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Fotografias e códigos culturais: representações da sociabilidade carioca pelas imagens da revista Careta : 1919-1922Machado Júnior, Cláudio de Sá January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / This work considers the analysis of the photographic images published between 1919 and 1922 in the periodic weekly one illustrated Careta. It emphasizes questions to the implicit relations of sociability in the photographic images of the magazine, detaching social, local groups of relationship and suggestive models for the constitution of a species of pedagogy of the look, as much on the city how much its individuals. Of this form, the research searches the identification of a possible cultural clipping and the constructed social representations assumed by the magazine. It aims at to use it as estimated for a reflection on the reproduced standards of behavior from a social contract species, established between that it photographs and that one that if leaves to photograph. These perceptions are former parcels for the imaginary determined creation of one urban one on the cultural codes of the city. Exactly not constituent of a reality lived deeply for the majority of the population, these codes gain significant representation and assume, in elapsing of the time, a generalization sense. These photographs had been presented as a materiality that interacted in the behavior and the imaginary one of the individuals, as much during how much after the photographic act, being integrated in a cognitive process that if related to the consumption of images and the search of representative identities of the elites and urban average layers in the decade of 1920. / Este trabalho propõe a análise das imagens fotográficas publicadas entre 1919 e 1922 no periódico semanal ilustrado Careta. Enfatiza questões concernentes às relações de sociabilidade implícitas nas imagens fotográficas da revista, destacando grupos sociais, locais de relacionamento e modelos sugestivos para a constituição de uma espécie de pedagogia do olhar, tanto sobre a cidade quanto seus indivíduos. Desta forma, a pesquisa busca a identificação de um possível recorte cultural e as representações sociais construídas pela revista. Visa utilizá-la como pressuposto para uma reflexão sobre os padrões de comportamento reproduzidos a partir de uma espécie de contrato social, estabelecido entre aquele que fotografa e aquele que se deixa fotografar. Estas percepções são parcelas formadoras para a criação de um determinado imaginário urbano sobre os códigos culturais da cidade. Mesmo não constituintes de uma realidade vivenciada pela maioria da população, estes códigos ganham significativa representatividade e assumem, no decorrer do tempo, um sentido generalizante. Estas fotografias apresentaram-se como uma materialidade que interagiu no comportamento e no imaginário dos indivíduos, tanto durante quanto depois do ato fotográfico, estando integrada num processo cognitivo que se relacionou ao consumo de imagens e à busca de identidades representativas das elites e camadas médias urbanas na década de 1920.
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As noites do ginasio : teatro e tensões culturais na corte (1832-1868)Silva, Silvia Cristina Martins de Souza e 27 July 2018 (has links)
Orientador: Sidney Chalhoub / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-27T03:10:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em História
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Do Prata à Guanabara: a deposição de Arturo Frondizi e a imprensa do Rio de Janeiro (1962)Pacheco, Diego da Silva January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / The current dissertation has as its main topic the perception of the Rio de Janeiro’s press on the deposition of the Argentinan president, Arturo Frondizi. The following newspapers, O Globo, Correio da Manhã and Jornal do Brasil conceded great repercution to the event and and also seized the opportunity to reenforce their own positions about politics in Latin America, establishing certain way a discursive praxis, which happens to be the analytical focus of this reasearch. Argentina suffered at the early 1960’s of endemical instability, caused by the industrial modernization that started in the 1940’s in the hands of the president Juan Perón. When Perón was removed from power, in an event known as “Revolucion Libertadora”, several political fractions fought in order to fill the void left by the departure of Perón. After three years of Military Government, elections were held in Argentina and Frondizi was elected the new president representing the Unión Cívica Radical Intransigente Party (UCRI). During his four years in the presidency, he had to deal with dozens of political crisis brought by the endless rivalry between the Military and the Peronists. This plot served as an instrument for the Brazilian newspapers to set the tone of their positions on the subject and to underscore old perceptions about Argentnian politics. In this way, the repercution of the events that lead to the Coup of the new president of Argentina was used as an ideologic instrument in order to establish a comparison with the political situation in Brazil. Finally, the instability in Argentina proved to be the perfect moment for the Brazilian press to establish this comparison. Speaking of concepts like Democracy, Autoritarism, the social role of the Military and the Latin-American political situation like they were talking about the neighbour. However, they