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O sotaque melancólico das canções de Vitor Ramil e Jorge Drexler

Miranda, Leandro Roberto Manera January 2014 (has links)
O presente estudo busca esclarecer se é possível perceber a melancolia como um sotaque. A questão partiu de uma afirmação do cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler que em uma entrevista afirmou que a melancolia era, para um uruguaio, como um sotaque. A partir dessa declaração, busquei um artista brasileiro que fosse conhecido por possuir uma obra com tons melancólicos. A escolha foi por Vitor Ramil, pois ambos artistas têm muitas coisas em comum e se adequariam, em um exercício de trabalhar comparativamente, a essa proposta. Assim, esse trabalho se realizou buscando perceber os sotaques melancólicos nas canções de Jorge Drexler e Vitor Ramil. Para isso, procuro definir melancolia e sotaque. Posteriormente, avalio se os locais de nascimento podem exercer alguma influência e, após uma análise dos primeiros cinco discos de cada um, estabelecer as relações comparativas entre os artistas. / El presente estudio busca aclarar si es posible percibirse melancolía como un acento. La cuestión tuvo origen a partir de una afirmación del cantautor uruguayo Jorge Drexler que, en una entrevista, afirmó que la melancolía era, para un uruguayo, como un acento dialectal. A partir de esa declaración, busqué un artista brasileño que fuera conocido por presentar una obra con las mismas características percibidas en Jorge Drexler, es decir, con tonos melancólicos. Así, elegí a Vitor Ramil, pues los dos músicos tienen muchas cosas en común y se adecuan, en un ejercicio comparativo, a ese análisis. Ese trabajo está realizado buscando percibir esos acentos melancólicos en las canciones de Jorge Drexler y Vitor Ramil. Para ello, busco definir melancolía y acento. Posteriormente, evalúo si los locales de nacimiento pueden ejercer alguna influencia y, después de evaluar los cinco primeros discos de cada uno de ellos, establecer las relaciones comparativas entre los artistas.
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O sotaque melancólico das canções de Vitor Ramil e Jorge Drexler

Miranda, Leandro Roberto Manera January 2014 (has links)
O presente estudo busca esclarecer se é possível perceber a melancolia como um sotaque. A questão partiu de uma afirmação do cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler que em uma entrevista afirmou que a melancolia era, para um uruguaio, como um sotaque. A partir dessa declaração, busquei um artista brasileiro que fosse conhecido por possuir uma obra com tons melancólicos. A escolha foi por Vitor Ramil, pois ambos artistas têm muitas coisas em comum e se adequariam, em um exercício de trabalhar comparativamente, a essa proposta. Assim, esse trabalho se realizou buscando perceber os sotaques melancólicos nas canções de Jorge Drexler e Vitor Ramil. Para isso, procuro definir melancolia e sotaque. Posteriormente, avalio se os locais de nascimento podem exercer alguma influência e, após uma análise dos primeiros cinco discos de cada um, estabelecer as relações comparativas entre os artistas. / El presente estudio busca aclarar si es posible percibirse melancolía como un acento. La cuestión tuvo origen a partir de una afirmación del cantautor uruguayo Jorge Drexler que, en una entrevista, afirmó que la melancolía era, para un uruguayo, como un acento dialectal. A partir de esa declaración, busqué un artista brasileño que fuera conocido por presentar una obra con las mismas características percibidas en Jorge Drexler, es decir, con tonos melancólicos. Así, elegí a Vitor Ramil, pues los dos músicos tienen muchas cosas en común y se adecuan, en un ejercicio comparativo, a ese análisis. Ese trabajo está realizado buscando percibir esos acentos melancólicos en las canciones de Jorge Drexler y Vitor Ramil. Para ello, busco definir melancolía y acento. Posteriormente, evalúo si los locales de nacimiento pueden ejercer alguna influencia y, después de evaluar los cinco primeros discos de cada uno de ellos, establecer las relaciones comparativas entre los artistas.
