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Síntese e caracterização de copolímeros de polietilenoglicol monometil éter em quitosana cationizada para futuras aplicações em biotecnologia /

Figueiredo, Juliana Sá Leal de. January 2014 (has links)
Orientador: Paulo Roberto Bueno / Banca: Antonio Aparecido Pupim Ferreira / Banca: Gustavo Troiano Feliciano / Banca: Maria Palmira Daflon Gremião / Banca: Sergio Paulo Campana Filho / Resumo: Derivados da quitosana (Mw 80-120) foram preparados pela introdução de polietilenoglicol monometil éter (mPEG, Mw 5000 Da) em quitosana previamente cationizada com o objetivo de melhorar a solubilidade e a densidade de cargas da quitosana em meio aquoso, de pH neutro e alcalino, nos quais a quitosana é insolúvel e seus grupos amina encontram-se desprotonados. A quitosana cationizada foi preparada pela reação da quitosana com o cloreto de glicidil trimetilamônio (CGTMA) em meio aquoso, em uma taxa molar de CGTMA para unidades D-glicosamina de 2;1. N-oxil-2,2,6,6-tetrametilpiperidina (TEMPO). Com o objetivo de conjugar o à via ligação amida, os grupos hidroxila terminais do comercial foram oxidados utilizando N-oxil-2,2,6,6-tetrametilpiperidina (TEMPO) na presença de NaBr e NaClO. Copolímeros de enxerto de mPEG-COOH e QC, mPEG-g-QC, foram preparados através da formação de ligações amidas na presença de 1-etil-3-(3-dimetilaminopropil)-carbodiimida (EDC) e N-hidroxisuccinimida (NHS), em diferentes taxas de massa de para (0,85:1, 1,65:1 e 2,5:1). A estrutura da quitosana, mPEG, QC e copolímeros mPEG-g-QC, assim como as modificações químicas realizadas na molécula de quitosana e QC de foram confirmadas por espectroscopia no infravermelho (FTIR) e de ressonância magnética nuclear (1H RMN). A partir dos espectros de 1H RMN também foi possível determinar o grau de desacetilação da quitosana (GD=87%), o grau de cationização da QC (GC=37%) e o grau de substituição (GS) de mPEG-COOH nos copolímeros mPEG-g-QC 0,85:1 (GS=2,8%), mPEG-g-QC 1,65:1 (GS=5,6%) e mPEG-g-QC (2,8%), 2,5:1 (GS=8,3%). O potencial zeta da QC e dos copolímeros mPEG-g-QC mantiveram-se altos e positivos, com valores entre +30 e +65 mV, em todo o intervalo de pH estudado (2,5-10), enquanto a quitosana apresentou um potencial zeta alto e positivo (+40 a +50 mV) até pH 6, a partir do qual teve uma acentuada queda alcançando 0 mV em pH 10... / Abstract: Derivatives of chitosan (Mw 80-120) were prepared by grafting polyethylene glycol monomethyl ether (mPEG, MW 5000 Da) in previously cationized chitosan to improve the solubility and charge density of chitosan in aqueous solution of neutral and alkaline pH, in which chitosan is insoluble and their amino groups are deprotonated. The cationized chitosan (CC) was prepared by reaction of chitosan with glycidyl trimethylammonium chloride (GTMAC) in aqueous medium using a molar ratio of GTMAC and D-glucosamine units of 1:2. To react mPEG with QC via amide bond, the hydroxyl groups of the commercial mPEG were oxidized using N-oxyl-2,2,6,6-tetramethylpiperidine (TEMPO), NaBr and NaClO. The graft copolymers of mPEG-COOH and CC (mPEG-g-CC) were prepared by forming amide bonds using of 1-ethyl-3-(3-dimethylaminopropyl) carbodiimide (EDC) and N -hydroxysuccinimide (NHS), in different rates of mass of QC to mPEG (0,85: 1, 1,65: 1 and 2,5: 1). The structure of chitosan, mPEG-COOH, CC and copolymers mPEG-g-QC, as well as theirs chemical modifications were confirmed by infrared spectroscopy (FTIR) and nuclear magnetic resonance (1H NMR). From the 1H NMR spectra was also determined the degree of deacetylation of chitosan (DD= 87%), the degree of cationization of CC (DC= 37%) and the degree of substitution (DS) of mPEG-COOH on copolymers mPEG-g-CC 0,85:1 (DS= 2,8%), mPEG-g-CC 1,65:1 (DS= 5,6%), and mPEG-g-CC 2,5:1 (DS= 8,3%). The zeta potential of CC and copolymers mPEG-g-CC remained high and positive with value between +30 and +65 mV, through the pH range studied (2,5-10), while chitosan showed a high and positive zeta potential (+40 to +50 mV) until pH 6, from which decreased sharply and reached 0 mV at pH 10... / Doutor
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Geoarqueologia e paleoidrologia da planicie aluvial holocênica do alto Rio Madeira entre Porto Velho e Abunã - RO /

Tizuka, Michelle Mayumi. January 2013 (has links)
Orientador: José Candido Stevaux / Coorientador: Edgardo Manuel Latrubesse / Banca: Antonio Roberto Saad / Banca: Astolfo Gomes de Mello Araujo / Resumo: Embora no Brasil não exista uma percepção de importância, no contexto mundial o rio Madeira merece destaque, uma vez que se trata do quarto maior rio do mundo em vazão e o maior afluente da bacia do Amazonas em descarga líquida e sólida. Com vazão média de 20000 m3/s o rio Madeira drena uma área de 1.360.000 km² de extensão sendo membro do seleto grupo hidro-geomorfológico dos nove mega-rios "anabranching" do mundo. O alto rio Madeira é caracterizado por um vale canal marcado por diversos afloramentos rochosos na forma de lajes, blocos e matacões. Esse leito rochoso permite a formação de numerosas corredeiras e cachoeiras das quais três possuem queda mais acentuada e altos valores de velocidade de água: Jirau, Teotônio e Santo Antônio. A região do alto rio Madeira é crucial para o entendimento do padrão de assentamento das populações pretéritas na Amazônia devido à presença de um registro arqueológico de quase todo o Holoceno, que tange importantes questões paleoambientais e arqueológicas. A abordagem geoarqueológica tem aumentado significativamente na arqueologia brasileira e sul-americana, mas os trabalhos focados em geoarqueologia de sistemas fluviais ainda são raros. Neste estudo, identificam-se possibilidades de correlações entre o sistema fluvial e as ocupações pretéritas, durante o Holoceno. Neste contexto arqueológico e paisagístico incluem-se sítios com ocupações recuadas de até 7700 anos antes do presente (AP) e sítios que apontam como os mais antigos vestígios de terra preta (TP) em toda a Amazônia, indicando um período de longa duração de ocupação humana pretérita e uma forte relação do homem com o sistema fluvial. Entender essas relações torna-se essencial para contextualizar os sítios arqueológicos com outras áreas de Amazônia, além de fornecer subsídios para compreender condições hidro-geomorfológicas do rio Madeira durante o Holocene na regiao de seu alto curso / Abstract: Although in Brazil there is a perception of the importance of the Madeira river in the world context, worth noting that this is the fourth largest river in the world flow, is the largest tributary of the Amazon basin in solid and liquid discharge and is considered a member of the select hydro-geomorphological group of the nine mega-rivers "anabranching" of the world. The "upper Madeira