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Efeito da progesterona no ciclo celular de células endometriais de mulheres com endrometriose pélvica portadoras do polimorfismo progins / Progesterone effect on the cell cycle control in endometrial cells from women with endometriosis harboring the PROGINS polymorphismD'Amora, Paulo [UNIFESP] 28 October 2009 (has links) (PDF)
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Publico-00247.pdf: 1617465 bytes, checksum: 6e919e998ed655de4a47c93b6fab5445 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Alterações no endométrio vêm sendo implicadas na etiopatogenia da endometriose. Dentre os diversos distúrbios já identificados na mucosa uterina destacam-se os regulados pela progesterona, o que implica, de alguma forma, que uma resistência do endométrio ao hormônio pode estar envolvida na gênese da doença. O efeito da progesterona é regulado principalmente por duas isoformas de seu receptor (PRA e PRB) e uma alteração genética (polimorfismo), denominada PROGINS, no gene que codifica este receptor, leva ao desbalanço na expressão dessas subunidades, acarretando alterações enotípicas já detectadas em enfermidades hormônio-dependentes. Em trabalho anterior realizado em nosso laboratório, identificamos que, mulher com esta alteração tem cerca de duas vezes mais chances de desenvolver endometriose. Frente aos dados de que alterações endometriais estão envolvidas na etiopatogenia da endometriose, de que estas alterações são decorrentes da resistência deste tecido a ação da progesterona e de que o polimorfismo PROGINS, prevalente em mulheres com a doença possa estar relacionado à causa desta resistência, nos propusemos, no presente estudo, a avaliar alterações no ciclo celular de células endometriais em cultivo (genotipadas para o polimorfismo PROGINS), de mulheres com e sem endometriose, após tratamentos com estradiol e progesterona. Para tanto foi obtido tecido endometrial das pacientes durante cirurgia videolaparoscópica. Após a cirurgia as pacientes foram divididas, segundo o achado cirúrgico e de acordo com a detecção do polimorfismo PROGINS, em três grupos: pacientes com endometriose, com e sem o polimorfismo PROGINS (E+Alu e E-Alu) e outro formado por mulheres nas quais não foram evidenciadas alterações pélvicas, não portadoras do referido polimorfismo (CP-Alu). Este tecido foi processado para cultura celular e subseqüentemente analisado no que se refere à funcionalidade do receptor de progesterona relacionada aos processos de proliferação celular, apoptose e progressão no ciclo celular. Nossos resultados mostraram que as células de pacientes com endometriose apresentaram diminuição da resposta à progesterona, com conseqüente aumento na proliferação celular com progressão descontrolada do ciclo celular, viabilidade celular sustentada e diminuição da taxa de morte celular por apoptose, especialmente no grupo de portadoras do polimorfismo PROGINS, em comparação ao grupo de não portadoras e grupo controle. Devido à importância da ação da progesterona no endométrio de pacientes com endometriose, nosso estudo apresenta evidências de que o polimorfismo PROGINS possa estar relacionado com a patogênese da endometriose. / FAPESP: 04/09810-6 / CAPES: 130538/2006-3 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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ANÁLISE DO POLIMORFISMO DO GENE RECEPTOR DE PROGESTERONA (PROGINS) EM MULHERES COM ENDOMETRIOSECosta, Iasmim Ribeiro da 09 June 2010 (has links)
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IASMIM RIBEIRO DA COSTA.pdf: 1307730 bytes, checksum: f0fcc7daee903a60a0822fcd55c47c64 (MD5)
Previous issue date: 2010-06-09 / Endometriosis is defined by the appearance of foci of endometrial tissue with glandular features and / or stromal identical to the uterine cavity at locations other than the endometrium, showing a strong genetic component. It focuses primarily on women of reproductive age and may be related to infertility in 30% to 40% of the cases. It's a histological diagnosis of pathology, which must be confirmed the clinical suspicion and the macroscopic findings found in surgery. It can affect several organs, and because of it is called multi-systemic. The exaggerated expression of estrogen receptors and progesterone receptor defects are consequences of the abnormality of the progestational effect on the endometrium and ectopic topic. Changes in its function may thus facilitate the emergence of the disease because, in the broad sense, fails to antagonize the proliferative effects of estrogens. Recently, several polymorphisms of the progesterone receptor have been described. Among them stands out PROGINS polymorphism Alu consisting of a insertion 306 bp in the intron G between the exon 7 and 8 of progesterone receptor gene in humans. This study aims to determine the possible correlation between endometriosis and polymorphisms of the Progesterone Receptor Gene (PROGINS). The endometriosis group consisted of 54 patients from a referral center for infertility laparoscopy-video and infertility of Goiania (FÉRTILE). The control group included 45 women without history of endometriosis by anaminesis. Genotypes for PROGINS polymorphism (A1/A1, A1/A2 and A2/A2) were determined by PCR. The frequency of polymorphic genotypes (A1/A2 and A2/A2) is two times higher in patients with endometriosis (33,3%) than in the control group (15,5%). Statistical significance was found indicating an association between the polymorphism PROGINS and pathology endometriosis (P = 0,0426). / A endometriose é definida como aparecimento de focos de tecido endometrial com características glandulares e/ou estromais idênticos aos da cavidade uterina em outras localizações, que não o endométrio, apresentando um forte componente genético. Incide principalmente em mulheres em idade reprodutiva, podendo estar relacionada com infertilidade em 30% a 40% dos casos. É uma patologia de diagnóstico histológico, devendo o mesmo, confirmar as suspeitas clínicas e os achados macroscópicos encontrados em cirurgias. Pode afetar vários órgãos, sendo por isso mesmo denominada atualmente de multi-sistêmica. A expressão exagerada de receptores de estrogênio e defeitos no receptor de progesterona são consequências da anormalidade do efeito progestacional sobre o endométrio tópico e ectópico. Alterações da sua função podem, portanto, facilitar o aparecimento da moléstia porque, no sentido amplo, deixa de antagonizar os efeitos proliferativos dos estrogênios. Recentemente, vários polimorfismos do receptor de progesterona têm sido descritos. Dentre eles destaca-se o polimorfismo PROGINS que consiste em uma inserção Alu de 306 pb no íntron G entre o exon 7 e 8 do gene do receptor de progesterona humano. Este estudo tem como objetivo verificar a possível correlação entre a endometriose e o Polimorfismo do Gene do Receptor de Progesterona (PROGINS). O grupo endometriose foi composto por 54 pacientes de um centro de referência em videolaparoscopia e infertilidade de Goiânia (FÉRTILE). O grupo controle incluiu 45 mulheres sem diagnóstico de endometriose por anamnese. Os genótipos para o polimorfismo PROGINS (A1/A1, A1/A2 e A2/A2) foram determinados por PCR. A frequência dos genótipos polimórficos (A1/A2 e A2/A2) é duas vezes maior nas pacientes com endometriose (33,3%) do que no grupo controle (15,5%). Houve significância estatística que indicasse a associação entre o polimorfismo PROGINS e a patologia endometriose (P = 0,0426).