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O sotaque melancólico das canções de Vitor Ramil e Jorge Drexler

Miranda, Leandro Roberto Manera January 2014 (has links)
O presente estudo busca esclarecer se é possível perceber a melancolia como um sotaque. A questão partiu de uma afirmação do cantor e compositor uruguaio Jorge Drexler que em uma entrevista afirmou que a melancolia era, para um uruguaio, como um sotaque. A partir dessa declaração, busquei um artista brasileiro que fosse conhecido por possuir uma obra com tons melancólicos. A escolha foi por Vitor Ramil, pois ambos artistas têm muitas coisas em comum e se adequariam, em um exercício de trabalhar comparativamente, a essa proposta. Assim, esse trabalho se realizou buscando perceber os sotaques melancólicos nas canções de Jorge Drexler e Vitor Ramil. Para isso, procuro definir melancolia e sotaque. Posteriormente, avalio se os locais de nascimento podem exercer alguma influência e, após uma análise dos primeiros cinco discos de cada um, estabelecer as relações comparativas entre os artistas. / El presente estudio busca aclarar si es posible percibirse melancolía como un acento. La cuestión tuvo origen a partir de una afirmación del cantautor uruguayo Jorge Drexler que, en una entrevista, afirmó que la melancolía era, para un uruguayo, como un acento dialectal. A partir de esa declaración, busqué un artista brasileño que fuera conocido por presentar una obra con las mismas características percibidas en Jorge Drexler, es decir, con tonos melancólicos. Así, elegí a Vitor Ramil, pues los dos músicos tienen muchas cosas en común y se adecuan, en un ejercicio comparativo, a ese análisis. Ese trabajo está realizado buscando percibir esos acentos melancólicos en las canciones de Jorge Drexler y Vitor Ramil. Para ello, busco definir melancolía y acento. Posteriormente, evalúo si los locales de nacimiento pueden ejercer alguna influencia y, después de evaluar los cinco primeros discos de cada uno de ellos, establecer las relaciones comparativas entre los artistas.
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Da representação da imagem à imagem como representação em O pintor de retratos e Satolep

Zimmermann, Jian Marcel January 2016 (has links)
O presente estudo investiga, nos romances O Pintor de Retratos, de Luiz Antonio de Assis Brasil (Brasil, 2002) e Satolep, de Vitor Ramil (Ramil 2008), a relação entre o gênero romanesco e a Fotografia. Ambos os textos têm como um de seus temas a imagem fotográfica, mas a abordam de maneira distinta: Assis Brasil, de maneira mais tradicional, verbalmente descreve as imagens, enquanto Ramil introduz materialmente fotografias na estrutura de sua obra. Neste sentido, objetivamos descobrir em que medida há um entrecruzamento de linguagens, de categorias epistêmicas, que interfira na estrutura profunda do gênero romanesco. Para buscar respostas aos questionamentos que guiaram esta pesquisa, recorremos ao amparo teórico provindo da teoria do romance, teoria da fotografia, além de investigarmos o processo criativo dos autores. Ademais, para homogeneizar elementos teóricos tão heterogêneos, buscamos amparo na interdisciplinaridade (além de estudos interartes, intermídias, etc.). Verificamos que efetivamente a introdução de elementos fotográficos, em ambos os textos, produziram alterações em categorias fundamentais da estrutura do romance. Sofreram alterações elementos como a trajetória do protagonista, função do narratário, construção da memória e do passado, a maneira de inserção dos intertextos, o próprio trabalho do escritor (que passara a trabalhar com, pelo menos, duas matérias primas), etc. Deste modo, confirmaram-se as hipóteses iniciais, a forma romanesca, sempre permeável à relação com outros gêneros e outras séries, recebeu aqui não apenas um elemento acessório em sua composição, mas um adendo que alterou seu lastro estrutural, mas sem que ele deixasse, ainda sim, de preservar sua primordial condição de gênero romanesco. / El presente trabajo investiga, en las novelas O Pintor de Retratos de Luiz Antonio de Assis Brasil (Brasil, 2002) y Satolep, de Vitor Ramil (Ramil 2008), la relación entre el género novelístico y la fotografía. Los dos textos tienen en común la temática de la imagen fotográfica, pero la tratan de distintos modos: Assis Brasil, de una manera más tradicional, verbalmente describe las imágenes, mientras Ramil introduce materialmente fotografías en la estructura de su obra. En este sentido, buscamos descubrir de qué manera ocurre el entrecruzamiento de lenguajes, que interfiera en la estructura profunda del género novelístico. Para contestar los cuestionamientos que guiaron esta pesquisa, buscamos amparo teórico