River" (alto rio Madeira) is characterized by an embedded, marked by several rocky outcrops in the form of slabs, blocks and boulders along the channel, forming numerous rapids and waterfalls of which three have sharper drop and high values of water velocity: Jirau, Teotonio and Santo Antonio. The region of the upper Madeira river is crucial to understanding the settlement patterns of the preterit populations in the Amazon due to the presence of an archaeological record of almost every important respect that the Holocene paleoenvironmental and archaeological issues. The geoarchaeological approach has increased significantly in Brazilian and South American archeology, but the work focused on geoarchaeology of river systems are still rare. In this study, we identify possible correlations between the river system and the preterit occupations during the Holocene. In this context archaeological and landscape include occupations with indented up to 7700 BP and sites that link as the oldest traces of dark earth (terra preta) throughout the Amazon, indicating a long period of human occupation and a strong relationship between man and the river system. Understanding these relationships is essential to contextualize the archaeological sites and other areas of the Amazon, and provides subsidies to understand hydro-geomorphological conditions of the Madeira river during the Holocene in the upper Madeira River / Mestre
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\"História ecológica da floresta de Araucária durante o Quaternário Tardio no setor sul da serra da Mantiqueira: análises sedimentológicas e palinológicas na região de Monte Verde (MG)\" / \"Ecological history of the Araucaria forest during the late Quaternary: sedimentological and palinological results from the Monte Verde region, Serra da Mantiqueira, Minas Gerais, Brazil\"

Eliane de Siqueira 11 December 2006 (has links)
A baixa temperatura média anual (< 18ºC), a localização em zona de altitude elevada (> 1500 m) e a diversidade florística, bem representativa da parte sul da serra da Mantiqueira, tornam a região de Monte Verde (município de Camanducaia, sudeste do Estado de Minas Gerais), propícia para a investigação de mudanças climáticas ocorridas no Quaternário tardio, meta desta Dissertação. Para buscar esta meta, propõe-se como objetivo a análise e descrição da sucessão paleoflorística, integrada ao aporte sedimentar e às condições geoquímicas de deposição nesta região, com base de dados palinológicos, sedimentológicos (granulometria, concentração de matéria orgânica e teor e tipos de minerais pesados) e geocronológicos (datações 14C por espectrometria de aceleração de massa). A área amostrada foi a margem esquerda do Córrego dos Cadetes, afluente do rio Jaguari. Trata-se de um vale fluvial encaixado em alvéolo de relevo acidentado, onde se coletou testemunho raso (2,10m) contínuo, com equipamento vibrocorer (vibro-amostrador). Os depósitos sedimentares tertemunhados são argilo-arenosos orgânicos e turfosos. Sua análise sedimentológica demonstra a ocorrência de variações graduais e cíclicas relacionadas a mudanças no balanço entre aporte sedimentar terrígeno e biodretítico e/ou orgânico, controlado por alterações no tipo de processo deposicional, e, por extensão, na cobertura vegetal, esta possivelmente influenciada por oscilações climáticas do Quaternário Tardio. As cinco datações obtidas ficaram compreendidas no intervalo entre 20830-20370 anos 14C cal A.P. (100 cm de profundidade) e 2350?2150 anos 14C cal A.P. (10 cm). Os dados palinológicos permitem interpretar que durante todo esse período a região foi dominada por floresta, principalmente com a presença de Araucaria angustifolia, sob clima predominantemente frio e úmido, porém com possíveis oscilações de umidade. Para efeito de inferências paleoclimáticas, quatro fases principais foram identificadas, expressas a seguir em idades extrapoladas. A primeira fase corresponde ao intervalo de 17000 a 15000 anos A.P., no qual há oscilação da cobertura vegetal e aumento de erosão nas encostas, sob clima frio e úmido. Na segunda fase, de 15000 a 9000 anos A.P., detectou-se aumento de umidade acompanhado da redução do aporte trativo. A terceira fase, correspondente ao intervalo de 9000 a 8000 anos A.P., registra decréscimo na umidade e aumento da taxa de sedimentação. Nos últimos 8000 anos A.P., ocorre a manutenção da floresta de Araucaria em condições climáticas frias e úmidas. / Low annual average temperature (< 18ºC), the localization in a zone of high altitude (> 1500 m) and high floristic diversity, representative of the southern part of the Serra da Mantiqueira highlands, turn the Monte Verde region (city of Camanducaia, Southeast of the State of Minas Gerais), propitious for the inquiry of Late Quaternary climatic changes, the aim of this dissertation. The objective of the study is to analyze and describe the paleofloristic succession based on palynology, integrated with sedimentological (grain size and heavy mineral analysis), geochemical (quantification of organic matter) and geochronological (14C AMS dating) data. The sampled area is located at the left margin of the Cadetes stream, a tributary of the Jaguari River. A 2.10 m long sediment core was collected on the fluvial valley with a vibrocore equipment. The sandy-clay sediments show a high organic content and are similar in appearance to peatbog deposits. The sedimentological analysis demonstrate the occurrence of gradual and cyclic variations related to the change in incoming of terrigenous biodetrital/organic sediments, controlled by alterations in the type of depositional process, and, therefore, possibly by the vegetation cover. All these changes were possibly influenced by climatic oscillations of the Late Quaternary. The five 14C AMS dates obtained encompass the period between 20830-20370 14C cal. A.P. (100 cm of depth) and 2,350-2,150 years 14C cal. A.P. (10 cm). The palynological results indicate that in the last 20,000 years the landscape was characterized by Araucaria angustifolia forest under predominantly cold and humid climates, with minor oscillations of humidity. Four pollen phases had been identified, with extrapolated ages for paleoclimatic inferences. The first one corresponds to the interval between 17,000 and 15,000 years A.P. with oscillation of the forest cover under cold and humid climate. Between 15,000 and 9,000 years A.P., there is an increase of humidity and reduction of tractive sedimentary supply. The third interval corresponds to the period between 9,000 and 8,000 years A.P. with a decrease in humidity and increase of the sedimentation rate. In the last 8,000 years A.P. Araucaria forest was maintained under cold and humid climatic conditions, as it did during the Late Pleistocene.