were sepeaking abou their own country and what were the values and the relations of power that these midiatic groups sustained in that context of turmoil in South America. / Esta dissertação tem como seu principal tema as maneiras como a imprensa do Rio de Janeiro interpretou a deposição do presidente argentino Arturo Frondizi. O foco dessa análise foi em três importantes jornais cariocas durante os anos 50 e 60, O Globo, o Correio da Manhã e o Jornal do Brasil. Esse foi um evento de grande repercussão hemisférica e que compôs a conturbada trama política latino-americana do período. O país platino viveu ao longo desse período uma conjuntura particular, caracterizada pelas disputas decorrentes da crise do seu respectivo modelo de modernização, vigente desde os anos 40, o peronismo. Com a deposição de Juan Domingo Perón, em setembro de 1955, evento que ficou conhecido como “Revolución Libertadora”, iniciou-se um conturbado momento da história argentina, onde as diversas forças políticas que compunham a nova ordem se confrontaram em busca da hegemonia outrora pertencente ao peronismo, ou seja, o direito de estabelecer as diretrizes políticas do novo regime. Após três anos de governos militares houve eleições democráticas, onde Frondizi foi eleito pela legenda da Unión Cívica Radical Intransigente. Ao longo dos quatro anos que esteve na presidência argentina, Frondizi pôs em vigor um modelo desenvolvimentista e teve de lidar com diversas crises ocasionadas pelas tensões entre peronistas e militares. Essa trama serviu de subsídio para a constituição de uma prática discursiva pelos jornais brasileiros e teve uma notoriedade em virtude da importância das representações da política argentina no Brasil. Dessa maneira, a repercussão dos acontecimentos que abrangeram a deposição do presidente argentino foi elemento da constituição de uma ideologia por parte desses agentes históricos, que visou, em uma possível leitura, constituir imagens da própria política nacional brasileira em torno das analogias com a conjuntura platina. Portanto, em torno de temas como a democracia, autoritarismo, o papel das forças armadas, desenvolvimento econômico e a conjuntura latino-americana esses jornais estabeleceram uma leitura da realidade política brasileira, posta em paralelo com a Argentina, que atuou como elemento de uma prática discursiva que visou atuar no contexto sócio-estruturado brasileiro a fim de estabelecer relações ou sustentar de poder.
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A fundação escrituraria do Rio de Janeiro : um estudo de caso do auto Na festa de São Lourenço (ca. 1583) de Jose de AnchietaTelles, Isadora Travassos 03 August 2018 (has links)
Orientador : Antonio Alcir Bernardez Pecora / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:20:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Mestrado
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A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, das invasões corsárias ao governo de Luis Vahia Monteiro (1710 a 1732): uma história de conflitos pelo uso do território colonial.Mário Meira 26 November 2010 (has links)
As câmaras municipais constituíram-se em um dos mais notáveis mecanismos de manutenção do vasto império ultramarino português. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colônia, detinham considerável poder sobre a sociedade local além de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da câmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colônia gerava, muitas vezes, conflitos entre a câmara municipal e os funcionários régios. No Rio de Janeiro, setecentista, vários fatores internos e externos à colônia deterioraram as relações entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situação agrava-se com as incursões corsárias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do império português que há muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaços para potências como a França, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colônias na África, Ásia e América, em especial o do Brasil, o império português dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colônias para a manutenção do seu território ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos próximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colônia com o envio de tropas e navios além da construção de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo já existente.Todo este esforço para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da própria colônia do Rio de Janeiro. Obviamente este ônus não agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colônia resultando no fato de que a política de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificações, ás custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionários do rei e os membros do senado por várias vezes nas primeiras décadas do século XVIII. Surgiram inevitáveis conflitos pelo uso e posse do território urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Além do conflito territorial, em função da expansão da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, ávidas por lucros e impulsionadas ao comércio devido à descoberta do ouro na região das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaços com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colônia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes / he municipal councils constituted into one of the most important mechanisms for maintaining the Portuguese overseas empire. It stemmed from the ancient medieval councils, accumulated the colonial