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Ganho de peso gestacional = recomendações e adequação entre mulheres brasileiras = Gestational weight gain: recommendation and adequacy among Brazilian women / Gestational weight gain : recommendation and adequacy among Brazilian womenGodoy, Ana Carolina, 1988- 02 June 2015 (has links)
Orientador: Fernanda Garanhani de Castro Surita / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:53:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Verificar o ganho de peso gestacional das mulheres de Campinas ¿ SP, as recomendações utilizadas no Brasil para o ganho ponderal na gravidez e a proporção de mulheres que aderem essas recomendações. Métodos: foi realizado um estudo do tipo corte transversal na cidade de Campinas ¿ SP que incluiu 1052 mulheres no puerpério imediato, internadas em três maternidades selecionadas, com recém-nascido vivo e gestação única. As participantes foram entrevistadas e responderam às questões sobre dados sociodemográficos e os dados da gestação, do parto, do recém-nascido foram extraídos dos prontuários. O peso pré-gestacional, peso na última consulta e altura da mulher foram extraídos do cartão de pré-natal. Também foi realizada uma revisão sistemática dos artigos que avaliaram as recomendações sobre ganho de peso na gestação em mulheres brasileiras e a adequação do ganho poderal nessas mulheres. Resultados: Nos dados originais da cidade de Campinas encontramos que 13,6% das mulheres eram obesas e 24,6% apresentavm sobrepeso, e que nesses grupos o ganho de peso excessivo foi de 55,9% e 53,7% respectivamente. O sobrepeso e a obesidade se associaram com maior risco para ganho de peso excessivo e parto cesariana. A prematuridade foi mais prevalente nas obesas e em mulheres com baixo IMC pré-gestacional. Na revisão sistemática foram incluídos 17 estudos, verificou-se que não existe padronização das recomendações brasileiras para ganho de peso, as recomendações utilizadas foram as do Institue of Medicine, curva de Atalah e recomendações do Ministério da Saúde. Uma grande parte das mulheres brasileiras inicia a gestação com sobrepeso e obesidade e tende a ganhar peso excessivo na gestação. A metanálise avaliou quatro estudos e verificou que gestantes com sobrepeso apresentaram mais ganho de peso excessivo do que gestantes eutróficas (OR=2,80, IC95%=2,22-3,53). Conclusão: não existe padronização nas recomendações brasileiras para o ganho de peso gestacional e as gestantes com sobrepeso e obesidade são as de maior risco para ganho de peso gestacional excessivo e parto por cesariana. Há necessidade de padronizar as orientações de ganho ponderal na gestação para a população brasileira, os profissionais de saúde e as mulheres, auxiliando dessa forma o conhecimento e melhor adequação do ganho de peso pelas gestantes, melhorando os resultados maternos e neonatais / Abstract: Objectives: To determine the gestational weight gain women of Campinas - SP, the recommendations used in Brazil for weight gain during pregnancy and the proportion of women who join these recommendations. Methods: We performed a study of transversal in the city of Campinas - SP which included 1052 women postpartum, admitted to three hospitals selected with a live newborn and single pregnancy. Participants were interviewed and answered questions about sociodemographic data and the data of pregnancy, childbirth, newborn were extracted from medical records. The pre-pregnancy weight, weight at last visit and height of women were taken from the prenatal card. It was also performed a systematic review of articles assessing the recommendations on weight gain during pregnancy in Brazilian women and the adequacy of ponderal gain in these women. Results: In the original data from Campinas found that 13.6% of women were obese and 24.6% apresentavm overweight, and that these groups gain excessive weight was 55.9% and 53.7% respectively. Overweight and obesity were associated with increased risk for excessive weight gain and cesarean birth. Prematurity was more prevalent in obese and in women with low pre-pregnancy BMI. In the systematic review were included 17 studies, it was found that there is no standardization of Brazilian recommendations for weight gain, the recommendations used were the Institue of Medicine, Atallah curve and the Ministry of Health's recommendations. A large part of Brazilian women start pregnancy overweight and obesity and tends to gain excessive weight during pregnancy. The meta-analysis evaluated 4 studies and found that overweight pregnant women had more excessive weight gain than normal weight pregnant women (OR = 2.80, 95% CI 2.22 to 3.53 =). Conclusion: there is no standardization in Brazilian recommendations for weight gain during pregnancy and pregnant women with overweight and obesity are the most at risk for excessive gestational weight gain and cesarean delivery. There is a need to standardize pondeal gain guidelines during pregnancy for the Brazilian population, health professionals and women, helping in this way the knowledge and best adequacy of weight gain for pregnant women, improving maternal and neonatal outcomes / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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O ato de comer, a comensalidade, e a classificação NOVA de alimentos nas recomendações do Guia Alimentar para a População Brasileira: contribuições da pesquisa qualitativa / The act of eating, the commensality and the NOVA food classification in the recommendations of the Dietary Guidelines for the Brazilian Population: contributions of the qualitative researchMenegassi, Bruna 02 March 2018 (has links)
