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Controle autonômico e hemodinâmico em pacientes com cirrose hepática: efeitos do exercício físico submáximo / Autonomic and hemodynamic control in patients with hepatic cirrhosis: effects of submaximal exerciseMira, Pedro Augusto de Carvalho 28 August 2017 (has links)
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No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-03-21T19:30:00Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-03-21T19:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2017-08-28 / A presente tese é composta de dois artigos originais que objetivaram elucidar o controle autonômico e hemodinâmico de pacientes com cirrose hepática e os efeitos do exercício físico submáximo sobre essas variáveis. Para o primeiro estudo, identificamos extensa literatura demonstrando prejuízo da função barorreflexa de controle da frequência cardíaca em pacientes com cirrose hepática. Além disso, encontramos também estudos que atestaram que o ganho desse sistema reflexo está ainda mais prejudicado nos pacientes que desenvolveram descompensação secundária à hipertensão portal. No entanto, até o momento, nenhum estudo havia comparado a latência desse sistema reflexo entre pacientes com cirrose hepática com e sem ascite. Então, recrutamos 10 pacientes com ascite e 11 não ascíticos, de ambos os sexos. Foram estimados o ganho e a latência da função barorreflexa de controle da frequência cardíaca. Nesse estudo observamos que o ganho da referida função nos pacientes com ascite está diminuído tanto para aumento e quanto para diminuição da pressão arterial em comparação aos indivíduos sem ascite. Além disso, mostramos também que a latência está aumentada nos pacientes com ascite. Logo, concluímos que pacientes com cirrose hepática e ascite apresentam redução do ganho e aumento da latência da função barorreflexa de controle da frequência cardíaca. No segundo estudo, identificamos escassez de investigações que tenham abordado a hipotensão pós exercício físico e os mecanismos relacionados a esse fenômeno em pacientes com cirrose hepática. Apenas dois estudos reportaram resultados referentes à essa temática. No entanto, esses estudos não foram desenhados para investigar a recuperação pós exercício físico especificamente. Com isso, investigamos, em pacientes com cirrose hepática, a hipotensão pós exercício físico e os mecanismos hemodinâmicos e autonômicos relacionados a esse fenômeno. Para isso, recrutamos 13 pacientes com cirrose hepática (12 Child A e 1 Child B) de ambos os sexos. Eles foram submetidos à duas intervenções: exercício físico e controle. No dia exercício físico, observamos pequena redução da pressão arterial sistólica após 30 minutos de recuperação, mas não após 60 minutos. Esse efeito foi secundário à redução do volume sistólico, uma vez que a resistência vascular periférica total não foi alterada. Por outro lado, no dia controle, a pressão arterial aumentou durante o período pós intervenção devido ao aumento na resistência vascular periférica total. Isso porque o volume sistólico também estava reduzido após a intervenção controle. Além disso, observamos aumento da hiperemia reativa apenas após a realização do exercício físico. Entretanto, o fluxo sanguíneo e à resistência vascular do antebraço não foram alterados durante o período de recuperação. De maneira semelhante, também não foram observadas alterações na modulação autonômica cardíaca após as intervenções exercício físico e controle. Contrariamente, a função barorreflexa de controle da frequência cardíaca apresentou modificações durante o período de recuperação. No dia exercício físico, foi observado redução do ganho da referida função, principalmente para aumentos na pressão arterial. De maneira contrária, após a intervenção controle, foi observado aumento do ganho da função barorreflexa, principalmente para diminuição da pressão arterial. Por outro lado, a efetividade de atuação da função barorreflexa aumentou durante a recuperação pós exercício físico e permaneceu inalterada após a intervenção controle. Concluímos que pacientes com cirrose hepática exibem, durante a recuperação pós exercício físico, pequena redução da pressão arterial sistólica devido à diminuição no volume sistólico; aumento de hiperemia reativa; manutenção do fluxo sanguíneo e resistência vascular do antebraço e da modulação autonômica cardíaca; diminuição do ganho da função barorreflexa até 30 minutos pós exercício físico, sendo re-estabelecida aos 60 minutos; e, por fim, aumento da efetividade da função barorreflexa / The present thesis was