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"Pesquisa dos receptores de estrógeno (RE) e do receptor da progesterona (RP) in vivo e verificação da influência destes hormônios in vitro em duas linhagens de adenomas pelomórficos" / "In vivo study of estrogen (RE) and progesterone (RP) receptors and verification of the in vitro effect of these hormones in two pleomorphic adenoma cell lines"Carvalhosa, Artur Aburad de 10 December 2001 (has links)
RESUMO A similaridade entre o tecido da mama e o da glândula salivar está bem estabelecida. A porção das estruturas acinares e ductais destes órgãos são basicamente semelhantes. Estes aspectos, associados ao fato de que uma coexistência de carcinomas da mama e de glândula salivar, têm sido relatados em uma incidência maior do que a esperada. Guiaram estudos tentando determinar a importância dos receptores de estrógeno e progesterona em adenomas pleomórficos (AP). A neoplasia é mais freqüente nas glândulas salivares e exibe uma predileção para o sexo feminino. Recentemente a presença do receptor de estrógeno (RE) e do receptor de progesterona (RP) tem sido investigada no AP, entre outras neoplasias de glândula salivar, questionando-se a possibilidade da existência da dependência hormonal. A expressão dos receptores hormonais nos carcinomas de mama é importante para determinar o prognóstico e a probabilidade de responder à manipulação hormonal. Neoplasias que apresentam positividade para ambos os receptores, estrógeno e progesterona, exibem maior probabilidade de resposta à terapia anti-estrogênica do que as neoplasias que são negativas para estes receptores. Baseando-se na literatura científica pertinente, o presente trabalho se propõe a investigar a presença da proteína RE e da proteína RP em APs humanos, relacionando-os com a proliferação de linhagens celulares sob a influência destes hormônios. A técnica utilizada foi a imuno-histoquímica para a pesquisa dos RE e RP em 10 APs emblocados em parafina pertencentes ao arquivo do Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP, e de duas linhagens de APs estabelecidas no mesmo serviço: uma derivada de um paciente do sexo masculino e a outra de um paciente do sexo feminino. No meio de cultivo onde subculturas destas células proliferavam foram diluídos 17-b-estradiol e progesterona. Através de contagens destas células em períodos pré-determinados (24 horas, 48 horas e 72 horas), pretendeu-se verificar a influência dos respectivos hormônios na multiplicação celular. Como controle positivo utilizou-se uma linhagem denominada T-47D, que foi largamente estudada na literatura. A T-47D é derivada de um carcinoma metastático de mama, reconhecidamente hormônio dependente. E como controle negativo, utilizou-se de uma linhagem de carcinoma epidermóide, denominada HN30. Encontrou-se positividade para o RE em 7 de 10 APs estudados (4 em homens e 3 em mulheres) e positividade para o RP em 8 Aps estudados (4 em mulheres e 4 em homens). Pela análise estatística, constatou-se que existe uma diferença significativa no índice proliferativo entre o controle e as células submetidas à ação do 17-b-estradiol e da progesterona. Para a linhagem derivada do paciente do sexo masculino houve diferença entre o controle e as células expostas ao 17-b-estradiol e a progesterona somente nas últimas 72 horas. Para a linhagem derivada do sexo feminino constatou-se uma diferença significativa entre o controle e as células sob a influência da progesterona, a partir de 48 horas de proliferação celular. A diferença significativa entre o controle e as células sob a ação do 17-b-estradiol ocorreu somente a partir das 72 horas, sugerindo que o AP poderia ser uma neoplasia influenciada pela ação hormonal. / SUMARY It is well established the similarity between mammary and salivary glands especially between the acinic and ductile structures. These aspects, associated to the fact of coexistence of breast carcinomas and of salivary gland tumors been described, leaded studies in attempt to determine the importance of the ERs and Pr in pleomorphic adenomas (PA), the most frequent salivary gland tumor and with predilection for the females. Lately, the presence of ERs and of the PRs has been investigated in PA and other salivary gland tumors pointing out their hormonal dependency. The expression of hormone receptors in breast carcinomas is crucial to determine a presence for both receptors. These tumors exhibit better response to anti-estrogenic therapy than the negative ones. Basing on the pertinent scientific literature, the present study proposes to investigate the presence of the RE and of the RP in humans PA and connecting them with cellular proliferation in vitro, under the influence of these hormones. Immunohistochemistry technique was used for the detection of RE and RP in paraffin embedded 10 PAs from the files of the Department of Oral Pathology, School of Dentistry, University of São Paulo, and two PA cell lines one from a male patient and other female. The culture midia was supplied with, 17-b-estradiol and progesterone. A growth curve was performed (24 hours, 48 hours and 72 hours) to verify the influence of the respective hormones in the cellular proliferation. As a positive control T-47-D cells derived from a hormone dependent metastatic breast carcinoma were used, and as negative control HN30 cells, derived from a tongue squamous cell carcinoma. 7 of 10 PAs were positive (4 in men and 3 in women) for RP and 8 of 8 PAs (4 in women and 4 in men) for RE. The statistical analysis verified a significant difference in the proliferative index between the control cells and the ones submitted to the action of the 17-b-estradiol and of the progesterone: for male derived lineage a difference was only observed in the last 72 hours. In the other hand, for the female derived lineage a significant difference was verified starting from 48 hours, suggesting that PA can be influenced by hormonal action.