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Os depósitos de encosta na reconstrução da dinâmica geomorfológica na bacia do riacho piancozinho (Pernambuco/Paraíba)

Ramos, Débora Albuquerque Meira Coelho 28 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-06T11:59:22Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Débora Albuquerque Meira Coelho Ramos.pdf: 11873813 bytes, checksum: e19aef257fddbf7a2371ec7349a9da62 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T11:59:22Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Débora Albuquerque Meira Coelho Ramos.pdf: 11873813 bytes, checksum: e19aef257fddbf7a2371ec7349a9da62 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os depósitos de encosta localizados na Bacia do Riacho Piancozinho foram analisados sob a ótica da abordagem morfoestratigráfica, tendo em vista que a correlação entre as formas de relevo e os depósitos superficiais torna-se de grande valia para o resgate da história erosiva/deposicional da área de estudo. No intuito de correlacionar o estudo das formas geomorfológicas com as características intrínsecas dos materiais estruturadores da paisagem técnicas de análise sedimentológica como granulometria, morfoscopia, micromorfológia de solos, MEV, e difratometria de raio X das argilas foram aplicadas buscando informações acerca dos modos de deposição pretéritos e dos paleoambientes, buscando definir quando se estabeleceram na região as condições morfogenéticas contemporâneas e quais ritmos climáticos estão diretamente envolvidos no desencadear da morfogênese recente. Os resultados das análises sedimentológicas das amostras apresentaram resultados bem homogêneos, demonstrando que os depósitos coluviais foram derivados por sedimentação gravitacional do tipo corrida de lama, através de fenômenos de episódios espasmódicos durante chuvas torrenciais em clima semiárido com área fonte proximal.
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Evolução dos depósitos de encosta no Leque Malaquias e Lagoa das Pedras no entorno do maciço estrutural da Serra de Água Branca

Melo, Rhaissa Francisca Tavares de 28 February 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-06T13:12:15Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Rhaissa Francisca Tavares de Melo.pdf: 10428929 bytes, checksum: ec3acccfbe501e3b3067a77cb470e320 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:12:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Rhaissa Francisca Tavares de Melo.pdf: 10428929 bytes, checksum: ec3acccfbe501e3b3067a77cb470e320 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estudo do relevo, sobretudo dos modelados deposicionais, vem permitindo identificar eventos desestabilizadores da estrutura superficial da paisagem, de grande magnitude, capazes de reorganizar o comportamento dos processos geomórficos. Desta forma, a paisagem geomorfológica e sua evolução dependem da atuação em conjunto de diversos fatores, representados em diferentes escalas de espaço e tempo, que influenciam os processos superficiais tendendo a gerar uma multiplicidade de resultados complexos e interconectados na morfologia da paisagem. A análise das formas do relevo, na busca da compreensão dos aspectos morfológicos da topografia e da dinâmica responsável pela esculturação da paisagem, ganha relevância mediante o auxílio que oferece ao entendimento do modelado terrestre, como elemento do sistema natural e condicionante da atividade humana e seus arranjos espaciais. Desta forma, fazendo-se uso dos aspectos morfológicos e geomorfológicos presentes no município de Água Branca, esta pesquisa busca definir elementos, em bases empíricas diversas, que propiciem a reconstrução da dinâmica geomorfológica dos depósitos sedimentares, contemplando a elucidação da sua gênese, desenvolvimento, estabilização e conexão com os demais sistemas de superfície terrestre presentes na área: domínios fluviais e de encostas. A partir de um enfoque voltado à dinâmica geomorfológica, a pesquisa lança mão de uma série de procedimentos voltados à análise da distribuição espacial e morfológica dos compartimentos de relevo associados à estocagem de sedimentos, bem como à caracterização sedimentológica e geocronológica dos depósitos encontrados.
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Evolução sedimentar e cronologia da barreira costeira quaternária de Maçambaba: a influência de ventos de rumos opostos e seu possível significado paleoclimático / Not available

Helena Asmar de Abreu Andrade 28 August 2015 (has links)
A barreira arenosa costeira quaternária de Maçambaba situa-se entre Saquarema e Arraial do Cabo, imediatamente a W da mudança abrupta de orientação da linha de costa do Estado do Rio de Janeiro, de SW-NE para W-E, um dos fatores determinantes do fenômeno da ressurgência na região. Ela é caracterizada nesta dissertação quanto a geomorfologia, sedimentologia (granulometria, minerais pesados e petrografia de calcários) e geocronologia ( 14 C AMS e LOE). Representa-se em superfície por duas barreiras alongadas, paralelas à costa, depositadas ao final dos últimos eventos de subida do nível relativo do mar (NRM) do Pleistoceno (EIO 5e) e Holoceno (EIO 1). O sistema hipersalino lagunar de Araruama, com extensão ao longo de toda a barreira, corresponde a um vale inciso afogado de até 10 m de profundidade que isola o terreno pleistocênica do continente. Na metade oeste, outro sistema lagunar, mais estreito e raso, e também hipersalino, desenvolve-se na retrobarreira holocênica, com limite interno na barreira pleistocênica. Idades máximas obtidas na base dos depósitos lagunares de vale afogado (6000 anos AP) e de retrobarreira (7000 anos AP) indicam que os dois sistemas lagunares se instalaram simultaneamente na transgressão do Holoceno. A presença de dois sistemas eólicos com rumos de migração opostos deve-se à alternância entre as ações efetivas de ventos de SW e de NE, ao longo do tempo. O sistema eólico com rumo de migração NE forma-se a partir da praia de mar aberto e caracteriza-se por dunas frontais de alturas crescentes de oeste para leste, com presença também de blowouts na parte leste, o que reflete aumento de dissipatividade da costa e de aporte sedimentar, relacionados com a deriva litorânea longitudinal nesse rumo. Os blowouts, por interromperem dunas frontais, servem como condutos para eventos de sobrelavagem. As feições eólicas com rumo de migração SW abrangem tanto blowouts e parabólicas isoladas, que retrabalham a parte distal dos leques de sobrelavagem da porção leste da barreira, quanto campos de dunas parabólicas com origem na margem sul da laguna de Araruama. Estes campos de dunas formam-se nos momentos de erosão da costa lagunar. O mais antigo deles, de idade entre 6,0 e 7,0 ka, é contemporâneo à máxima inundação lagunar e relaciona-se à erosão induzida pela transgressão, enquanto o mais jovem (1,5 ka), situado imediatamente a oeste, resulta da erosão da margem lagunar como decorrência de mudanças de circulação induzidas pelo crescimento de pontais. Além da evidente influência do aporte, a formação das dunas eólicas possui também controle climático: a ressurgência costeira, favorecida pelos ventos vindos de NE, determina o clima semiárido atual da região. As idades da geração mais nova de dunas formadas pelos ventos de NE e as