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Abraham Gesner e os primórdios da indústria petrolífera no século XIXAmore, Priscila Santesi Bianchini 15 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work has an objective to analyze the appearing of petroleum industry on XIX century, from several researches which had been realized to obtain new sources of combustibles by distillation of mineral coal, vegetal and petroleum, including for illumination. They tried to analyze specifically the research contributions of Abraham Gesner (1846 – 1854) related to kerosene production, on a period which were proliferated researches related to development of new kind of combustibles. The development of this study was guided mainly on the analyze of the published work by Gesner, A Practical Treatise on Coal, Petroleum and Other Distilled Oils, where this publication became the main reference job for installation of petroleum distillery on second half of XIX century, on Unites States. It is possible to evidence with the publication of his book, Gesner, on the same time he had as a goal to make this job a practical manual for the installation and production of oils from the distillation of coal, bitume and petroleum, it also aimed to provide answers to his opponents on the several judicial disputes related to patents where he was involved / O presente trabalho tem por objetivo analisar o surgimento da indústria do petróleo no século XIX, a partir das várias pesquisas que estavam sendo realizadas a fim de se obter novas fontes de combustíveis por destilação de carvão mineral, vegetal e petróleo, inclusive para iluminação. Procurou-se analisar especificamente as contribuições das pesquisas de Abraham Gesner (1846-1854) relacionadas à produção do querosene, num período em que proliferavam as pesquisas relacionadas ao desenvolvimento de novos combustíveis. O desenvolvimento deste estudo pautou-se principalmente na análise da obra publicada por Gesner, A Practical Treatise on Coal, Petroleum and Other Distilled Oils, publicação que se tornou a principal obra de referência para a instalação das destilarias de petróleo na segunda metade do século XIX, nos Estados Unidos. Pode-se evidenciar que, com a publicação de seu livro, Gesner, ao mesmo tempo que tinha por objetivo fazer desta obra um manual prático para a instalação e produção de óleos a partir da destilação de carvões, betume e petróleo, também visava apresentar respostas aos seus adversários nas várias disputas judiciais relativas às patentes nas quais se envolveu
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[pt] EFEITO DO QUEROSENE NAS PROPRIEDADES INTERFACIAIS E NA ESTABILIDADE DA EMULSÃO DE UM ÓLEO PESADO BRASILEIRO / [en] EFFECT OF KEROSENE ON INTERFACIAL PROPERTIES AND EMULSION STABILITY OF A BRAZILIAN HEAVY OILLINA MERCEDES DAZA BARRANCO 02 October 2023 (has links)
[pt] A alta viscosidade dos óleos pesados e o elevado teor de asfaltenos contribuem para
a formação de emulsões água-em-óleo (A/O) altamente estáveis, dificultando a separação
óleo/água e aumentando os custos de produção e transporte. Para reduzir a viscosidade,
técnicas de diluição são comuns com solventes simples. Portanto, pouca pesquisa foi
realizada sobre o impacto dos compostos aromáticos nas propriedades interfaciais e na
estabilidade das emulsões, de solventes complexos, como o querosene. Neste estudo,
investigou-se o efeito da segregação dos compostos aromáticos do querosene nas
propriedades bulk e interfaciais e na estabilidade dos asfaltenos e das emulsões A/O. Além
disso, foram analisadas as correlações desses efeitos com a desemulsificação química.
Inicialmente, foram avaliadas as propriedades interfaciais de frações de surfactantes
naturais, extraídas de um óleo pesado brasileiro, em relação à sua capacidade de estabilizar
emulsões água-querosene. Os resultados indicaram que a estabilidade dessas emulsões
decorre do efeito sinérgico entre as resinas e os asfaltenos, resultando na formação de
filmes interfaciais mais flexíveis, que evitam ou retardam a coalescência das gotas.
Entretanto, quando o querosene foi utilizado como diluente do óleo pesado (HO) na fase
oleosa, observou-se a floculação e precipitação dos asfaltenos. Esses resultados foram
correlacionados com a composição química de dois tipos de querosene: um composto
apenas por saturados (KeS) e outro contendo 30 por cento massa de compostos aromáticos (KeSA).