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"Pesquisa dos receptores de estrógeno (RE) e do receptor da progesterona (RP) in vivo e verificação da influência destes hormônios in vitro em duas linhagens de adenomas pelomórficos" / "In vivo study of estrogen (RE) and progesterone (RP) receptors and verification of the in vitro effect of these hormones in two pleomorphic adenoma cell lines"Artur Aburad de Carvalhosa 10 December 2001 (has links)
RESUMO A similaridade entre o tecido da mama e o da glândula salivar está bem estabelecida. A porção das estruturas acinares e ductais destes órgãos são basicamente semelhantes. Estes aspectos, associados ao fato de que uma coexistência de carcinomas da mama e de glândula salivar, têm sido relatados em uma incidência maior do que a esperada. Guiaram estudos tentando determinar a importância dos receptores de estrógeno e progesterona em adenomas pleomórficos (AP). A neoplasia é mais freqüente nas glândulas salivares e exibe uma predileção para o sexo feminino. Recentemente a presença do receptor de estrógeno (RE) e do receptor de progesterona (RP) tem sido investigada no AP, entre outras neoplasias de glândula salivar, questionando-se a possibilidade da existência da dependência hormonal. A expressão dos receptores hormonais nos carcinomas de mama é importante para determinar o prognóstico e a probabilidade de responder à manipulação hormonal. Neoplasias que apresentam positividade para ambos os receptores, estrógeno e progesterona, exibem maior probabilidade de resposta à terapia anti-estrogênica do que as neoplasias que são negativas para estes receptores. Baseando-se na literatura científica pertinente, o presente trabalho se propõe a investigar a presença da proteína RE e da proteína RP em APs humanos, relacionando-os com a proliferação de linhagens celulares sob a influência destes hormônios. A técnica utilizada foi a imuno-histoquímica para a pesquisa dos RE e RP em 10 APs emblocados em parafina pertencentes ao arquivo do Serviço de Patologia Cirúrgica da FOUSP, e de duas linhagens de APs estabelecidas no mesmo serviço: uma derivada de um paciente do sexo masculino e a outra de um paciente do sexo feminino. No meio de cultivo onde subculturas destas células proliferavam foram diluídos 17-b-estradiol e progesterona. Através de contagens destas células em períodos pré-determinados (24 horas, 48 horas e 72 horas), pretendeu-se verificar a influência dos respectivos hormônios na multiplicação celular. Como controle positivo utilizou-se uma linhagem denominada T-47D, que foi largamente estudada na literatura. A T-47D é derivada de um carcinoma metastático de mama, reconhecidamente hormônio dependente. E como controle negativo, utilizou-se de uma linhagem de carcinoma epidermóide, denominada HN30. Encontrou-se positividade para o RE em 7 de 10 APs estudados (4 em homens e 3 em mulheres) e positividade para o RP em 8 Aps estudados (4 em mulheres e 4 em homens). Pela análise estatística, constatou-se que existe uma diferença significativa no índice proliferativo entre o controle e as células submetidas à ação do 17-b-estradiol e da progesterona. Para a linhagem derivada do paciente do sexo masculino houve diferença entre o controle e as células expostas ao 17-b-estradiol e a progesterona somente nas últimas 72 horas. Para a linhagem derivada do sexo feminino constatou-se uma diferença significativa entre o controle e as células sob a influência da progesterona, a partir de 48 horas de proliferação celular. A diferença significativa entre o controle e as células sob a ação do 17-b-estradiol ocorreu somente a partir das 72 horas, sugerindo que o AP poderia ser uma neoplasia influenciada pela ação hormonal. / SUMARY It is well established the similarity between mammary and salivary glands especially between the acinic and ductile structures. These aspects, associated to the fact of coexistence of breast carcinomas and of salivary gland tumors been described, leaded studies in attempt to determine the importance of the ERs and Pr in pleomorphic adenomas (PA), the most frequent salivary gland tumor and with predilection for the females. Lately, the presence of ERs and of the PRs has been investigated in PA and other salivary gland tumors pointing out their hormonal dependency. The expression of hormone receptors in breast carcinomas is crucial to determine a presence for both receptors. These tumors exhibit better response to anti-estrogenic therapy than the negative ones. Basing on the pertinent scientific literature, the present study proposes to investigate the presence of the RE and of the RP in humans PA and connecting them with cellular proliferation in vitro, under the influence of these hormones. Immunohistochemistry technique was used for the detection of RE and RP in paraffin embedded 10 PAs from the files of the Department of Oral Pathology, School of Dentistry, University of São Paulo, and two PA cell lines one from a male patient and other female. The culture midia was supplied with, 17-b-estradiol and progesterone. A growth curve was performed (24 hours, 48 hours and 72 hours) to verify the influence of the respective hormones in the cellular proliferation. As a positive control T-47-D cells derived from a hormone dependent metastatic breast carcinoma were used, and as negative control HN30 cells, derived from a tongue squamous cell carcinoma. 7 of 10 PAs were positive (4 in men and 3 in women) for RP and 8 of 8 PAs (4 in women and 4 in men) for RE. The statistical analysis verified a significant difference in the proliferative index between the control cells and the ones submitted to the action of the 17-b-estradiol and of the progesterone: for male derived lineage a difference was only observed in the last 72 hours. In the other hand, for the female derived lineage a significant difference was verified starting from 48 hours, suggesting that PA can be influenced by hormonal action.