written based on the results from two original articles aiming to elucidate the autonomic and hemodynamic control in patients with hepatic cirrhosis and the effects of submaximal exercise on these variables. For the first study, we have identified extensive literature reporting that patients with cirrhosis present impaired baroreflex control of the heart rate. Furthermore, we also have found studies stating that patients with cirrhosis that presented decompensation triggered by portal hypertension exhibit poorer gain of this reflex mechanism in comparison with those with no decompensation. However, so far, no study have compared baroreflex latency between patients with cirrhosis with and without ascites. Then, we selected 10 patients with ascites and 11 without it, from both sexes. We estimated the gain and the latency of baroreflex control of heart rate. In this study, we observed that the gain of the aforementioned reflex are diminished in patients with ascites for both rising and falling blood pressures. Furthermore, we also shown that the latency is increased in patients with ascites. Thus, we concluded that patients with cirrhosis and ascites present a reduction in the gain and an augmentation in the latency of the baroreflex control of heart rate. In the second study, we have found few studies that addressed postexercise hypotension and the mechanisms underlying such effect in patients with cirrhosis. Only two articles reported results from this field of investigation. However, it was not delineated to investigate postexercise recovery specifically. Therewith, we investigated postexercise hypotension and autonomic and hemodynamic mechanisms related to this phenomenon in patients with hepatic cirrhosis. For this purpose, we selected 13 patients with cirrhosis (12 Child A and 1 Child B), from both sexes. They were submitted to two interventions: exercise and control. In the exercise day, we observed a small reduction in systolic arterial pressure after 30 minutes recovering from the exercise bout, but not after 60 minutes. This effect was due to systolic volume reduction as total peripheral vascular resistance was unaltered following exercise. On the other hand, in the control day, arterial pressure increased following intervention due to an augmentation in the total peripheral vascular resistance since stroke volume was reduced during this period. Furthermore, we observed an increase in the reactive hyperemia following aerobic exercise only. However, forearm blood low and forearm vascular resistance were unaltered during the recovery period. Similarly, it was observed no alteration in the cardiac autonomic modulation following both exercise and control interventions. In contrast, baroreflex control of the heart rate present some alterations during the recovery period. In the exercise day, it was observed reduction in the gain of the aforementioned reflex. This effect occurred for rising blood pressures mainly. In contrast, it was observed an increase in the gain of the arterial baroreflex following control intervention. Such effect occurred for downward changes of the arterial pressure mainly. On the other hand, the effectiveness of the arterial baroreflex function enhanced during postexercise recovery and remained unaltered post control intervention. In conclusion, patients with hepatic cirrhosis exhibit, during postexercise recovery, small reduction in the systolic arterial pressure due to stroke volume reduction; increase in the reactive hyperemia; forearm blood flow, forearm vascular resistance and heart rate variability unaltered; reduction in the gain of arterial baroreflex until 30 minutes postexercise, which was re-established at 60 minutes; and improvement of the effectivity of the arterial baroreflex.
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Métodos de recuperação pós-exercício: efeitos sobre o desempenho, marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos, imunológicos e sentidos atribuídos por sujeitos treinados / Post-exercise recovering methods: effects on physiological, psychological, biochemical, immunological, performance and sense markers applied by trained subjectsBulhões, Alexandre Magno Câncio 05 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo comparar o efeito agudo de três métodos de recuperação pós-exercício (recuperação ativa, passiva e crioterapia) sobre o desempenho físico, marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como os sentidos atribuídos por sujeitos treinados. Doze corredores treinados em provas de meio-fundo e fundo, voluntários, do gênero masculino (idade: 