en la teoría de la novela, teoría de la fotografía, además de estudiar el proceso creativo de los escritores. Al mismo tiempo, para homogenizar elementos teóricos tan distintos, usamos proposiciones de la interdisciplinaridad (además de los estudios interartísticos, intermídias, etc.). Descubrimos que, en realidad, la introducción de elementos de la fotografía en las dos novelas generara cambios en categorías fundamentales de la novelística. Se alteraron elementos como la trayectoria del protagonista, la función del narratario, la composición del pasado y de la memoria, el modo de inserción de los intertextos, el propio trabajo del escritor (que tuvo que trabajar con, por lo menos, dos materiales), etc. Logramos confirmar nuestras hipótesis originales, la novelística, siempre abierta a la relación con otros géneros y otras series culturales, no recibió solamente un elemento accesorio, pero una suma que ha cambiado su estructura básica, pero manteniendo su condición narrativa, estos textos siguen siendo novelas.
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Da representação da imagem à imagem como representação em O pintor de retratos e Satolep

Zimmermann, Jian Marcel January 2016 (has links)
O presente estudo investiga, nos romances O Pintor de Retratos, de Luiz Antonio de Assis Brasil (Brasil, 2002) e Satolep, de Vitor Ramil (Ramil 2008), a relação entre o gênero romanesco e a Fotografia. Ambos os textos têm como um de seus temas a imagem fotográfica, mas a abordam de maneira distinta: Assis Brasil, de maneira mais tradicional, verbalmente descreve as imagens, enquanto Ramil introduz materialmente fotografias na estrutura de sua obra. Neste sentido, objetivamos descobrir em que medida há um entrecruzamento de linguagens, de categorias epistêmicas, que interfira na estrutura profunda do gênero romanesco. Para buscar respostas aos questionamentos que guiaram esta pesquisa, recorremos ao amparo teórico provindo da teoria do romance, teoria da fotografia, além de investigarmos o processo criativo dos autores. Ademais, para homogeneizar elementos teóricos tão heterogêneos, buscamos amparo na interdisciplinaridade (além de estudos interartes, intermídias, etc.). Verificamos que efetivamente a introdução de elementos fotográficos, em ambos os textos, produziram alterações em categorias fundamentais da estrutura do romance. Sofreram alterações elementos como a trajetória do protagonista, função do narratário, construção da memória e do passado, a maneira de inserção dos intertextos, o próprio trabalho do escritor (que passara a trabalhar com, pelo menos, duas matérias primas), etc. Deste modo, confirmaram-se as hipóteses iniciais, a forma romanesca, sempre permeável à relação com outros gêneros e outras séries, recebeu aqui não apenas um elemento acessório em sua composição, mas um adendo que alterou seu lastro estrutural, mas sem que ele deixasse, ainda sim, de preservar sua primordial condição de gênero romanesco. / El presente trabajo investiga, en las novelas O Pintor de Retratos de Luiz Antonio de Assis Brasil (Brasil, 2002) y Satolep, de Vitor Ramil (Ramil 2008), la relación entre el género novelístico y la fotografía. Los dos textos tienen en común la temática de la imagen fotográfica, pero la tratan de distintos modos: Assis Brasil, de una manera más tradicional, verbalmente describe las imágenes, mientras Ramil introduce materialmente fotografías en la estructura de su obra. En este sentido, buscamos descubrir de qué manera ocurre el entrecruzamiento de lenguajes, que interfiera en la estructura profunda del género novelístico. Para contestar los cuestionamientos que guiaron esta pesquisa, buscamos amparo teórico en la teoría de la novela, teoría de la fotografía, además de estudiar el proceso creativo de los escritores. Al mismo tiempo, para homogenizar elementos teóricos tan distintos, usamos proposiciones de la interdisciplinaridad (además de los estudios interartísticos, intermídias, etc.). Descubrimos que, en realidad, la introducción de elementos de la fotografía en las dos novelas generara cambios en categorías fundamentales de la novelística. Se alteraron elementos como la trayectoria del protagonista, la función del narratario, la composición del pasado y de la memoria, el modo de inserción de los intertextos, el propio trabajo del escritor (que tuvo que trabajar con, por lo menos, dos materiales), etc. Logramos confirmar nuestras hipótesis originales, la novelística, siempre abierta a la relación con otros géneros y otras series culturales, no recibió solamente un elemento accesorio, pero una suma que ha cambiado su estructura básica, pero manteniendo su condición narrativa, estos textos siguen siendo novelas.