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Carcinoma invasivo de mama triplo negativo com imunofenótipo basal e não-basalFERREIRA FILHO, Darley de Lima 19 December 2016 (has links)
LIMA, Maria do Carmo Carvalho de Abreu e também é conhecida em citações bibliográficas por: ABREU-E-LIMA, Maria do Carmo Carvalho de / Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-13T19:28:38Z
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Previous issue date: 2016-12-19 / Objetivos: O objetivo do estudo foi correlacionar o estadiamento pós-cirúrgico e a evolução clinica em um período de 3 anos com as características histopatológicas e imunoistoquímicas considerados fatores prognósticos e/ou preditivos nas pacientes em tratamento de câncer de mama do tipo triplo-negativo do Hospital Barão de Lucena. Método: O estudo foi feito com 125 pacientes do sexo feminino portadoras de câncer de mama triplo negativo e que foram submetidas a tratamento cirúrgico no serviço de mastologia do Hospital Barão de Lucena no período de 2009 a 2012. Nessas pacientes, foram estudadas as características clínicas e patológicas dos tumores e correlacionadas com os subtipos basal e não-basal. A análise descritiva dos dados foi feita através de tabelas e/ou gráficos para variáveis qualitativas. Para análise de associação foi utilizado o teste Qui-quadrado para independência. Nas tabelas que apresentaram frequência esperada menor que 5, em mais de 20% das caselas, foi utilizado o teste Exato de Fisher. Além disso, foi calculada a razão de chance (OR) e o intervalo de confiança para OR. Em toda a análise foi considerado nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade foi de 49 anos, com relação a raça, tivemos a cor negra em 83 (66,4%). O tipo histológico mais comum foi o ductal em 111 (88,8%). O estágio patológico I/II foi o mais comum em 87 (69,6%) das pacientes. Em 71 (56,8%) pacientes não demonstraram comprometimento axilar. O Birads IV foi evidenciado em 60 (63,3%) das pacientes do tipo basal e em 22 (36,7%) no não-basal. Com relação ao tipo de cirurgia, a cirurgia conservadora foi utilizada em 57 (45,6%), desde setorectomia a técnicas de oncoplastia. A recorrência esteve presente em 30, sendo basal em 16 (53,3%) das pacientes e 14 (46,7%) no não-basal, onde a metástase óssea foi a mais frequente. Conclusão: O subtipo basal e não basal, além de serem entidades distintas , têm implicação significativa no pior prognósyico e sobrevida .No follow up de três anos o fator de prognóstico que mais influenciou o subtipo basal e não-basal nas pacientes com tratamento de câncer de mama foram a idade abaixo de 40 anos, o tipo histológico, a citoqueratina CK5/6 e com grau de significância maior dos fatores EGFR e KI-67. / Objectives: The objective of the study was to compare the postoperative staging and clinical developments outcomes in a period of three years with the histopathological and immunohistochemical characteristics considered prognostic factors and or predictive in patients being treated for triple negative type of breast cancer Barão de Lucena Hospital. Method: A descriptive analysis of data was done through tables and or graphics for qualitative variables. For association analysis was performed using chi-square test for independence. In the tables that showed less than 5 expected frequency by more than 20% of cells, we used Fisher's exact test. In addition, it calculated the odds ratio (OR) and the confidence interval for OR. Throughout the analysis was 5% significance level. The study was conducted with 125 female patients suffering from triple negative breast cancer who underwent surgical treatment in mastology service Barão de Lucena Hospital from 2009 to 2012. These patients were studied the clinical and pathological features of the tumors and correlated with basal and not-basal subtypes. Results: The average age was 49 years , with respect to race, we had the black color in 83 (66,4%). The most common histological type was ductal in 111 (88.8%). The pathological stage I / II was the most common in 87 (69.6%) of pacientes. In 71 patients (56.8%) showed no metastasis axilar. The Birads IV commitment was evidenced in 60 (63.3%) patients the basal-like and in 22 (36.7%) in the non basal. With the type of surgery, conservative surgery was performed in 57 (45.6%) from the setorectomia until oncoplastic surgery. The recurrence techniques were present in 30, and Basal in 16 (53.3%) patients and 14 (46.7%) in the non-basal, where bone metastasis were the mostfrequent. Conclusion: The basal and non basal subtype besides distint entities has significant implications in the worst prognosis and survive of the patients.At follow up three years’ prognostic factor that most influenced the basal and non-basal subtype in patients with treatment of breast cancer were age below 40 years, histological type, cytokeratin CK5 / 6 and degree of significance EGFR and most of the factors KI-67.
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Expressão proteíca do gene HOXA10 e dos receptores de estrogênio e progesterona no epitélio, estroma e tecido muscular liso perilesional de endometriose e do reto-sigmoide / HOXA10 as well as estrogen and progesterone receptor protein expression in the epithelium, stroma, and adjacent smooth muscle of rectosigmoid endometriosis.Zanatta, Alysson 23 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar de a endometriose profunda (EPF) ser a forma da doença de maior repercussão clínica, os estudos sobre a doença costumam ser baseados em lesões de endometriose ovariana (EOV) e peritoneal (EPT). A patogênese da EPF ainda é objeto de amplo debate, pois há poucos estudos feitos exclusivamente com lesões de EPF. O fator de transcrição codificado pelo gene homeobox A10 (HOXA10) regula a conferência de identidade tecidual de útero ao ducto paramesonéfrico indiferenciado durante o período embrionário. O gene mantém um padrão de expressão temporal e espacial bem definido e, durante a fase adulta, continua expresso no miométrio e endométrio. Sugere-se que HOXA10 esteja implicado na patogênese da endometriose, pois é expresso em EOV, EPT, endometriose pulmonar e endometriose retovaginal, um tipo de EPF. Possivelmente, o gene HOXA10 seja necessário para conferir identidade de endometriose a um tecido indiferenciado. O estradiol e a progesterona ativam a transcrição do gene HOXA10 e regulam diretamente sua ação. Esses hormônios estão envolvidos na patogênese da EPF, e suas atividades podem ser inferidas pelo estudo da expressão tecidual de seus receptores. A endometriose de reto-sigmoide (ERS) é um modelo representativo para o estudo da EPF. Neste estudo, avaliamos a expressão proteica do fator de transcrição HOXA10, das isoformas ? (ER-alfa) e beta (ER-beta) dos receptores de