20,6 ± 1,7 anos; Massa corporal: 64,1 ± 5,6 Kg; Estatura: 1,74 ± 0,05 m.; Gordura corporal: 6,8 ± 2,7 %; VO2máx: 57,0 ± 5,9 mL.Kg-1.min-1; vVO2máx: 15,7 ± 1,7 Km/h; Tlim: 603 ± 243 s.) realizaram três corridas de 30 minutos, em esteira rolante, a 80% da vVO2max, estimado através de teste incremental. Em seguida foram aplicados os métodos de recuperação ativa (corrida a 40% da vVO2max), passiva (sentado em uma cadeira) e crioterapia (imersão em água com gelo quebrado a 5° [±1º] até a altura da crista ilíaca) por 20 minutos, em ordem contrabalanceada. Logo após, os sujeitos realizaram um teste de corrida (Tlim) a 100% da vVO2max. Uma semana antes da realização dos testes, foi realizado um procedimento de familiarização com os métodos de recuperação a serem aplicados. As taxas dos marcadores tempo limite de corrida, distúrbio de humor total, razão fadiga/vigor, percepção subjetiva de esforço, frequência cardíaca, lactato, IL-6, TNF-, leucócitos, neutrófilos, monócitos e linfócitos foram mensuradas no momento anterior a corrida (M1), após a corrida na esteira rolante (M2), imediatamente após a aplicação dos métodos recuperativos (M3) e após a aplicação do teste de corrida tempo limite (M4), exceto a PSE que foi mensurado no M1 e M4, e o Tlim e a entrevista (para análise de representações sociais) que foram realizadas no M4. Foram retirados 18ml de sangue venoso, em cada momento de coleta, para realização dos procedimentos de análise sanguínea. Após os resultados concluímos que o uso dos métodos de recuperação ativa, passiva ou crioterapia durante 20 minutos após uma corrida de 30 minutos a 80%vVO2máx não afetou o desempenho subsequente de corrida a 100%vVO2máx até a exaustão. A crioterapia promove maior queda na frequência cardíaca e menor remoção de lactato após exercício a 80%vVO2máx comparada aos métodos de recuperação ativa e passiva, promovendo maior produção de lactato e menor resposta cronotrópica durante corrida subsequente a 100%vVO2máx até a exaustão e que o uso da crioterapia não interfere na percepção de esforço e nas respostas psicológicas após o esforço, mas induz uma maior perturbação sobre os marcadores imunológicos, especificamente, sobre leucócitos e linfócitos. Na perspectiva qualitativa, verificou-se uma variedade discursiva sobre a escolha do melhor método de recuperação. Os sentidos que mais se destacaram foram: uma maior leveza do corpo, acalmando a musculatura e fica mais... assim, relaxado na crioterapia; ação natural do corpo e quando se está cansado paramos para descansar na recuperação passiva e; continuidade de movimentos, operabilidade, manutenção do ritmo e da normalidade na recuperação ativa / This study aimed at comparing the acute effect of three post-exercise recovering methods (active, passive and cryotherapy recovering) on the physical performance, physiological, psychological, biochemical, immunological, performance and sense markers attributed by trained subjects. Twelve male volunteer runners (aged 20.6 + 1.7 years old; Body mass: 64.1 + 5.6 kg; Height: 1.74 + 0.05 m; Body fat 6.8 + 2.7%; VO2máx: 57,0 ± 5,9 mL.Kg-1.min-1; vVO2máx: 15,7 ± 1,7 Km/h; Tlim: 603 ± 243 s.) trained in middle-distance and distance races have accomplished three 30-minute runnings on a treadmill at 80% of the vVO2, estimated through an incremental test. After that, the active (running at 40 % of the vVO2max), passive (sitting on a chair) and cryotherapy (immersion in water with broken ice at 5° [+ 1°] until the height of the iliac crest) recovering methods were applied for 20 minutes in counterbalanced order. Then, the subjects carried out a running test (Tlim) at 100% of the vVO2max. One week before the accomplishment of the tests, a procedure in order to familiarize them with the recovering methods to be applied was carried out. The running limit time markers, total humor disturb, fatigue/vigor ratio, subjective perception of effort, heart rate, lactate, IL-6, tnf-, leucocytes, neutrophils and lymphocytes rates were measured at the moment before the running (M1), after running on the treadmill (M2), immediately after applying the recovering methods (M3) and after doing the limit time running test (M4), except the PSE, which was measured in M1 and M4, and the Tlim and the interview (to analyze the social representations), which were carried out in M4. 