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Os nipo-baianos de ituberá: trajetórias, memórias e identidades de imigrantes no baixo sul da bahia (1953-1980)Jesus, Elivaldo Souza de 07 May 2015 (has links)
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Tese_Versão Final_Pós_defesa_Repositório.pdf: 3092407 bytes, checksum: fe3761130803af72c3df8c3c390d0b73 (MD5) / Fundação de Apoio à Pesquisa do estado da Bahia (FAPESB) / Esta tese investiga as reconfigurações identitárias de imigrantes japoneses introduzidos no Núcleo Colonial de Ituberá, localizado no Baixo-Sul da Bahia, nos idos de 1954. Trilhando as memórias, a oralidade e uma série de registros fotográficos desses imigrantes, buscamos evidenciar os seus processos de deslocamento, assentamento na nova terra e seus trânsitos identitários, assim como, clarificar em que medida e em quais contextos as relações entre a cultura nipônica pré-migratória, em partes já ocidentalizada, e a cultura local dominante, determinaram a manutenção dos sentimentos de identificação e pertencimento, operaram na reconfiguração de suas identidades e na consequente hibridização de suas práticas. A análise apreende esses imigrantes como sujeitos ligados a dois mundos, asseverando que, orientados pelas condições de seu assentamento e diante da ausência de um quantitativo expressivo de outros nipônicos na Colônia, eles fizeram um percurso ímpar na reconfiguração de suas identidades, haja vista o acionamento de seus códigos de cultura ter direcionado uma afirmação étnica mais evidente nos espaços domésticos, favorecendo, nas esferas relacionais com o outro, as acomodações, hibridizações e hifenização como nipo-baianos, todas forjadas nas malhas da cultura e vislumbradas, sobretudo, nos referenciais simbólicos do trabalho, da morada, do lazer, da comensalidade e da morte. / This thesis investigates the identity reconfiguration of the Japanese immigrants introduced in the Colonial Nucleus in Ituberá, located in Bahia region called Low South, in 1954. Through the memories, orality and a series of photographs of these immigrants, it shows their displacement processes, seating in the new land and its identity influences , as well as it clarifies how and in what contexts the relationship between the pre-migratory Japanese culture, in already westernized parts , and the dominant local culture, determined to maintain the feelings of identification and belonging, operated in the reconfiguration of their identities and the subsequent hybridization of their practices. The analysis captures these immigrants as subjects connected to two worlds, asserting that, guided by the terms of their settlement and in the absence of a significant quantity of other Japanese immigrants in Colony, they made an odd route in the reconfiguration of their identities, considering that actuation of their culture codes directed strong ethnic statement in domestic spaces, favoring the relational spheres with each other, the accommodations, hybridizations and hyphenation as nipo-baianos, all forged in the culture meshes and glimpsed mostly in the symbolic references the work, the home , the leisure, the edibility and the death.
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A relação sujeito-língua (portuguesa): identidade em contexto de intercâmbio universitário: autobiografias linguageiras / The subject-language-identity relationship in the context of university exchange program: personal language biographyValentim, Amarílis Aurora Aparecida 16 August 2018 (has links)
Na sociedade contemporânea, mudanças tecnológicas, políticas e econômicas têm favorecido a mobilidade das pessoas, dando-lhes oportunidade de acesso à informação e à formação além-fronteiras, implicando o contato de culturas e línguas, promovendo nova configuração não apenas dos espaços como dos próprios sujeitos. A mobilidade estudantil, como ação de internacionalização do ambiente universitário, vem crescendo com a assinatura de convênios de cooperação. Diante desse cenário bastante favorável e das possíveis questões concernentes à apropriação de uma língua-cultura estrangeira, decorrentes desse deslocamento geográfico, cultural e linguístico, interessamo-nos em olhar para esse público e refletir acerca da relação sujeito-língua-identidade que se promoveria nesse contexto. Partimos da hipótese de que a língua estrangeira, ao ser vivenciada em imersão, modifica-se e modifica o próprio aprendiz. O que motiva um estudante a escolher o Brasil para intercâmbio e a aprender a língua portuguesa (LP)? Que representações tem da LP? O intercâmbio interfere nessas representações? O aprendizado da língua estrangeira interfere no processo identitário desse falante? A fim de elucidar essas questões, iniciamos pesquisa de campo junto a intercambistas francófonos na Universidade de São Paulo, indagando-os sobre sua autobiografia linguageira (BARONI e JEANNERET, 2011; BRETEGNIER, 2011; THAMIN e SIMON, 2011; JEANNERET, 2010; MOLINIÉ, 2006) por meio de questionários e entrevistas, seguindo uma abordagem compreensiva (BERTAUX, 2001; KAUFMANN, 1996). Os resultados evidenciam mudanças na identidade desses sujeitos-aprendizes por conta da vivência social da LP no contexto