estrogênio, e do receptor de progesterona AB (PR-AB) e sua isoforma B (PR-B) na lesão (LES) e no tecido muscular liso perilesional (TMLP) de ERS de pacientes inférteis, durante as fases proliferativa e secretora do ciclo menstrual. MÉTODOS: amostras de LES e TMLP de ERS de 18 pacientes (9 operadas em cada fase do ciclo menstrual) foram agrupadas em blocos de microarranjos de tecidos (tissue microarray). As amostras foram coradas com anticorpos específicos para análise imunoistoquímica de cada uma das proteínas. Foram então avaliadas por microscopia ótica (MO) e pela análise das imagens digitalizadas das lâminas com por um software específico, a análise morfométrica (AM). RESULTADOS: HOXA10 foi expresso no estroma de LES de ERS durante a fase secretora, de acordo com a MO. ER-alfa e ER-betaforam expressos em glândulas e estroma de LES e TMLP de ERS durante ambas as fases do ciclo, de acordo com a MO e a AM. PR-AB e PR-B foram expressos em glândulas e estroma de LES de ERS durante ambas as fases do ciclo, de acordo com a MO. PR-B foi mais expresso durante a fase secretora, independentemente do local de expressão, segundo a AM. A expressão de HOXA10 correlacionou-se diretamente com PR-AB e PR-B na ERS, segundo a AM. Não houve correlação entre ER-alfa e ER-beta com HOXA10, PR-AB ou PR-B em nenhuma fase do ciclo ou local de expressão de ERS. CONCLUSÕES: HOXA10 é expresso em ERS, um local fora do seu eixo espacial de expressão. A presença de HOXA10 pode ser necessária para conferir a identidade \"de novo\" na EPF, incluindo ERS. A progesterona pode ativar o gene HOXA10 e regular esta ação, possivelmente mediada por PR-B. O estradiol exerce sua ação mitógena na ERS através ER-alfa e ER-beta / INTRODUCTION: Although deep endometriosis (DE) is the major clinical form of endometriosis, studies regarding the disease are typically based on ovarian (OE) and peritoneal (PE) lesions. DE pathogenesis is still a matter of great discussion because there are few studies exclusively involving DE lesions. The transcription factor encoded by the homeobox gene A10 (HOXA10) regulates the identity imparted to the undifferentiated paramesonephric duct during embryogenesis. The gene is expressed in the myometrium and endometrium during adult life in a well-defined spatial and temporal mode. It has been suggested that HOXA10 plays a role in endometriosis pathogenesis because it is expressed in OE, PE, pulmonary endometriosis, and rectovaginal endometriosis, which is a clinical form of DE. Thus, HOXA10 may be necessary for \"de novo\" endometrial development from undifferentiated tissues. Both estradiol and progesterone activate HOXA10 transcription and directly regulate its action. These hormones are involved in DE pathogenesis, and therefore their activities could be assessed by studying the tissue expression of their receptors. Rectosigmoid endometriosis (RE) is a representative model for studying DE. In this study, we evaluated the protein expression of HOXA10, the estrogen receptor (ER) isoforms alfa (ER-alfa) and beta (ER-beta), the progesterone receptor AB (PR), and the PR isoform B (PR-B) in lesions (LES) and adjacent smooth muscle (SM) of RE from infertile patients during the proliferative and secretory phases of the menstrual cycle. METHODS: LES and SM samples from RE patients were grouped in tissue microarray blocks. Each of the proteins was analyzed by immunohistochemistry using regular optical microscopy (OM) and a software-assisted analysis of digitalized images as well as morphometric analysis (MA). RESULTS: HOXA10 was expressed in the stroma of the LES during the secretory phase based on OM. ER-alfa and ER-beta were expressed in the glands and stroma of LES and SM during both phases based on OM and MA. PR and PR-B were expressed in the glands and stroma of LES during both phases; however, PR-B had higher expression during the secretory phase, independent of its expression in the LES or SM. HOXA10 expression was directly correlated with PR and PR-B expression in RE. In addition, there was no correlation between the expression of ER-alfa and ER-beta with HOXA10, PR, or PR-B during any phase of the menstrual cycle or site of expression. CONCLUSIONS: HOXA10 is expressed in RE outside of its spatial domain of expression, and may be necessary for \"de novo\" development of DE, including RE. Progesterone might stimulate HOXA10 expression and regulate this action, which is most likely mediated by PR-B. Moreover, estradiol exerts its mitogenic effect in RE though ER-alfa and ER-beta
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Expressão proteíca do gene HOXA10 e dos receptores de estrogênio e progesterona no epitélio, estroma e tecido muscular liso perilesional de endometriose e do reto-sigmoide / HOXA10 as well as estrogen and progesterone receptor protein expression in the epithelium, stroma, and adjacent smooth muscle of rectosigmoid endometriosis.Alysson Zanatta 23 July 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar de a endometriose profunda (EPF) ser a forma da doença de maior repercussão clínica, os estudos sobre a doença costumam ser baseados em lesões de endometriose ovariana (EOV) e peritoneal (EPT). A patogênese da EPF ainda é objeto de amplo debate, pois há poucos estudos feitos exclusivamente com lesões de EPF. O fator de transcrição codificado pelo gene homeobox A10 (HOXA10) regula a conferência de identidade tecidual de útero ao ducto paramesonéfrico indiferenciado durante o período embrionário. O gene mantém um padrão de expressão temporal e espacial bem definido e, durante a fase adulta, continua expresso no miométrio e endométrio. Sugere-se que HOXA10 esteja implicado na patogênese da endometriose, pois é expresso em EOV, EPT, endometriose pulmonar e endometriose retovaginal, um tipo de EPF. Possivelmente, o gene HOXA10 seja necessário para conferir identidade de endometriose a um tecido indiferenciado. O estradiol e a progesterona ativam a transcrição do gene HOXA10 e regulam diretamente sua ação. Esses hormônios estão envolvidos na patogênese da EPF, e suas atividades podem ser inferidas pelo estudo da expressão tecidual de seus receptores. A endometriose de reto-sigmoide (ERS) é um modelo representativo para o estudo da EPF. Neste estudo, avaliamos a expressão proteica do fator de transcrição HOXA10, das isoformas ? (ER-alfa) e beta (ER-beta) dos receptores de estrogênio, e do receptor de progesterona AB (PR-AB) e sua isoforma B (PR-B) na lesão (LES) e no tecido muscular liso perilesional (TMLP) de ERS de pacientes inférteis, durante as fases proliferativa e secretora do ciclo menstrual. MÉTODOS: amostras de LES e TMLP de ERS de 18 pacientes (9 operadas em cada fase do ciclo menstrual) foram agrupadas em blocos de microarranjos de tecidos (tissue microarray). As amostras