de formação de calcretes (2400 cal anos AP) nos sedimentos lagunares permitem sugerir intensificação da ressurgência, com maior aridez do clima, no Holoceno tardio. / Maçambaba Quaternary coastal sand barrier is located between Saquarema and Arraial do Cabo, immediately westward of the abrupt change in Rio de Janeiro state coastline orientation, from SW-NE to W-E, that is one of the determining factors of the upwelling phenomenon in this area. In this dissertation, this coastal barrier is characterized by geomorphology, sedimentology (grain size, heavy minerals and limestone petrography) and geochronology ( 14 C AMS and OSL). It consists of two barriers parallel to the coast, tens of kilometers long, deposited during each one of the last events of relative sea level rise, in upper Pleistocene (OIS 5e) and Holocene (OIS 1). The hypersaline Araruama lagoon system is a drowned incised valley up to 8m deep and 30 km long, that isolates the Pleistocene barrier from the continent. In the western half, another lagoon system, narrower, shallower and also hypersaline, is present between the Holocene and Pleistocene barriers. Maximum ages obtained at the bottom of incised valley (6.0 ky BP) and backbarrier lagoon deposits (7.0 ky BP) suggest that the two lagoon systems were formed at the same time during the Holocene transgression. Two aeolian systems with opposite migration direction occur due the alternation between the SW and NE effective wind drift during the time. The NE wind system is derived from the beach sands and is characterized by foredunes with increasing height from W to E and by blowouts in the eastern part, which reflects the more dissipative beach eastward and the increase of sediment supply related to the net longshore drift in that direction. The blowouts interrupt the foredunes and play the role of channels in overwash processes. The aeolian features that migrate to SW occur as blowouts and isolated parabolics, which rework the distal part of the eastern washover fans, and as parabolics dune fields originated in Araruama lagoon southern shore. These dune fields were formed during lagoon shore erosional periods. The oldest one, 6.0 to 7.0 ka, is contemporary to the lagoon maximum flood and is related to the erosion caused by transgression, whilst the new one (1.5 ka), immediately westward, is related to lagoon shore erosion linked to circulation changes induced by cuspate spits growth. Besides the evident sediment supply influence, the dune formation is also affected by the climate: the coastal upwelling, favored by winds from NE, establishes the current semi arid climate in the area. The age of the new generation of paleo dune fields, formed by NE winds, and the lagoonal calcrete formation age (2400 cal yrs BP) suggest upwelling intensification and aridity increase during the late Holocene.
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Atividade do Sistema de Monção Sul-americana na porção central do Brasil durante o último período glacial a partir da aplicação de isótopos de oxigênio em espeleotemas / not available

Strikis, Nicolas Misailidis 20 August 2015 (has links)
Estudos paleoclimáticos com base em registros isotópicos em espeleotemas apontam para um forte controle da insolação e das variações da circulação oceânica sob o transporte de umidade pela Zona de Convergência do Atlântico Sul, com grande impacto sobre a distribuição de chuvas na região do Brasil central. No entanto, pouco se sabe sobre as mudanças paleoclimáticas em áreas diretamente afetadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). De fato, reconstituições paleoclimáticas de alta resolução na América do Sul, relacionadas a variações do regime hidrológico limitam-se a regiões localizadas na borda do Sistema de Monções Sul-americano (SMSA), próximos às zonas costeiras e junto às regiões dos Altiplanos bolivianos e Amazônia peruana. Esta tese apresenta uma contribuição ao estudo paleoclimático do Sistema de monção Sul-americana a partir da reconstituição da paleoprecipitação do Brasil central com base em registros isotópicos de \'\'delta\' POT.18\'O em estalagmites da região norte de Minas Gerais, precisamente datas pelo método U-Th. As estalagmites analisadas foram coletadas nas cavernas Lapa Grande, Lapa dos Anjos e Lapa Sem Fim. A reconstituição paleoclimática abrange a maior parte dos últimos 85 mil anos. Além disso, foram realizados estudos de monitoramento geoquímico-isotópico nas cavernas Lapa Sem Fim e Lapa dos Anjos com objetivo de aumentar a confiabilidade das interpretações paleoclimáticas e paleoambientais dos registros isotópicos de espeleotemas. O monitoramento isotópico envolveu a análise comparativa dos valores de \'\'delta\' POT.18\'O\'\' da água da chuva com o das soluções de gotejamento de estalactites e de amostras de carbonato depositada em vidros de relógio posicionado abaixo dos gotejamentos. Avaliações sistemáticas do fator de fracionamento isotópico realizadas com bases nos dados de \'\'delta\' POt.18\'O dos gotejamentos e do carbonato precipitado indicam que a composição isotópica \'\'delta\' POT.18\'O da calcita depositada em estalagmites é, em parte, controlada por efeitos de fracionamento cinéticos. As variações do fator de fracionamento tem relação com alterações das taxas de degaseificação, por sua vez, controladas por oscilações da concentração de CO 2 da atmosfera da caverna. Apesar das variações observadas no fator de fracionamento isotópico, variações sazonais e interanuais do \'\'delta\' POT.18\'O dos gotejamentos encontram boa correspondência com o \'\'delta\' POT.18\'O medido nos carbonatos dos vidros de relógio. Na escala de tempo orbital, as flutuações climáticas registradas no centro-leste do Brasil apresentam um acoplamento parcial com a forçante de insolação. Ao longo dos últimos 85 mil anos, a relação entre a paleoprecipitação registrada a partir dos dados de \'\'delta\' POT.18\'O de espeleotemas da área de estudo e a curva de insolação é restrita ao intervalo entre 60 e 85 mil anos AP. A fraca relação entre a paleoprecipitação e a forçante de insolação registrado na região centro-leste do Brasil é discutida no contexto de uma provável influência das condições de contorno do clima no período glacial e a relação com a intensidade e posição da ZCAS. Na escala de tempo milenar, foi analisada a variabilidade do sistema de monções na porção leste da ZCAS e a sua relação com oscilações climáticas de escala milenar registradas nas regiões de altas latitudes do Hemisfério Norte durante o último período glacial. Particularmente, durante o Estagio Marinho Isotópico 3 variações na intensidade das monções na região da ZCAS mimetizam as oscilações abruptas de temperatura determinadas pelas transições entre os eventos estadiais (frios) e interestadiais (quentes) registrados na estratigrafia isotópica de \'\'delta\' POT.18\'O dos testemunhos de gelo da Groenlândia. Por fim, foram discutidos eventos abruptos e de curta duração de aumento de chuvas identificados nos dados de alta resolução de \'\'delta\' POT.18\'O da estalagmite ao longo do último milênio. Os quais apresentaram boa relação com eventos de maior deposição de sulfetos de aerossóis vulcanogênicos registrados em testemunhos de gelo do Hemisfério Norte. Os resultados indicam uma alta suscetibilidade das chuvas de