elites interests which were written by good men of the colony, and held considerable power over local society, as well as the freedom to represent the concerns and difficulties of the Portuguese king. Parallel to the senate power of the city council, the authorities were appointed by the king of Portugal: colonial governors. This share of power generated in colony many conflicts between the colonial governors and senate members. In Rio Janeiro, during the eighteenth century, several internal and external factors to the colony deteriorated relations between the colonial governors and members of the senate. This situation is aggravated by the incursions of French corsairs in 1710 and 1711 and it demonstrated the fragility of the Portuguese empires that had long ceased its significant naval power, losing the power over France, England and Holland. Unable to control the enemies in the vast ocean and devoid of naval able to patrol the coasts colonies in Africa, Asia and America, especially the Brazil, the Portuguese empire depended increasingly on the resources of colonies to maintain the overseas territory. The Portuguese court has suffered a hard impact with the conquest of Rio de Janeiro by the Duguay-Trouin, and over the next few years it tried to strengthen the defensive system of the colony by sending troops and ships as well as building new fortifications and refitting of the existing defensive system. All this effort for the war was financed, in most part, with resources from the own Rio de Janeiro. Obviously, this burden did not appeal the emerging mercantile elite that flourished in the colony resulting in the fact that the policy of locking up the Rio de Janeiro between walls and fortifications with the money of the colonial economy placed on opposing sides of the king and the staff members of the senate several times in the first decades of the eighteenth century. Arose conflicts for the use and ownership of urban territory of Rio de Janeiro increasingly dotted with forts, trenches and furrowed by long trenches to prevent the urban growth. As well as the territorial conflict, due to the expansion of commercial activity developed by settlers, trade disputes involving local elites, eager for profit and boosted trade to the discovery of gold in mines region, and Portuguese officials and traders, each wanting control the business activity grew at accelerated pace, others wanting to profit and dispute spaces with the local colonial elites. In the midst of these struggles was the municipal council of Rio de Janeiro, the main objective of this research, to defend the interests of the elites of the colony, as was their representative. It was a dispute in which, many times, members paid with the loss of liberty and their property against colonial governors more intolerant
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A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, das invasões corsárias ao governo de Luis Vahia Monteiro (1710 a 1732): uma história de conflitos pelo uso do território colonial.Mário Meira 26 November 2010 (has links)
As câmaras municipais constituíram-se em um dos mais notáveis mecanismos de manutenção do vasto império ultramarino português. Originavam-se dos antigos conselhos medievais, aglutinavam os interesses das elites coloniais ao serem compostas pelos homens bons da colônia, detinham considerável poder sobre a sociedade local além de terem a liberdade de representar ao rei de Portugal seus anseios ou dificuldades. Paralelo, ao poder do senado da câmara municipal, encontravam-se as autoridades nomeadas pelo rei de Portugal: governadores coloniais. Este compartilhamento do poder na colônia gerava, muitas vezes, conflitos entre a câmara municipal e os funcionários régios. No Rio de Janeiro, setecentista, vários fatores internos e externos à colônia deterioraram as relações entre os governadores coloniais e os membros do senado.Tal situação agrava-se com as incursões corsárias francesas de 1710 e 1711 que demonstraram a fragilidade do império português que há muito deixara de ter um poder naval significativo, perdendo espaços para potências como a França, Inglaterra e Holanda. Incapaz de conter os inimigos no vasto oceano, desprovido de meios navais capazes de patrulhar os litorais de suas colônias na África, Ásia e América, em especial o do Brasil, o império português dependia cada vez mais dos recursos humanos de suas colônias para a manutenção do seu território ultramarino. A corte portuguesa sofreu duro impacto com a conquista da cidade do Rio de Janeiro por Duguay-Trouin e, ao longo dos próximos anos, procurou fortalecer o sistema defensivo de sua colônia com o envio de tropas e navios além da construção de novas fortalezas e o reaparelhamento do sistema defensivo já existente.Todo este esforço para a guerra era bancado, em sua maior parte, com recursos da própria colônia do Rio de Janeiro. Obviamente este ônus não agradava a incipiente elite mercantil que florescia na colônia resultando no fato de que a política de enclausurar o Rio de Janeiro entre muralhas e fortificações, ás custas da economia colonial, colocou em campos opostos os funcionários do rei e os membros do senado por várias vezes nas primeiras décadas do século XVIII. Surgiram inevitáveis conflitos pelo uso e posse do território urbano do Rio de Janeiro cada vez mais pontilhado por fortalezas, sulcado por extensas valas e trincheiras a impedir-lhe o crescimento urbano. Além do conflito territorial, em função da expansão da atividade mercantil desenvolvida pelos colonos, as disputas