18 ml of venous blood were taken, in each moment of the blood collecting so as to carry out the blood analysis procedures. After the results, we reached the conclusion that the use of active, passive and cryotherapy recovering methods within 20 minutes after a 30-minute running at 80%vVO2máx hasnt affect the performance of a following running at 100%vVO2máx until exhaustion. The cryotherapy promotes a higher fall in the heart rate and a smaller lactate removal after the exercise at 80%vVO2máx, compared to the active and passive recovering methods, thus promoting higher production of lactate and a smaller chronotropic response during the follow-up running at 100%vVO2máx until exhaustion; and that the use of cryotherapy does not interfere in the effort perception or in the psychological responses after effort, but it leads to a higher disorder on the immunologic markers, specifically on the leucocytes and lymphocytes. Within the qualitative perspective, it was verified a discursive variety about the choice of the best recovering method. The senses which were highlighted most were, a larger lightness of the body, calming the muscles down and it gets sort of, relaxed in cryotherapy; natural action of the body and when youre tired we stop to rest in the passive recovering; and, continuity of movement, operability, keeping the rhythm and the normality in the active recovering
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Avaliação das cinéticas do consumo de oxigênio e da reoxigenação muscular esquelética na recuperação do exercício de alta intensidade em pacientes com miopatia mitocondrial: implicações sobre os mecanismos de intolerância ao exercício / Oxygen uptake and skeletal muscle reoxygenation kinetics in high-intensity exercise recovery of patients with mitochondrial myopathy: Implications on the mechanisms of exercise intoleranceBravo, Daniela Manzoli [UNIFESP] 31 March 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-03-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Os pacientes com Miopatia Mitocondrial (MM) e Oftalmoplegia Externa Progressiva (OEP) apresentam disfunção na cadeia respiratória com incapacidade de aumentar a extração de oxigênio muscular e sintetizar ATP aerobicamente, levando à intolerância ao esforço e lentificação da cinética do O2. Quando a extração de oxigênio é comprometida, na tentativa de se manter o consumo de oxigênio muscular, uma hipótese é que estes pacientes poderiam aumentar compensatoriamente a oferta de oxigênio, apresentando, assim, uma resposta hipercinética cardiovascular e ventilatória. Por outro lado, alguns indícios de menor oferta de oxigênio foram encontrados em pacientes com MM, como um menor fluxo sanguíneo muscular no antebraço e uma maior capacidade de produção de ATP após a suplementação de oxigênio. A cinética do O2 na fase de recuperação (REC) nos fornece, assim, subsídios quanto ao pagamento do débito de oxigênio tecidual e ao reabastecimento do estoque de oxigênio sanguíneo após o exercício. Ao nosso conhecimento, a cinética do O2 REC nunca foi avaliada nos pacientes com MM, assim como a integração desta variável com as respostas não-invasivas cardiovasculares e de extração de oxigênio muscular. Objetivo: contrastar as dinâmicas da oferta e da utilização de oxigênio na recuperação do exercício em pacientes com MM; e identificar os principais mecanismos fisiopatológicos da intolerância ao esforço nestes indivíduos. Métodos: Foram avaliadas em 12 pacientes com MM e 12 controles saudáveis, as cinéticas de recuperação: (i) do O2 pulmonar, (ii) da variação na concentração da deoxiemoglobina ([HHb], mensurada pela espectroscopia de raios quasi infravermelhos - NIRS) no vasto lateral, (iii) do débito cardíaco (DC) por bioimpedância transtorácica, após um teste de carga constante de alta intensidade (70% da carga máxima atingida em teste incremental prévio) até o limite da tolerância em cicloergômetro. Resultados: Foram observadas cinéticas mais lentas de reoxigenação da [HHb], ([HHb] = 43,7 ± 21,2 vs 27,5 ± 6,7) e do O2 ( O2 = 58,1 ± 25,1 vs 38,8 ± 7,6) nos pacientes com MM em relação aos controles, respectivamente. Estas respostas foram associadas a uma cinética de DC mais rápida em relação ao O2, nos pacientes comparados aos controles (T½DC * 1,44 / O2 = 1,3 ± 0,4 vs 1,7 ± 0,6). Conclusão: Os pacientes com MM na forma OEP apresentam, na recuperação do exercício de alta intensidade, um pagamento elevado do débito de oxigênio contraído no exercício e reoxigenação mais lenta da [HHb]. Estas respostas, associadas à cinética mais rápida do DC em relação ao O2 são indícios de que possa haver um déficit no transporte de oxigênio microvascular, além do comprometimento mitocondrial característico desta doença. / Background: Mitochondrial Myopathy patients (MM) and Progressive External Ophthalmoplegia (PEO) present with respiratory chain dysfunction