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Da representação da imagem à imagem como representação em O pintor de retratos e Satolep

Zimmermann, Jian Marcel January 2016 (has links)
O presente estudo investiga, nos romances O Pintor de Retratos, de Luiz Antonio de Assis Brasil (Brasil, 2002) e Satolep, de Vitor Ramil (Ramil 2008), a relação entre o gênero romanesco e a Fotografia. Ambos os textos têm como um de seus temas a imagem fotográfica, mas a abordam de maneira distinta: Assis Brasil, de maneira mais tradicional, verbalmente descreve as imagens, enquanto Ramil introduz materialmente fotografias na estrutura de sua obra. Neste sentido, objetivamos descobrir em que medida há um entrecruzamento de linguagens, de categorias epistêmicas, que interfira na estrutura profunda do gênero romanesco. Para buscar respostas aos questionamentos que guiaram esta pesquisa, recorremos ao amparo teórico provindo da teoria do romance, teoria da fotografia, além de investigarmos o processo criativo dos autores. Ademais, para homogeneizar elementos teóricos tão heterogêneos, buscamos amparo na interdisciplinaridade (além de estudos interartes, intermídias, etc.). Verificamos que efetivamente a introdução de elementos fotográficos, em ambos os textos, produziram alterações em categorias fundamentais da estrutura do romance. Sofreram alterações elementos como a trajetória do protagonista, função do narratário, construção da memória e do passado, a maneira de inserção dos intertextos, o próprio trabalho do escritor (que passara a trabalhar com, pelo menos, duas matérias primas), etc. Deste modo, confirmaram-se as hipóteses iniciais, a forma romanesca, sempre permeável à relação com outros gêneros e outras séries, recebeu aqui não apenas um elemento acessório em sua composição, mas um adendo que alterou seu lastro estrutural, mas sem que ele deixasse, ainda sim, de preservar sua primordial condição de gênero romanesco. / El presente trabajo investiga, en las novelas O Pintor de Retratos de Luiz Antonio de Assis Brasil (Brasil, 2002) y Satolep, de Vitor Ramil (Ramil 2008), la relación entre el género novelístico y la fotografía. Los dos textos tienen en común la temática de la imagen fotográfica, pero la tratan de distintos modos: Assis Brasil, de una manera más tradicional, verbalmente describe las imágenes, mientras Ramil introduce materialmente fotografías en la estructura de su obra. En este sentido, buscamos descubrir de qué manera ocurre el entrecruzamiento de lenguajes, que interfiera en la estructura profunda del género novelístico. Para contestar los cuestionamientos que guiaron esta pesquisa, buscamos amparo teórico en la teoría de la novela, teoría de la fotografía, además de estudiar el proceso creativo de los escritores. Al mismo tiempo, para homogenizar elementos teóricos tan distintos, usamos proposiciones de la interdisciplinaridad (además de los estudios interartísticos, intermídias, etc.). Descubrimos que, en realidad, la introducción de elementos de la fotografía en las dos novelas generara cambios en categorías fundamentales de la novelística. Se alteraron elementos como la trayectoria del protagonista, la función del narratario, la composición del pasado y de la memoria, el modo de inserción de los intertextos, el propio trabajo del escritor (que tuvo que trabajar con, por lo menos, dos materiales), etc. Logramos confirmar nuestras hipótesis originales, la novelística, siempre abierta a la relación con otros géneros y otras series culturales, no recibió solamente un elemento accesorio, pero una suma que ha cambiado su estructura básica, pero manteniendo su condición narrativa, estos textos siguen siendo novelas.
