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Megafauna do quaternário tardio dos depósitos cársticos do Alto Vale do Ribeira, sudeste do Estado de São Paulo, Brasil / Late-Quaternary megafauna of the Upper Ribeira karstic area, southeast São Paulo State, Brazil

Ghilardi, Aline Marcele 02 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:31:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3497.pdf: 5073859 bytes, checksum: 36a72d05c41badbe007e14a94e6f23bf (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 / Financiadora de Estudos e Projetos / The carbonate caves of the Upper Ribeira Valley, southeastern São Paulo State, Brazil, preserve abundant fossil record of Pleistocene-Holocene South American megafauna. This work presents a historical review of its paleontological studies, as well as an update taxonomic survey of the megafauna material gathered since the beginning of the explorations in the area. Herein are also discussed paleobiogeographic and paleoecological questions and presented new Electron Spin Resonance dating results of the Ribeira s material. The fossil megafauna of the Upper Ribeira karstic region include: Eremotherium laurillardi, Nothrotherium maquinense, Lestodon armatus, Catonyx cuvieri, Ocnopus gracilis‟, Ahytherium aff. aureum, Glyptodon clavipes, G. reticulatus, Hoplophorus cf., Toxodon spp., Stegomastodon waringi, Tapirus terrestris,. Equidae indet., Smilodon populator and Panthera onca, of which only P. onca and T. terrestris still remain in the region. The register of Equidae here presented is the first for this area and also the first formal entry for the São Paulo state. The fossil assemblage recorded shows greater biogeographical affinity to the mega-mammal community of the intertropical region, though a typical taxon from pampean localities was also found. This denotes that the area should be a transition zone. The ecology of the species found suggests bygone occurrence of fairly different environmental settings than the existing one in the area. There were more temperate climates associated with open vegetation physiognomies, what agrees with the already known paleopalinological data. The fossil material does not show any kind of cronocorrelation given the type of genesis of the cave accumulations; and paleoecological investigations indicate that these fossils does not represent a real biocoenosis, but depict different faunistic moments related to climate oscillations during the Quaternary. The results obtained with the absolute dating corroborate the hypothesis that the Vale do Ribeira material belong to Late Pleistocene Holocene age; and also give the first biocronological insight for an extinct group in this area. To better understand the information provided by these deposits, further efforts on prospection and dating should be conducted, as well as detailed taphonomic investigations. The studies of the Quaternary fauna in São Paulo State come to fill an important gap in the intricate history of the South American megafauna. / As cavernas carbonáticas do Alto Vale do Ribeira, sudeste do Estado de São Paulo, Brasil, preservam abundantes registros fósseis da megafauna pleisto-holocênica sul-americana. O presente trabalho oferece uma revisão dos estudos paleontológicos realizados nessa região, assim como um levantamento de todo material fóssil relativo à mega-mamíferos coletado desde o início das explorações na área. São apresentadas discussões paleobiogeográficas e paleoecológicas relativas à fauna pretérita, além de novos resultados de datação por Ressonância do Spin Eletrônico' (ESR) de materiais da região. A megafauna fóssil encontrada inclui: Eremothrerium laurillardi, Nothrotherium maquinense, Lestodon armatus, Catonyx cuvieri, Ocnopus gracilis , Ahytherium aff. aureum, Glyptodon clavipes, G. reticulatus, Hoplophorus sp., Toxodon spp., Stegomastodon waringi, Tapirus terrestris, Equidae indet., Smilodon populator e Panthera onca, dos quais apenas P. onca e T. terrestris continuam presentes na área. O registro fóssil de Equidae aqui apresentado é inédito para a região e constitui-se do primeiro apontamento formal para o Quaternário do Estado de São Paulo. A assembléia fóssil registrada mostra maior afinidade biogeográfica à comunidade de mega-mamíferos da região intertropical, porém o fato de ter sido encontrado um taxon típico da região pampeana denota que a área deveria fazer parte de uma zona de transição. A ecologia das espécies encontradas sugere a ocorrência pretérita de configurações ambientais bastante distintas da atual na região, ou seja, houveram climas mais temperados e secos associados a fisionomias vegetacionais mais abertas, até o avanço e estabelecimento definitivo da floresta mesofítica atual. Isso concorda com os dados conhecidos pelos estudos de paleopalinologia. Os materiais dos depósitos analisados não demonstram uma cronocorrelação tendo em vista o tipo de gênese das acumulações cavernícolas. As investigações paleoecológicas indicam que os fósseis encontrados não representam uma biocenose real, mas retratam momentos faunísticos distintos relacionados às alterações climáticas ao longo do Quaternário. O resultado obtido com a datação absoluta concorda com a hipótese de que o conjunto paleofaunístico do Vale do Ribeira pertença ao Pleistoceno Tardio Holoceno, além disso, fornece o primeiro insight sobe a biocronologia de um grupo extinto da região. Para que melhor se compreenda as informações providas por esses depósitos, mais esforços de prospecção e datação devem ser conduzidos, assim como a realização de investigações tafonômicas mais detalhadas. O prosseguimento dos estudos da fauna quaternária do Estado de São Paulo virá a preencher uma lacuna importante na intrincada história da megafauna sul-americana.