comerciais envolveram as elites locais, ávidas por lucros e impulsionadas ao comércio devido à descoberta do ouro na região das Minas, e as autoridades e comerciantes lusos, uns querendo controlar a atividade comercial que crescia em acelerado ritmo, outros querendo lucrar e disputar espaços com as elites coloniais locais. No meio destes embates encontrava-se a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, objetivo maior desta pesquisa, a defender os interesses das elites da colônia, pois delas era representante. Era uma disputa em que, muitas vezes, seus membros pagaram com a perda da liberdade e dos seus bens frente a governadores coloniais mais intolerantes / he municipal councils constituted into one of the most important mechanisms for maintaining the Portuguese overseas empire. It stemmed from the ancient medieval councils, accumulated the colonial elites interests which were written by good men of the colony, and held considerable power over local society, as well as the freedom to represent the concerns and difficulties of the Portuguese king. Parallel to the senate power of the city council, the authorities were appointed by the king of Portugal: colonial governors. This share of power generated in colony many conflicts between the colonial governors and senate members. In Rio Janeiro, during the eighteenth century, several internal and external factors to the colony deteriorated relations between the colonial governors and members of the senate. This situation is aggravated by the incursions of French corsairs in 1710 and 1711 and it demonstrated the fragility of the Portuguese empires that had long ceased its significant naval power, losing the power over France, England and Holland. Unable to control the enemies in the vast ocean and devoid of naval able to patrol the coasts colonies in Africa, Asia and America, especially the Brazil, the Portuguese empire depended increasingly on the resources of colonies to maintain the overseas territory. The Portuguese court has suffered a hard impact with the conquest of Rio de Janeiro by the Duguay-Trouin, and over the next few years it tried to strengthen the defensive system of the colony by sending troops and ships as well as building new fortifications and refitting of the existing defensive system. All this effort for the war was financed, in most part, with resources from the own Rio de Janeiro. Obviously, this burden did not appeal the emerging mercantile elite that flourished in the colony resulting in the fact that the policy of locking up the Rio de Janeiro between walls and fortifications with the money of the colonial economy placed on opposing sides of the king and the staff members of the senate several times in the first decades of the eighteenth century. Arose conflicts for the use and ownership of urban territory of Rio de Janeiro increasingly dotted with forts, trenches and furrowed by long trenches to prevent the urban growth. As well as the territorial conflict, due to the expansion of commercial activity developed by settlers, trade disputes involving local elites, eager for profit and boosted trade to the discovery of gold in mines region, and Portuguese officials and traders, each wanting control the business activity grew at accelerated pace, others wanting to profit and dispute spaces with the local colonial elites. In the midst of these struggles was the municipal council of Rio de Janeiro, the main objective of this research, to defend the interests of the elites of the colony, as was their representative. It was a dispute in which, many times, members paid with the loss of liberty and their property against colonial governors more intolerant
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Liberdade tutelada : os africanos livres e as relações de trabalho na Fabrica de Polvora da Estrela, Serra da Estrela/RJ (c.1831-c.1870)Moreira, Alinnie Silvestre 23 February 2005 (has links)
Orientador: Silvia Hunold Lara / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:06:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: Africano livre¿, ¿liberto africano¿, ¿negro de prêmio¿ ou ¿emancipado¿. Estas expressões designavam, no século XIX, o estatuto jurídico de todos os africanos escravizados ilegalmente após a proibição do tráfico atlântico de escravos que tivessem sido resgatados por autoridades em navios negreiros. Uma vez capturados por um governo como o Imperial brasileiro, eles deveriam ser postos ao trabalho na condição de ¿aprendizes¿. A obrigação do Estado Imperial, assumida em acordos com a Coroa inglesa, era manter estes africanos em tutela por 14 anos e então emancipá-los. A regra não foi cumprida, e os africanos livres na maioria vezes serviram a este Estado ou arrematante particular por toda a vida ou por um período muito maior do que aquele determinado. Eram portadores de uma condição sócio-jurídica ambígua: eram africanos livres numa sociedade em que africanos eram, em sua maior parte, escravos; além disso sua liberdade vigorava sob uma tutela cercada por indefinições. O alto grau de particularidade de sua condição forçou o surgimento de um leque de fatos e circunstâncias específicos, principalmente da parte do Estado, para dar conta de administrá-los, conduzi-los e controlá-los. A documentação deixada no rastro destas práticas específicas revela certas brechas de significado no complexo mundo do trabalho do século XIX. Por isso, consideramos os africanos livres como uma importante chave de acesso para um entendimento mais detalhado das transformações das relações de trabalho naquela época. Este