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Fragilidade, quedas e autoeficácia em idosos brasileiros: dados da Rede FibraVieira, Renata Alvarenga 16 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-16 / PROQUALI (UFJF) / A fragilidade é uma síndrome biológica frequentemente associada a um risco aumentado de quedas. As quedas desencadeiam condições psicológicas, vinculadas ao componente cognitivo do medo de cair, comumente mensurado por meio do senso de autoeficácia. A redução da autoeficácia para evitar quedas associa-se a restrição de atividades e declínio funcional. Assim, o medo de cair mediado pela restrição de atividades desencadeia uma relação cíclica negativa em direção à fragilidade em idosos. Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar a prevalência de fragilidade e os fatores associados em idosos no município de Belo Horizonte; determinar a prevalência nacional de quedas e fatores associados em idosos com e sem condições de fragilidade e estabelecer o ponto de corte no escore de autoeficácia para evitar quedas que melhor diferencie idosos caidores de não caidores e os fatores associados a este ponto de corte em indivíduos com ou sem condições de fragilidade. Estudo de base populacional, que avaliou 8608 idosos comunitários brasileiros com idade ≥ 65 anos. O fenótipo de fragilidade, quedas, autoeficácia relacionada às quedas, aspectos clínicos, funcionais, sócio demográficos, econômicos e a utilização de serviços de saúde foram avaliados. Nas análises multivariadas ajustaram-se modelos de regressão ordinais e de Poisson. Para análise de sensibilidade e especificidade empregou-se a curva ROC. Foram utilizados Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%) e α=0,05. Os resultados foram apresentados em três estudos. No primeiro, foi identificada na cidade de Belo Horizonte a prevalência de pré-fragilidade de 46,3% e de fragilidade de 8,7%. Os idosos pré-frágeis e frágeis apresentaram respectivamente maiores e crescentes razão de chances para dependência em atividades instrumentais de vida diária (AIVD); restrição em atividades avançadas de vida diária; utilização de dispositivos auxiliares da marcha; comorbidades; quedas; sintomas depressivos; menor auto eficacia para quedas; hospitalização e idade avançada. No segundo estudo foi observado 11,3% de idosos frágeis, 51,6% de pré-frágeis e 36,9% de não frágeis. A prevalência nacional de quedas e quedas recorrentes em idosos foi de 27,9% e 14,1% e nos idosos frágeis foi de 41,7% e 26,3%. Nos idosos frágeis os fatores associados a um maior número de quedas foram: incontinência fecal, déficit de memória, déficit auditivo, sintomas depressivos, maior número de consultas médicas, ausência de companheiro e não ser proprietário da residência. No terceiro estudo foi identificado o valor da autoeficácia que melhor diferenciou a amostra quanto à ocorrência de quedas igual a ≥23 pontos na FES-I. Foram associados simultaneamente aos idosos com e sem condições de fragilidade dependência em AIVD; déficit de memória; avaliação negativa de saúde; baixa satisfação com a vida e sexo feminino. A presença de comorbidades foi a única condição simultaneamente associada a idosos pré-frágeis e não frágeis. Somente os idosos pré-frágeis apresentaram associação de ≥23 pontos com condições socioeconômicas e número de consultas médicas. Nos idosos não frágeis o ponto de corte autoeficácia foi associado isoladamente a sintomas depressivos e consultas domiciliares. Os resultados identificaram elevados percentuais de fragilidade associados a condições adversas de saúde, assim como elevada prevalência de quedas em idosos frágeis / Frailty is a biological syndrome often associated with an increased risk of falling. Falls induce psychological conditions, commonly translated by the fear of falling. The cognitive component of fear of falling is often measured by means of the sense of self-efficacy. Reduction of self-efficacy to prevent falls is associated with activity restriction and subsequent functional decline. Thus, the fear of falling mediated by activity restriction triggers a cyclical relationship or a negative toward frailty in elderly spiral. Therefore, the aim of this study was to identify the prevalence of frailty and associated factors among elderly in the city of Belo Horizonte; determine the national prevalence of falls and associated factors in elderly patients with and without conditions of fragility and establish a cutoff score for self-efficacy to prevent falls that best differentiate elderly fallers and non-fallers of the factors associated with this cutoff point in individuals with or without conditions of fragility. Study populationbased evaluated 8608 community-dwelling elderly Brazilians aged ≥ 65 years. The phenotype of frailty, falls, self-efficacy related to falls, clinical, functional, sociodemographic, economic