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A milonga no redemoinho da canção popular : Bebeto Alves e Vitor Ramil

Sosa, Marcos Vladimir Miraballes January 2012 (has links)
Aderida de modo amplo aos campos da literatura, da música e da história e, a partir daí, em específico à canção popular compreendida como gênero artístico de significativa presença no Brasil, esta dissertação tem por objetivo refletir e compreender a apropriação da forma milonga no interior das obras de dois expressivos cancionistas brasileiros da atualidade, Bebeto Alves e Vitor Ramil. Advindos de uma geração de músicos urbanos com formação na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ambos demonstram, em vários momentos de suas trajetórias, um tipo de leitura que se poderia qualificar como renovadora à milonga, tanto em peças isoladas como em álbuns inteiros. Com o objetivo de abrir a questão em perspectiva histórica, partiu-se do pensamento de Ángel Rama sobre o sistema literário da gauchesca e teve-se como horizonte de chegada, entre outros autores, Lauro Ayestarán e Jorge Luis Borges, que escrevem sobre o tango e a milonga a posteriori da, como refere Luiz Tatit, triagem dos meios, na virada do novecentos. Por outro lado, na ponta sul-brasileira, a milonga é percebida em 1912 por Cezimbra Jacques como “adaptada entre a gauchada da fronteira”, e passa a encontrar grande difusão a partir da década de 1960. É a mesma década em que a forma é também apropriada pela chamada nova canção latino-americana, com Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti, por exemplo. A hipótese desta pesquisa é a de que a milonga, praticada como um elemento central do processo de criação em Vitor e em Bebeto, e não como um elemento a mais do processo de mistura, passa por mais um de seus periódicos nós de reprocessamento, em patamar artístico de integração mais ampla para além-fronteiras pampeanas. Procedeu-se, como demonstração desta hipótese, ao comentário de dois álbuns: Bebeto Alves y la milonga nova e Ramilonga. / Adherida de modo amplio en las areas de la literatura, música y historia, y a partir de ahí específicamente a la canción popular ubicada como género artístico de presencia significativa en Brasil, esta investigación tiene como propósito reflexionar y comprender la apropriación de la forma milonga en el interior de las obras de Bebeto Alves y Vitor Ramil, dos expresivos cantautores brasileños de la actualidad. Salidos de una generación de músicos urbanos con formación en la década de 1970 en Rio Grande del Sur, ambos demuestran, en varios momentos de sus trayectorias, un tipo de lectura que se podría calificar como renovadora de la milonga, tanto en canciones aisladas como en discos completos. Con el objectivo de abrir la cuestión en perspectiva histórica, se puso en marcha inicialmente el pensamiento de Ángel Rama sobre el sistema literario de la gauchesca, y como punto de llegada, entre otros autores, Lauro Ayestarán y Jorge Luis Borges, que escriben sobre el tango y la milonga a posteriori de la – como refiere Luiz Tatit – selección de los medios, en inícios del novecientos. Por otra parte, en el extremo sur brasileño, la milonga es reconocida por Cezimbra Jacques en 1912 como “adaptada entre la gauchada de la frontera”, y pasa a encontrar gran difusión a partir de la década de 1960. En esta misma década, la forma también es apropiada por la nombrada nueva canción latinoamericana, con Atahualpa Yupanqui y Daniel Viglietti, por ejemplo. La hipótesis de esta investigación es que la milonga, practicada como un elemento central del proceso de creación en Vitor Ramil y en Bebeto Alves, y no como un elemento más en el proceso de mezclas, enfrenta otro de sus frecuentes momentos de renovación, en nivel artístico de integración más amplia, más allá de las fronteras de la pampa. Se procedió, para demostrar esta hipótesis, al comentario de dos discos: Bebeto Alves y la milon
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A milonga no redemoinho da canção popular : Bebeto Alves e Vitor Ramil

Sosa, Marcos Vladimir Miraballes January 2012 (has links)