monções do Brasil central à ocorrência de erupções vulcânicas de grande magnitude. Estes eventos úmidos teriam sido impulsionados pelo deslocamento para sul da Zona de Convergência Intertropical, em resposta ao esfriamento da temperatura da superfície do mar do Atlântico norte, o que aumenta convergência de umidade na região sob o domínio do sistema de monção Sul-americano. / Paleoclimatic studies based on speleothem isotope records suggest that variation in insolation and ocean circulation plays an important role in controlling the moisture transport along the South Atlantic Convergence Zone (SACZ), causing important impacts for rainfall distribution over central Brazil. However, little is known about paleoclimate changes in regions directly affected by the SACZ close to its modern axis. Indeed, on South America, high resolution paleoclimate reconstructions related to changes in the hydrologic regime are concentrated in the border of monsoon system, near the coastal areas, in the Bolivian Altiplano and in the Peruvian Amazon Forest. This thesis presents a paleo-precipitation reconstruction for central-eastern Brazil using \'\'delta\' POT.18\'O time series from speleothems precisely dated by U-Th method. The speleothems used in this study were collected in three distinct caves located in northern Minas Gerais state: Lapa Sem Fim, Lapa dos Anjos and Lapa Grande. The paleo-precipitation reconstruction presented here covers most of the last 85 kyr. In addition isotopic monitoring program were performed at Lapa Sem Fim and Lapa dos Anjos cave sites in order to provide a better understanding of the paleoclimatic and paleoenvironmental information recorded in the speleothem stable isotope time series. The isotopic monitoring comprised the comparative analysis of \'\'delta\' POT.18\' O from rain water with those from cave dripwaters and also from samples of modern carbonate precipitated in watch glasses underneath dripping sites. Systematic evaluation of the isotopic fractionation factor based on \'\'delta\' POT.18\'O from the dripping water solution and from the carbonate recently deposited suggests that the \'\'delta\' POT.18\'O of calcite deposited in the stalagmites is, in part, controlled by kinetics isotopic effects. The fluctuations of the fractionation factors are related to seasonal changes in the degassing rate that are controlled by the oscillations in the atmospheric CO2 concentration of the monitored caves. Despite of the variations of the isotopic fractionation factor, seasonal and interannual variations of \'\'delta\' POT.18\'O recorded from drippings present good correspondence with \'\'delta\' POT.18\'O recorded in the carbonate from watch glasses. During the last 85 kyr BP monsoon precipitation reconstructed from the \'\'delta\' POT.18\'O speleothem records from central-eastern Brazil show a mismatch with the insolation precession curve, except for the interval between 60 and 85 kyr BP. The limited coupling observed between orbital forcing and monsoon precipitation over central-eastern Brazil is attributed to an additional forcing by the glacial boundary conditions that significantly influence the position and strength of the SACZ. It also was investigated the precipitation variability on the millennial time-scales during the last glacial period over the eastern portion of the South Atlantic Convergence Zone region. The present results indicated a strong association with climate events recorded at high latitude areas of North Hemisphere. Particularly during the Marine Isotope Stage 3, variations in the intensity of SACZ mimics abrupt oscillations pacing by the transitions of stadial (cold) and interstadial (warm) events recorded in the oxygen isotope stratigraphy of Greenland ice cores. During the last millennium, abrupt events of increase in monsoon precipitation recorded in the high resolution \'\'delta\' POT.18\'O record from Anjos1 stalagmite appear to be in good agreement with episodes of large volcanic eruptions and sulfate emissions occurred in the Northern Hemisphere. Indeed, the \'\'delta\' POT.18\'O results indicate a strong sensitivity of the South American monsoon system to large volcanic eruptions, because of radiative cooling of the Northern Hemisphere. As a result the Intertropical Convergence Zone is displaced southward, enhancing moisture influx into the South American monsoon domain.
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Evolução sedimentar quaternária da Ilha Comprida, estado de São Paulo / Quaternary sedimentary evolution of Ilha Comprida, São Paulo state

Guedes, Carlos Conforti Ferreira 28 September 2009 (has links)
A Ilha Comprida é a barreira arenosa mais extensa do litoral paulista. Possui 63 km de comprimento e 500 m a 5 km de largura, e estende-se acompanhando a linha de costa (orientação aproximada NE-SW) desde a desembocadura de Icapara até a de Cananéia. Esta barreira foi estudada com base em fotografias aéreas, parâmetros granulométricos, minerais pesados e datações por luminescência opticamente estimulada (LOE). Cinco fases de evolução da ilha puderam ser determinadas. A fase inicial corresponde à formação da barreira transgressiva, em aproximadamente 6000 anos A.P.. Nas quatro fases seguintes, duas componentes de crescimento, uma longitudinal e outra transversal, alternaramse em importância relativa. Da fase inicial até perto de 5000 anos A.P., a ilha apresentou crescimento acelerado tanto longitudinal (10,2 a 22,8 m/ano) como transversal (2,6 m/ano); durante este período, os cordões litorâneos identificados são de origem praial. De 5000 a 2000 anos A.P., a componente de crescimento transversal caiu a praticamente zero, enquanto a longitudinal teve taxa relativamente baixa (5,2 a 6,9 m/ano). De 2000 a 200 anos A.P., o bloqueio do crescimento longitudinal pelos morros perto de Iguape forçou intensa progradação transversal (até 0,5 m/ano) por grande parte da extensão da ilha. Durante essa fase, houve predomínio de adição de cristas praiais antes da Pequena Idade do Gelo (1450 a 1850 d.c) e de formação de cordões de dunas frontais após esse período. De 200 anos A.P. até o presente, superado o efeito de bloqueio à deriva longitudinal imposto pelos morros de Iguape, a ilha retomou a componente de crescimento longitudinal, acelerada pela abertura do Valo Grande. Este período é de taxas de progradação bastante variáveis ao longo da ilha, com maior regressão nas extremidades e transgressão na porção centro-sul. O empilhamento encontrado nas fácies marinhas, aflorantes junto a margem lagunar, é predominantemente regressivo. Possibilidades de sucessões transgressivas, encontradas somente na parte sul da ilha, e evidências geocronológicas reforçam a idéia de uma barreira transgressiva como fase inicial de sua formação. O empilhamento de fácies eólicas confirma o padrão de avanço das rupturas de deflação por sobre os cordões litorâneos mais interiores e antigos da ilha. As idades referentes ao maior período de atividade das rupturas de deflação são correlacionáveis com a Pequena Idade do Gelo e permitem sugerir intensificação de incursões de frentes frias na região durante esse período. O contraste entre tipos de cordões litorâneos, praiais formados antes da Pequena Idade do Gelo versus de dunas frontais formados após esse período, é indicativo de que