aspects and use of health services were evaluated. In multivariate analyzes set of ordinal regression models and Poisson. For analysis of sensitivity and specificity we used the ROC curve. Confidence intervals of 95 % (95 % CI) and α = 0.05 were used. The results were presented in three studies. In the first, was identified in the city of Belo Horizonte the prevalence of pre-frailty of 46.3 % and 8.7% of frailty. The pre-frail and frail, respectively, showed higher and increasing odds ratio for dependency in instrumental activities of daily living (IADL); restrictions on advanced activities of daily living, use of walking aids, comorbidities, falls, depressive symptoms, lower self-efficacy for falls, hospitalization and advanced age. In the second study it was found 11.3% of frail elderly, 51.6 % pre-frail and non-frail 36.9%. The national prevalence of falls and recurrent falls in the elderly was 27.9 % and 14.1% and the frail elderly was 41.7% and 26.3%. In frail elderly factors associated with a larger number of falls were: fecal incontinence, memory deficits, hearing impairment, depressive symptoms, more medical visits, being single and not the owner of the residence. In the third study, the value of self-efficacy that best differentiates the sample according to the occurrence of falls was identified as ≥ 23 points in FES-I. IADL dependence, memory deficit, negative rated health, lower life satisfaction and being female were simultaneously associated in the elderly with and without conditions of fragility. The presence of comorbidities was the only factor simultaneously associated with pre-frail and not-frail elderly. Only the pre-frail elderly showed association of ≥ 23 points with socioeconomic conditions and number of medical visits. In non-frail elderly the point of cutoff of self-efficacy was singly associated with depressive symptoms and home visits. The results showed high rates of frailty associated with adverse health conditions, as well as high prevalence of falls in frail elderly.
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Quedas e recorrência: associação com déficit visual e auditivo autopercebidos e acesso dispensado ao evento em idosos comunitáriosGeneroso, Carla Karoline Pires 06 April 2017 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-08-17T17:42:08Z
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Previous issue date: 2017-04-06 / As quedas configuram-se como um evento prevalente entre os idosos e em virtude de sua dimensão física, psicológica, social e econômica é considerada um grave problema de saúde pública. Subjacente aos fatores de risco já conhecidos, enfatizamos neste estudo fatores comportamentais como a autopercepção e a influência de déficits visual, sobretudo o auditivo autopercebidos relacionados à queda e quedas recorrentes. Considera-se a importância de conhecer os serviços de saúde que esses indivíduos têm acesso e utilizam após ocorrência desse evento. Portanto, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e recorrência de queda e sua associação com a déficit visual e auditivo autopercebidos, descrever o acesso e gravidade relativo a este evento em idosos do município de Juiz de Fora. Estudo de delineamento transversal, que avaliou 315 idosos comunitários ≥ 60 anos, de ambos os sexos por meio de inquérito domiciliar. Os dados foram analisados pelo programa Stata 13,0 verificando as Razões de Prevalência com respectivos Intervalos de Confiança de 95% (IC 95%) e α = 0,10. Nas análises multivariadas ajustaram-se modelos de Regressão de Poisson e Multinomial. Os resultados serão apresentados em dois estudos. No primeiro a prevalência de quedas foi de 34,3% e 10,8% de recorrência. A prevalência de quedas nos indivíduos com deficiência auditiva autopercebida foi de 45,6%. Esteve associada à queda: faixa etária de 70 a 79 anos sexo feminino e não uso de dispositivos para correção visual e a Quedas recorrentes: idade ≥ 80 anos e Deficiência visual e Deficiência auditiva autopercebidas. No segundo estudo observamos que idade superior a 80 anos, necessidade de internação em pronto atendimento ou internação e maior percentual de perda de consciência após a queda esteve mais associada à queda recorrente que foi considerada mais grave que as quedas sofridas pelos idosos que caíram uma vez. Ambos os grupos declararam ter mais acesso aos serviços públicos, apesar de grande parcela ter pelo menos algum plano de saúde. As quedas caracterizaram-se como domiciliares e diurnas, porém idosos que relatam uma queda caíram mais na escada e varanda diferente da queda recorrente que ocorreu em locais mais restritos como quarto e sala. Os resultados indicam importante relação entre déficit auditivo autopercebido e queda além de informações relevantes sobre as características e gravidade da queda entre idosos comunitários.