Aderida de modo amplo aos campos da literatura, da música e da história e, a partir daí, em específico à canção popular compreendida como gênero artístico de significativa presença no Brasil, esta dissertação tem por objetivo refletir e compreender a apropriação da forma milonga no interior das obras de dois expressivos cancionistas brasileiros da atualidade, Bebeto Alves e Vitor Ramil. Advindos de uma geração de músicos urbanos com formação na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ambos demonstram, em vários momentos de suas trajetórias, um tipo de leitura que se poderia qualificar como renovadora à milonga, tanto em peças isoladas como em álbuns inteiros. Com o objetivo de abrir a questão em perspectiva histórica, partiu-se do pensamento de Ángel Rama sobre o sistema literário da gauchesca e teve-se como horizonte de chegada, entre outros autores, Lauro Ayestarán e Jorge Luis Borges, que escrevem sobre o tango e a milonga a posteriori da, como refere Luiz Tatit, triagem dos meios, na virada do novecentos. Por outro lado, na ponta sul-brasileira, a milonga é percebida em 1912 por Cezimbra Jacques como “adaptada entre a gauchada da fronteira”, e passa a encontrar grande difusão a partir da década de 1960. É a mesma década em que a forma é também apropriada pela chamada nova canção latino-americana, com Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti, por exemplo. A hipótese desta pesquisa é a de que a milonga, praticada como um elemento central do processo de criação em Vitor e em Bebeto, e não como um elemento a mais do processo de mistura, passa por mais um de seus periódicos nós de reprocessamento, em patamar artístico de integração mais ampla para além-fronteiras pampeanas. Procedeu-se, como demonstração desta hipótese, ao comentário de dois álbuns: Bebeto Alves y la milonga nova e Ramilonga. / Adherida de modo amplio en las areas de la literatura, música y historia, y a partir de ahí específicamente a la canción popular ubicada como género artístico de presencia significativa en Brasil, esta investigación tiene como propósito reflexionar y comprender la apropriación de la forma milonga en el interior de las obras de Bebeto Alves y Vitor Ramil, dos expresivos cantautores brasileños de la actualidad. Salidos de una generación de músicos urbanos con formación en la década de 1970 en Rio Grande del Sur, ambos demuestran, en varios momentos de sus trayectorias, un tipo de lectura que se podría calificar como renovadora de la milonga, tanto en canciones aisladas como en discos completos. Con el objectivo de abrir la cuestión en perspectiva histórica, se puso en marcha inicialmente el pensamiento de Ángel Rama sobre el sistema literario de la gauchesca, y como punto de llegada, entre otros autores, Lauro Ayestarán y Jorge Luis Borges, que escriben sobre el tango y la milonga a posteriori de la – como refiere Luiz Tatit – selección de los medios, en inícios del novecientos. Por otra parte, en el extremo sur brasileño, la milonga es reconocida por Cezimbra Jacques en 1912 como “adaptada entre la gauchada de la frontera”, y pasa a encontrar gran difusión a partir de la década de 1960. En esta misma década, la forma también es apropiada por la nombrada nueva canción latinoamericana, con Atahualpa Yupanqui y Daniel Viglietti, por ejemplo. La hipótesis de esta investigación es que la milonga, practicada como un elemento central del proceso de creación en Vitor Ramil y en Bebeto Alves, y no como un elemento más en el proceso de mezclas, enfrenta otro de sus frecuentes momentos de renovación, en nivel artístico de integración más amplia, más allá de las fronteras de la pampa. Se procedió, para demostrar esta hipótesis, al comentario de dos discos: Bebeto Alves y la milon
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A milonga no redemoinho da canção popular : Bebeto Alves e Vitor Ramil

Sosa, Marcos Vladimir Miraballes January 2012 (has links)