imersivo. O aspecto predominantemente destacado como propulsor de uma integração maior desse sujeito à língua e à cultura local foi, primeiramente, o sentimento de ser bem acolhido pelos nativos e considerado por eles como alguém que pode participar da comunidade linguística. Em seguida, uma conduta não de simples turista, mas de quem se propõe a conhecer e a se familiarizar com a língua e cultura-alvo foi também importante para essa inserção. Assim, o relacionamento positivo com o brasileiro e a tomada de decisão do EU em buscar conhecer esse Outro são cruciais para se poder falar a LP, que é, ao mesmo tempo, alvo e meio dessa interação. Poder falar significa ser autorizado pelo nativo e se autorizar a falar em primeira pessoa na língua estrangeira (REVUZ, 2001), causa e efeito da adesão à língua e do aperfeiçoamento de competências linguísticas, sociais e culturais alcançados. Benefícios esses tão caros aos aprendizes que eles temem perder, ao retorno, o que conquistaram e se sentem impulsionados a ser um propagador, um articulador entre o lá e o aqui para que outros tenham experiência semelhante. Desse modo, o intercâmbio potencializa a vivência com e por meio da língua-alvo e permite aos sujeitos serem valorados como alguém que fala português e a ocupar um entre-espaço, reconfigurando-se constantemente. Igualmente, a narração de sua autobiografia linguageira com a língua portuguesa e da experiência vivida no Brasil, permite-lhes construir uma nova percepção de si. Com isso, o intercâmbio é colocar-se em outro espaço, ver-se de outra forma pelo contato com o outro (portanto, há um deslocamento simbólico e não apenas geográfico) para o que o exercício da língua portuguesa in loco foi fundamental. / In contemporary society, technological, political and economic changes have benefited the mobility of people, providing them access to information and training across borders, implying the contact of cultures and languages, promoting a new configuration not only of the spaces as of the subjects themselves. Student mobility, as an action of internationalization at the university environment, has been growing with the signing of cooperation agreements. In view of this quite favorable context and the possible questions concerning the appropriation of a foreign language resulting from this geographic-cultural and linguistic movement, we are interested in observing this audience and reflecting on the subject-language-identity that would be risen in this perspective. Our hypothesis is that the foreign language, when being experienced in immersion, may be modified and modify the apprentice. What motivates a student to choose Brazil for exchange and to learn Portuguese (PL)? Which representations do the apprentices have of the PL? Does the exchange interfere with these representations? How does the learning of the foreign language interfere in the identity process of this speaker? In order to clarify these issues, we began field research with francophone exchange students at the University of São Paulo, asking them about their personal langage biography (BARONI e JEANNERET, 2011; BRETEGNIER, 2011; THAMIN e SIMON, 2011; JEANNERET, 2010; MOLINIÉ, 2006) through questionnaires and interviews, following a comprehensive approach (BERTAUX, 2001; KAUFMANN, 1996). The results evidenced changes in the identity of these subjects-learners because of the social experience of the PL in the immersive context. The appearance predominantly featured as the propellant for greater integration of this subject to the language and local culture was the feeling of being welcomed by the natives and considered by them as one participant in the linguistic community. A personal conduct not just as a common tourist, but of those who propose to get to know and become familiar with the target language and culture is also crucial for this insertion. Thus, the positive relationship with Brazilians and the decision-making of the University Student in seeking to know this Other are crucial to being able to speak the PL which is at the same time the target and a mean of this interaction. Being able to speak means to be authorized by the native and self-authorizing to speak in first person in the foreign language (REVUZ, 2001), cause and effect of adherence to the language and the enhancement of language skills, social and cultural competences, which are so cherished to apprentices who fear, when return home, lose what they have conquered and feel driven to be a propagator, an articulator between there and here, so that others have similar experience. The exchange enhances the experience with and through the target language, allowing the subjects to be valued as someone who \"speaks Portuguese\" and to occupy an inter-space, constantly reconfiguring themselves. By the narration of their linguistic autobiography with the PL and of their experience in Brazil, these apprentices construct a new perception of themselves. Therefore, the exchange is to put yourself in another space. It is to be seen in another way by the contact with the other (thus there is a symbolic displacement and not only a geographic one) for which the exercise of the Portuguese language in loco was essential.
