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ATLÂNTICO NEGRO PAIOL: COMO ESTÃO SENDO CONDUZIDAS AS QUESTÕES DE RAÇA E ETNIA NAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA?Camargo, Mábia 07 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-07 / The purpose of this study is to understand how issues of race and ethnicity are being treated in the English as a Foreign Language classes. The locus school of the research is a public school located in the district of Entre Rios, which is formed by five Swabian colonies, in the city of Guarapuava-PR. The classroom observed is composed of students who live on the outskirts of the district, students who live in rural communities and farms between the city of Guarapuava and Pinhão, and also students who live in the Invernada Paiol de Telha Community, a quilombola settlement located in the Socorro Colony. The theoretical base used in this research was constructed from studies about: critical literacy, social-identity theory and the issue of race / ethnicity (MCLAREN E LANKSHEAR,1993, MOITA LOPES, 2002, FERREIRA, 2006, KLEIMAN,1995, PENNYCOOK, 1998, STREET, 1995, BAUMAN, 2005, MUNANGA, 2004). As well as official documents, for example, Federal Law 10.639/2003, which demands the teaching of History and Afro-Brazilian Culture in Basic Education, and the DCEs (Parana State Curricular Guidelines for EFL). The research is qualitative with an interventionist kind, the working method is an ethnographic case study, where through observations during the period of approximately two months, it was accompanied the work of an EFL teacher in dealing with issues of race and ethnicity. In order that, a teaching unit was designed and implemented in the classes of EFL. The research shows up the issues of identity are characterized by the territorial and the social class notion, because of a hegemonic German identity, the other ethnics (Brazilians and Quilombolas) are forgotten and not enhanced. The need for ongoing training of English Language teachers so that the ethnic and racial issues can be worked satisfactorily in the classroom is primary, because the collected data indicates that ethnic and racial issues were not being worked in EFL classes at the referred school. This study aims to contribute to an education of EFL that satisfies the cultural and political demands in equality of race and ethnicity, and to continue discussions about teacher educational training, viewing an anti-racist education. / A proposta deste trabalho está em compreender como as questões de raça e etnia têm sido tratadas nas aulas de língua inglesa. A escola locus da pesquisa é uma escola pública, localizada no Distrito de Entre Rios, o qual é formado por cinco colônias suábias, na cidade de Guarapuava-PR. A sala de aula observada é composta por alunos que vivem na periferia do Distrito, em comunidades rurais e chácaras entre os municípios de Guarapuava e Pinhão, e também por alunos que vivem na Comunidade Invernada Paiol de Telha, um assentamento quilombola, localizado na Colônia Socorro. Os aportes teóricos utilizados na pesquisa foram construídos a partir de estudos sobre Letramento Crítico, teorias socioidentitárias e a questão de raça/etnia (MCLAREN E LANKSHEAR,1993; MOITA LOPES, 2002; FERREIRA, 2006; KLEIMAN,1995; PENNYCOOK, 1998; STREET, 1995; BAUMAN, 2005; MUNANGA, 2004). Este trabalho também se apoia em documentos oficiais como, por exemplo, a Lei Federal 10.639/2003, que torna obrigatório o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira na Educação Básica, e as DCEs-LEM (Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Estrangeira Moderna do Paraná). A pesquisa é qualitativa de caráter intervencionista, o método de trabalho é o estudo de caso etnográfico, a partir do qual, por meio de observações realizadas durante o período aproximado de dois meses, foi acompanhado o trabalho de uma professora de Língua Inglesa (LI) no trato das questões de raça e etnia. Para tanto, uma unidade didática foi elaborada e aplicada nas aulas de LI. A pesquisa evidencia que as questões de identidade estão marcadas pela noção de territorialidade e classe social, devido a uma identidade hegemônica alemã na região, o que determina um esquecimento e consequente desvalorização das as outras etnias (brasileiros e quilombolas) presentes no território. A necessidade da formação continuada dos professores de língua inglesa para o trato das questões étnico-raciais nas aulas de língua inglesa é primordial, pois os dados gerados indicaram que essas questões não estavam sendo trabalhadas nas aulas de LI da referida escola. Este estudo, nesse sentido, visa contribuir para um ensino de LI que satisfaça as demandas culturais e políticas na igualdade de raça e etnia, e ainda dar continuidade às discussões sobre a formação de professores com vistas a um ensino antirracista.