Aderida de modo amplo aos campos da literatura, da música e da história e, a partir daí, em específico à canção popular compreendida como gênero artístico de significativa presença no Brasil, esta dissertação tem por objetivo refletir e compreender a apropriação da forma milonga no interior das obras de dois expressivos cancionistas brasileiros da atualidade, Bebeto Alves e Vitor Ramil. Advindos de uma geração de músicos urbanos com formação na década de 1970 no Rio Grande do Sul, ambos demonstram, em vários momentos de suas trajetórias, um tipo de leitura que se poderia qualificar como renovadora à milonga, tanto em peças isoladas como em álbuns inteiros. Com o objetivo de abrir a questão em perspectiva histórica, partiu-se do pensamento de Ángel Rama sobre o sistema literário da gauchesca e teve-se como horizonte de chegada, entre outros autores, Lauro Ayestarán e Jorge Luis Borges, que escrevem sobre o tango e a milonga a posteriori da, como refere Luiz Tatit, triagem dos meios, na virada do novecentos. Por outro lado, na ponta sul-brasileira, a milonga é percebida em 1912 por Cezimbra Jacques como “adaptada entre a gauchada da fronteira”, e passa a encontrar grande difusão a partir da década de 1960. É a mesma década em que a forma é também apropriada pela chamada nova canção latino-americana, com Atahualpa Yupanqui e Daniel Viglietti, por exemplo. A hipótese desta pesquisa é a de que a milonga, praticada como um elemento central do processo de criação em Vitor e em Bebeto, e não como um elemento a mais do processo de mistura, passa por mais um de seus periódicos nós de reprocessamento, em patamar artístico de integração mais ampla para além-fronteiras pampeanas. Procedeu-se, como demonstração desta hipótese, ao comentário de dois álbuns: Bebeto Alves y la milonga nova e Ramilonga. / Adherida de modo amplio en las areas de la literatura, música y historia, y a partir de ahí específicamente a la canción popular ubicada como género artístico de presencia significativa en Brasil, esta investigación tiene como propósito reflexionar y comprender la apropriación de la forma milonga en el interior de las obras de Bebeto Alves y Vitor Ramil, dos expresivos cantautores brasileños de la actualidad. Salidos de una generación de músicos urbanos con formación en la década de 1970 en Rio Grande del Sur, ambos demuestran, en varios momentos de sus trayectorias, un tipo de lectura que se podría calificar como renovadora de la milonga, tanto en canciones aisladas como en discos completos. Con el objectivo de abrir la cuestión en perspectiva histórica, se puso en marcha inicialmente el pensamiento de Ángel Rama sobre el sistema literario de la gauchesca, y como punto de llegada, entre otros autores, Lauro Ayestarán y Jorge Luis Borges, que escriben sobre el tango y la milonga a posteriori de la – como refiere Luiz Tatit – selección de los medios, en inícios del novecientos. Por otra parte, en el extremo sur brasileño, la milonga es reconocida por Cezimbra Jacques en 1912 como “adaptada entre la gauchada de la frontera”, y pasa a encontrar gran difusión a partir de la década de 1960. En esta misma década, la forma también es apropiada por la nombrada nueva canción latinoamericana, con Atahualpa Yupanqui y Daniel Viglietti, por ejemplo. La hipótesis de esta investigación es que la milonga, practicada como un elemento central del proceso de creación en Vitor Ramil y en Bebeto Alves, y no como un elemento más en el proceso de mezclas, enfrenta otro de sus frecuentes momentos de renovación, en nivel artístico de integración más amplia, más allá de las fronteras de la pampa. Se procedió, para demostrar esta hipótesis, al comentario de dos discos: Bebeto Alves y la milon
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Em uma esquina do sul: fragmentações e construções identitárias na música platina a partir da análise da obra de Vitor Ramil