Verificou-se que a composição química dos querosenes afeta a estabilidade coloidal dos
asfaltenos, a estabilidade da emulsão e as propriedades interfaciais. KeSA apresentou maior
solubilização e dispersão dos asfaltenos em comparação ao KeS. Além disso, a
viscoelasticidade interfacial diminuiu quando o teor de querosene foi maior ou igual a 30 por cento massa,
indicando a formação de filmes interfaciais menos rígidos. Porém, o módulo de
elasticidade nos sistemas contendo KeSA aumentou gradualmente com o tempo, sugerindo
uma melhor solubilidade dos asfaltenos e uma adsorção controlada pela difusão facilitada
na interface. A concentração de aromáticos do solvente (KeSA) mantém a estabilidade do
filme interfacial durante a diluição de HO, compensando assim a perda de asfaltenos com
o aumento do teor de querosene na fase óleo. Os resultados também destacaram o papel
crucial da aromaticidade do querosene na quebra das emulsões A/O contendo 20 por cento massa
de Ke na fase oleosa. Diferentes desemulsificantes químicos, comumente utilizados como
bases para desemulsificantes comerciais, bem como compostos modelo, foram testados.
KeSA apresentou maior robustez e resistência à quebra das emulsões. Esse efeito decorre
da segregação interfacial dos compostos aromáticos do querosene. Esses resultados
enfatizam a importância da composição química do querosene quando é usado na diluição
de óleos pesados, o qual tem efeito significativo na estabilidade e quebra das emulsões
A/O. / [en] The high viscosity of heavy oils and the high content of asphaltenes contribute to the
formation of highly stable water-in-heavy oil (W/O) emulsions, making oil/water
separation difficult and increasing production and transportation costs. To reduce viscosity,
dilution techniques with simple solvents are common. Therefore, slight research has been
conducted on the impact of aromatic compounds on interfacial properties and emulsion
stability from complex solvents, such as kerosene. In this study, we investigated the effect
of segregation of aromatic compounds in kerosene on the bulk and interfacial properties
and stability of asphaltenes and W/O emulsions. Furthermore, we analyzed the correlations
of these effects with chemical demulsification. Initially, we evaluated the interfacial
properties of natural surfactants fractions extracted from Brazilian heavy oil regarding their
ability to stabilize water-kerosene emulsions. The results indicated that the stability of
these emulsions was related to the synergistic effect between resins and asphaltenes,
resulting in the formation of more flexible interfacial films that prevent or delay the
coalescence of the droplets. However, when kerosene was used as diluent of heavy oil
(HO) in the oil phase, flocculation and precipitation of asphaltenes were observed. These
results were correlated with the chemical composition of two kerosene types: one
composed only of saturates (KeS) and another containing saturates and 30 percent wt. of aromatic
compounds (KeSA). It was found that the chemical composition of the kerosene affects the
colloidal asphaltenes stability, emulsion stability, and interfacial properties. KeSA showed
greater solubilization and dispersion of asphaltenes compared to KeS. Additionally,
interfacial viscoelasticity decreased when the kerosene content was bigger or equal 30 wt. percent, indicating
the formation of less rigid interfacial films. However, the interfacial elastic modulus in
systems containing KeSA gradually increased over time, suggesting better solubility of
asphaltenes and diffusion-controlled adsorption at the interface. The concentration of
solvent aromatics (KeSA) maintains interfacial film stability during HO dilution, thus
compensating for the loss of asphaltenes with increasing kerosene content in the oil phase.
The results also revealed the crucial role of kerosene s aromaticity in the breaking of W/O
emulsions containing 20 wt. percent of kerosene in the oil phase. Various chemical demulsifiers
commonly used as bases for commercial demulsifiers, as well as model compounds, were
tested. The presence of KeSA exhibited greater robustness and resistance to emulsion
breaking. This effect was attributed to interfacial segregation of aromatic compounds from
kerosene. These results emphasize the importance of kerosene s chemical composition
when used for diluting heavy oils, as it has a significant effect on the stability and breaking
of W/O emulsions, particularly in the case of the Brazilian heavy oil used in this study.