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Da fonte à bacia: interação continente-oceano no sistema sedimentar Rio São Francisco, Brasil

Fontes, Luiz Carlos da Silveira [UNESP] 01 December 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-06-07T17:12:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-01. Added 1 bitstream(s) on 2016-06-07T17:17:12Z : No. of bitstreams: 1 000865807.pdf: 14453873 bytes, checksum: 142359ea558e675cf17d1282f0ed4f41 (MD5) / A bacia hidrográfica do rio São Francisco, com 640.000 km2, abrange 7 unidades da federação brasileira. O rio São Francisco atravessa 2.700 km de extensão no continente, das nascentes na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até a foz, no oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas. Esta grande bacia é a única totalmente nacional e historicamente, este rio tem sido considerado, como o rio da integração nacional, unindo as regiões sudeste e nordeste. O uso de suas águas tem possibilitado a ocupação de uma vasta área no semi-árido nordestino e tem sido uma importante fonte de geração de energia hidroelétrica. No encontro com o oceano Atlântico seus sedimentos contribuem para o desenvolvimento de uma ampla planície costeira, reconhecida internacionalmente como um delta dominado por ondas. Na região marinha adjacente à sua foz, forma uma ampla zona lamosa na plataforma continental e escava um cânion submarino no talude continental, formando um amplo leque submarino em águas profundas. Este amplo contexto de ambientes deposicionais, com seus respectivos depósitos fluviais, costeiros e marinhos tem sido estudado de forma segmentada por diversos autores. O atual estudo enfoca este sistema sedimentarrio-mar de forma integrada, analisando o conjunto de sistemas deposicionais do continente até o oceano, até profundidades de 4.000 m, em uma perspectiva geológica evolutiva, desde a sua implantação, no Pleistoceno, até os dias atuais. As pesquisas enfocam as informações obtidas em superfície e subsuperficie na zona costeira e marinha, reconstituindo os controles morfo-estruturais e a evolução geoambiental do intervalo Pleistoceno-Holoceno. O estudo considera a conjunção dos aportes fluviais com os fatores relacionados com a dinâmica oceanográfica, como as ondas, marés e correntes marinhas. A influenciado aporte fluvial é documentada nos depósitos da região marinha, não só na plataforma continental e cânions... / The São Francisco River basin, with an area of about 640,000 km2, covers seven units of the Brazilian National State. The São Francisco River crosses 2.700 km long on the mainland, the springs in the Canastra Mountain, Minas Gerais, to the mouth in the Atlantic ocean between Sergipe and Alagoas. This basin is totally national and historical one, this river has been considered as the river of national integration, uniting the Southeast and Northeast regions. The use of its waters has enabled the wide footprint in the northeastern semi-arid and has been an important source of hydroelectric power generation. At the meeting with the Atlantic Ocean its sediments contribute to the development of a broad coastal plain, recognized internationally as a delta, dominated by waves. In the marine area adjacent to the mouth, form a large muddy area in the continental shelf and digs a submarine canyon on the continental slope, forming a broad range submarine in deep waters. This wide context of depositional environments and their respective river deposits, coastal and marine has been studied in a segmented manner by several authors. The current study focuses on this sedimentary system river-sea in an integrated manner, analyzing the set of depositional systems of the continent to the ocean, at depths of up 4,000 m, in an evolutionary geological perspective, since its deployment in the Pleistocene until the present day. Research focus on information obtained in surface and subsurface in the coastal and marine area, reconstituting the morpho-structural controls and geoenvironmental Pleistocene-Holocene evolution of the range. The study considers the conjunction of river inputs to the factors related to the oceanographic dynamics, such as waves, tides and currents. The influence of fluvial contribution is documented in deposits of marine region, not only in continental platform and submarine canyons, but also in continental foot, which extends to the...
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Da fonte à bacia : interação continente-oceano no sistema sedimentar Rio São Francisco, Brasil /

Fontes, Luiz Carlos da Silveira. January 2015 (has links)
Orientador: José Cândido Stevaux / Coorientador: Edgardo Latrubesse / Banca: José Eduardo Zaine / Banca: Mauro Parolin / Banca: Fabiano Tomazini da Conceição / Banca: Antônio Roberto Saad / Resumo: A bacia hidrográfica do rio São Francisco, com 640.000 km2, abrange 7 unidades da federação brasileira. O rio São Francisco atravessa 2.700 km de extensão no continente, das nascentes na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até a foz, no oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas. Esta grande bacia é a única totalmente nacional e historicamente, este rio tem sido considerado, como o rio da integração nacional, unindo as regiões sudeste e nordeste. O uso de suas águas tem possibilitado a ocupação de uma vasta área no semi-árido nordestino e tem sido uma importante fonte de geração de energia hidroelétrica. No encontro com o oceano Atlântico seus sedimentos contribuem para o desenvolvimento de uma ampla planície costeira, reconhecida internacionalmente como um delta dominado por ondas. Na região marinha adjacente à sua foz, forma uma ampla zona lamosa na plataforma continental e escava um cânion submarino no talude continental, formando um amplo leque submarino em águas profundas. Este amplo contexto de ambientes deposicionais, com seus respectivos depósitos fluviais, costeiros e marinhos tem sido estudado de forma segmentada por diversos autores. O atual estudo enfoca este sistema sedimentarrio-mar de forma integrada, analisando o conjunto de sistemas deposicionais do continente até o oceano, até profundidades de 4.000 m, em uma perspectiva geológica evolutiva, desde a sua implantação, no Pleistoceno, até os dias atuais. As pesquisas enfocam as informações obtidas em superfície e subsuperficie na zona costeira e marinha, reconstituindo os controles morfo-estruturais e a evolução geoambiental do intervalo Pleistoceno-Holoceno. O estudo considera a conjunção dos aportes fluviais com os fatores relacionados com a dinâmica oceanográfica, como as ondas, marés e correntes marinhas. A influenciado aporte fluvial é documentada nos depósitos da região marinha, não só na plataforma continental e cânions... / Abstract: The São Francisco River basin, with an area of about 640,000 km2, covers seven units of the Brazilian National State. The São Francisco River crosses 2.700 km long on the mainland, the springs in the Canastra Mountain, Minas Gerais, to the mouth in the Atlantic ocean between Sergipe and Alagoas. This basin is totally national and historical one, this river has been considered as the river of national integration, uniting the Southeast and Northeast regions. The use of its waters has enabled the wide footprint in the northeastern semi-arid and has been an important source of hydroelectric power