foram coradas com anticorpos específicos para análise imunoistoquímica de cada uma das proteínas. Foram então avaliadas por microscopia ótica (MO) e pela análise das imagens digitalizadas das lâminas com por um software específico, a análise morfométrica (AM). RESULTADOS: HOXA10 foi expresso no estroma de LES de ERS durante a fase secretora, de acordo com a MO. ER-alfa e ER-betaforam expressos em glândulas e estroma de LES e TMLP de ERS durante ambas as fases do ciclo, de acordo com a MO e a AM. PR-AB e PR-B foram expressos em glândulas e estroma de LES de ERS durante ambas as fases do ciclo, de acordo com a MO. PR-B foi mais expresso durante a fase secretora, independentemente do local de expressão, segundo a AM. A expressão de HOXA10 correlacionou-se diretamente com PR-AB e PR-B na ERS, segundo a AM. Não houve correlação entre ER-alfa e ER-beta com HOXA10, PR-AB ou PR-B em nenhuma fase do ciclo ou local de expressão de ERS. CONCLUSÕES: HOXA10 é expresso em ERS, um local fora do seu eixo espacial de expressão. A presença de HOXA10 pode ser necessária para conferir a identidade \"de novo\" na EPF, incluindo ERS. A progesterona pode ativar o gene HOXA10 e regular esta ação, possivelmente mediada por PR-B. O estradiol exerce sua ação mitógena na ERS através ER-alfa e ER-beta / INTRODUCTION: Although deep endometriosis (DE) is the major clinical form of endometriosis, studies regarding the disease are typically based on ovarian (OE) and peritoneal (PE) lesions. DE pathogenesis is still a matter of great discussion because there are few studies exclusively involving DE lesions. The transcription factor encoded by the homeobox gene A10 (HOXA10) regulates the identity imparted to the undifferentiated paramesonephric duct during embryogenesis. The gene is expressed in the myometrium and endometrium during adult life in a well-defined spatial and temporal mode. It has been suggested that HOXA10 plays a role in endometriosis pathogenesis because it is expressed in OE, PE, pulmonary endometriosis, and rectovaginal endometriosis, which is a clinical form of DE. Thus, HOXA10 may be necessary for \"de novo\" endometrial development from undifferentiated tissues. Both estradiol and progesterone activate HOXA10 transcription and directly regulate its action. These hormones are involved in DE pathogenesis, and therefore their activities could be assessed by studying the tissue expression of their receptors. Rectosigmoid endometriosis (RE) is a representative model for studying DE. In this study, we evaluated the protein expression of HOXA10, the estrogen receptor (ER) isoforms alfa (ER-alfa) and beta (ER-beta), the progesterone receptor AB (PR), and the PR isoform B (PR-B) in lesions (LES) and adjacent smooth muscle (SM) of RE from infertile patients during the proliferative and secretory phases of the menstrual cycle. METHODS: LES and SM samples from RE patients were grouped in tissue microarray blocks. Each of the proteins was analyzed by immunohistochemistry using regular optical microscopy (OM) and a software-assisted analysis of digitalized images as well as morphometric analysis (MA). RESULTS: HOXA10 was expressed in the stroma of the LES during the secretory phase based on OM. ER-alfa and ER-beta were expressed in the glands and stroma of LES and SM during both phases based on OM and MA. PR and PR-B were expressed in the glands and stroma of LES during both phases; however, PR-B had higher expression during the secretory phase, independent of its expression in the LES or SM. HOXA10 expression was directly correlated with PR and PR-B expression in RE. In addition, there was no correlation between the expression of ER-alfa and ER-beta with HOXA10, PR, or PR-B during any phase of the menstrual cycle or site of expression. CONCLUSIONS: HOXA10 is expressed in RE outside of its spatial domain of expression, and may be necessary for \"de novo\" development of DE, including RE. Progesterone might stimulate HOXA10 expression and regulate this action, which is most likely mediated by PR-B. Moreover, estradiol exerts its mitogenic effect in RE though ER-alfa and ER-beta
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O impacto do diabetes Mellitus do tipo 1 sobre a ação da resposta proliferativa estimulada pela progesterona no ambiente uterino de camundongos. / The impact of type 1 Diabetes Mellitus on the progesterone-mediated cell proliferative response on mice uterine environment.Santos, Rafael Dalbosco dos 03 December 2015 (has links)
A proliferação celular mediada pela progesterona (P4) é essencial para a funcão uterina. Dessa forma, alterações nesse processo podem comprometer a reprodução. O diabetes do tipo 1 (DM1) está associado a diversos distúrbios reprodutivos. No entanto, o impacto do DM1 sobre a ação da P4 no ambiente uterino ainda não é conhecido. Para isso, utilizamos fêmeas de camundongo DM1 induzidas por aloxana, submetidas à ovarectomia (OVX) e reposição por P4. Verificamos por meio de histomorfometria e imunohistoquímica (PCNA) uma diminuição da área de estroma uterino e do índice de proliferação. As quantificações proteícas por Western blot monstraram um aumento do PR-A nas fêmeas diabéticas OVX e nas tratadas pela P4. Ressalta-se que as fêmeas DM1 tratados pela P4 não apresentaram a mesma expressão do RNAm para o fator de crescimento Hoxa-10. Houve também um aumento do RNAm da p27 nas fêmeas DM1 não tratadas, visto por qPCR. Nossos resultados demonstraram que o DM1 interfere negativamente na resposta proliferativa promovida pela P4. Contribuindo para compreensão dos mecanismos biológicos pelos quais o diabetes compromete as funções reprodutivas. / Progesterone (P4)-mediated cell proliferation is essential for uterine function. Therefore, alteration in this process could compromise reproduction. The type 1 diabetes (DM1) relates to several reproductive disturbs. However, the impact of DM1 on the P4 function is still not elucidated. Thus, we used alloxan-induced diabetic mice females subjected to ovariectomy and hormonal replacement therapy with P4. Histomorphometrical and immunohistochemistry to PCNA approaches showed a decrease of the uterine stromal area and the cell proliferation index. Protein quantification by Western blot showed increased levels of PR-A in both ovariectomized and P4-treated diabetic females. Importantly, P4 did not recovered the mRNA expression to the Hoxa-10 transcription factor in diabetic females. Additionally, qPCR analysis revealed increased level of p27 mRNA in diabetic females non-treated with P4. Together these results show that DM1 has a negative action on the P4-mediated cell proliferative response. These are new and important results to a better understand of the biological mechanisms by which diabetes affects the reproductive functions.