as condições de vento permanecem intensificadas desde então. A utilização de índices de minerais pesados permitiu a identificação dos fatores e processos que controlam a assembléia mineralógica. Os índices RZi (rutilo e zircão) e THi (turmalina e hornblenda) indicam a contribuição do rio Ribeira de Iguape, com aporte sedimentar concentrado no nordeste da Ilha Comprida. O índice TZi (turmalina e zircão) responde aos processos de seleção hidráulica do transporte sedimentar, cuja variação espacial reforça a hipótese de duas células de deriva litorânea longitudinal com divergência no centrosul da ilha, já sugerida com base em resultados granulométricos e dados de campo. A principal derivação primária dos minerais pesados são as rochas presentes na bacia de drenagem do rio Ribeira de Iguape. É provável também a contribuição dos sedimentos estocados na plataforma continental, disponíveis para serem retrabalhados pelas correntes de deriva litorânea. A combinação de análise granulométrica e estudo de minerais pesados demonstra-se consistente na determinação de padrões de transporte sedimentar, com indicações de forte controle dos resultados pela seleção hidráulica e aerodinâmica. O protocolo SAR (Single-Aliquot Regenerative-Dose) utilizado para datações por LOE demonstrou-se aplicável aos sedimentos da Ilha Comprida, tanto eólicos como marinhos rasos, com idades compatíveis com as curvas do nível relativo do mar mais aceitas e coerentes com relação à progradação da linha de costa e ao empilhamento sedimentar. / The Ilha Comprida island is the largest sandy barrier of São Paulo Coast. The island is 63 km long and 500 m to 5 km wide. It extends following the coast (approximately NE-SW direction) from the Icapara inlet to the Cananéia inlet. This barrier was studied using aerial photographs, grain-size parameters, heavy minerals analysis and optically stimulated luminescence dating (OSL). Five evolutionary phases could be determined. The initial phase corresponds to the transgressive barrier at approximately 6000 years B.P.. In the next four phases, two growth components, longitudinal and transversal, occur with variable importance. From the initial phase to 5000 years B.P. the island had accelerated growth, both longitudinal (10.2 to 22.8 m / year) and transverse (2.6 m / year). During this period the identified coastal ridges have beach origin. From 5000 to 2000 years B.P. the transverse component of growth fell to almost zero while the longitudinal component was relatively low (5.2 to 6.9 m / year). From 2000 to 200 years B.P. the hills near Iguape blocked the longitudinal component and forced intense progradation (up to 0.5 m / year) for the most island length. In this phase there was a predominance of beach ridges formation before the Little Ice Age (AD 1450 to 1850) and of foredune ridges formation after this period. From 200 years B.P. until the present the blockade imposed by the Iguape hills ceased and the island reassumed the longitudinal component, accelerated by the opening of a artificial channel (Valo Grande) in the Ribeira de Iguape River. This period has variable progradational rates through the island, with regression in the extremities and transgression in mid-south. The marine facies succession that outcrops besides lagoon margin is predominantly regressive. Possibilities of transgressive facies succession were found only in the southern half of the barrier. Geochronology evidences reinforce the hypothesis of transgressive barrier for the initial phase of the island. The aeolian facies succession confirms the onshore advance of the blowouts onto the inner and older beach ridges. The ages for the most blowout activity are correlated with the Little Ice Age suggesting intensification of cold fronts incursions. The contrast between ridges types, beach ridges formed before the Little Ice Age versus foredune ridges formed after this age, is indicative that the wind conditions are intensified since then. The use of heavy-minerals paired indices allowed the identification of factors and processes that control their assemblage. The RZi (rutile and zircon) and THi (tourmaline and hornblende) show the contribution of the Ribeira de Iguape River sediment supplied in northeastern of the Ilha Comprida. The TZi (tourmaline and zircon) responds to the hydraulic sorting process showing. It indicates a sediment transport pattern with divergence of drift cells in the mid-south region, which is consistent with grain-size and field data. The sediment supply from Ribeira de Iguape River is interpreted both as a direct source and as an indirect source by inner continental shelf and alongshore drifts. The combination of grain-size and heavy-mineral analysis demonstrate to be reliable in determining sediment transport patterns, with indications of their control by hydraulic and aerodynamic sorting. The Single-Aliquot Regenerative-Dose procedure (SAR) used for OSL dating demonstrates to apply to the Ilha Comprida sediments, both wind and shallow marine ones. The ages are consistent with the more acceptable relative sea level curves and with the coastal ridges and stratigraphic succession.
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Dinâmica da vegetação e inferências climáticas no Quaternário Tardio na região da Ilha de Marajó (PA), empregando os isótopos do carbono (12C, 13C, 14C) da matéria orgânica de solos e sedimentos / Vegetation dynamics and climatic inferences in the Late Quaternary in the Marajó Island region, employing the carbon isotopes (12C,13C,14C) of the soil and sediments organic matter

Lima, Claudia Moré de 27 August 2008 (has links)
Considerada a maior ilha flúvio-marítima do mundo, com aproximadamente 48.000 km2, a Ilha de Marajó situa-se na zona equatorial brasileira, no litoral do Estado do Pará. Apresenta dois domínios distintos relacionados a geologia e vegetação. No setor oeste dominam solos desenvolvidos sobre os sedimentos Pós Barreiras (plio-pleistocênicos) recobertos pela Floresta Amazônica, enquanto no setor leste dominam sedimentos holocênicos derivados de ambiente fluvial/estuarino atualmente desativado. Neste setor encontram-se os extensos campos naturais marajoaras. O objetivo deste trabalho consistiu em aplicar os isótopos de carbono (12C, 13C e 14C) da matéria orgânica de solos e sedimentos com o intuito de avaliar possíveis modificações nos domínios da vegetação, em termos de plantas C3 e C4, durante o Quaternário Tardio e inferir sobre suas causas. Os resultados foram associados com observações de campo e análises petrográficas, sedimentológicas, químicas, de espículas de esponjas, isótopicas de nitrogênio e bibliográficas, sendo possível distinguir três mudanças ambientais relacionadas à geologia e vegetação, no setor leste da Ilha de Marajó durante o Pleistoceno Superior (aproximadamente 16.000 anos AP) ao Holoceno. No setor central da Ilha de Marajó foram obtidas as idades mais antigas da matéria orgânica em sedimentos de um paleocanal. Neste local, no intervalo Pleistoceno Superior-Holoceno Inferior, os dados isotópicos do carbono são característicos de plantas C3, com exceção de dois pontos correspondentes a 16.118 ± 60 anos AP e aproximadamente 13.000 anos AP, com valores de \'delta\' 13CPDB de -20,4 e -22,1 respectivamente. A relação entre os resultados