generation. At the meeting with the Atlantic Ocean its sediments contribute to the development of a broad coastal plain, recognized internationally as a delta, dominated by waves. In the marine area adjacent to the mouth, form a large muddy area in the continental shelf and digs a submarine canyon on the continental slope, forming a broad range submarine in deep waters. This wide context of depositional environments and their respective river deposits, coastal and marine has been studied in a segmented manner by several authors. The current study focuses on this sedimentary system river-sea in an integrated manner, analyzing the set of depositional systems of the continent to the ocean, at depths of up 4,000 m, in an evolutionary geological perspective, since its deployment in the Pleistocene until the present day. Research focus on information obtained in surface and subsurface in the coastal and marine area, reconstituting the morpho-structural controls and geoenvironmental Pleistocene-Holocene evolution of the range. The study considers the conjunction of river inputs to the factors related to the oceanographic dynamics, such as waves, tides and currents. The influence of fluvial contribution is documented in deposits of marine region, not only in continental platform and submarine canyons, but also in continental foot, which extends to the... / Doutor
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Ecologia e paleoecologia de foraminíferos do holoceno na Baia de Guanabara, RJ / Ecology and paleoecology of the holoceno foraminifera in Guanabara Bay, RJ

Iara Martins Matos Moreira Clemente 23 March 2011 (has links)
Este estudo teve como objetivo contribuir com as informações ecológicas e paleoecológicas geradas para a Baía de Guanabara com base na distribuição das assembléias de foraminíferos bentônicos. Para tal foram coletadas 30 amostras de sedimento superficial, ao longo de três perfis distribuídos pela baía e um testemunho (BG28) de 6 m de comprimento retirado próximo a Ilha do Governador. Nas amostras superficiais foram identificados 30 gêneros e 52 espécies das quais as espécies mais constantes foram Amonia tepida e Bolivina translucens que apresentaram a maior constância. Espécies de habitat de plataforma foram identificadas em diversas estações indicando uma boa eficiência no transporte das correntes de fundo para dentro da baía. Das estações superficiais analisadas, 10 localizadas ao redor da Ilha do Governador não continham testas de foraminíferos, possivelmente como resultado da acidificação do sedimento causado pelo derrame de óleo ocorrido em 2000. O índice de confinamento associado às análises de agrupamento e ao DCA indicaram a presença de três setores ambientais influenciadas por COT e granulometria. O primeiro setor entre Copacabana-Itatipú e Aeroporto Santos Dumont Ilha de Boa Viagem foi o ambiente marinho, o segundo setor entre o Aeroporto Santos Dumont - Ilha de Boa Viagem e Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo pode se classificado como um ambiente de estuário inferior ou baía com grande influência marinha e o terceiro setor entre a Ilha do Governador Ilha de Paquetá Litoral de São Gonçalo e fundo da baía como o ambiente mais confinado. No testemunho foram feitas 7 datações indicando uma idade de aproximadamente 5180 40 anos BP. As datações também mostraram que nos últimos anos a taxa de sedimentação aumentou muito podendo estar relacionada com o período de colonização européia. Foram encontradas 18 gêneros e 30 espécies de foraminíferos das quais a espécie mais constante foi a Ammonia tepida seguida pela Buliminella elegantissima. O padrão de distribuição dessas espécies ocorreu com a maior abundância de B. elegantissima nas porções mais inferiores do testemunho e uma abundância maior de A. tepida nas porções mais superiores. Os índices de confinamento junto com as análises de agrupamento e com as curvas de isótopos mostraram que houve poucas oscilações no aporte de água marinha naquela região. As análises dos isótopos de C13 e C14 e O16 e O18 não seguiram um padrão inverso comum em outros estudos, possivelmente influenciado pela proximidade da costa. As análises de agrupamentos indicaram que nos últimos 5180 anos BP a baía não sofreu grandes variações ambientais, ou seja, a região oeste da baía mesmo apresentando alterações ao longo dos anos não foi suficiente para modificar as características de confinamento. As análises nos padrões de distribuição das assembléias de foraminíferos demonstraram ser eficientes ferramentas na caracterização ambiental e paleoambiental da Baía de Guanabara. / This study aimed to contribute with ecological and paleoecological informations generated in the Guanabara Bay based on the distribution of benthic foraminifera assemblages. In this study were collected 30 samples of surface sediments along three transect distributed in the bay and one core of 6 m length extracted near to Ilha do Governador. In the surface samples were identified 30 genera and 52 species which the most constant species were Ammonia tepida e Bolivina translucens exhibit the major constancy. Marine species were identified in several stations indicating good efficiency of tidal landward transport. In the surface stations analyzed, 10 located around Ilha do Governador doesn`t contain foraminifera tests, perhaps as a result of sediment acidification caused by oil spill occurred at year 2000. The confinement index associated to cluster analysis and DCA indicated the presence of three influenced environmental sectors by COT and grain size. The first section between Copacabana Itaipú and Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem was the marine environment, the second section between Santos Dumont airport Ilha de Boa Viagem and Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast can be classified like a inferior estuarine environment or bay with great marine influence and a third section between Ilha do Governador Ilha de Paquetá São Gonçalo coast and the inner of the bay as the most confined environment. In the core were done 7 dating indicating an age approximately 518040 years BP. The dating also reveal that in the last years the sedimentation rate increase and could be related with the European colonization period. Were found 18 genera and 30 species of foraminifera which the most constant specie was Ammonia tepida followed by Buliminella elegantissima. The distribution pattern of this species occurred with higher abundance of B. elegantissima in most inferior portions from the core and major abundance of A. tepida in most superior portions. The confinement index combined with cluster analysis and isotopes curves showed that was a few oscillations in the input of marine water in that region. Isotope analysis of C13/C14 and O16/O18 doens`t followed usual inverse pattern in other studies, possibly influenced by the proximity with the coast. The cluster analysis indicated that in the last 5180 years BP the bay didn`t suffer large environmental variations, that means the west region of the bay even presenting modification through the years it was not sufficient to modify the characteristics of the confinement. Analysis in the distribution pattern of foraminiferal assemblages demonstrated to be efficient tools to the environmental and paleoenvironmental characterization of Guanabara Bay.