and inability to increase muscle oxygen extraction and aerobic ATP synthesis, leading to exercise intolerance and slower O2 kinetics. When oxygen extraction is impaired, in an attempt to maintain muscle oxygen uptake, these patients could increase oxygen delivery, thus exhibiting a hyperkinetic cardiovascular and ventilatory response. On the other hand, some evidence of oxygen delivery impairment was found in MM patients, such as a decrease in muscle blood flow in the forearm and a greater capacity for ATP production after oxygen supplementation. Recovery O2 kinetics provides information on tissue oxygen debt repayment and oxygen blood store replenishment after exercise. To our knowledge, recovery O2 kinetics has never been evaluated in MM patients, as well as its integration with the non-invasive cardiovascular and muscle reoxygenation responses. Objective: to contrast oxygen delivery and utilization dynamics on exercise recovery of MM patients and to identify the main pathophysiologic mechanisms of exercise intolerance in these subjects. Methods: Were evaluated in 12 MM patients and 12 healthy controls, the recovery kinetics of: (i) O2 (ii) deoxyhemoglobin variation ([HHb], measured by near-infrared spectroscopy - NIRS) in vastus lateralis, (iii) cardiac output (CO) by transthoracic bioimpedance, after a high-intensity constant work rate test (70% of maximal workload in a previous incremental test) to the limit of tolerance in a cycle ergometer. Results: We detected slower kinetics for [HHb] ([HHb] = 43.7 ± 21.2 vs. 27.5 ± 6.7) and for O2 ( O2 = 58.1 ± 25.1 vs. 38.8 ± 7.6) in MM patients compared to controls, respectively. Additionally, these responses were associated with a faster recovery CO kinetics in relation to O2 kinetics in MM patients compared to controls (T½DC*1,44 / O2 = 1,3 ± 0,4 vs. 1,7 ± 0,6). Conclusion: Patients with MM and PEO present with a higher oxygen debt and slower reoxygenation kinetics in the recovery of a high-intensity exercise test. Those responses were associated with a faster CO recovery in relation to O2 kinetics, indicating a microvascular oxygen transport deficit, besides the characteristic mitochondrial impairment observed in these patients. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Métodos de recuperação pós-exercício: efeitos sobre o desempenho, marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos, imunológicos e sentidos atribuídos por sujeitos treinados / Post-exercise recovering methods: effects on physiological, psychological, biochemical, immunological, performance and sense markers applied by trained subjectsAlexandre Magno Câncio Bulhões 05 February 2013 (has links)
Este estudo teve como objetivo comparar o efeito agudo de três métodos de recuperação pós-exercício (recuperação ativa, passiva e crioterapia) sobre o desempenho físico, marcadores fisiológicos, psicológicos, bioquímicos e imunológicos, bem como os sentidos atribuídos por sujeitos treinados. Doze corredores treinados em provas de meio-fundo e fundo, voluntários, do gênero masculino (idade: 20,6 ± 1,7 anos; Massa corporal: 64,1 ± 5,6 Kg; Estatura: 1,74 ± 0,05 m.; Gordura corporal: 6,8 ± 2,7 %; VO2máx: 57,0 ± 5,9 mL.Kg-1.min-1; vVO2máx: 15,7 ± 1,7 Km/h; Tlim: 603 ± 243 s.) realizaram três corridas de 30 minutos, em esteira rolante, a 80% da vVO2max, estimado através de teste incremental. Em seguida foram aplicados os métodos de recuperação ativa (corrida a 40% da vVO2max), passiva (sentado em uma cadeira) e crioterapia (imersão em água com gelo quebrado a 5° [±1º] até a altura da crista ilíaca) por 20 minutos, em ordem contrabalanceada. Logo após, os sujeitos realizaram um teste de corrida (Tlim) a 100% da vVO2max. Uma semana antes da realização dos testes, foi realizado um procedimento de familiarização com os métodos de recuperação a serem aplicados. As taxas dos marcadores tempo limite de corrida, distúrbio de humor total, razão fadiga/vigor, percepção subjetiva de esforço, frequência cardíaca, lactato, IL-6, TNF-, leucócitos, neutrófilos, monócitos e linfócitos foram mensuradas no momento anterior a corrida (M1), após a corrida na esteira rolante (M2), imediatamente após a aplicação dos métodos recuperativos (M3) e após a aplicação do teste de corrida tempo limite (M4), exceto a PSE que foi mensurado no M1 e M4, e o Tlim e a entrevista (para análise de representações sociais) que foram realizadas no M4. Foram retirados 18ml de sangue venoso, em cada momento de coleta, para realização dos procedimentos de análise sanguínea. Após os resultados concluímos que o uso dos métodos de recuperação ativa, passiva ou