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A classificação dos domicílios indígenas no censo demográfico 2000: subsídios para análise das condições de saúde / The classification of indigenous households in the census in 2000: subsidies for analysis of health conditionsMarinho, Gerson Luiz January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Informações coletadas em um censo demográfico podem dizer muito a respeito das condições de vida de uma população e são amplamente utilizadas na formulação e implementação das políticas públicas sociais. Quanto maior a qualidade dos dados censitários, mais fidedigno será o painel da realidade da população. Baseando-se em microdados do Censo Demográfico 2000, o presente estudo trata de descrever as freqüências de domicílios cujos responsáveis se auto classificaram como indígenas e que foram classificadas como coletivo ou improvisado pelos recenseadores na área rural dos municípios brasileiros. Para este tipo de classificação não são coletados dados que caracterizam os domicílios, tais como perfil socioeconômico e condições de saneamento. Na análise para os grupos de cor / raça, os indígenas foram os que tiveram as maiores freqüências de domicílios classificados como coletivos (4,4 por cento) em relação aos não indígenas (0,1 por cento). A classificação como coletivo foi mais freqüente na macrorregião Centro Oeste, especificamente no estado de Mato Grosso (mais de 40 por cento deste tipo de classificação ocorreu em apenas cinco municípios de MT). Os domicílios indígenas classificados como improvisados (3,5 por cento) também foram superiores aos não-indígenas (1,3 por cento) e ao contrário dos coletivos, ocorreram em diferentes regiões do Brasil, com destaque para municípios da macrorregião Sul (6,6 por cento) e o estado de Mato Grosso do Sul (17,9 por cento). Para os municípios que estavam fora dos limites da Amazônia Legal houve 1,5 mais domicílios indígenas classificados como improvisados do que na Amazônia Legal. Nestes municípios constatou-se que quanto mais desenvolvido, maiores foram as proporções medianas de domicílios indígenas improvisados, e que neles estavam as menores extensões de terras indígenas. Foi possível concluir que há necessidade de um censo específico, com treinamento adequado dos recenseadores, para que sejam levadas em consideração as diferenças e particularidades de cada comunidade indígena. Acredita-se que somente ao considerar a diversidade étnica que há no Brasil, será possível diminuir as desigualdades e conseqüentemente, a invisibilidade demográfica e epidemiológica que insistem em acompanhar os indígenas. / Census data can say a lot about the living conditions of a population and are widely used in
the formulation and implementation of public social policies. The higher the quality of
census data, the more reliable will be the picture of the reality of the population. Based on
microdata from the 2000 Demographic Census, this study describes the frequency of households whose heads self-classified as indigenous and which were classified as collective or improvised by the enumerators in rural municipalities. For households in these categories, additional data are not collected to characterize the households with respect to such aspects as socioeconomic profile and sanitation. In the analysis of color and race categories, indigenous people were those with the highest frequency of households
classified as collective (4.4%) compared to non-indigenous people (0.1%). Classification as
a collective was more frequent in the Central-West macro-region, specifically in the state of
Mato Grosso (over 40% of households classified as collective nationally occurred in only
five municipalities of MT). The number of indigenous households classified as improvised
(3.5%) was also higher than for non-Indigenous households (1.3%). Unlike collective
households, improvised households occurred in different regions of Brazil, especially in
municipalities in the South macro-region (6.6% ) and in the state of Mato Grosso do Sul (17.9%). There were 1.5 times more households classified as improvised in municipalities located inside than outside the Legal Amazon. In this region, it was found that the more developed the municipality, the greater the median proportions of indigenous improvised households and the smaller the area of indigenous lands. It was concluded that there is need for a specific census, with proper training of enumerators, to take into consideration the differences and particularities of each indigenous community. It is believed that merely considering the ethnic diversity of Brazil will reduce inequalities and, therefore, the demographic and epidemiological invisibility that stubbornly accompanies indigenous people.
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