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Dinâmica da vegetação e inferências climáticas no Quaternário Tardio na região da Ilha de Marajó (PA), empregando os isótopos do carbono (12C, 13C, 14C) da matéria orgânica de solos e sedimentos / Vegetation dynamics and climatic inferences in the Late Quaternary in the Marajó Island region, employing the carbon isotopes (12C,13C,14C) of the soil and sediments organic matter

Claudia Moré de Lima 27 August 2008 (has links)
Considerada a maior ilha flúvio-marítima do mundo, com aproximadamente 48.000 km2, a Ilha de Marajó situa-se na zona equatorial brasileira, no litoral do Estado do Pará. Apresenta dois domínios distintos relacionados a geologia e vegetação. No setor oeste dominam solos desenvolvidos sobre os sedimentos Pós Barreiras (plio-pleistocênicos) recobertos pela Floresta Amazônica, enquanto no setor leste dominam sedimentos holocênicos derivados de ambiente fluvial/estuarino atualmente desativado. Neste setor encontram-se os extensos campos naturais marajoaras. O objetivo deste trabalho consistiu em aplicar os isótopos de carbono (12C, 13C e 14C) da matéria orgânica de solos e sedimentos com o intuito de avaliar possíveis modificações nos domínios da vegetação, em termos de plantas C3 e C4, durante o Quaternário Tardio e inferir sobre suas causas. Os resultados foram associados com observações de campo e análises petrográficas, sedimentológicas, químicas, de espículas de esponjas, isótopicas de nitrogênio e bibliográficas, sendo possível distinguir três mudanças ambientais relacionadas à geologia e vegetação, no setor leste da Ilha de Marajó durante o Pleistoceno Superior (aproximadamente 16.000 anos AP) ao Holoceno. No setor central da Ilha de Marajó foram obtidas as idades mais antigas da matéria orgânica em sedimentos de um paleocanal. Neste local, no intervalo Pleistoceno Superior-Holoceno Inferior, os dados isotópicos do carbono são característicos de plantas C3, com exceção de dois pontos correspondentes a 16.118 ± 60 anos AP e aproximadamente 13.000 anos AP, com valores de \'delta\' 13CPDB de -20,4 e -22,1 respectivamente. A relação entre os resultados isotópicos do carbono e nitrogênio indicam a presença de plantas terrestres (gramíneas C4) nesta região, atualmente ocupada por vegetação arbórea, provavelmente associada a clima mais seco. A presença de fragmentos vegetais carbonizados e minerais instáveis ao intemperismo químico como feldspato, hornblenda e biotita nos sedimentos, confirmam a hipótese. Nos demais pontos analisados, durante o Holoceno Médio/Superior (entre aproximadamente 5.000 a 3.000 anos AP) os dados isotópicos do carbono e de fragmentos vegetais carbonizados indicam que uma vegetação constituída por plantas C3 (arbóreas) no setor leste da ilha foi gradativamente substituída por gramíneas C4, iniciando a formação dos atuais campos na Ilha de Marajó, associados a um clima mais seco. Neste mesmo período os canais foram sendo abandonados, como indicado pela granodecrescência ascendente dos sedimentos de paleocanais e mudança da coloração (de cinza para marrom alaranjado) dos sedimentos argilosos da planície de inundação, associados à deposição em um ambiente redutor para um ambiente oxidante. No intervalo redutor, em alguns perfis houve a formação de pirita e jarosita. Estudos anteriores mostram que o processo de abandono de canais está associado a eventos de tectônica cenozóica na região. Os dados isotópicos de carbono mais enriquecidos observados no setor sudoeste da ilha, indicam no período de ~7000 a 3000 anos AP, uma abertura da vegetação arbórea e/ou a presença de plantas C4, associados a um período mais seco. Durante o Holoceno Superior os canais foram preenchidos e abandonados. O empobrecimento isotópico do carbono da matéria orgânica indica a implantação da vegetação arbórea sobre os mesmos, estabelecendo a condição atual observada no setor leste da Ilha com paleocanais com vegetação de cobertura arbórea (plantas C3) e planície de inundação com vegetação de campos (plantas C3 e C4). Aanálise de espículas de esponjas e isótopos de nitrogênio apontam o setor leste como um sistema deposicional transicional (estuarino) durante o Quaternário Tardio. / Considered the largest fluvial-marine island of the world, with approximately 48.000 km2, the Marajó Island is located in the Brazilian equatorial area, in the Pará State coast. It presents two different domains related to the geology and vegetation. In the west domain dominate soils developed on Pós Barreiras sediments (plio-pleistocenics) covered by the Amazonian Forest, while in the east domain dominate holocenic sediments derived of fluvial/estuarine environment, at present deactivated. In this sector are located the natural savanna. The objective of this work consisted of to apply the carbon isotopes (12C, 13C and 14C) of soil and sediment organic matter, in order to evaluate possible changes in the vegetation domains, in terms of C3 and C4 plants during the Late Quaternary, and inferences about their causes. The results were associated with field observations, petrographic, sedimentologic, chemical, sponge spicules and nitrogen isotope analyses and bibliography, being possible to distinguish three environmental changes related to the geology and vegetation in the eastern Marajó Island during Late Pleistocene (approximately 16.000 years BP) to the Holocene. In the central section of the Marajó Island were obtained the oldest ages of the sediment organic matter of a paleochannel. In this place, in the interval Late Pleistocene - Early Holocene, the carbon isotope data are characteristic of C3 plants, except for two points corresponding to 16.118 ± 60 years BP and approximately 13.000 years BP, with values of \'delta\' 13CPDB of -20,4 and -22,1 , respectively. The relation between the carbon and nitrogen isotopes data, indicate the presence of terrestrial plants (C4 grass) in this area, at present covered by arboreal vegetation, probably associated to a drier climate. The presence of charred wood fragments and unstable minerals to the chemical weathering as feldspar, hornblend and biotite in the sediments, confirm the hypothesis. In other points, during Middle/Late Holocene (between ~5.000 and 3.000 years BP) the carbon isotopes and charred wood fragments data, indicate that a vegetation constituted of C3 plants (trees) in the eastern sector of the island, was gradually substituted by C4 grasses, initiating the formation of savanna vegetation in the Marajó Island, associated to a drier climate. In this same period, the channels were abandoned, as indicated by the fining upward the paleochannel sediments and the color change (grey to brown orange) of the clayey sediments of the floodplain, associated to the deposition of a reducing environment to an oxidizing environment. In the reducing interval, in some profiles it was observed the formation of pirite and jarosite. Previous studies show that the channels abandonment processes is associated to tectonic Cenozoic events in the area. The more enriched isotope carbon data of soil organic matter observed in the Southwestern sector of the island, indicated in the period of ~7.000 and 3.000 years BP, an opening of the arboreal vegetation and/or the presence of C4 plants, probably associated to a drier climate. During the Late Holocene the channels were filled out and abandoned. More depleted carbon isotope data of the organic matter, indicates the implementation of the arboreal vegetation on the channels, establishing the modern conditions observed at the eastern section of the Island, with paleochannels covered by arboreal vegetation (C3 plants) and the floodplain covered by grassland vegetation (C3 and C4 plants). The sponge spicules and nitrogen isotope analysis, indicate the eastern section as a transitional deposition system (estuarine) during the Late Quaternary
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\"Morfologia e sedimentologia ao longo do sistema praia-duna frontal de Ilha Comprida, SP\" / \"Morphology and sedimentology along the beach-foredune system of Ilha Comprida, SP\".