crioterapia durante 20 minutos após uma corrida de 30 minutos a 80%vVO2máx não afetou o desempenho subsequente de corrida a 100%vVO2máx até a exaustão. A crioterapia promove maior queda na frequência cardíaca e menor remoção de lactato após exercício a 80%vVO2máx comparada aos métodos de recuperação ativa e passiva, promovendo maior produção de lactato e menor resposta cronotrópica durante corrida subsequente a 100%vVO2máx até a exaustão e que o uso da crioterapia não interfere na percepção de esforço e nas respostas psicológicas após o esforço, mas induz uma maior perturbação sobre os marcadores imunológicos, especificamente, sobre leucócitos e linfócitos. Na perspectiva qualitativa, verificou-se uma variedade discursiva sobre a escolha do melhor método de recuperação. Os sentidos que mais se destacaram foram: uma maior leveza do corpo, acalmando a musculatura e fica mais... assim, relaxado na crioterapia; ação natural do corpo e quando se está cansado paramos para descansar na recuperação passiva e; continuidade de movimentos, operabilidade, manutenção do ritmo e da normalidade na recuperação ativa / This study aimed at comparing the acute effect of three post-exercise recovering methods (active, passive and cryotherapy recovering) on the physical performance, physiological, psychological, biochemical, immunological, performance and sense markers attributed by trained subjects. Twelve male volunteer runners (aged 20.6 + 1.7 years old; Body mass: 64.1 + 5.6 kg; Height: 1.74 + 0.05 m; Body fat 6.8 + 2.7%; VO2máx: 57,0 ± 5,9 mL.Kg-1.min-1; vVO2máx: 15,7 ± 1,7 Km/h; Tlim: 603 ± 243 s.) trained in middle-distance and distance races have accomplished three 30-minute runnings on a treadmill at 80% of the vVO2, estimated through an incremental test. After that, the active (running at 40 % of the vVO2max), passive (sitting on a chair) and cryotherapy (immersion in water with broken ice at 5° [+ 1°] until the height of the iliac crest) recovering methods were applied for 20 minutes in counterbalanced order. Then, the subjects carried out a running test (Tlim) at 100% of the vVO2max. One week before the accomplishment of the tests, a procedure in order to familiarize them with the recovering methods to be applied was carried out. The running limit time markers, total humor disturb, fatigue/vigor ratio, subjective perception of effort, heart rate, lactate, IL-6, tnf-, leucocytes, neutrophils and lymphocytes rates were measured at the moment before the running (M1), after running on the treadmill (M2), immediately after applying the recovering methods (M3) and after doing the limit time running test (M4), except the PSE, which was measured in M1 and M4, and the Tlim and the interview (to analyze the social representations), which were carried out in M4. 18 ml of venous blood were taken, in each moment of the blood collecting so as to carry out the blood analysis procedures. After the results, we reached the conclusion that the use of active, passive and cryotherapy recovering methods within 20 minutes after a 30-minute running at 80%vVO2máx hasnt affect the performance of a following running at 100%vVO2máx until exhaustion. The cryotherapy promotes a higher fall in the heart rate and a smaller lactate removal after the exercise at 80%vVO2máx, compared to the active and passive recovering methods, thus promoting higher production of lactate and a smaller chronotropic response during the follow-up running at 100%vVO2máx until exhaustion; and that the use of cryotherapy does not interfere in the effort perception or in the psychological responses after effort, but it leads to a higher disorder on the immunologic markers, specifically on the leucocytes and lymphocytes. Within the qualitative perspective, it was verified a discursive variety about the choice of the best recovering method. The senses which were highlighted most were, a larger lightness of the body, calming the muscles down and it gets sort of, relaxed in cryotherapy; natural action of the body and when youre tired we stop to rest in the passive recovering; and, continuity of movement, operability, keeping the rhythm and the normality in the active recovering
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Terapia de fotobiomodulação (PBMT) e/ou crioterapia na recuperação do músculo esquelético, o que é melhor? Um estudo clínico randomizado placebo controlado / Photobiomodulation therapy (PBMT) and / or cryotherapy in skeletal muscle restituion, what is better? A randomized placebo-controlled clinical trialPaiva, Paulo Roberto Vicente de 03 February 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-06-15T14:18:54Z