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O impacto do diabetes Mellitus do tipo 1 sobre a ação da resposta proliferativa estimulada pela progesterona no ambiente uterino de camundongos. / The impact of type 1 Diabetes Mellitus on the progesterone-mediated cell proliferative response on mice uterine environment.Rafael Dalbosco dos Santos 03 December 2015 (has links)
A proliferação celular mediada pela progesterona (P4) é essencial para a funcão uterina. Dessa forma, alterações nesse processo podem comprometer a reprodução. O diabetes do tipo 1 (DM1) está associado a diversos distúrbios reprodutivos. No entanto, o impacto do DM1 sobre a ação da P4 no ambiente uterino ainda não é conhecido. Para isso, utilizamos fêmeas de camundongo DM1 induzidas por aloxana, submetidas à ovarectomia (OVX) e reposição por P4. Verificamos por meio de histomorfometria e imunohistoquímica (PCNA) uma diminuição da área de estroma uterino e do índice de proliferação. As quantificações proteícas por Western blot monstraram um aumento do PR-A nas fêmeas diabéticas OVX e nas tratadas pela P4. Ressalta-se que as fêmeas DM1 tratados pela P4 não apresentaram a mesma expressão do RNAm para o fator de crescimento Hoxa-10. Houve também um aumento do RNAm da p27 nas fêmeas DM1 não tratadas, visto por qPCR. Nossos resultados demonstraram que o DM1 interfere negativamente na resposta proliferativa promovida pela P4. Contribuindo para compreensão dos mecanismos biológicos pelos quais o diabetes compromete as funções reprodutivas. / Progesterone (P4)-mediated cell proliferation is essential for uterine function. Therefore, alteration in this process could compromise reproduction. The type 1 diabetes (DM1) relates to several reproductive disturbs. However, the impact of DM1 on the P4 function is still not elucidated. Thus, we used alloxan-induced diabetic mice females subjected to ovariectomy and hormonal replacement therapy with P4. Histomorphometrical and immunohistochemistry to PCNA approaches showed a decrease of the uterine stromal area and the cell proliferation index. Protein quantification by Western blot showed increased levels of PR-A in both ovariectomized and P4-treated diabetic females. Importantly, P4 did not recovered the mRNA expression to the Hoxa-10 transcription factor in diabetic females. Additionally, qPCR analysis revealed increased level of p27 mRNA in diabetic females non-treated with P4. Together these results show that DM1 has a negative action on the P4-mediated cell proliferative response. These are new and important results to a better understand of the biological mechanisms by which diabetes affects the reproductive functions.
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Efeitos da terapia estrogênica sobre a neuroquímica de fêmeas em modelo animal de perimenopausa (rata) induzida pelo 4-diepóxido de vinilciclohexano / Effects of estrogen therapy on neurochemistry in animal model of perimenopause (female rat)induced by 4-vinylcyclohexene diepoxideOliveira, Nayara Pestana de 26 February 2018 (has links)
A perimenopausa representa a transição da vida reprodutiva para não reprodutiva. É geralmente caracterizada por alterações neuroendócrinas, metabólicas e comportamentais, um possível resultado da depleção folicular ovariana e consequente redução do número de folículos ovarianos. É o período em que as mulheres podem apresentar maior susceptibilidade a manifestar transtornos afetivos e de ansiedade. A exposição de roedores ao resíduo químico 4-diepóxido de vinilciclohexeno (VCD) é um modelo bem estabelecido para estudos sobre perimenopausa, pois o VCD acelera o processo natural de atresia folicular. Embora as concentrações plasmáticas de estradiol estejam normais ou elevadas durante a perimenopausa, a terapia com estradiol pode ser benéfica para mulheres sintomáticas na perimenopausa. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar se a depleção folicular gradativa acelerada pelo VCD resulta em alterações na neuroquímica de ratas fêmeas em núcleos cerebrais que controlam o humor, além de avaliar se o estradiol seria capaz de reverter as possíveis alterações. Ratas da linhagem Wistar (28 dias pós-natal) receberam diariamente, durante 15 dias consecutivos, injeções subcutâneas de VCD (160 mg / kg) ou óleo de milho (O). Aproximadamente 55 dias após a primeira injeção, cápsulas de silastic contendo 17?-estradiol (E) ou O foram inseridas subcutaneamente (Grupos O+O; VCD+O; VCD+E). Cerca de 21 dias após o implante das cápsulas, as ratas dos grupos O+O e VCD+O foram decapitadas na manhã do diestro, enquanto que as do grupo VCD+E foram decapitadas exatamente 21 dias após o implante das cápsulas contendo estradiol, entre 0900 h e 1100 h. O sangue foi colhido para avaliação das concentrações plasmáticas de estradiol e progesterona por radioimunoensaio (RIE). Os cérebros foram removidos para microdissecção do hipocampo, amígdala, Locus coeruleus (LC) e Núcleo Dorsal da Rafe (NDR), para posterior análise dos níveis de RNAm para os receptores de progesterona (PR) e estradiol do tipo beta (ER?) por meio de RT/PCR. Este experimento foi replicado para remoção do hipocampo e amígdala para dosagem dos conteúdos de noradrenalina (NA) e serotonina (5-HT) por meio de cromatografia líquida de alta performance, seguida de detecção eletroquímica (HPLC/ED). Outro conjunto de ratas submetidas às mesmas condições10 experimentais foi perfundido para imunohistoquímica para TPH no NDR e TH no LC. Como esperado, na periestropausa (grupo VCD+O) as concentrações plasmáticas de estradiol não foram diferentes daquelas das ratas controles (O+O). As concentrações plasmáticas de progesterona na periestropausa foram menores que as do grupo controle, o que foi revertido pelo estradiol. No LC, a expressão de PR na periestropausa foi igual à das ratas controles, enquanto a expressão do ER? foi menor; a terapia com estradiol não modificou a expressão de nenhum destes receptores. A densidade de neurônios noradrenérgicos (TH+) no LC não foi alterada nem pela depleção folicular nem pela terapia estrogênica. Na periestropausa, o conteúdo de NA foi menor na amígdala, mas não no hipocampo, e o estradiol não alterou