Daniel Rodrigues do Nascimento Junior 01 September 2006 (has links)
A Ilha Comprida, localizada no litoral sul do Estado de São Paulo, é uma ilha-barreira arenosa holocênica de 63 km de comprimento por até 5 km de largura, limitada a SW pela desembocadura de Cananéia, e a NE, pela desembocadura de Icapara. Seu sistema praia - duna frontal teve grande variação no tempo, como evidenciado por sucessivos truncamentos de cordões litorâneos. Em escala de tempo mais restrita, dentro dos últimos 200 anos, coberta pelo registro histórico e cartográfico e por fotografias aéreas, as mudanças morfológicas mais significativas concentram-se no extremo nordeste da ilha. Incluem a variação de largura na área hoje caracterizada pelo máximo estrangulamento da ilha, a formação de um pequeno campo de dunas transgressivo nesta mesma área, o surgimento em 1943 de uma projeção da linha de costa, atualmente em estágio avançado de erosão, e o aparecimento intermitente e sucessivo de embaiamentos lagunares no setor adjacente da ilha de Iguape. A abertura do canal artificial do Valo Grande, em 1852, atuou de modo direto ou indireto em pelo menos parte destas mudanças. O aumento de vazão, de retrabalhamento de sedimentos arenosos e portanto de aporte de carga de fundo, devido ao Valo Grande, induziu o surgimento de ilhas arenosas e a formação de ?manchas de areia? no fundo do canal lagunar, bem como a intensificação da dinâmica de meandramento da desembocadura de Icapara, implicando possível aceleração na migração desta desembocadura rumo NE e no próprio crescimento longitudinal da barreira. O sistema praia - duna frontal da Ilha Comprida apresenta também grande variação no espaço, evidenciada pela alternância ao longo de sua extensão de morfologias diferentes, o que pode ser atribuído à intercalação entre setores de caráter deposicional e erosivo. As extremidades da barreira caracterizam-se pela ocorrência marcante de pequenos campos de nebkhas sobre terraços baixos de dunas frontais (<0,5 m). A presença dessas feições pode ser relacionada à contínua progradação próximo às desembocaduras lagunares de Icapara e de Cananéia. A zona erosiva mais evidente encontra-se na extensão centro-sul da praia, como evidenciado pela ocorrência de cordões antigos truncados pela linha de costa atual, e pela redução em tamanho de dunas frontais ativas incipientes e estabelecidas, as quais aparecem por vezes com falésias vivas associadas. Na mesma região, a morfodinâmica muda de regime dissipativo para intermediário, com presença de cúspides de espraiamento e berma. Esta região, ademais, concentra a mais alta variabilidade e complexidade de morfologia de dunas (i.e. cordões de dunas incipientes e estabelecidas obliquamente amalgamadas), além de uma concentração maior de dunas do tipo rampa. No restante do sistema, predomina ampla face de praia de baixa declividade (média de 0,66o), com tendência para formas mais estáveis de dunas frontais (terraços e cordões). Medidas estatísticas de distribuição granulométrica (diâmetro médio, desvio-padrão e assimetria) obtidas através do método dos momentos de Pearson, permitiram inferir, pela regra de McLaren, duas células de deriva litorânea longitudinal principais. A célula nordeste, dirigida para NE, abrange aproximadamente 53 km, e a célula sudoeste toma em sentido oposto (SW) os restantes 10 km. As duas zonas de pólo deposicional de deriva são caracterizadas por amplos e baixos terraços de dunas frontais incipientes progradacionais. A zona de divergência entre as células de deriva coincide com a região de erosão costeira mais intensa. A distribuição em massa de minerais pesados é concordante com o transporte longitudinal verificado. Responde a isso a tendência de aumento de minerais de menor equivalente hidráulico (em geral, quimicamente mais instáveis) a despeito da redução de minerais de equivalente hidráulico mais alto (em geral, quimicamente mais estáveis) no rumo de transporte. A integração dos resultados obtidos por análise morfológica (fotointerpretação e estudo de feições de campo) e sedimentológica (granulometria e minerais pesados) permitiu estabelecer um modelo morfodinâmico para o sistema praia - duna frontal recente da Ilha Comprida. Neste modelo, a fase final de evolução da ilha é atribuída tanto à superação do obstáculo ao crescimento longitudinal exercido pelo morro de Icapara, quanto ao incremento de carga sedimentar na desembocadura de Icapara, induzido pela abertura do Valo Grande. / Ilha Comprida is a Holocene sandy barrier-island located on the south coast of São Paulo State, 63 km long and 2 to 5 km wide. Its transverse boundaries are Cananéia and Icapara inlets, at the SW and NE, respectively. The beach-foredune system of Ilha Comprida have experienced intense morphological variation in time, as showed by the successive truncations of littoral ridges. In a more restricted time-scale (at least 200 years) as covered by historical and cartographic records and aerial photographs, the most relevant changes have occurred on the northeast extremity of the island. These changes include: i) variation in width at the present most narrow region; ii) formation of a little transgressive dunefield (2 km2) in the same region; iii) initiation (in 1943) of a projection in the coastline, actually in advanced erosional state; iv) intermittent and successive appearing of lagoonal embayments at the neighboring sector of the Iguape island. The opening of the Valo Grande artificial channel, in 1852, acted either directly and indirectly on these changes. The increase of sedimentary bed-load supply induced the appearance of sand islands and submerged sand patches along the lagoonal channel. Beside this, the increasing meandering of Icapara inlet forced its rapid migration to the NE, and the longitudinal growing of the barrier. The beach-foredune system also shows great variability alongshore, observed on the morphologic alternance of depositional