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A relação sujeito-língua (portuguesa): identidade em contexto de intercâmbio universitário: autobiografias linguageiras / The subject-language-identity relationship in the context of university exchange program: personal language biographyAmarílis Aurora Aparecida Valentim 16 August 2018 (has links)
Na sociedade contemporânea, mudanças tecnológicas, políticas e econômicas têm favorecido a mobilidade das pessoas, dando-lhes oportunidade de acesso à informação e à formação além-fronteiras, implicando o contato de culturas e línguas, promovendo nova configuração não apenas dos espaços como dos próprios sujeitos. A mobilidade estudantil, como ação de internacionalização do ambiente universitário, vem crescendo com a assinatura de convênios de cooperação. Diante desse cenário bastante favorável e das possíveis questões concernentes à apropriação de uma língua-cultura estrangeira, decorrentes desse deslocamento geográfico, cultural e linguístico, interessamo-nos em olhar para esse público e refletir acerca da relação sujeito-língua-identidade que se promoveria nesse contexto. Partimos da hipótese de que a língua estrangeira, ao ser vivenciada em imersão, modifica-se e modifica o próprio aprendiz. O que motiva um estudante a escolher o Brasil para intercâmbio e a aprender a língua portuguesa (LP)? Que representações tem da LP? O intercâmbio interfere nessas representações? O aprendizado da língua estrangeira interfere no processo identitário desse falante? A fim de elucidar essas questões, iniciamos pesquisa de campo junto a intercambistas francófonos na Universidade de São Paulo, indagando-os sobre sua autobiografia linguageira (BARONI e JEANNERET, 2011; BRETEGNIER, 2011; THAMIN e SIMON, 2011; JEANNERET, 2010; MOLINIÉ, 2006) por meio de questionários e entrevistas, seguindo uma abordagem compreensiva (BERTAUX, 2001; KAUFMANN, 1996). Os resultados evidenciam mudanças na identidade desses sujeitos-aprendizes por conta da vivência social da LP no contexto imersivo. O aspecto predominantemente destacado como propulsor de uma integração maior desse sujeito à língua e à cultura local foi, primeiramente, o sentimento de ser bem acolhido pelos nativos e considerado por eles como alguém que pode participar da comunidade linguística. Em seguida, uma conduta não de simples turista, mas de quem se propõe a conhecer e a se familiarizar com a língua e cultura-alvo foi também importante para essa inserção. Assim, o relacionamento positivo com o brasileiro e a tomada de decisão do EU em buscar conhecer esse Outro são cruciais para se poder falar a LP, que é, ao mesmo tempo, alvo e meio dessa interação. Poder falar significa ser autorizado pelo nativo e se autorizar a falar em primeira pessoa na língua estrangeira (REVUZ, 2001), causa e efeito da adesão à língua e do aperfeiçoamento de competências linguísticas, sociais e culturais alcançados. Benefícios esses tão caros aos aprendizes que eles temem perder, ao retorno, o que conquistaram e se sentem impulsionados a ser um propagador, um articulador entre o lá e o aqui para que outros tenham experiência semelhante. Desse modo, o intercâmbio potencializa a vivência com e por meio da língua-alvo e permite aos sujeitos serem valorados como alguém que fala português e a ocupar um entre-espaço, reconfigurando-se constantemente. Igualmente, a narração de sua autobiografia linguageira com a língua portuguesa e da experiência vivida no Brasil, permite-lhes construir uma nova percepção de si. Com isso, o intercâmbio é colocar-se em outro espaço, ver-se de outra forma pelo contato com o outro (portanto, há um deslocamento simbólico e não apenas geográfico) para o que o exercício da língua portuguesa in loco foi fundamental. / In contemporary society, technological, political and economic changes have benefited the mobility of people, providing them access to information and training across borders, implying the contact of cultures and languages, promoting a new configuration not only of the spaces as of the subjects themselves. Student mobility, as an action of internationalization at the university environment, has been growing with the signing of cooperation agreements. In view of this quite favorable context and the possible questions concerning the appropriation of a foreign language resulting from this geographic-cultural and linguistic movement, we are interested in observing this audience and reflecting on the subject-language-identity that would be risen in this perspective. Our hypothesis is that the foreign language, when being experienced in immersion, may be modified and modify the apprentice. What motivates a student to choose Brazil for exchange and to learn Portuguese (PL)? Which representations do the apprentices have of the PL? Does the exchange interfere with these representations? How does the learning of the foreign language interfere in the identity process of this speaker? In order to clarify these issues, we began field research with francophone exchange students at the University of São Paulo, asking them about their personal langage biography (BARONI e JEANNERET, 2011; BRETEGNIER, 2011; THAMIN e SIMON, 2011; JEANNERET, 2010; MOLINIÉ, 2006) through questionnaires and interviews, following a comprehensive approach (BERTAUX, 2001; KAUFMANN, 1996). The results evidenced changes in the identity of these subjects-learners because of the social experience of the PL in the immersive context. The appearance predominantly featured as the propellant for greater integration of this subject to the language and local culture was the feeling of being welcomed by the natives and considered by them as one participant in the linguistic community. A personal conduct not just as a common tourist, but of those who propose to get to know and become familiar with the target language and culture is also crucial for this insertion. Thus, the positive relationship with Brazilians and the decision-making of the University Student in seeking to know this Other are crucial to being able to speak the PL which is at the same time the target and a mean of this interaction. Being able to speak means to be authorized by the native and self-authorizing to speak in first person in the foreign language (REVUZ, 2001), cause and effect of adherence to the language and the enhancement of language skills, social and cultural competences, which are so cherished to apprentices who fear, when return home, lose what they have conquered and feel driven to be a propagator, an articulator between there and here, so that others have similar experience. The exchange enhances the experience with and through the target language, allowing the subjects to be valued as someone who \"speaks Portuguese\" and to occupy an inter-space, constantly reconfiguring themselves. By the narration of their linguistic autobiography with the PL and of their experience in Brazil, these apprentices construct a new perception of themselves. Therefore, the exchange is to put yourself in another space. It is to be seen in another way by the contact with the other (thus there is a symbolic displacement and not only a geographic one) for which the exercise of the Portuguese language in loco was essential.
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