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Os rearranjos sociais dos sujeitos diante da violência institucionalizadaWalfrido da Silva 31 March 2010 (has links)
Como o sujeito pode se rearranjar em sociedade, consigo mesmo e com o mundo
diante da violência institucionalizada? A pergunta atravessa a produção deste trabalho e gera
algumas reflexões, divagações e considerações pontuais. Ela não quer pressupor uma resposta
óbvia e tranqüila, por isso, agencia uma série de fatos, espaços e relações, a fim de gerar
outras análises das interações sociais.
A tese indica a possibilidade de novas relações sociais, baseadas no envolvimento com
a realidade e na produção de outros modos de ser. Se a violência institucionalizada produz
seus mecanismos recorrentes, cabe as relações sociais presentes, coletivas e comunitárias
proporem e experimentarem outras formas de ser. Enfim, não se trata somente de novas
possibilidades de relações sociais, mas, também, de outras formas de visibilidade,
interpretação e problematização dos exercícios de si, ou seja, dos modos de ser em sociedade.
Nesta direção, Michel Foucault, Deleuze, Guatarri, Bauman, Mafessoli, entre outros,
possibilitarão outros modos de análise da sociedade, dos modos de conexão e de variação dos
sujeitos.
O modelo de escrita será circular, indicando a própria força e tensão do tema. Em
outros termos, a violência instituída cria estes mecanismos de verossimilhanças nas interações
dos sujeitos, condicionando, muitas vezes, seus estilos de ser. A fim de contornar estas
condições de possibilidade, cabe uma nova ação, a saber, aquela baseada na procura do bem e
na misericórdia, ou seja, na cessação do ódio. Assim, o sujeito buscará agenciar as forças e
agregar as diferenças, as experiências e os espaços sociais.
A situação não pressupõe uma generalização, o modo de ser não aloca um idealismo e
a realidade não se mantém nos determinismos. Desta maneira, a vida inventa-se, experimenta-
se, transforma-se e se rearranja socialmente, mesmo diante de situações adversas e
recorrentes, como é o caso da violência institucionalizada na regulação, centralização,
unificação e controle da sociedade. / As the subject can rearrange in society, with yourself and with the world on
institutionalised violence? The question through the production of this work and generates
some thoughts, ramblings and specific considerations, it does not either assume an obvious
response and so smooth, add e series of facts, spaces and relationships to generate other
analyses of social interactions.
The thesis indicates the possibility of new social relations based on involvement with
reality and in other modes of production. If the institutionalised violence produces its
recurring mechanisms, social relations, collective community present and propose and try
other ways of being. Finally, it is not only new possibilities of social relations, but also other
forms of visibility, interpretation and problem years themselves, i.e., be in society. In this
direction, Michel Foucault, Deleuze, Guattari, Bauman, Mafessoli, among others, will enable
other analysis modes, society of connection modes and variation of the subject.
Written model is circles, indicating the strength and tension of the theme. In other
words, the violence established creates these mechanisms of resemble in the subject, making
interactions, often, their styles. In order to circumvent these conditions, it is a new action, one
based on demand and mercy termination of hatred. Thus, the subject will add forces and
aggregate the differences, social experiences and spaces.
The situation does no presuppose a generalization, the manner does not allocate an
idealism and reality remains in righter. This way, the life invents, experiences, becomes
socially and rearrange, even in the face of adversity and applicants, as is the case of
institutionalised violence in regulating, centralization, unification and control of society.
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