and erosional sectors. The tips of the barrier are characterized by the marked occurrence of small nebkha fields on foredune terraces (up to 0.5 m high). These aeolian morphological features can be related with a continuous progradation nearly Icapara and Cananéia inlets. The most-evidenced erosional zone stays at the mid-southwestern portion of the beach, as observed on the truncation of former beach and foredune ridges by the present coastline, and on the reduction in size of active incipient and established foredunes (that often appears with active cliffs). In the same region, the coastal morphodynamics changes from dissipative to intermediary beach, with presence of swash cusps and berm. Moreover, this site concentrates the highest variability and complexity of dune morphology (e.g. obliquely amalgamated incipient and established foredune ridges), beyond a increasing occurrence of ramp foredunes. In the remains of the beach-dune system, large shorefaces of low declivity (0.66o in mean), with tendency to more stable shapes of foredunes (terraces and ridges), are dominant. Statistical measures on the distribuition of granulometric frequencies (mean diameter, standard deviation, skewness), calculated through the Pearson?s moments method, indicate according to the McLaren rule two main longshore drift cells. The northeastern cell, oriented towards the NE, comprises about 53 km. The southwestern cell, comprising the remaining 10 km, is oriented towards the SW. The two depositional poles of longshore drift cells are characterized by wide and flat progradational, incipient foredune terraces. The divergence zone among these longshore cells drift coincides with the zone of the most intense coastal erosion. The mass distribution of heavy minerals is in agree with the deduced directions of longshore transport. This fact is confirmed by the tendency of increasing concentration of minerals with minor hydraulic equivalence (usually, more unstable minerals) in despite of reduction of minerals with high hydraulic equivalence (usually, more stable minerals) along the net longshore drift direction. The integration of data obtained by morphologic analysis (interpretation of aerial photographs and field features) and sedimentology (grain size, heavy minerals), allowed to postulate a morphodynamic model for the recent beach-foredune system of Ilha Comprida. According to this model, the late phase of barrier evolution is related both to the surpassing an obstacle to longitudinal growth (Icapara hill), and to the increasing sedimentary input at the Icapara inlet, favored by the opening of the Valo Grande channel.
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Aloformação Paranavaí: depósitos coluviais quaternários da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná (SP, PR e MS) / Paranavaí alloformation: quaternary colluvial deposits of Upstream Rio Paraná Hydrographic Basin (SP, MS e PR)

Alethea Ernandes Martins Sallun 26 June 2007 (has links)
Depósitos pleistocênicos arenosos de origem coluvial são encontrados em diversas regiões do Brasil, nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul. Associados a distintos contextos geológicos, esses depósitos têm recebido diferentes denominações como Formação Paranavaí (SP, PR e MS), Formação Piquerobi (SP) e Formação Cachoeirinha (MS). Neste contexto, foi possível individualizar sob pontos de vista sedimentológico, geocronológico e estratigráfico os depósitos quaternários que ocorrem na Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraná (SP, PR e MS) através da aloestratigrafia, propondo formalmente o Alogrupo Alto Rio Paraná, que é constituído de depósitos coluviais da Aloformação Paranavaí e depósitos fluviais da Aloformação Paraná. Os resultados obtidos indicam que o Alto Rio Paraná está ativo, no mínimo desde 1 Ma passados até os dias atuais, no afeiçoamento do relevo de formas construtiva (terraços) e destrutiva (dissecação). Esses registros geológicos testemunhariam importantes mudanças paleoclimáticas e/ou eventos neotectônicos, que modificaram os níveis de base e reafeiçoaram o relevo. Os episódios de agradação coluvial dos depósitos da Aloformação Paranavaí, instalados sobre superfícies peneplanizadas e afeiçoadas durante o Pleistoceno, são tentativamente correlacionáveis com mudanças paleoclimáticas de escala milenar mundialmente reconhecidas, principalmente nas transições entre os estágios de isótopos do oxigênio. / Sandy Pleistocene deposits of colluvial origin are found in several regions of Brazil, within São Paulo, Paraná and Mato Grosso do Sul states. Associated to distinct geological contexts, these deposits are known by different names, like Paranavaí Formation (São Paulo, Paraná and Mato Grosso do Sul states), Piquerobi Formation (São Paulo State) and Cachoeirinha Formation (Mato Grosso do Sul State). In this context, it was possible to recognize from sedimentological, geochronological and stratigraphical viewpoints the Quaternary deposits occurring at Paraná River Upstream Hydrographic Basin (São Paulo, Paraná and Mato Grosso do Sul states), through the allostratigraphy, with formal proposition of the Alto Rio Paraná Allogroup, which is constituted by Paranavaí Alloformation colluvial deposits and Paraná Alloformation alluvial deposits. The obtained data indicated that Paraná River Upstream is active, at least from the past 1 My until today in shaping the relief by construction (terraces) and destruction (dissection) processes. These geological records would testify important palaeoclimatic changes and/or neotectonic events, that modified the baselevels and re-shaped the relief. The Paranavaí Alloformation deposits colluvial aggradation episodes, installed on peneplained surfaces shaped during the Pleistocene, are tentatively correlatable with worldwide known millennial scale palaeoclimatic changes, mostly between transitional phases of oxygen isotope stages.