Introdução - A segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira ganhou proeminência no cenário nacional e internacional por apresentar algumas de suas recomendações baseadas na classificação NOVA de alimentos bem como no ato de comer e na comensalidade. Objetivo - Compreender o que pensam e fazem adultos brasileiros sobre a recomendação comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e em companhia e conhecer o que pensam acerca da classificação NOVA. Métodos - Nesse estudo transversal e de natureza qualitativa selecionamos professores, técnicos administrativos e estudantes (n=24) da Universidade Federal da Grande Dourados, no Brasil. Conduzimos uma entrevista semiestruturada e duas atividades de classificação de alimentos também guiadas por entrevista; na primeira, por meio de técnica de pile sort, os participantes classificaram livremente, em grupos, um conjunto de 24 figuras de alimentos e bebidas (com exemplos dos quatro grupos da NOVA), na segunda, foi proposto que classificassem os mesmos alimentos de acordo com os nomes dos grupos da NOVA, dados a eles em um cartão de papel. Analisamos as entrevistas por análise de conteúdo; os dados da primeira atividade de classificação por escalonamento multidimensional seguidos de análise hierárquica de cluster; e os dados da segunda por escalonamento multidimensional. Resultados - Os participantes apresentaram em média 30 (±9,4) anos de idade. Alguns participantes entendem comer com regularidade como ter horário; e comer com atenção como sem distração, comer devagar e prestar atenção aos sinais do corpo. Outros entendem regularidade como equilíbrio e quantidade adequada; e atenção como observar as características dos alimentos e a quantidade dos alimentos. Em relação ao local apropriado para comer, a maioria o entende como à mesa, lugar agradável, sem interferências e lugar limpo. Em relação à pergunta sobre comer em companhia, o tema bom foi o mais recorrente, mas os temas prefiro sozinho(a) e indiferente também emergiram na análise. A análise da atividade de classificação livre resultou em seis agrupamentos, dos quais dois relacionaram-se a temas contrastantes como comida e bobagens, refeições e alimentos prontos, alimentos saudáveis e alimentos não saudáveis, consumo alimentar e restrição alimentar. A classificação NOVA de alimentos é compreendida pelos participantes em termos de processamento, produção e químicos. Os alimentos do grupo in natura ou minimamente processados e do grupo ultraprocessados foram compreendidos pela maioria dos participantes como pertencentes a tais grupos; já os alimentos do grupo de ingredientes culinários e do grupo de alimentos processados estiveram entre as suas dúvidas em relação à classificação NOVA. Conclusões - Os pensamentos dos participantes sobre o ato de comer e a comensalidade estão refletidos em algumas de suas práticas e vão ao encontro das recomendações do Guia; as suas compreensões acerca da classificação NOVA vão ao encontro do que essa quer comunicar. Esse é o primeiro passo para que o Guia logre êxito em suas recomendações. Esses resultados podem ser usados por pesquisadores brasileiros no sentido de otimizar a comunicação entre as recomendações do Guia e a comunidade-alvo a que se destinam; e por pesquisadores de outros países para aprimorar as recomendações de seus guias alimentares. / Introduction - The second edition of the Dietary Guidelines for the Brazilian Population gained prominence in the national and international media by presenting some of its recommendations based on the NOVA food classification as well as on the act of eating and commensality. Objective - Understand what Brazilian adults think and do about the recommendation eating regularly and carefully, in appropriate environments and in company and know what they think about the classification NOVA. Methods - In this crosssectional qualitative research we selected a sample of teachers, administrative technicians and students (n = 24) from the Federal University of Grande Dourados, Brazil. We conducted a semi-structured interview and two food classification activities also guided by interview. In the first activity, using the pile sort method, the participants were asked to freely classify 24 pictures of food (sourced from examples of the four food groups specified in the NOVA) into food groups meaningful to them; in the second, it was proposed that they classify the same foods according to the names of the groups of the NOVA, given to them on a paper card. We analyzed the interviews by content analysis; the data of the first classification activity by multidimensional scaling followed by cluster hierarchical analysis; and the data of second classification activity by multidimensional scaling. Results - Participants in this study had an average age of 30 years (± 9.4 years). Some participants understand eating regularly as time to eat; and eating carefully as without distraction, eat slowly and pay attention to body signals. Others understand eating regularly as balance and proper quantity; and eating carefully as to observe the characteristics of food and the quantity of food. Most participants understand the appropriate enviroments to eat as eat at the table, enjoyable place, without interference and clean place. Regarding eating in company, the theme good was the most recurring, but the themes I prefer alone and indifferent also emerged in the analysis. The analysis of the free classification activity resulted in six clusters, of which two related to contrasting themes, such as real food and junk foods, meals and ready-made foods, healthy foods and unhealthy foods, consumed foods and restricted foods. The NOVA is understood by the participants in terms of processing, production and chemicals. The foods of the groups in natura or minimally processed and ultraprocessed were understood by the majority of participants as belonging to such groups; already the foods of the groups of culinary ingredients and processed foods were among their doubts regarding the classification NOVA. Conclusions - The participants\' thoughts about \"eating and commensality\" are reflected in some of their practices and conform, with the recommendations of the Dietary Guidelines; their understandings of the NOVA classification are in line with what it wants to communicate. These are the first steps for the Dietary Guideline to succeed with its recommendations. These results can be used by Brazilian researchers in order to optimize the communication between the recommendations of the Guide and the target community for which they are intended; and researchers from other countries to improve the recommendations of their food guides.
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