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Previous issue date: 2016-02-03 / Background/Aim: Cryotherapy for post-exercise recovery remains widely used despite the lack of quality evidence. Photobiomodulation Therapy (PBMT) studies have demonstrated positive scientific evidence to suggest its use. The study aims to evaluate PBMT and cryotherapy as a single or combined treatment on skeletal muscle recovery after eccentric contractions of knee extensors. Methods: Fifty healthy male volunteers were recruited and randomized into five groups (PBMT, Cryotherapy, Cryotherapy+PBMT, PMBT+Cryotherapy or Placebo) for a randomized, double-blinded, placebo-controlled trial that evaluated exercise performance (maximum voluntary contraction - MVC), delayed onset muscle soreness (DOMS), and muscle damage (Creatine Kinase - CK). Assessments were performed at baseline, immediately after, and at 1, 24, 48, 72 and 96 hours. Comparator treatments was performed 3 minutes after exercise and repeated at 24, 48 and 72 hours. PBMT was applied with GameDay™ (905nm super-pulsed laser, 875nm and 640nm LEDs combined, Multi Radiance Medical™), and cryotherapy by flexible rubber ice packs. Results: PBMT alone was optimal for post-exercise recovery with improved MVC, decreased DOMS and CK activity (p<0.05) from 24 to 96 hours compared to placebo, cryotherapy and Cryotherapy+PBMT. In the PBMT+Cryotherapy group, the effect of PBMT was decreased (p>0.05), but demonstrated significant improvement in MVC, decreased DOMS and CK activity (p<0.05). Cryotherapy as single treatment and Cryotherapy+PBMT were similar to placebo (p>0.05). Conclusions: We conclude that PBMT used as single treatment is the best modality for enhancement of post-exercise restitution, leading to complete recovery to baseline levels from 24 hours after high-intensity eccentric contractions. / A recuperação pós-exercício é de fundamental importância no esporte de alto rendimento e atualmente vários recursos são utilizados com este intuito, dos quais podemos destacar a recuperação ativa, massagem, terapia de contraste com água fria e água quente, hidroterapia, anti-inflamatórios não esteroidais, crioterapia, laserterapia de baixa potência, entre outros. A crioterapia é um dos recursos mais utilizados e que consiste no uso de gelo ou de água em temperaturas baixas para acelerar a recuperação pós-exercício, contudo, a sua evidência científica é extremamente limitada e controversa. Estudos recentes envolvendo fototerapia têm demonstrado resultados positivos no retardo da fadiga muscular e na recuperação de marcadores bioquímicos relacionados a recuperação muscular. Contudo, diversos fatores ainda permanecem desconhecidos, tais como: doses e parâmetros ideais de aplicação, mecanismos de ação, os efeitos em exercícios de longa duração e os efeitos em longo prazo na recuperação musculoesquelética. Da mesma maneira, ainda não são totalmente conhecidos os efeitos da combinação de diferentes fontes de luz (lasers e LEDs) sobre a performance e recuperação muscular pós-exercício. Objetivo: Com estes fatores em mente, o presente projeto de pesquisa tem como objetivo determinar os efeitos da fototerapia com lasers e LEDs e da crioterapia utilizadas isoladamente ou combinadas na recuperação muscular pós-exercício excêntrico de extensores de joelho. Métodos: Será realizado um ensaio clínico randomizado, placebo-controlado e duplo-cego, com a participação voluntária de indivíduos saudáveis. Analisaremos parâmetros relativos ao desempenho físico dos voluntários (pico de torque / contração voluntária máxima - CVM), dor muscular tardia (DMT) através da escala visual analógica (EVA) e marcador bioquímico de dano muscular (creatina quinase - CK). Resultados: A terapia de fotobiomodulação (PBMT) isolada foi ótima para recuperação pós-exercício com melhora da contração voluntária máxima (MVC), diminuição de dor muscular tardia (DOMS) e atividade de creatina quinase (CK) (p<0.05) de 24 a 96 horas em comparação com Placebo, Crioterapia e Crioterapia+PBMT. No grupo PBMT+Crioterapia, o efeito de PBMT foi diminuído (p>0.05), mas demonstrou melhoras significativas na MVC, diminuiu DOMS e atividade de CK (p<0.05). O tratamento isolado com Crioterapia e Crioterapia+PBMT foi similar ao Placebo (p>0.05). Conclusão: Nós concluímos que o uso isolado do tratamento PBMT é a melhor modalidade para acelerar a recuperação pós-exercício, levando a completa recuperação aos níveis basais em 24 horas após contrações excêntricas de alta intensidade.
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