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Contribuição ao estudo dos Proboscidea (Mammalia, Gomphotheriidae) do quaternário do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Marcon, Gabrielli Teresa Gadens January 2007 (has links)
A revisão de espécimes já descritos e o estudo de novos espécimes permitiu identificar Stegomastodon waringi como o único proboscídeo registrado para os municípios de Dom Pedrito, Iraí, Itaqui, Nova Palma, Osório, Pântano Grande, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Vitória do Palmar e São Gabriel. Observou-se ainda um tamanho relativamente maior, e uma maior complexidade relativa no padrão de desgaste oclusal dos molares da espécie no Estado do Rio Grande do Sul, quando comparados com dentes homólogos dos demais estados do Brasil. / The revision of the already described and of new specimens allowed the identification Stegomastodon waringi as the only proboscidean found in the municipalities of Dom Pedrito, Iraí, Itaqui, Nova Palma, Osório, Pântano Grande, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Vitória do Palmar e São Gabriel. It was also observed that the molars are relatively larger, and that their occlusal wear pattern is relatively more complex in the molars of the species in the Rio Grande do Sul State when compared to those from the other Brazilian states.
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Palinologia de asteraceae : morfologia polínica e suas implicações nos registros do quartenário do Rio Grande do Sul

Cancelli, Rodrigo Rodrigues January 2008 (has links)
A família Asteraceae é constituída de ervas perenes, subarbustos e arbustos, ocorrendo também ervas anuais, lianas e árvores. Pode ser encontrada nos mais diversos habitates, preferencialmente em ambientes campestres, e em condições climáticas variadas, em regiões tropicais, subtropicais e até temperadas. Asteraceae está bem representada na América do Sul, sendo que no Brasil ocorrem 14 tribos, das quais 13 estão presentes no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Contudo, embora numerosa, a família apresenta baixa diversidade morfológica do ponto de vista palinológico (estenopolínica). Em trabalhos de palinologia do Quaternário, grãos de pólen da família Asteraceae são geralmente vinculados aos padrões morfológicos pioneiramente descritos com base em material do hemisfério norte, ou ainda, mais generalizadamente, tratados como categorias de hierarquia taxonômica superiores, como “Asteraceae subf. Asteroideae” ou “Asteraceae subf. Cichoroideae”. Como conseqüência, embora com expressiva importância quantitativa, o registro palinológico não expressa a real diversidade da família nos sedimentos. Quanto maior a fidelidade na comparação entre os grãos de pólen da vegetação atual e os registrados nos sítios deposicionais pretéritos, mais seguras serão as reconstituições paleovegetacionais, que embasam, por conseguinte, as interpretações de caráter paleoambiental e paleoclimático. A carência de estudos de caracterização polínica para a flora asterológica do Estado do RS motivou o presente trabalho, a fim de refinar as identificações dos palinomorfos contidos em sedimentos quaternários. Para a palinoflora asterológica brasileira, somente dois tipos foram propostos (tipo Aspilia e tipo Orthopappus angustifolium), descritos para o cerrado, os quais também são utilizados em trabalhos de palinologia do Quaternário. Nesse contexto, este trabalho constitui-se da análise polínica da flora asterológica ocorrente no Estado, através: (i) da descrição polínica, de acordo com os grupos naturais, a partir da coleta e preparação de espécies selecionadas; (ii) do reconhecimento e proposição de tipos morfológicos para a família; (iii) da identificação dos tipos propostos em depósitos sedimentares quaternários, a fim de confirmar a diversidade da família em tempos pretéritos.Dessa forma, o trabalho abrange todas as tribos citadas para a flora asterológica do RS, constituindo o levantamento mais numeroso e completo para qualquer família de angiospermas para a região sul do Brasil, contribuindo para o conhecimento detalhado da morfologia polínica atual dos táxos viventes da família, ocorrente em todas as regiões fisiográficas, principalmente na região da Campanha, Campos de Cima da Serra, Litoral e Serra do Sudeste e, principalmente nos dois primeiros. Um total de 144 espécies, distribuídas em 59 gêneros, são palinologicamentedescritas e ilustradas, a partir de coletas de material botânico (em campo e em herbários), relativas às tribos Barnadesioideae, Mutisieae, Cardueae, Lactuceae, Vernonieae, Plucheeae, Gnaphalieae, Astereae, Anthemideae, Senecioneae, Helenieae, Heliantheae e Eupatorieae. O detalhamento da morfologia polínica dessas espécies permitiu sua divisão em grupos, utilizandose, como característica principal, a estrutura da exina, feição menos variável dentro das tribos ou gêneros desta família. Considerando-se outros critérios distintivos (e.g., dimensões, espessamento da sexina, natureza das aberturas, tipo e forma da ornamentação), as espécies alocadas em cada grupo foram subdividas em “tipos’, quais sejam: Grupo 1: tipos Dasyplhyllum, Schlechtendalia, Chaptalia, Holocheilus, Mutisia, Pamphalea, Perezia, Trixis, Centaurea melitensis; Grupo 2: tipo Centaurea tweediei; Grupo 3: tipos Hypochaeris, Elephantopus, Vernonia brevifolia, Vernonia nudiflora, Vernonia flexuosa; e Grupo 4: tipos Pluchea laxiflora, Pluchea oblongifolia, Pterocaulon, Ambrosia, Chevreulia, Eupatorium, Heliantheae, Baccharis, Senecio, Soliva, Calea, e Eclipta elliptica. Os 27 tipos polínicos reconhecidos são referentes a oito conhecidos previamente da literatura, 10 correspondem a morfologias similares a tipos já descritos em outras regiões, mas cujos gêneros não ocorrem no RS, sendo aqui renomeados com base na flora local e nove tipos são propostos como novos. Além disso, níveis selecionados de perfurações em depósitos quaternários, referentes a localidades já conhecidas da literatura, foram reanalisados, na tentativa de reconhecer os tipos propostos, com base em observações diretas do autor, com atenção somente aos grãos da família Asteraceae, bem como abordados os grãos atribuídos à família, ilustrados em trabalhos. Em todos os casos, observou-se que a diversidade polínica é relativamente maior que aquela expressa por outros autores, tendo sido possível o refinamento taxonômico e a identificação de tipos polínicos adicionais. Os tipos reconhecidos neste trabalho deverão contribuir na identificação da família em depósitos sedimentares, fornecendo subsídios para trabalhos futuros de abordagem paleobiogeográfica e em trabalhos de actuopalinologia com relação ao modo de dispersão em chuvas polínicas e sedimentos mais superficiais. / The family Asteraceae comprises