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Transesterificação seguida de destilação para a obtenção de bioquerosene de pinhão manso (Jatropha curcas L.), babaçu (Orbignya phalerata) e palmiste (Elaeis guineenses) / Transesterification followed by distillation to obtain biokerosene jatropha (Jatropha curcas L.), babassu (Orbignya phalerata) and palm kernel (Elaeis guineenses)Ranucci, Carolline Rodrigues 25 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The increase in global energy demand has contributed to the search for alternative energy sources aimed at reducing the dependency on fossil fuels. The airline industry increasingly invests in the development of a less dependent on fossil fuel sources, that is from renewable sources and to maintain the original composition of fossil kerosene (jet fuel-1), preventing changes are needed in aircraft engines. An alternative is the production of so-called Biokerosene from oil intended for energy purposes. In this context, there are the jatropha oil (Jatropha curcas L.), babassu (Orbignya phalerata) and palm kernel (Elaeis guineenses) who present themselves as strong potential for the production of bio-kerosene. The objective of this study was to obtain an alternative aviation biofuel to fossil kerosene (jet fuel-1) from the transesterification reaction by homogeneous catalysis, esters were subjected to vacuum fractional distillation process, and the fractions that showed higher contents of minor carbon chains compounds were mixed with fossil commercial kerosene in the proportions of 5, 10 and 20% (biokerosene/kerosene). Also mixtures of the methyl esters of kerosene were performed in the same proportions. Some quality specifications determined by the standard of ANP No. 38 of 28.07.2011 DOU 29.07.2011, as the kinematic viscosity, calorific value, density and flash point were tested for both the methyl esters and bio-kerosene as to their mixtures to fossil kerosene. Mixtures up to 20% bio-kerosene jatropha, babassu and palm kernel in the evaluated quality parameters only the calorific value did not meet the established limits, lying below this by a very small margin. Based on these results, it has been found feasible to carry blends of Jatropha Biokerosene, babassu oil and palm kernel prepared by this method with commercial jet fuel up to 10% (v/v), and if the range of acceptability of parameters is larger this percentage can reach up to 20%. The characterization of mixtures of methyl esters/kerosene confirmed that the biofuels obtained by the proportion between 10 and 20%, has properties comparable with the commercial aviation fuel available. / O aumento da demanda energética mundial tem contribuído para a busca de fontes alternativas de energia que visem à redução na dependência de combustíveis fósseis. O setor aéreo investe cada vez mais no desenvolvimento de um combustível menos dependente de fontes fósseis, que seja de origem renovável e que mantenha a composição original do querosene fóssil (QAV-1), evitando que sejam necessárias modificações nos motores das aeronaves. Uma alternativa está na produção do denominado bioquerosene a partir de oleaginosas destinadas para fins energéticos. Nesse contexto, tem-se os óleos de pinhão manso (Jatropha curcas L.), babaçu (Orbignya phalerata) e palmiste (Elaeis guineenses) que se apresentam como forte potencial para a produção de bioquerosene. O objetivo deste trabalho foi estudar a obtenção de um biocombustível de aviação alternativo ao querosene fóssil (QAV-1), a partir da reação de transesterificação por catálise homogênea, os ésteres obtidos foram submetidos ao processo de destilação fracionada a vácuo, e as frações que apresentaram maiores teores de compostos de cadeias de carbono menores foram misturadas ao querosene fóssil comercial nas proporções de 5, 10 e 20% (bioquerosene/querosene). Também foram realizadas misturas dos ésteres metílicos com o querosene nas mesmas proporções. Algumas especificações de qualidade determinadas pela Norma da ANP Nº 38, de 28.07.2011 DOU 29.07.2011, como a viscosidade cinemática, poder calorífico, massa específica e ponto de fulgor, foram testadas tanto para os ésteres metílicos e bioquerosene quanto para as suas misturas ao querosene fóssil. As misturas de até 20% de bioquerosene de pinhão manso, babaçu e palmiste nos parâmetros de qualidade avaliados apenas o poder calorífico não atendeu os limites estabelecidos, encontrando-se abaixo deste por uma margem muito pequena. Com base nestes resultados, verificou-se ser viável realizar misturas de bioquerosene de pinhão manso, babaçu e palmiste preparadas por este método com querosene de aviação comercial em até 10% (v/v), e caso a faixa de aceitabilidade dos parâmetros seja ampliada, este percentual pode chegar a até 20%. As caracterizações das misturas dos ésteres metílicos/querosene confirmaram que o biocombustível obtido pela proporção entre 10 e 20%, possui propriedades comparáveis com o combustível de aviação comercial disponível.
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