este conteúdo em nenhuma das áreas. No NDR, a expressão de PR e de ER? nas ratas na periestropausa foi menor que nas ratas controles; o estradiol preveniu o declínio da expressão de ER?, mas não de PR. O NDR foi analisado separadamente por toda a extensão rostro-caudal em 3 níveis anatômicos: rostral, médio e caudal, cada um dividido em 3 sub-regiões: lateral, dorsal e ventral. O número de neurônios serotonérgicos (TPH+) no NDR foi menor na periestropausa, e o estradiol foi capaz de reverter esse efeito, atuando principalmente na região caudal. A expressão gênica de PR não foi alterada nem pela depleção folicular nem pela terapia estrogênica tanto na amígdala como no hipocampo. A expressão de ER? também não foi diferente na periestropausa, quando comparada ao grupo controle, mas o estradiol aumentou esta expressão no hipocampo. Tanto na amígdala como no hipocampo houve redução no conteúdo de 5-HT na periestropausa e estradiol foi capaz de reestabelecer os níveis deste neurotransmissor aos valores controles apenas no hipocampo. Estes dados elucidam, pelo menos em parte os mecanismos do efeito positivo da terapia estrogênica nos sintomas de mulheres normoestrogênicas na perimenopausa. Estes efeitos parecem não envolver de forma importante o sistema noradrenérgico central, mas resultar do aumento da biossíntese de progesterona periférica em associação com a regulação positiva de ER? no NDR e hipocampo, que parece potencializar a via serotonérgica NDR/HPC. Portanto, o desenvolvimento de novas terapias que ativem os ER? pode ser uma alternativa para obter os efeitos positivos da ação do estradiol, eliminando os efeitos colaterais das terapias de estradiol que normalmente resultam da ativação do ER?. / Perimenopause represents the transition from reproductive to non-reproductive life. It is usually characterized by neuroendocrine, metabolic and behavioural changes, which result from a follicular depletion and reduced number of ovarian follicles. During this period, women are more likely to express mood disorders and anxiety. The exposure of animals to diepoxide 4-vinylcyclohexene (VCD) is a well-established experimental model for perimenopause studies, as VCD induces loss of ovarian small follicles (primary and primordial) in mice and rats by accelerating the natural process of atresia. Although estrogens levels are normal or even high during perimenopause, estrogen therapy can be beneficial for symptomatic perimenopausal women. The aim of this study was to investigate whether gradual follicular depletion induced by VCD results in changes in the neurochemistry of female rats in brain nuclei that control mood and the role of estradiol on these changes. Female rats (28 days) were daily injected with VCD or corn oil (O) for 15 days. Around 55 days after the first injection, pellets of 17?-estradiol (E) or O were inserted s.c (Groups O+O; VCD+O; VCD+E). Around 21 days after, rats O+O and VCD+O were decapitated between 0900 h and 1100 of diestrus while rats VCD+E were decapitated exactly 21 days after the onset of E therapy. Another set of rats followed the same experimental design and were perfused for TH and TPH immunohistochemistry in Locus coeruleus (LC) and Dorsal Raphe Nuclei (DRN), respectively. Blood was collected for estradiol and progesterone measurement by radioimmunoassay (RIA). The brains were removed from decapitated rats to punch out LC, DRN, hippocampus and amygdala to analyse the expression of mRNA for ER? and PR by RT/PCR. This experiment was replicated to punch out the hippocampus and amygdala for the determination of noradrenaline (NE) and serotonin (5-HT) contents by High Performance Liquid Chromatography, followed by Electrochemical Detection (HPLC/ED). As expected, plasma concentrations of estradiol were not different from those of control rats (O + O). Plasma concentrations of progesterone in the periestropause were lower than those in the control group, which was reversed by estradiol. In the LC, the PR expression in the periestropause was similar to that of the control rats, whereas the ER? expression was lower; estradiol therapy did not modify the expression of any of these receptors. The12 density of noradrenergic (TH +) neurons in LC was not altered by either follicular depletion or estrogen therapy. In periestropause, NA content was lower in the amygdala, but not in the hippocampus, and estradiol did not alter this content in any of the areas. In NDR, the expression of PR and ER? in periestropausal rats was lower than in controls; estradiol prevented the decrease of ER? expression, but not PR. The NDR was analyzed separately for the entire rostrocaudal axis in three anatomical levels: rostral, middle and caudal, each divided into three sub-regions: lateral, dorsal and ventral. The number of serotonergic neurons (TPH +) in NDR was lower in the periestropause, and estradiol was able to reverse this effect, acting mainly in the caudal region. PR gene expression was not altered by either follicular depletion or estrogen therapy in either the amygdala or the hippocampus. ER? expression was also no different in periestropause compared to the control group, but estradiol increased this expression in the hippocampus. Both in the amygdala and in the hippocampus there was a reduction in 5-HT content in the periestropause, and estradiol was able to reestablish the levels of this neurotransmitter at the control values only in the hippocampus. These data elucidate, at least in part, the mechanisms of the positive effect of estrogen therapy on the symptoms of normoestrogenic women in perimenopause. These effects do not appear to significantly involve the central noradrenergic system but result from increased peripheral progesterone biosynthesis in association with positive regulation of ER? in the NDR and hippocampus, which appears to potentiate the serotonergic NDR/HPC pathway. Therefore, the development of new therapies that activate ER? may be an alternative to obtain the positive effects of the estradiol action, eliminating the side effects of the estradiol therapies that normally result from the activation of ER?.
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