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Radiograma de tórax em neonatos em ventilação mecânica: uso da projeção em perfil

Souza, Ricardo Mengue de January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446507-Texto+Completo-0.pdf: 436565 bytes, checksum: 4c823a43f4c8a59fe78a718fa8291c1a (MD5) Previous issue date: 2013 / Aims: The aims of the study were to assess the necessity of lateral chest X-rays in newborns on mechanical ventilation in a neonatal intensive care unit, and to estimate the dose of radiation exposure during such exams. Methods: Cross-sectional study performed at the neonatal intensive care unit of a city hospital in Porto Alegre (Brazil). Patients were followed on daily basis, and all chest x-rays were registered while they were on mechanical ventilation, including the first day postextubation. Two experienced neonatologists were included as external observers, to assess, independently, the necessity of having performed each of the lateral views of chest x-rays all newborns had. Results: Sixty five newborns were included. There were 426 chest x-rays requisitions during the study period. Of these, 374 were antero-posterior plus lateral views and 52 were only antero-posterior views. The index of chest x-rays requisitions was of 0,8 x-rays per newborn per day, corresponding to 0,7 antero-posterior and lateral views per newborn per day and 0,1 antero-posterior x-rays per newborn per day. The use of the antero-posterior view associated with the lateral view compared to only the antero-posterior view increases three-fold the exposition of the newborn to ionizing radiation. Conclusion: We noticed the lack of well-defined guidelines on the use of the lateral view of chest x-rays in neonatal intensive care units. Many institutions, including ours, are performing chest-x-rays lateral views at a rate greater than needed. This behavior leads to an elevated exposition of radiation dose to the newborns, potentially leading to future consequences. / Objetivos: Os objetivos do presente estudo são avaliar a necessidade das radiografias de tórax em perfil dos recém-nascidos submetidos à ventilação mecânica de uma Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, bem como determinar a dose de exposição à radiação durante esses exames.Métodos: Estudo prospectivo, transversal, conduzido na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal de um hospital em Porto Alegre (Brasil). O estudo foi realizado entre 01 de dezembro de 2011 e 01 de junho de 2012. O paciente foi acompanhado diariamente, anotando-se todas as radiografias de tórax realizadas durante o tempo em que permaneceu em ventilação mecânica até o 1º dia pós-extubação (inclusive). Participaram, como avaliadores externos, dois neonatologistas com longa experiência na área. Ambos avaliaram, de forma independente, a necessidade ou não de se realizar a radiografia de tórax na posição em perfil para cada exame solicitado. Resultados: Sessenta e cinco crianças foram incluídas. Houve 426 requisições de radiografias de tórax durante o período do estudo. Dessas, 374 foram projeções ântero-posteriores e perfil, enquanto que, em 52, foi realizado somente o ântero-posterior. O índice de solicitações de radiografias de tórax equivaleu a 0,8 radiografias por criança por dia de internação, correspondendo a 0,7 radiografias ântero-posterior e perfil por criança por dia e 0,1 radiografia ântero-posterior por criança por dia. O fato de se realizar um exame de tórax em ântero-posterior e perfil, comparado quando realizado apenas o ântero-posterior, aumenta em mais de 3 vezes a exposição do recém- nascido à radiação ionizante. Conclusão: Observamos que não existem diretrizes bem definidas e claras sobre a realização da radiografia de tórax em perfil nas Unidades de Tratamento Intensivo Neonatais. Muitas instituições, assim como a nossa, estão realizando projeções em perfil em uma frequência muito maior do que a necessária. Esse comportamento resulta em uma exposição de dose elevada para esses recém-nascidos, podendo gerar consequências futuras.

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