cronoestratigráfico passível de datação, através de análises químicas, mineralógicas, macromorfológicas e de datação por (U-Th)/He dos perfis lateríticos de ferro. Duas áreas principais foram estudadas mais a fundo: o quadrante leste do Quadrilátero Ferrífero (região de Catas Altas), nas imediações da Serra do Caraça, apresentando uma superfície laterítica de ferro a 890m de altitude, com 10 Km de extensão, sob a Formação Fonseca, na qual foi amostrado um perfil laterítico de ferro; e o quadrante oeste do Quadrilátero Ferrífero, a região da Serra do Rola Moça e norte da Serra da Moeda, onde foi também amostrado um perfil laterítico de ferro, a 1400m de altitude aproximadamente, sob o itabirito in situ (na Serra do Rola Moça). Nestas áreas foram mapeadas a superfície laterítica de ferro e realizada analise geoquímica, mineralógica e de datação (U-Th)/He dos perfis lateríticos amostrados. As idades encontradas variam no perfil da região de Catas Altas de 33,09±1,11Ma a 0,71±0,05Ma e no perfil da Serra do Rola Moça de 6,08±0,20Ma a 0,43±0,04Ma. Os dados apontam que a superfície laterítica de ferro teve o início da sua elaboração a 33Ma atrás na região de Catas Altas, sendo que a goethita desde este momento vem dissolvendo e recristalizando, por isso as idades mais recentes. Portanto, a área do Quadrilátero Ferrífero estava exposta há 60Ma, isso significa que a configuração do relevo com os topos eram os mesmos há 60Ma, principalmente em se tratando da região da Serra do Caraça. Os materiais datados na Serra do Rola Mola vão ao encontro das idades elencadas para as áreas vizinhas, como é o caso da Mina do Capão Xavier na Serra da Moeda (em torno de 6 a 8 Ma). Por fim, na análise de paleosuperfícies não se pode associar os patamares altimétricos a antigas superfícies de aplainamento de forma direta. De acordo com o estudo regional no Quadrilátero Ferrífero, pode-se afirmar que independente dos patamates altimétricos o que prevalece na paisagem é a superfície Sul-Americana e não encontrou-se evidências seguras da Superfície Gondwana, mais antiga / Abstract: The theory of pediplanation proposed by King em 1956 has gained attention in Brazil since his publication about the evolution of the relief of the Brazilian eastern portion. This King's work has given rise to reviews and reflections from the national geomorphological community. Besides King, many authors have published with this approach, highlighting Moraes Rego (1932), De Martonne (1943), Freitas (1951), Almeida (1964), Bigarella and Ab¿Sáber (1964), Barbosa (1965), Bigarella and Andrade (1965), Braun (1971), among others. In spite of a certain stagnation after the decade of 1980, the theme "paleosurfaces" has been highlighted in the last two decades, mainly due to the uprising of new methods of analysis, including the possibility of absolute dating in intemperism profiles. This work aims to associate the iron laterite profiles with elevation levels by using laterite profiles as a chronostratigraphic mark possible to be dated, through chemical, mineralogical, macromorphological analysis and dating by (U-Th)/He of the laterite iron profiles. Two main areas have been studied deeper: the eastern quadrant of Quadrilátero Ferrífero (Catas Altas region), next to Serra do Caraça, showing a laterite iron profile at 890m of altitude, with 10km of extension, under Fonseca Formation, in which a laterite iron profile was sampled; and the western quadrant of Quadrilátero Ferrífero, Serra do Rola Moça region and northern Serra da Moeda, where a laterite iron profile was also sampled, at about 1400m of altitude, under the itabirite in situ (in Serra do Rola Moça). In these areas the iron laterite surface was mapped and the geochemical, mineralogical analysis and dating (U-Th)/He of the sampled laterite profiles was done. The ages found range in the Catas Altas region from 33,09±1,11Myr ago to 0,71±0,05Myr ago and in the profile of Serra do Rola Moça from 6,08±0,20 Myr ago to 0,43±0,04 Myr ago. The data show that the laterite iron surface began its forming 33Myr ago in Catas Altas region, regarding that from this moment goethite has been dissolving and recrystallizing, then, the more recent ages. Thus, Quadrilátero Ferrífero area was exposed 60Myr ago, this means that the configuration of the relief with the tops was the same 60Myr ago, especially being the Serra do Caraça region. The material dated in Serra do Rola Moça meet the ages listed for the neighboring areas, as Mina do Capão Xavier in Serra da Moeda (about 6 to 8 Myr ago). Finally, in paleosurface analysis altitude levels cannot be associated with former flattening surfaces in a direct way. According to the regional study in Quadrilátero Ferrífero, we can state that independently of the altitude levels, what prevails in the landscape is the Sul-Americana surface and we did not find secure evidence of the Gondwana surface, older / Doutorado / Análise Ambiental e Dinâmica Territorial / Doutora em Geografia
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