Araujo, Valterlei Borges de 08 May 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-04-27T18:44:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese Valterlei_abr 2016_ FINAL ficha catalografica.pdf: 1850061 bytes, checksum: 0f178309829d32f93cd70200759b0659 (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-05-08T17:18:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese Valterlei_abr 2016_ FINAL ficha catalografica.pdf: 1850061 bytes, checksum: 0f178309829d32f93cd70200759b0659 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-08T17:18:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese Valterlei_abr 2016_ FINAL ficha catalografica.pdf: 1850061 bytes, checksum: 0f178309829d32f93cd70200759b0659 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Tendo como objeto de análise a obra do compositor e escritor gaúcho Vitor Ramil, a pesquisa busca apontar, a partir do conceito de construção de identidade e das perspectivas contemporâneas do multiculturalismo, a produção musical de Ramil como produto cultural representativo da geração dos anos 90. Identificamos nessa década o surgimento de alguns importantes movimentos musicais (organizados ou não). Dois desses movimentos são: o Mangue Beat, em Recife, liderado por Chico Science; e A estética do frio, no Rio Grande do Sul, liderado por Vitor Ramil. A estética do frio, assim como os demais movimentos musicais surgidos na década de 90, apresentam algumas propostas em comum, a saber: o interesse e o resgate pela memória da cultura local/regional; a necessidade de afirmação cultural e geográfica na produção musical; o resgate da produção musical local/regional com a qual se afiliavam; a busca e a tradução do passado cultural local/regional com os quais se sentiam conectados para a atualidade; a intencionalidade de colocar em contato propostas musicais e temporalidades diferentes. Nota-se, portanto, uma necessidade dessa geração em fortalecer seus laços locais/regionais e em conectar a tradição com o mundo contemporâneo. Essas necessidades de afirmação estão vinculadas especialmente a dois momentos históricos: o início da redemocratização do país na segunda metade dos anos 80; e o medo da homogeneização cultural representada pela maior entrada de produtos culturais massivos no período pós-ditadura, geralmente oriundo dos Estados Unidos. Lançado em 1993, A estética do frio (2004) é um ensaio reflexivo de Ramil, no qual o autor tenta reformular sua produção musical e sua inserção enquanto músico gaúcho dentro da MPB. Além disso, também busca analisar as relações de afiliação da música gaúcha com as músicas argentina e uruguaia, e os possíveis vínculos culturais entre os três países / Analysing the work of Vitor Ramil, composer and writer from Rio Grande do Sul/Brazil, the research aims to identify, from the concept of identity construction and contemporary perspectives of multiculturalism, Ramil’s music production as a representative cultural product of the generation of the 90s. We identify in this decade the emergence of some important musical movements (organized or not). Both of these movements are: Mangue Beat, in Recife, led by Chico Science, and A estética do frio (The aesthetics of the cold), in Rio Grande do Sul, led by Vitor Ramil. A estética do frio (The aesthetics of the cold), as others musical movements that emerged in the 90s, have some proposals in common, namely: the interest and the rescue by the memory of local / regional culture; the need for cultural and geographical affirmation in music production; the rescue of local / regional musical production with which they were affiliated; the search and the translation of local / regional cultural past with which they felt connected to the present; the intention of establishing contacts between musical proposals and different times. Note, therefore, a need for this generation to strengthen their local / regional ties and connect the tradition with the contemporary world. Those needs of affirmation are linked especially to two historical moments: the beginning of Brazil’s democratization in the second half of the 80s; and the fear of cultural homogenization represented by a higher input of massive cultural products in the post-dictatorship period, usually coming from the United States. Released in 1993, A estética do frio (The aesthetics of the cold) is a Ramil’s reflective essay, in which the author tries to reshape his musical production and his role as a gaúcho (born in Rio Grande do Sul) musician within the Brazilian Popular Music (MPB). It also seeks to analyze the relations of affiliation with the Argentine and Uruguayan music, and possible cultural ties between the three countries

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