isotópicos do carbono e nitrogênio indicam a presença de plantas terrestres (gramíneas C4) nesta região, atualmente ocupada por vegetação arbórea, provavelmente associada a clima mais seco. A presença de fragmentos vegetais carbonizados e minerais instáveis ao intemperismo químico como feldspato, hornblenda e biotita nos sedimentos, confirmam a hipótese. Nos demais pontos analisados, durante o Holoceno Médio/Superior (entre aproximadamente 5.000 a 3.000 anos AP) os dados isotópicos do carbono e de fragmentos vegetais carbonizados indicam que uma vegetação constituída por plantas C3 (arbóreas) no setor leste da ilha foi gradativamente substituída por gramíneas C4, iniciando a formação dos atuais campos na Ilha de Marajó, associados a um clima mais seco. Neste mesmo período os canais foram sendo abandonados, como indicado pela granodecrescência ascendente dos sedimentos de paleocanais e mudança da coloração (de cinza para marrom alaranjado) dos sedimentos argilosos da planície de inundação, associados à deposição em um ambiente redutor para um ambiente oxidante. No intervalo redutor, em alguns perfis houve a formação de pirita e jarosita. Estudos anteriores mostram que o processo de abandono de canais está associado a eventos de tectônica cenozóica na região. Os dados isotópicos de carbono mais enriquecidos observados no setor sudoeste da ilha, indicam no período de ~7000 a 3000 anos AP, uma abertura da vegetação arbórea e/ou a presença de plantas C4, associados a um período mais seco. Durante o Holoceno Superior os canais foram preenchidos e abandonados. O empobrecimento isotópico do carbono da matéria orgânica indica a implantação da vegetação arbórea sobre os mesmos, estabelecendo a condição atual observada no setor leste da Ilha com paleocanais com vegetação de cobertura arbórea (plantas C3) e planície de inundação com vegetação de campos (plantas C3 e C4). Aanálise de espículas de esponjas e isótopos de nitrogênio apontam o setor leste como um sistema deposicional transicional (estuarino) durante o Quaternário Tardio. / Considered the largest fluvial-marine island of the world, with approximately 48.000 km2, the Marajó Island is located in the Brazilian equatorial area, in the Pará State coast. It presents two different domains related to the geology and vegetation. In the west domain dominate soils developed on Pós Barreiras sediments (plio-pleistocenics) covered by the Amazonian Forest, while in the east domain dominate holocenic sediments derived of fluvial/estuarine environment, at present deactivated. In this sector are located the natural savanna. The objective of this work consisted of to apply the carbon isotopes (12C, 13C and 14C) of soil and sediment organic matter, in order to evaluate possible changes in the vegetation domains, in terms of C3 and C4 plants during the Late Quaternary, and inferences about their causes. The results were associated with field observations, petrographic, sedimentologic, chemical, sponge spicules and nitrogen isotope analyses and bibliography, being possible to distinguish three environmental changes related to the geology and vegetation in the eastern Marajó Island during Late Pleistocene (approximately 16.000 years BP) to the Holocene. In the central section of the Marajó Island were obtained the oldest ages of the sediment organic matter of a paleochannel. In this place, in the interval Late Pleistocene - Early Holocene, the carbon isotope data are characteristic of C3 plants, except for two points corresponding to 16.118 ± 60 years BP and approximately 13.000 years BP, with values of \'delta\' 13CPDB of -20,4 and -22,1 , respectively. The relation between the carbon and nitrogen isotopes data, indicate the presence of terrestrial plants (C4 grass) in this area, at present covered by arboreal vegetation, probably associated to a drier climate. The presence of charred wood fragments and unstable minerals to the chemical weathering as feldspar, hornblend and biotite in the sediments, confirm the hypothesis. In other points, during Middle/Late Holocene (between ~5.000 and 3.000 years BP) the carbon isotopes and charred wood fragments data, indicate that a vegetation constituted of C3 plants (trees) in the eastern sector of the island, was gradually substituted by C4 grasses, initiating the formation of savanna vegetation in the Marajó Island, associated to a drier climate. In this same period, the channels were abandoned, as indicated by the fining upward the paleochannel sediments and the color change (grey to brown orange) of the clayey sediments of the floodplain, associated to the deposition of a reducing environment to an oxidizing environment. In the reducing interval, in some profiles it was observed the formation of pirite and jarosite. Previous studies show that the channels abandonment processes is associated to tectonic Cenozoic events in the area. The more enriched isotope carbon data of soil organic matter observed in the Southwestern sector of the island, indicated in the period of ~7.000 and 3.000 years BP, an opening of the arboreal vegetation and/or the presence of C4 plants, probably associated to a drier climate. During the Late Holocene the channels were filled out and abandoned. More depleted carbon isotope data of the organic matter, indicates the implementation of the arboreal vegetation on the channels, establishing the modern conditions observed at the eastern section of the Island, with paleochannels covered by arboreal vegetation (C3 plants) and the floodplain covered by grassland vegetation (C3 and C4 plants). The sponge spicules and nitrogen isotope analysis, indicate the eastern section as a transitional deposition system (estuarine) during the Late Quaternary
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Atividade do Sistema de Monção Sul-americana na porção central do Brasil durante o último período glacial a partir da aplicação de isótopos de oxigênio em espeleotemas / not available

Nicolas Misailidis Strikis 20 August 2015 (has links)
Estudos paleoclimáticos com base em registros isotópicos em espeleotemas apontam para um forte controle da insolação e das variações da circulação oceânica sob o transporte de umidade pela Zona de Convergência do Atlântico Sul, com grande impacto sobre a distribuição de chuvas na região do Brasil central. No entanto, pouco se sabe sobre as mudanças paleoclimáticas em áreas diretamente afetadas pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). De fato, reconstituições paleoclimáticas de alta resolução na América do Sul, relacionadas a variações do regime hidrológico limitam-se a regiões localizadas na borda do Sistema de Monções Sul-americano (SMSA), próximos às zonas costeiras e junto às regiões dos Altiplanos bolivianos e Amazônia peruana. Esta tese apresenta uma contribuição ao estudo paleoclimático do Sistema de monção Sul-americana a partir da reconstituição da paleoprecipitação do Brasil central com base em registros isotópicos de \'\'delta\' POT.18\'O em estalagmites da região norte de Minas Gerais, precisamente datas pelo método U-Th. As estalagmites analisadas foram coletadas nas cavernas Lapa Grande, Lapa dos Anjos e Lapa Sem Fim. A reconstituição paleoclimática abrange a maior parte dos últimos 85 mil anos. Além disso, foram realizados estudos de monitoramento