estudo focaliza a experiência dos africanos livres na fábrica de pólvora do Império entre os anos de 1830 e 1864, onde tiveram estreito contato com outros grupos sociais, como escravos da nação, trabalhadores livres e soldados artífices / Abstract: ¿Liberated african¿, ¿freed african¿, ¿prize negroes¿ and ¿emancipado¿. These expressions, in the nineteenth century, indicated the juridical status of every ilegally enslaved africans rescued by government authorities in slave trade ships after the slave trade prohibition. Once captured by a government, like Brazil¿s Empire, they should be put to work as ¿apprentices¿. It was the Empire's responsibility to keep liberated africans under guardianship for 14 years, and then release them, according to an agreement between Brazil and the British Crown. His was not accomplished by Brazil's Empire, and so most liberated africans served either the state or private hirers their entire lives. Liberated africans¿ social and juridical condition was two-fold: they were in a society in which africans were mostly slaves and still their freedom was hardly prevented by a guardianship surrounded by uncertainty. Their high level of peculiarity has shaped series of specific facts and circumstances, most of them in state¿s environment, to manage and control them. The documentation this specific administration left behind can reveal new meanings for the complex nineteenth century¿s labor world. That is why liberated africans are a key to understand more about labor relation changes at that time. This paper focuses liberated africans¿ experience in a powder factory owned by the Empire between 1830 and 1864, where they happened to be in touch with different social groups, like government slaves, free workers and military craft workers / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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O cemitério dos vivos: a experiência manicomial de Lima Barreto / The cemetery of the living: the experience of Lima Barreto asylumBarros, Adeliana Alves January 2016 (has links)
BARROS, Adeliana Alves. O cemitério dos vivos: a experiência manicomial de Lima Barreto. 2016. 170f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-08-05T13:45:22Z
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Previous issue date: 2016 / The starting point of this investigation is the asylum experience of writer Lima Barreto, admitted as a psychiatric patient in 1914 and 1919, to the Hospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro. From the writer’s analysis of the “asylum spectacle”, described as “a place that sentences to social death”, that appears on Diário do Hospício and O Cemitério dos Vivos, this paper reviews the beginning of psychic science and its assumptions originated mostly from Europe and performed in Brazil, presuming madness as an inseparable medical and social problematic. An analysis will be made based on the “self-writing” of Lima Barreto, from the documents produced by the institution responsible for this admission (medical charts) and the works toward thinking psychiatry and madness as a mental disease. The asylum experience from the insane himself, the history of psychiatry theories that defined and legitimated what were normal and pathological, the classification and creation of the medical institutional space, the routine of the asylum and the medical specialization towards healing insanity. From those resources, was considered the imposition of a power relation between the doctor and the sick individual, the practices around the “insane”, the confiscation of “madness” through the physician’s specialist point of view, and the subjects that were part of the psychiatry theory research, exposed to their therapy and practices, that, in most part, were poor, black and handymen, from a perspective that comprehends an eminently social topic, although elaborated as a disease. / O ponto de partida desta investigação é a experiência manicomial do escritor Lima Barreto, internado como paciente psiquiátrico, em 1914 e 1919, no Hospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro. A partir da análise do escritor acerca do “espetáculo do hospício”, descrito como “lugar que condena os sujeitos à morte em vida”, presente nas obras Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos, dedicamo-nos à observância e à análise do surgimento da ciência psiquiátrica e de seus pressupostos, advindos, sobretudo, da Europa, e executados no Brasil, pensando a loucura como uma problemática indissociavelmente médica e social. Analisaremos, portanto, a partir da “escrita de si” de Lima Barreto, dos documentos produzidos pela instituição responsável pela sua internação (prontuários médicos) e dos trabalhos voltados a pensar a psiquiatria e a loucura como doença mental, a experiência manicomial a partir do próprio louco, a história das teorias psiquiátricas definidoras e legitimadoras daquilo que era normal e patológico, a classificação e a criação do espaço institucional medicalizado, o cotidiano no espaço asilar e a especialização médica voltada a curar a loucura. A partir desses materiais, pensamos sobre a imposição de uma relação de poder entre o médico e o doente, as práticas em torno dos “insanos”, o confisco da “loucura” pelo olhar especialista do médico e os sujeitos que compunham o arsenal teórico da psiquiatria, expostos às suas terapias e práticas, que, na maioria das vezes, eram pobres, negros e trabalhadores braçais, perspectiva que compreende uma questão iminentemente social, muito embora elaborada como doença.