perennial herbs to shrubs, and includes also annual herbs, lianas and trees. This family occurs in several habitats, especially in grassland (“campos”), under various climate conditions, in tropical, subtropical, and temperate areas. Asteraceae is well represented in South America, and in Brazil encompasses 14 tribes. Among them, 13 are present in the Rio Grande do Sul State (RS). Although the family bears numerous taxa, it has low palynologic morphology patterns (stenopolinic). In Quaternary palynology works, pollen grains of Asteraceae are generally assigned to the morphologic types previously described to the North Hemisphere, or linked to higher taxonomic categories, such as “Asteraceae subf. Asteroideae” or “Asteraceae subf. Cichoroideae”. Then, the fossil record of this family is not true expressed, although Asteraceae be generally well represented in sedimentary deposits. Accuracy in the identification of fossil pollen grains and comparisons between them and the ones from modern flora supports and gives refinement to paleofloristic reconstructions, allowing improvements on paleoenvironmental and paleoclimate interpretations.Studies on pollen morphology of this family in the RS are needed, inducing this work, which intends improve the refinement on the identification of this family in Quaternary deposits. Only two types were proposed for the Brazilian Asterologic flora (type Aspilia and type Orthopappus angustifolium), which were described from the “Cerrado”, and are commonly used in Quaternary palynological works. In this context, this work constitutes an analysis of the Asterologic flora living in RS, and comprising: (i) pollinic morphology descriptions, according to the natural tribes (genera and species), from collecting and preparation of selected species, (ii) recognition and proposition of morphologic palynologic types to the family, (iii) identification of these types in sedimentary deposits, to know the diversity of this family in past times. This work embraces all tribes noticed of this family to the RS, constituting the more complete and numerous kind of analysis to the Angiosperm in the South of Brazil. Then, it contributes to the improvement on pollinic morphology of the living taxa of Asteraceae, which occurs in all physiographic regions of the RS, mainly in “Campanha”, “Campos de Cima da Serra”, “Litoral” and “Serra do Sudeste”, especially in the two formers. Hundred forty-four species, related to 59 genera, are palynologically described and illustrated, retrieved from collecting of botanic material (in field works and herbarium). These taxa comprise the tribes Barnadesioideae, Mutisieae, Cardueae, Lactuceae, Vernonieae,Plucheeae, Gnaphalieae, Astereae, Anthemideae, Senecioneae, Helenieae, Heliantheae and Eupatorieae. The analysis and the detailing of the pollinic morphology allow the arranging of these species in groups, based on the exine structure, interpreted as the major feature, due it is less variable in the tribes of this family. Furthermore, other features such as dimensions, sexine thickness, apertures and ornamentation patterns, allowed subdivide the species of each group in pollen “types”, as following: Group 1: types Dasyplhyllum, Schlechtendalia, Chaptalia, Holocheilus, Mutisia, Pamphalea, Perezia, Trixis, Centaurea melitensis; Group 2: type Centaurea tweediei; Group 3: types Hypochaeris, Elephantopus, Vernonia brevifolia, Vernonia nudiflora, Vernonia flexuosa; and Group 4: types Plucheae laxiflora, Pluclea oblongifolia, Pterocaulon, Ambrosia, Chevreulia, Eupatorium, Heliantheae, Baccharis, Senecio, Soliva, Calea, and Eclipta elliptica. Among these 27 pollen types, eight are related to ones previously described in the literature, and ten correspond to similar and well known morphologies, but are renamed herein, once the original names referred to them are not living in RS. Besides, nine types are proposed as new. Furthermore, slides of selected core samples, previously studied, were reanalyzed, aiming the identification of these 27 recognized types, based on the direct observation of the present author, regarding only the Asteraceae pollen grains. Other records of this family were also analyzed, based on descriptions and illustrations from available works. These analyses showed the pollen diversity of the family Asteraceae is more significant than expressed by the selected previous reports, due the taxonomic refinement and the record of additional pollen types to each level studied. These pollen types can be used for taxonomic works of sedimentary deposits, furnishing more data to future paleobiogeographic interpretations, as well as for actuopalynology, to the dispersion understanding, helping palynological works of pollen rain and from superficial sediments.
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Distribuição de plantas lenhosas e relações históricas entre a Amazônia, a Floresta Atlântica Costeira e os brejos de altitude do Nordeste brasileiro

Maurício Melo Santos, André January 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4499_1.pdf: 911403 bytes, checksum: 7991d2a32654a7dd7be890d03c0e5a9e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2002 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No Brasil, a evolução geomorfológica imposta pelas flutuações climáticas do Quaternário explica parte da atual distribuição da biota. Então, foi realizada uma Análise de Parcimônia de Endemismo (PAE) para analisar o padrão de distribuição da flora do Centro de Endemismo Pernambuco a partir de uma abordagem histórica. Três cladogramas mais parcimoniosos foram encontrados. A árvore de consenso para estes cladogramas, gerada pelo método Nelsen, sugeriu uma separação basal cladisticamente bem suportada entre a floresta Amazônica e a floresta Atlântica costeira, dividindo o Centro de Endemismo Pernambuco em duas sub-regiões, a floresta Atlântica de terras baixas e floresta Atlântica montana. Entre os brejos, a separação ocorreu nos limites dos brejos de Pesqueira e Brejo da Madre de Deus. Estes resultados sugerem que o surgimento de barreias climáticas e ecológicas durante as expansões e retrações da floresta úmida teria influenciado de forma significativa à distribuição das plantas lenhosas no Nordeste brasileiro. Então, são apresentadas razões pelas quais planos de conservação envolvendo conexões por corredores devem considerar os mais recentes relacionamentos históricos entre as localidades. Além disso, como no Nordeste não existem modelos sobre os quais sejam possíveis testes de congruência entre os cladogramas gerados neste estudo, o modelo aqui encontrado é proposto como ponto de partida para novas investigações biogeográficas envolvendo outros grupos taxonômicos

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