Considerando a partir disso a necessidade de investigação ampla da relação entre déficits auditivos e as adaptações que são feitas aos idosos que escutam pouco e que segundo nosso estudo tem pouco acesso aos dispositivos de correção auditiva poderiam auxiliar em estratégias para a prevenção deste evento. Além de salientar a importância da prevenção através de um acesso mais eficaz à atenção primaria e assim como a oferta de visitas domiciliares pelas equipes de Estratégias de Saúde da Família que poderiam auxiliar em orientações a fim de diminuir a ocorrência de quedas nos locais mais prevalentes e o impacto do medo de quedas recorrentes entre os idosos da comunidade. / The falls are a prevalent event among the elderly and because of their physical, psychological, social and economic dimension, it is considered a serious public health problem. Underlying the already known risk factors, we emphasize in this study behavioral factors such as self-perception and the influence of visual deficits, especially the self-perceived auditory hearing related to fall and recurrent falls. It is considered the importance of knowing the health services that these individuals have access to and use after this event occurs. Therefore, the objective of this study was to estimate the prevalence and recurrence of falls and their association with selfperceived visual and auditory deficit, to describe the access and severity related to this event in the elderly in the city of Juiz de Fora. A cross - sectional study, which evaluated 315 community - dwelling elderly individuals ≥ 60 years of age, of both sexes by means of a household survey. Data were analyzed by the Stata 13.0 program, checking the Prevalence Ratios with 95% Confidence Intervals (95% CI) and α = 0.10. In the multivariate analyzes, the Poisson and Multinomial Regression models were fitted. The results will be presented in two studies. In the first, the prevalence of falls was 34.3% and 10.8% of recurrence. The prevalence of falls in individuals with self-perceived hearing loss was 45.6%. It was associated with the fall: age group of 70 to 79 years female and no use of devices for visual correction and recurrent falls: age ≥ 80 years and Visual Deficiency and Self-perceived Deficiency. In the second study, we observed that age greater than 80 years, need for hospitalization at the prompt or hospitalization, and greater percentage of loss of consciousness after the fall was more associated with the recurrent fall that was considered more severe than the falls suffered by the elderly who fell once. Both groups reported having more access to public services, although a large portion had at least some health insurance. The falls were characterized as domiciliary and diurnal, but elderly people reporting a fall fell more on the staircase and balcony different from the recurring fall that occurred in more restricted places such as bedroom and living room. The results indicate an important relation between selfperceived hearing deficit and fall besides relevant information about the characteristics and severity of falls among community-dwelling elders. Considering from this the need for a broad investigation of the relationship between auditory
deficits and the adaptations that are made to the elderly who listen poorly and who according to our study have little access to hearing correction devices could help in strategies for the prevention of this event. In addition to highlighting the importance of prevention through more effective access to primary care and the provision of home visits by Family Health Strategy teams that could assist in guidelines to reduce the occurrence of falls in the most prevalent places and the impact of the fear of recurrent falls among the elderly in the community.
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