geoquímico-isotópico nas cavernas Lapa Sem Fim e Lapa dos Anjos com objetivo de aumentar a confiabilidade das interpretações paleoclimáticas e paleoambientais dos registros isotópicos de espeleotemas. O monitoramento isotópico envolveu a análise comparativa dos valores de \'\'delta\' POT.18\'O\'\' da água da chuva com o das soluções de gotejamento de estalactites e de amostras de carbonato depositada em vidros de relógio posicionado abaixo dos gotejamentos. Avaliações sistemáticas do fator de fracionamento isotópico realizadas com bases nos dados de \'\'delta\' POt.18\'O dos gotejamentos e do carbonato precipitado indicam que a composição isotópica \'\'delta\' POT.18\'O da calcita depositada em estalagmites é, em parte, controlada por efeitos de fracionamento cinéticos. As variações do fator de fracionamento tem relação com alterações das taxas de degaseificação, por sua vez, controladas por oscilações da concentração de CO 2 da atmosfera da caverna. Apesar das variações observadas no fator de fracionamento isotópico, variações sazonais e interanuais do \'\'delta\' POT.18\'O dos gotejamentos encontram boa correspondência com o \'\'delta\' POT.18\'O medido nos carbonatos dos vidros de relógio. Na escala de tempo orbital, as flutuações climáticas registradas no centro-leste do Brasil apresentam um acoplamento parcial com a forçante de insolação. Ao longo dos últimos 85 mil anos, a relação entre a paleoprecipitação registrada a partir dos dados de \'\'delta\' POT.18\'O de espeleotemas da área de estudo e a curva de insolação é restrita ao intervalo entre 60 e 85 mil anos AP. A fraca relação entre a paleoprecipitação e a forçante de insolação registrado na região centro-leste do Brasil é discutida no contexto de uma provável influência das condições de contorno do clima no período glacial e a relação com a intensidade e posição da ZCAS. Na escala de tempo milenar, foi analisada a variabilidade do sistema de monções na porção leste da ZCAS e a sua relação com oscilações climáticas de escala milenar registradas nas regiões de altas latitudes do Hemisfério Norte durante o último período glacial. Particularmente, durante o Estagio Marinho Isotópico 3 variações na intensidade das monções na região da ZCAS mimetizam as oscilações abruptas de temperatura determinadas pelas transições entre os eventos estadiais (frios) e interestadiais (quentes) registrados na estratigrafia isotópica de \'\'delta\' POT.18\'O dos testemunhos de gelo da Groenlândia. Por fim, foram discutidos eventos abruptos e de curta duração de aumento de chuvas identificados nos dados de alta resolução de \'\'delta\' POT.18\'O da estalagmite ao longo do último milênio. Os quais apresentaram boa relação com eventos de maior deposição de sulfetos de aerossóis vulcanogênicos registrados em testemunhos de gelo do Hemisfério Norte. Os resultados indicam uma alta suscetibilidade das chuvas de monções do Brasil central à ocorrência de erupções vulcânicas de grande magnitude. Estes eventos úmidos teriam sido impulsionados pelo deslocamento para sul da Zona de Convergência Intertropical, em resposta ao esfriamento da temperatura da superfície do mar do Atlântico norte, o que aumenta convergência de umidade na região sob o domínio do sistema de monção Sul-americano. / Paleoclimatic studies based on speleothem isotope records suggest that variation in insolation and ocean circulation plays an important role in controlling the moisture transport along the South Atlantic Convergence Zone (SACZ), causing important impacts for rainfall distribution over central Brazil. However, little is known about paleoclimate changes in regions directly affected by the SACZ close to its modern axis. Indeed, on South America, high resolution paleoclimate reconstructions related to changes in the hydrologic regime are concentrated in the border of monsoon system, near the coastal areas, in the Bolivian Altiplano and in the Peruvian Amazon Forest. This thesis presents a paleo-precipitation reconstruction for central-eastern Brazil using \'\'delta\' POT.18\'O time series from speleothems precisely dated by U-Th method. The speleothems used in this study were collected in three distinct caves located in northern Minas Gerais state: Lapa Sem Fim, Lapa dos Anjos and Lapa Grande. The paleo-precipitation reconstruction presented here covers most of the last 85 kyr. In addition isotopic monitoring program were performed at Lapa Sem Fim and Lapa dos Anjos cave sites in order to provide a better understanding of the paleoclimatic and paleoenvironmental information recorded in the speleothem stable isotope time series. The isotopic monitoring comprised the comparative analysis of \'\'delta\' POT.18\' O from rain water with those from cave dripwaters and also from samples of modern carbonate precipitated in watch glasses underneath dripping sites. Systematic evaluation of the isotopic fractionation factor based on \'\'delta\' POT.18\'O from the dripping water solution and from the carbonate recently deposited suggests that the \'\'delta\' POT.18\'O of calcite deposited in the stalagmites is, in part, controlled by kinetics isotopic effects. The fluctuations of the fractionation factors are related to seasonal changes in the degassing rate that are controlled by the oscillations in the atmospheric CO2 concentration of the monitored caves. Despite of the variations of the isotopic fractionation factor, seasonal and interannual variations of \'\'delta\' POT.18\'O recorded from drippings present good correspondence with \'\'delta\' POT.18\'O recorded in the carbonate from watch glasses. During the last 85 kyr BP monsoon precipitation reconstructed from the \'\'delta\' POT.18\'O speleothem records from central-eastern Brazil show a mismatch with the insolation precession curve, except for the interval between 60 and 85 kyr BP. The limited coupling observed between orbital forcing and monsoon precipitation over central-eastern Brazil is attributed to an additional forcing by the glacial boundary conditions that significantly influence the position and strength of the SACZ. It also was investigated the precipitation variability on the millennial time-scales during the last glacial period over the eastern portion of the South Atlantic Convergence Zone region. The present results indicated a strong association with climate events recorded at high latitude areas of North Hemisphere. Particularly during the Marine Isotope Stage 3, variations in the intensity of SACZ mimics abrupt oscillations pacing by the transitions of stadial (cold) and interstadial (warm) events recorded in the oxygen isotope stratigraphy of Greenland ice cores. During the last millennium, abrupt events of increase in monsoon precipitation recorded in the high resolution \'\'delta\' POT.18\'O record from Anjos1 stalagmite appear to be in good agreement with episodes of large volcanic eruptions and sulfate emissions occurred in the Northern Hemisphere. Indeed, the \'\'delta\' POT.18\'O results indicate a strong sensitivity of the South American monsoon system to large volcanic eruptions, because of radiative cooling of the Northern Hemisphere. As a result the Intertropical Convergence Zone is displaced southward, enhancing moisture influx into the South American monsoon domain.

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