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Uma outra face da Belle Époque carioca: o cotidiano nos subúrbios nas crônicas de Lima Barreto. / Another face of the Carioca Belle Époque: daily life in the suburbs in the chronicles of Lima Barreto.SOBRINHO NETO, Joachin de Melo Azevedo. 05 October 2018 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2018-10-05T16:10:37Z
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Previous issue date: 2010-03-24 / Capes / Présente dissertation vise à discuter, dans un contexte plus général, les relations
entre histoire et littérature à partir des utilisations de la chronique journalistique je
mange source pour une historiografia réglée à élaborer des essieux entre culture et
société. Dans une dimension plus spécifique, il se cherche appréhender la manière
comme l'auteur et acteur social Alphonse Henriques Lime Barreto a représenté de divers
aspects de la vie urbaine, dans leurs chroniques, dans la période qui va du
commencement du siècle XX, jusqu'à sien seconde décennie; période qui s'est stipulé
appeler de Belle Epoque. La notion de Belle Époque régne clans cette étude est un période marquée par certaine adhésion, à niveau occidental, de normes et de comportements importés de la France, considérée à grande référence culturelle tant que civilisation du temps étudié, se cherche ici l'élaboration d'un abordage qui démontre une autre face de ce Belle Epoque qui a été recepcionada dans la ville de Rio de Janeiro. Entrent dans orientation des discussions sur le caractère justificatif, pour la plupart de la population, du processus de modernisation nationale; les frontières existantes entre création littéraire et narrative historiográfica et sur aux implications plus cognitives des choix narratifs. Donc, ce qui s'est convoité dans ce travail a été construire à une vision
historiográfica compromise avec l'élaboration de ponts entre art et vie, mais en donnant
priorité il l'analyse d'une modalité d'homologation quoi prisées représentera un Belle
Époque difforme, turbulente, ségrégation, infructueuses, élitiste et agonisante. Aborder
le quotidien dans les faubourgs à le Belle Époque originaire de Rio de Janeiro, en ayant
comme guide la Lime Barreto cronista est une tentative d'écouter la voix ils dont ont
envisagé comme barbarie le projet civilisatrice du début du siècle XX. / A presente dissertação visa discutir, num âmbito mais geral, as relações entre história e literatura a partir dos usos da crônica jornalística como fonte para uma historiografia pautada em elaborar eixos entre cultura e sociedade. Em uma dimensão mais específica, busca-se apreender o modo como o escritor e ator social Afonso Henriques Lima Barreto representou diversos aspectos da vida urbana, em suas crônicas, no período que vai do começo do século XX, até seu segundo decênio; período este que se convencionou chamar de Belle Époque. Ao partir das noções de Belle Époque enquanto período marcado por certa adesão, a nível ocidental, de normas e comportamentos importados da França, considerada a grande referência cultural enquanto civilização da época estudada, busca-se aqui a elaboração de uma abordagem que demonstre uma outra face dessa Belle Epoque que foi recepcionada na cidade do Rio de Janeiro. Entram em pauta discussões sobre o caráter excludente, para a maior parte da população, do processo de modernização nacional; as fronteiras existentes entre criação literária e narrativa historiográfica e sobre as implicações cognitivas das escolhas narrativas. Portanto, o que se almejou neste trabalho foi construir uma visão historiográfica comprometida com a elaboração de pontes entre arte e vida, mas dando prioridade a analise de uma modalidade de testemunho que prezou por representar uma Belle Epoque disforme, turbulenta, segregadora, mal-sucedida, elitista e agonizante. Abordar o cotidiano nos subúrbios na Belle Époque carioca, tendo como guia o Lima Barreto cronista é uma tentativa de escutar a voz daqueles que encararam como barbárie o projeto civilizador do inicio do século XX.
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